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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Chrysanthemum leucanthemum

As margaridas têm sua origem em zonas do Hemisfério Norte. É uma planta herbácea da família Compostaceae

Linda e delicada a margarida é uma flor muito antiga e que tem uma vasta variedade em espécie. Podemos encontrá-la de muitas cores, mas a margarida branca é a mais conhecida popularmente e que por muitos anos decorou jardins de casas e lindos campos com suas pétalas brancas e miolo amarelo ouro.

As pétalas das margaridas têm uma forma alargada e delgada. Estas pétalas rodeiam o botão central dourado ou amarelo. As folhas das margaridas têm uma forma oval. Os seus caules, verdes escuros,  são compridos e delgados, alcançando em alguns casos 1 m de altura.

Acerca das diversas classes de margaridas, há uma grande variedade de “Chrysanthemun”. Contudo entre elas, o aspecto muda imenso. Entre as margaridas, cultivam-se tamanhos diferentes de flor, mas todas pertencem à categoria dos “Chrysanthemun leaucanthemum” com exceção da margarida-menor, originária da Eurásia, a que se chama “Bellis perennis”.

Usada para brincar de bem me quer e mal me quer, depenando uma flor delas e pensando se nosso amor nos quer bem, ela continua sendo benquista nos jardins e campos.

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Como cultivar as margaridas
As margaridas devem ser regadas regularmente, mas sem exagerar. Para favorecer o florescimento contínuo das margaridas, deves arrancar as flores secas de vez em quando. Quando os caules alcançarem uns 40 cm de altura, belisca a parte do meio para cima. Isso ajudará a flor a florescer melhor.

Com cores vivas, essas flores são muito resistentes, contrariando a aparência frágil. As margaridas apresentam mais de 20 mil espécies que variam amplamente de tamanho e tons, sendo a mais conhecida a de cor branca com o miolo amarelo.

Por florescer o ano todo, se bem cultivada, as margaridas são muito utilizadas em jardins e vasos, pois conseguem se manter bonitas por muito mais tempo. No entanto, mesmo sendo uma planta conhecida pelo fácil cultivo, dispensando cuidados especiais para o crescimento, algumas importantes medidas são necessárias para garantir melhores resultados no plantio.

Sempre que uma flor começar a murchar, ela deve ser imediatamente arrancada do vaso, já que só assim poderá dar lugar para uma nova flor nascer. A poda também é fundamental para manter o crescimento e o florescimento da planta.

As margaridas gostam muito de sol, portanto devem ficar posicionadas em local com iluminação o dia todo, ou pelo menos uma parte do dia.

Por serem plantas de calor, não é necessário colocar muita água na hora de regar, bastando apenas deixar a terra úmida.

Chrysanthemun leucanthemum dobrada

Em caso de grandes plantações, é aconselhável separá-las quando aglomerações forem perceptíveis, para evitar a competição por nutrientes.

Outro cuidado importante para garantir flores mais belas e radiantes está no adubo. Para evitar gastos maiores, um composto de restos de alimentos orgânicos complementado com algum fortificante com fósforo já é o suficiente para deixar a planta saudável, condição que é refletida em talos e folhas verdes e firmes.

O plantio da margarida se dá por semente ou por mudas. As sementes devem ser plantadas a 0,5 cm da superfície e leva de 7 a 21 dias para germinar. A floração acontece  no verão e outono, em média oito meses após semear a planta. Siga as instruções do plantio na embalagem das sementes.

As mudas se propagam na planta mãe, multiplicando a planta, que pode ser separada e replantada, formando novas plantas.

As margaridas e mini margaridas sofrem com geadas e clima frio. Para o controle de pragas, use remédios caseiros.

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A boca-de-leão é uma planta nativa da região do Mediterrâneo, desde o norte da África até a Espanha e Itália e pertence à família Escrofulariácea. É uma das flores ornamentais mais antigas a ser cultivada.

O nome vem das suas flores, que possuem dois lábios (inferior e superior) e quando apertadas lembram uma boca se abrindo. Elas possuem uma deliciosa fragrância que pode ser sentida ao se aproximar.

É uma planta anual, ou seja, completa seu ciclo no período de um ano e necessita replantio. Seu cultivo como bordadura em canteiros dá ótimo resultado, principalmente porque acrescenta um colorido especial ao jardim, com flores tubulosas em diversas tonalidades, que vão do rosa ao vermelho-vivo, além do amarelo e do branco.

É uma planta bem resistente e não dá trabalho com ataque de pragas ou doenças, mas não suporta geadas. Ideal para ser usada em bordaduras de canteiros ou como maciço.

A boca-de-leão floresce todo o inverno, pois é uma das plantas mais características do inverno, tornando-a perfeita para a estação mais fria.

Muito usada no paisagismo de cidades, ela prefere temperaturas mais frescas, mas pode ser mantida bonita até o primeiro mês de verão (ou até mais se sua região for amena). Cada flor parece uma boca, que “abre” quando apertada, e daí vem o nome. São muito fáceis de se plantar, possuem uma deliciosa fragrância e florescem em apenas 6 semanas.

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Época de plantio da boca-de-leão
A época de plantio para os estados mais ao sul do Brasil vai de fevereiro a junho, para sudeste de março a maio e para as demais regiões de abril a maio.

É uma planta que cresce melhor à sol, mas tolera sombra parcial e precisa de regas frequentes para não murchar.

Mistura para solo para vaso ou canteiro
A Boca-de-leão necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica.
1 parte de terra comum de jardim;
1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico.

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Como montar um vaso para receber a boca-de-leão
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores

Adubação para a boca-de-leão
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da boca-de-leão
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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Anemone Hupehensis1

O nome A anêmona do Japão é devido a sua origem ser das montanhas asiáticas (mais precisamente na China e no Japão).

É uma planta que possui um ciclo de vida perene e se adaptam com facilidade aos climas: continental, mediterrâneo, oceânico, subtropical e temperado. Como as outras espécies de anêmonas, elas devem ser plantadas e cultivadas a pleno sol, mesmo se adaptando a meia sombra durante momentos do dia.

O solo para o cultivo da anêmona do Japão deve ser bem fertilizado, leve e de preferência sofra enriquecimento de matéria orgânica. As regas devem ser feitas com regularidade, e a multiplicação desta planta se dará pela divisão da touceira. As suas folhas são ásperas e grandes, e possuem bordas serrilhadas.

As suas flores também são grandes, e são sustentadas por pedúnculos florais, normalmente grandes, podendo ser dobradas, semi-dobradas ou simples. A floração geralmente ocorre no verão e a planta possui um grande porte, chegando a medir de 90 cm a 120 cm.

As Anêmonas-do-japão podem ser encontradas normalmente nas cores: branca, rosa e carmin. São muito usadas pelos paisagistas, e se adequam facilmente aos jardins, em vários estilos, podendo ser cultivada em canteiros, bordas, muros e em formação maciças.

Anemone Hupehensis22

A planta é herbácea e rizomatosa, ideal para quem deseja adicionar cor a um local. Ela pode ser encontrada no Brasil com maior frequência na região Sul e Sudeste, em locais como as regiões serranas do Sul do Brasil (Blumenau, Gramado, etc.) e estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Monte Verde).

Multiplicação
A Anêmona-do-japão é uma espécie vegetal que se propaga através da divisão de sua touceira. O processo de reprodução através da divisão das touceiras consiste em fazer cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo) da planta, para que sejam formadas mudas, para serem plantadas e cultivadas em outros locais, para promover o surgimento de novas espécies vegetais.

É necessário cuidado no momento de realizar os cortes nos rizomas, pois é necessário que esses tenham raízes, ramos e folhas para que as mudas formadas consigam germinar e se desenvolver uma planta nova.

Como montar um vaso para plantar a Anêmona
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;

2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;

3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e a 6 cm de profundidade plante os bulbos da Anémona com os brotos voltados para cima, sem enterrá-los completamente. Caso você tenha sementes também deve plantá-la a 6 cm de profundidade.

4 – Não esqueça de deixar um espaço de 15 cm para o crescimento de cada bulbo ou semente.

5 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores.

Anemone Hupehensis22

Adubação para Anêmonas
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da Anêmona
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

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Anemone_

As anêmonas são plantas herbáceas perenes oriundas da zona mediterrânea que fica na região sul da Europa. Elas também podem ser encontradas nas florestas europeias onde crescem de forma espontânea e selvagem.

As anêmonas pertencem a família das Ranunculáceas, e apresentam pétalas bem finas e delicadas, que são assemelhadas as pétalas de papel. Mas apesar de serem delicadas, as anêmonas são muito resistentes.

Atualmente as anêmonas podem ser consideradas como plantas universais, pois são cultivadas com facilidade em vários lugares do planeta.

São plantas que detestam o excesso de calor, por isso é afirmado que as anêmonas adoram o frio, por causa disso o seu cultivo não é recomendado para regiões tropicais e subtropicais.

Elas são conhecidas por serem flores belíssimas, que trazem um ar diferente para os locais onde são cultivadas. São flores populares pelo grande colorido que elas trazem nos primeiros indícios da chegada da primavera.

A presença das anêmonas em um jardim é uma presença marcante e especial, sendo capazes de chamar muita atenção no jardim. Elas são plantas de características ornamentais, ideais para serem feitos arranjos de flores e para enfeitar um vaso.

São consideradas flores difíceis de serem encontradas na maioria das regiões do Brasil, principalmente nos jardins. São mais fáceis de serem encontradas apenas nas regiões sul e sudeste..

Atualmente existem mais de 60 espécies de anêmonas em todo o planeta, especialmente nas zonas temperadas onde essas flores melhor se adaptam.

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Dentre as várias espécies existentes, se destacam 03 grandes grupos de anêmonas:
* As flores de primavera, que são simples de se lidar, que suportam os períodos frios e necessitam de pouca atenção da parte de quem as cultiva;

* As flores de outono, que são flores comuns de serem encontradas nas montanhas da China e do Japão. Elas possuem um sistema de raízes e uma de suas características marcantes, são as belas flores de cores com tons pálidos. Elas são resistentes ao inverno, mas recomenda-se evitar que fiquem expostas a fortes neves;

* As Espécies mediterrâneas, que florescem normalmente durante o inverno quando são cultivadas como plantas ornamentais para interiores de ambientes e durante o verão quando cultivadas ao ar livre;

As anêmonas são flores que conseguem se erguer em pedúnculos de 10 a 30 cm de altura, e chegam a possuir 8 cm de diâmetro. Elas possuem em média de 5 a 8 pétalas, em formato oval.

São flores muito sensíveis ao vento, e elas se abrem quando sentem o sopro do vento soprar ou bater em suas pétalas, e possuem as mais variadas tonalidades de cores: roxa, lilás, púrpura, vermelha, branco, azul, etc.

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É necessário tomar alguns cuidados no cultivo das anêmonas, pois elas são flores tóxicas, portanto deve se deixar essas plantas isoladas de cães e crianças, que gostam de mexer em tudo que veem pela frente.

Cuidados
Devido a existência de muitas espécies de anêmonas que podem ser encontradas, existem flores das mais diversas formas, cores, tamanhos, etc. No entanto, existem uma série de cuidados comuns que podem ser tomados, para garantir que a sua anêmona terá uma vida longa.

Uma relação desses cuidados a serem seguidos:
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Os bulbos das anêmonas devem ser plantados por volta do mês de setembro, e não pode ter mais que 5 cm de profundidade. As anêmonas podem ser plantadas em vasos e no próprio solo, estes precisam estar em locais que tenham condição de iluminação adequada;

* Verifique se as condições de temperatura do local onde você vive está de acordo com a espécie de anêmona que você pretende cultivar. Na época do verão, acima da folhagem da anêmona surgem longos pedúnculo que ficam cheios de flores, nas mais variadas colorações;

* Verifique as condições de iluminação, as anêmonas podem crescer corretamente em locais com sombra parcial e até mesmo com ausência de luz solar direta, porém elas precisam receber diariamente um pouco de luz solar, e preferencialmente pela manhã. Porém, quando não são cultivadas a sol pleno, as anêmonas tem sua floração prejudicada;

* A anêmona se adapta melhor aos locais com níveis médios e altos de umidade, por isso que elas se adaptam tão bem as florestas e montanhas;

* A rega deve ser realizada de forma constante, o ideal é que seja feita diariamente, mas não de forma excessiva. O solo deve estar sempre úmido e fresco, mas isso não significa que o solo fique encharcado de água, porém não deve ficar muito seco. Caso o solo fique encharcado corre o risco dos rizomas apodrecerem.

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