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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Este gênero botânico originário da Ásia e possuidor de mais de cem espécies diferentes é muito famoso graças as suas flores. É uma planta que tem sido cultivada na China por milênios, havendo atualmente no mundo um grande número de variedades cultivadas.

No Japão, um dos países onde esta flor é muito apreciada, o crisântemo é visto como um símbolo do sol e do imperador, e há até mesmo um dia nacional do crisântemo, chamado de festival da felicidade, para celebrá-la.

As milhares de variedades cultivadas existentes vão desde cultivares anões com aproximadamente 30 cm de altura a plantas com cerca de 1 m de altura, cujos botões florais são por vezes retirados para que se desenvolva uma única grande inflorescência no ápice da planta.

As inflorescências variam bastante na forma e nas cores, e podem ser classificadas, por exemplo, como simples, semidobradas, bola, pompom, anêmona e spider. Quanto a cor podem ser amarelas, brancas, rosas, azuis, cor-de-rosa, vermelhas e também de tons intermediários entre estas cores.

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O crisântemo pertence à família Asteraceae e dependendo do formato, pode apresentar mais de uma cor misturada, geralmente com uma no centro e pétalas periféricas de outra cor.

Uma característica interessante do crisântemo é o fato de florir principalmente no inverno, o que é bem útil para garantir que seu jardim terá flores durante todo o ano, uma vez que a maioria das plantas ficam dormentes nesse período.

É aconselhável que se crie o crisântemo em locais protegidos do sol a pino, uma vez que é uma planta mais adaptada ao clima ameno do inverno. Obviamente ela necessita de um pouco de sol todos os dias, mas pode ser suprida apenas com a luminosidade que entra por janelas abertas.

Graças ao seu pequeno porte, geralmente com menos de 1 m de estatura, os crisântemos são vendidos envasados e já prontos para serem utilizados na decoração, logo não há necessidade para o consumidor fazer nada quanto ao plantio.

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Se houver interesse em trocar de vaso, lembre-se de ser cuidadoso para não danificar o terrão. Se houver interesse em multiplicar a planta, deve-se utilizar o método de estaquia, removendo mudas de cerca de 5 cm das ponteiras da planta original.

Irrigue esta planta regularmente, de forma a não deixar o solo ficar demasiadamente seco, evitando sempre exageros que podem levar à proliferação de doenças fúngicas, como a ferrugem.

Semestralmente adicione um pouco de fertilizante orgânico, além de adubo NPK rico em fósforo, para assim manter o solo rico em nutrientes e a planta desenvolver-se bem, mas lembre-se de nunca exceder a dose sugerida na embalagem, o excesso de adubo também pode ser letal à planta.

Um dos truques para ter um belo crisântemo é remover o broto central uma vez que ele atingir a estatura desejada, assim a planta gastará menos energia crescendo para cima e mais energia se tornando mais encorpada.

Os crisântemos são plantas de dias curtos, e florescem quando os dias começam a diminuir e as noites a aumentar em duração. Portanto florescem no outono ou no inverno, dependendo da região. Em regiões de baixa latitude, não floresce naturalmente.

As plantas podem ser induzidas a florir encurtando artificialmente o dia, por exemplo, cobrindo as plantas com um plástico opaco escuro algumas horas antes do anoitecer e descobrindo algumas horas depois do nascer do sol, deixando a duração da noite em 12 a 15 h.

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Cultivo
Os crisântemos são plantas perenes, mas são algumas vezes cultivadas como anuais. É recomendado dividi-las e replantá-las a cada três anos, caso sejam mantidas como plantas perenes.

Propagação
Por sementes – as sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, transplantando as mudas com cuidado quando estas têm de 4 ou 6 folhas verdadeiras.

As sementes de crisântemo são pequenas e devem ser semeadas superficialmente, embora também seja possível cobrir com uma leve camada de terra peneirada, areia ou serragem fina. A germinação das sementes normalmente demora entre uma e três semanas.

Por estaquia – plantando ramos terminais cortados com pelo menos 4 cm de comprimento.

Por divisão de plantas – com dois anos ou mais.

O crisântemo somente floresce onde as noites ficam mais longas durante o outono ou inverno. Assim, o crisântemo não floresce naturalmente nas regiões mais próximas do equador terrestre

Espaçamento recomendado entre plantas
30 a 90 cm, dependendo do tamanho do cultivar.

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A flora pode nos fornecer, entre outras coisas, beleza plástica, alimento e cura. Quando uma de suas espécies consegue a proeza de unir essas três peculiaridades é interessante que nos detenhamos sobre ela com maior afinco e cuidado para que possamos usufrui-la.

Pertencente à mesma família das margaridas, Asteraceae – a calêndula é originária da Europa meridional e se relaciona intimamente com o sol.

É cultivada há séculos graças à sua rusticidade, pois cresce facilmente em solos minimamente férteis – basta, na maioria dos casos, uma mistura de terra vegetal e solo típico de jardins, o que não significa que devemos ignorar os reforços de adubação – com exposição solar plena de até 4 horas.

Tolera o frio subtropical e há espécies que podem resistir às baixas temperaturas do norte europeu por pouco tempo.

O sol é responsável pelo florescer das pétalas da calêndula e quando ele se põe, o botão se fecha.

Alcança de 40 a 80 cm de altura. Suas flores são muito duráveis e atraentes, encontradas em tons amarelos e alaranjados.

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As raízes fasciculadas dessa pequena herbácea suportam um caule cm pequenos pelos que o deixam com a textura aveludada, assim como as folhas, ora oblongas, ora lanceoladas, que formam uma cama levemente hirsuta para a inflorescência.

A flor propriamente dita é do tipo capítulo, com pétalas pronunciadas e que ficam dispostas em camadas, formando uma espécie de pompom em algumas espécies e cujo diâmetro chega a ter 8 cm. A principal tonalidade da flor é a amarela, com as variações alaranjadas e avermelhadas que tanto fazem sucesso em buquês.

A calêndula é uma flor de corte muito procurada, mas pode ornamentar maciços, renques, bordaduras, vasos e cachepôs. Para que ela cresça a contento, o substrato necessita de um aporte pequeno de adubo anualmente, além de replantio quando a calêndula apresentar-se debilitada.

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Atenção às regas, que precisam ser regulares, preferencialmente no final da tarde para evitar perdas de água pela evaporação.

A calêndula é uma flor comestível, sendo muito usada sobre pratos frios, como saladas e sopas frias. O extrato da flor é usado na indústria cosmética, principalmente em xampus para cabelos claros graças aos pigmentos que acentuam suavemente a coloração.

Podemos multiplicá-la por sementes, que devem ser semeadas no outono para florescerem no inverno e primavera.

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O aspargo-samambaia é uma planta muito resistente, que cresce em terrenos muito difíceis e rochosos. Os seus caules principais têm espinhos afiados que servem para dissuadir os animais de se aproximarem.

A planta pertence à família Lilaceae, nativa da África do Sul, perene, semi-herbácea, apresenta caules delicados com grandes ramificações delgadas e espalhadas, que chegam a alcançar 3 m de comprimento.

O aspargo-samambaia, em muitos locais do mundo, é considerado uma espécie invasora, pois sufoca a vegetação nativa, eliminando-a, e impedindo a regeneração natural de outras espécies.

Consiste de planta trepadeira e arbustiva que possui folhagem do tipo delicado e plumoso. Procurado de maneira direta por paisagistas que buscam peças decorativas singulares para compor os jardins.

As raízes possuem características longas e ramificadas, folhas afiliadas e verdes têm pequenos espinhos que não são considerados rígidos ao extremo para danificar com facilidade a pele humana e de outros animais.

As folhas e ramos trazem aspecto rude que são perfeitos para a composição de jardins tropicais, aspecto das frondes de samambaias, o que de fato se tornou muito popular, a espécie no Brasil.

São folhas finas, horizontais e delicadas, mas na realidade não são folhas, mas sim pequenos ramos muito finos, com espinhos que se designam por cladódio. A beleza do rendilhado das folhas dá ao aspargo-samambaia um bonito aspecto plumoso.

Durante as épocas quentes do ano podem surgir flores com cores brancas que em níveis mercadológicos possuem importâncias ornamentais consideradas ornamentais. OS frutos têm coloração preta e características esféricas.

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Vale ressaltar que este tipo de aspargo pode se conduzido com vasos suportes fibrosos. Arbustos e trepadeiras podem comportar arbusto ou trepadeiras e por consequência ser aproveitado junto às renques e muros que servem para fazer a cobertura da cerca, grades e telas.

Os frutos atraem passarinhos de diversas espécies que pode tornar o ambiente colorido.

Cultivo
Quem deseja cultivar o aspargo-samambaia deve ter em mente de que a meia-sombra e o solo fértil representam pontos indispensáveis ao desenvolvimento da espécie, assim como irrigação de modo regular. Recomenda-se fazer podas de limpeza, removendo galhos secos e doentes. Podas anuais estimulam a renovação da folhagem.

A espécie é indicada de modo principal para cultivar no frio subtropical. Tem tolerância aos encharcamentos e estiagem por períodos não prolongados. Na meia sombra a folhagem pode ficar amarela. Evitar temperaturas abaixo de 12ºC.

As flores diminutas brancas e ligeiramente perfumadas surgem do início da primavera ao final do verão, frutos pequenos, esféricos, pretos, apreciados por pássaros.

Regas: Embora estas plantas de interior resistam muito bem a períodos de seca prolongada, convém que as mesmas sejam regadas com generosidade durante o seu período de crescimento (sem encharcar o solo), desde a primavera até ao outono. Quando o tempo está quente, normalmente nunca deixe o solo secar completamente entre regas e prefira mantê-lo sempre um pouco úmido. No inverno basta regar uma vez por semana.

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Luminosidade: Tal como a grande maioria das plantas de interior, o aspargo-samambaiaprefere luz forte, mas sem sol direto. Uma boa hipótese será ter a sua planta junto de uma janela que receba algumas horas de sol, mas filtrada através de uma cortina. Se a planta receber demasiado sol, as “folhas” ficarão amarelas, o que também pode acontecer se for colocada num local demasiado escuro. Esta planta dá-se muito bem com luz artificial.

Adubação: O recomendado é usar um pouco de adubo líquido, duas a três vezes por mês, durante o período de crescimento.

Solo e reenvasamento: Qualquer solo comercial de boa qualidade será o suficiente para manter o espargo-samambaia feliz. Mais uma vez não se esqueça de colocar uma boa quantidade de argila expandida ou cacos de barro no fundo do vaso. Troque a terra todas as primaveras e tente sempre manter o topo do solo um pouco abaixo do limite do vaso, pois as raízes desta planta têm tendência a empurrar o solo para cima.

Poda: Corte as folhas mais velhas, ou que fiquem amarelas, sempre que necessário. Corte também rente ao solo, os caules mais antigos e com pior aspecto. A poda regular desta planta faz com que fique mais bonita e vigorosa.

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Propagação: A melhor forma de propagar o aspargo-samambaia é por sementes e por divisão de touceiras, Mudas novas costumam aparecer nas proximidades da planta mãe. Sua raiz cresce muito e se plantada em vaso, depois de algum tempo precisa ser transplantado para um vaso maior.

Use uma faca afiada para dividir a planta e aproveite para podar um pouco as raízes. Coloque as “novas” plantas que obteve com a divisão, em vasos menores e trate-as normalmente. Esta operação tem melhores resultados se for efetuada na primavera.

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A violeta-persa é uma planta que pertence ao gênero botânico Exacum, e pertencente à família Gentianaceae. As Gentianaceae são plantas que se caracterizam por conseguirem se adaptar e viver em vários hábitat diferentes, até hoje só não foram encontradas espécies dessa família na antártica.

Podem ser encontrados sob forma de ervas e arbustos, são polinizadas por pássaros e apresentam importância econômica, pois algumas de suas espécies possuem propriedades medicinais, além de serem utilizadas como plantas ornamentais.

A Exacum affine é também conhecida pelos nomes de: violeta-da-pérsia, violeta-alemã e violeta-alemana.

É uma planta originária do Oriente Médio, dos países banhados pelo Oceano Índico, mais precisamente do Iêmen, na ilha de Socotra. Elas são plantas angiospérmicas (são plantas que possuem flores) e se caracterizam por suas flores serem anuais (flores de ciclo de vida longo).

As características da violeta-persa
Trata-se de uma planta muito bonita que se caracteriza por ser florífera, herbácea e com ciclo de vida bienal, isto é, ela é uma planta perene, possuindo um ciclo de vida longo, com duração de mais de 2 anos de vida.

A violeta-persa é uma planta de pequeno porte, conhecida pela beleza de suas flores e que de maneira geral apresentam a coloração violeta.

O caule da planta se caracteriza por ser bastante ramificado. Neste tipo de caule, se formam gemas que se desenvolvem em ramos laterais.

Possui uma folhagem densa, opostas, cerosas, de formato oval e apresentam coloração verde escura. As folhas da violeta-persa possuem 3 nervuras bem marcadas e definidas.

As inflorescências são bifurcadas e possuem flores pequenas, perfumadas e apresentam 5 pétalas e anteras (porção terminal do estame das flores) de cor amarela e bastante salientes.

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As flores da violeta-persa possuem um aroma muito agradável, podem apresentar as cores azuis, violeta e brancas, que surgem conforme a espécie cultivada. Existem variedades anãs que possuem flores dobradas.

A floração possui um longo período, é abundante e normalmente ocorre durante todo o ano, independente da estação, mas acontece principalmente no verão.

Quando a planta iniciar o processo de floração é importante que a planta esteja sendo cultivada na sombra, pois assim, ela irá produzir flores com cores mais vivas e mais escuras, pois a luz associada ao calor excessivo tende a deixar as flores desbotadas.

A violeta-persa é uma planta bastante utilizada para fins ornamentais e decorativos, que é realçado pelo aspecto compacto da planta, que é próprio e natural da planta, que atinge uma altura media de 30 cm.

Cultivo
A violeta-persa é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela facilmente se adapta com facilidade aos locais com clima equatorial e subtropical.

A planta deve ser cultivada sob a luz difusa ou a meia sombra, no entanto, apesar de ser uma planta típica de sombra ela pode ser exposta ao sol por alguns momentos durante o dia.

Porém, é uma planta que de uma forma geral precisa ser protegida do sol, principalmente no verão e nos horários mais quentes (tipo meio-dia). Essa atitude, evita que as folhas e plantas sofram queimaduras e a planta se desenvolva e cresça adequadamente.

No inverno, e em locais de climas mais amenos e frios, ela cresce e se desenvolve de forma melhor quando cultivadas a pleno sol.

A violeta-persa é uma planta que gosta e se adapta melhor aos locais que possuem alta umidade. Para reter a umidade próxima a planta, caso seja cultivada em vasos e jardineiras, pode-se colocar uma bandeja com cascalhos molhada.

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O solo ideal para o cultivo é aquele que seja fértil e drenável, e o solo pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. A rega tem que ser feita de forma constante com intervalos regulares, evitando que o solo fique encharcado.

Essa é uma planta de fácil manutenção, bastando a pessoa que a cultiva a realize uma irrigação constante e uma leve adubação, para que a planta floresça de forma abundante.

É necessário saber que realizar adubação com altas dosagens de material orgânico podem prejudicar a planta e deixar a mesma fragilizada e capaz de sofrer pragas e doenças (podridão cinzenta, ataques de ácaros e insetos).

A violeta-persa é uma planta que geralmente é plantada e cultivada em vasos e jardineiras. Ela é uma planta que também pode se cultivada em estufas, em ambientes internos (como exemplo o interior de residências e escritórios) e em jardins (como exemplo canteiros).

Também pode ser cultivada em grupos e formando renques (série de plantas colocadas na mesma linha). No entanto, o cultivo da violeta-persa em jardins é prejudicado em regiões de climas frios.

No entanto, devido as suas características, a violeta-persa é cultivada como se fosse uma planta de casa, própria para decorar ambientes interiores.

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Multiplicação
A violeta-persa é uma planta que se reproduz geralmente no período do inverno e ela pode se multiplicar de duas maneiras: por estacas e por sementes.

A reprodução por sementes ocorre com extrema facilidade, pois as mesmas caem através das flores da planta, e são espalhadas com o vento e se encontrarem condições favoráveis, acabam se desenvolvendo e gerando uma nova planta.

Outra forma de propagação pelas sementes é a realização do plantio das sementes em locais próprios para o crescimento e desenvolvimento da planta, com o objetivo de obter novas espécies de da planta.

A reprodução por estacas, consiste em um processo assexuado de reprodução vegetal que consiste na formação de pequenas mudas que são criadas com o objetivo de gerarem novas mudas.

Essas mudas que foram criadas da planta-mãe, precisam ter ramos e raízes, para quando elas forem extraídas da planta-mãe e sejam transportadas para serem cultivadas e plantadas em outro local, tenham a capacidade de se desenvolver e gerar uma nova planta.

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