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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

impatiens balsamina

A planta beijo-de-frade é conhecida pela sua aparência delicada e frágil, sendo excelente para decorar jardins. Também é conhecida popular de Balsamina, Bálsamo-de-jardim, Papagaios, Maravilha, Maria-sem-vergonha, Não-me-toques, Suspiros e Melindres.

É uma planta pertencente à família Balsaminaceae, com origem asiática. Se adapta com maior facilidade às regiões que possuem clima Continental, Mediterrâneo, Equatorial, Subtropical, Tropical e Oceânico. Se a planta for cultivado do modo correto pode atingir de 40 a 60 cm de altura.

A espécie possui folhas lanceoladas e serreadas, flores vermelhas, róseas, brancas ou variegadas, por vezes dobradas, e fruto capsular explosivo (elatério).

Florescimento da beijo-de-frade
As flores possuem um ciclo anual, ou seja, elas florescem uma vez por ano, mais especificamente durante a primavera. Sendo assim, para que a floração ocorra na época certa é indicado fazer o plantio no início do outono, assim a planta fica livre do calor excessivo do verão.

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Cultivo
A planta deve ser colocada em um local em que tenha luminosidade plena, mas que o calor não seja excessivo. Além disso, o solo tem que ser bem drenável, ou seja, absorver a água, evitando que ela apodreça a raiz.

Quanto à irrigação, deve ser molhada 2 vezes por semana, mas com cautela para não encharcar a terra. Também é recomendado revirar o solo e adicionar insumos naturais para renovar os seus nutrientes.

A beijo-de-frade não é apenas decorativa, ela também desempenha um papel medicinal, pois as suas flores, folhas e caule possuem catártico, que podem ser usados para curar infecções na pele, queimaduras, disfagia e dores articulares.

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Multiplicação
A planta possui sementes marrons, em formato de cápsulas, que podem ser plantadas diretamente no solo, em cestas de jardim ou até mesmo em vasos com, pelo menos, 15 cm de profundidade, uma vez que é necessário ter espaço para que elas cresçam.

Para quem pretende ter um jardim cheio de flores, a beijo-de-frade é uma excelente escolha, já que se reproduz muito facilmente. Também se pode plantar em vasos, contudo é preciso ter algum cuidado para não nascerem a mais.

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Chrysanthemum leucanthemum

As margaridas têm sua origem em zonas do Hemisfério Norte. É uma planta herbácea da família Compostaceae

Linda e delicada a margarida é uma flor muito antiga e que tem uma vasta variedade em espécie. Podemos encontrá-la de muitas cores, mas a margarida branca é a mais conhecida popularmente e que por muitos anos decorou jardins de casas e lindos campos com suas pétalas brancas e miolo amarelo ouro.

As pétalas das margaridas têm uma forma alargada e delgada. Estas pétalas rodeiam o botão central dourado ou amarelo. As folhas das margaridas têm uma forma oval. Os seus caules, verdes escuros,  são compridos e delgados, alcançando em alguns casos 1 m de altura.

Acerca das diversas classes de margaridas, há uma grande variedade de “Chrysanthemun”. Contudo entre elas, o aspecto muda imenso. Entre as margaridas, cultivam-se tamanhos diferentes de flor, mas todas pertencem à categoria dos “Chrysanthemun leaucanthemum” com exceção da margarida-menor, originária da Eurásia, a que se chama “Bellis perennis”.

Usada para brincar de bem me quer e mal me quer, depenando uma flor delas e pensando se nosso amor nos quer bem, ela continua sendo benquista nos jardins e campos.

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Como cultivar as margaridas
As margaridas devem ser regadas regularmente, mas sem exagerar. Para favorecer o florescimento contínuo das margaridas, deves arrancar as flores secas de vez em quando. Quando os caules alcançarem uns 40 cm de altura, belisca a parte do meio para cima. Isso ajudará a flor a florescer melhor.

Com cores vivas, essas flores são muito resistentes, contrariando a aparência frágil. As margaridas apresentam mais de 20 mil espécies que variam amplamente de tamanho e tons, sendo a mais conhecida a de cor branca com o miolo amarelo.

Por florescer o ano todo, se bem cultivada, as margaridas são muito utilizadas em jardins e vasos, pois conseguem se manter bonitas por muito mais tempo. No entanto, mesmo sendo uma planta conhecida pelo fácil cultivo, dispensando cuidados especiais para o crescimento, algumas importantes medidas são necessárias para garantir melhores resultados no plantio.

Sempre que uma flor começar a murchar, ela deve ser imediatamente arrancada do vaso, já que só assim poderá dar lugar para uma nova flor nascer. A poda também é fundamental para manter o crescimento e o florescimento da planta.

As margaridas gostam muito de sol, portanto devem ficar posicionadas em local com iluminação o dia todo, ou pelo menos uma parte do dia.

Por serem plantas de calor, não é necessário colocar muita água na hora de regar, bastando apenas deixar a terra úmida.

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Em caso de grandes plantações, é aconselhável separá-las quando aglomerações forem perceptíveis, para evitar a competição por nutrientes.

Outro cuidado importante para garantir flores mais belas e radiantes está no adubo. Para evitar gastos maiores, um composto de restos de alimentos orgânicos complementado com algum fortificante com fósforo já é o suficiente para deixar a planta saudável, condição que é refletida em talos e folhas verdes e firmes.

O plantio da margarida se dá por semente ou por mudas. As sementes devem ser plantadas a 0,5 cm da superfície e leva de 7 a 21 dias para germinar. A floração acontece  no verão e outono, em média oito meses após semear a planta. Siga as instruções do plantio na embalagem das sementes.

As mudas se propagam na planta mãe, multiplicando a planta, que pode ser separada e replantada, formando novas plantas.

As margaridas e mini margaridas sofrem com geadas e clima frio. Para o controle de pragas, use remédios caseiros.

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A boca-de-leão é uma planta nativa da região do Mediterrâneo, desde o norte da África até a Espanha e Itália e pertence à família Escrofulariácea. É uma das flores ornamentais mais antigas a ser cultivada.

O nome vem das suas flores, que possuem dois lábios (inferior e superior) e quando apertadas lembram uma boca se abrindo. Elas possuem uma deliciosa fragrância que pode ser sentida ao se aproximar.

É uma planta anual, ou seja, completa seu ciclo no período de um ano e necessita replantio. Seu cultivo como bordadura em canteiros dá ótimo resultado, principalmente porque acrescenta um colorido especial ao jardim, com flores tubulosas em diversas tonalidades, que vão do rosa ao vermelho-vivo, além do amarelo e do branco.

É uma planta bem resistente e não dá trabalho com ataque de pragas ou doenças, mas não suporta geadas. Ideal para ser usada em bordaduras de canteiros ou como maciço.

A boca-de-leão floresce todo o inverno, pois é uma das plantas mais características do inverno, tornando-a perfeita para a estação mais fria.

Muito usada no paisagismo de cidades, ela prefere temperaturas mais frescas, mas pode ser mantida bonita até o primeiro mês de verão (ou até mais se sua região for amena). Cada flor parece uma boca, que “abre” quando apertada, e daí vem o nome. São muito fáceis de se plantar, possuem uma deliciosa fragrância e florescem em apenas 6 semanas.

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Época de plantio da boca-de-leão
A época de plantio para os estados mais ao sul do Brasil vai de fevereiro a junho, para sudeste de março a maio e para as demais regiões de abril a maio.

É uma planta que cresce melhor à sol, mas tolera sombra parcial e precisa de regas frequentes para não murchar.

Mistura para solo para vaso ou canteiro
A Boca-de-leão necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
1 parte de terra comum de jardim;
1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico.

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Como montar um vaso para receber a boca-de-leão
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores

Adubação para a boca-de-leão
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da boca-de-leão
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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Anemone Hupehensis1

O nome A anêmona do Japão é devido a sua origem ser das montanhas asiáticas (mais precisamente na China e no Japão).

É uma planta que possui um ciclo de vida perene e se adaptam com facilidade aos climas: continental, mediterrâneo, oceânico, subtropical e temperado. Como as outras espécies de anêmonas, elas devem ser plantadas e cultivadas a pleno sol, mesmo se adaptando a meia sombra durante momentos do dia.

O solo para o cultivo da anêmona do Japão deve ser bem fertilizado, leve e de preferência sofra enriquecimento de matéria orgânica. As regas devem ser feitas com regularidade, e a multiplicação desta planta se dará pela divisão da touceira. As suas folhas são ásperas e grandes, e possuem bordas serrilhadas.

As suas flores também são grandes, e são sustentadas por pedúnculos florais, normalmente grandes, podendo ser dobradas, semi-dobradas ou simples. A floração geralmente ocorre no verão e a planta possui um grande porte, chegando a medir de 90 cm a 120 cm.

As Anêmonas-do-japão podem ser encontradas normalmente nas cores: branca, rosa e carmin. São muito usadas pelos paisagistas, e se adequam facilmente aos jardins, em vários estilos, podendo ser cultivada em canteiros, bordas, muros e em formação maciças.

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A planta é herbácea e rizomatosa, ideal para quem deseja adicionar cor a um local. Ela pode ser encontrada no Brasil com maior frequência na região Sul e Sudeste, em locais como as regiões serranas do Sul do Brasil (Blumenau, Gramado, etc.) e estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Monte Verde).

Multiplicação
A Anêmona-do-japão é uma espécie vegetal que se propaga através da divisão de sua touceira. O processo de reprodução através da divisão das touceiras consiste em fazer cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo) da planta, para que sejam formadas mudas, para serem plantadas e cultivadas em outros locais, para promover o surgimento de novas espécies vegetais.

É necessário cuidado no momento de realizar os cortes nos rizomas, pois é necessário que esses tenham raízes, ramos e folhas para que as mudas formadas consigam germinar e se desenvolver uma planta nova.

Como montar um vaso para plantar a Anêmona
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;

2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;

3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e a 6 cm de profundidade plante os bulbos da Anémona com os brotos voltados para cima, sem enterrá-los completamente. Caso você tenha sementes também deve plantá-la a 6 cm de profundidade.

4 – Não esqueça de deixar um espaço de 15 cm para o crescimento de cada bulbo ou semente.

5 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

Anemone Hupehensis22

Adubação para Anêmonas
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da Anêmona
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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