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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Não sei se vocês sabem, mas e existe uma grande variedade de violetas. Neste post falaremos  principalmente da chamada violeta-borboleta também conhecida popularmente como amor-perfeito-de-jardim ou amor-perfeito.

A violeta-borboleta faz parte da família Violaceae, a mesma que fazem parte todas as outras espécies de violeta. Além disso, ela se encaixa em duas categorias, a de flores perenes e a de flores anuais.

E sempre que falo de plantas é importante, principalmente para quem pensa em cultivo, deixar claro que tipo de clima a espécie gosta e sobrevive. No caso da violeta-borboleta considere que ela tem preferência por três tipos de clima, são eles: subtropical, temperado e mediterrâneo. E dizendo isso, você pode suspeitar que ela não é originária do Brasil, e sim, da Ásia e da Europa.

A altura de uma violeta-borboleta não supera 15 cm e considere muito, quando chega próxima dessa medida, partindo de 0.1 e ficando, normalmente, entre 0.3 m. O ciclo de vida da violeta-borboleta pode ser perene ou anual.

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Características da Violeta-borboleta
A planta é muito usada na ornamentação de jardins no inverno. Trata-se de uma planta muito delicada e de uma beleza única. Além disso, são feitos cruzamentos entre as espécies, o que resulta em cores ainda mais vibrantes e únicas.

As flores da violeta-borboleta são um show à parte, elas fazem quase a forma de uma “carinha” divertida, porque são muito vistosas, graças ao tamanho, elas são grandes. Como foi dito anteriormente, é incrível as combinações do colorido que é possível com a violeta borboleta, elas variam entre negra, branca, rosa, roxa, amarela, azul e marrom.

Já a ramagem da violeta-borboleta é na cor verde escuro e se apresenta frágil e muito macia. As flores da violeta-borboleta começam a chegar no inverno e duram até toda a primavera.

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Cultivo e as propriedades medicinais da Violeta-borboleta
Para que a violeta-borboleta cresça bonita e vistosa e suas flores cheguem no inverno, não basta ela ser cultivada somente no clima que gosta de estar, para começar, o plantio deve ser feito sob sol pleno.

Além disso, as regas devem ser constantes e o solo escolhido deve ser rico e ainda enriquecido mais com matéria orgânica.

Uma das vantagens dessa espécie é que pode ser plantada de várias formas, direto no jardim, em vasos e para fazer bordaduras ou maciços e o resultado é sempre uma beleza de tirar o fôlego, graças ao seu colorido.

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Ela entra na lista de espécies perene, mesmo assim, exige que seja feito o replantio anual. Fazê-lo é a única forma de garantir a beleza dessa planta. Já a sua multiplicação é feita com o uso de sementes e pelo clima que ela gosta não é preciso dizer que adora frio.

Falando agora do seu uso medicinal, a violeta-borboleta é indicada para várias enfermidades, são elas: cansaço, icterícia, úlceras, ferimentos, infecções na pele, doenças cardíacas, debilidade nervosa, afecções do sangue e eczemas. Isso porque ela tem propriedades sudorífica, expectorante, anti-inflamatória, depurativa, estimulante, diurética, laxante, emoliente e anti-tumoral. O seu uso medicinal deve ser com as seguintes partes da planta: raízes, flores, folhas e caule.

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Alocásia sanderiana

A alocásia é o nome de um gênero botânico da família Araceae. São aproximadamente setenta espécies encontradas em regiões tropicais úmidas do Brasil e sudeste asiático.

É também conhecida por cara-de-burro, punhal-malaio ou alocásia-amazônica. Apesar do nome popular brasileiríssimo, essa planta tem as suas origens no Sri Lanka e na Índia.

Essa planta é classificada como herbácea e perene com rizomas que podem chegar à altura de 1,0 m e o diâmetro chegar até 0,65 m.

É uma planta que se permite ser plantada em vasos ou jardins. Por isso, são plantas que se tornam uma boa opção para quem pretende decorar as partes internas de casa, no caso, um apartamento.

As folhas da alocásia são em forma de seta e bem grandes, o que as fazem ainda mais bonitas são as grandes nervuras em branco e prata que aparecem sobre a cor verde metálica, intensa e brilhante.

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A  variedade que normalmente é escolhida para decoração é a chamada “wenti variegada” e a escolha é porque se trata de uma espécie de todas com menor dimensão. Essa variedade da alocásia se destaca pela beleza das suas folhas, que ganham manchas na cor branca acinzentada e com alguns riscos na mesma tonalidade.

Porém, é necessário contentar-se com as folhas, o que não é difícil devido a sua tamanha beleza, porque as flores só aparecem quando ela é cultivada na parte exterior.

Mesmo com as variedades de alocásia que podem ser cultivadas em vasos porque apresentam menor dimensão, elas não são tão pequenas assim e devem ser cultivadas em vasos bem grandes.

O vaso deve ser escolhido observando o tamanho da planta, o peso que ela atingirá e a dimensão das plantas. Assim como deve ser colocado em um lugar da casa que não seja passagem e que acabe fazendo com que as pessoas esbarrem na planta o tempo todo.

Cuidados necessários que devemos ter com a Alocásia
* Caso você opte por ter uma alocásia de dimensão menor e dentro de casa, o melhor lugar para conservá-la é sempre próximo a uma janela ou em um ambiente que entre muita luz.

Essa planta adora a luz natural. Porém, observe que ela não pode ficar num espaço que tenha uma grande corrente de ar e muito menos que seja muito quente. Outro detalhe importante é que a alocásia gosta do calor do sol, mas não deve receber os raios solares diretamente, esses, acabam queimando as suas folhas. O lugar ideal é aquele que a luz do sol chega indiretamente.

* Sobre a temperatura, a alocásia não suporta aquelas muito frias, se ficar em uma situação de menos de 12ºC, ela começará a perder as folhas. O ideal é que ela esteja em um ambiente cujo a temperatura varie entre 18 a 22ºC. Resumindo, em um ambiente com temperatura amena.

* Outro cuidado especial deve ser tomado em relação a alocásia, estamos falando sobre as regas, que devem ser feitas com água sem calcário ou melhor ainda, coletando a água da chuva para banhá-las.

No verão, a planta precisará de mais água do que no inverno, a rega deverá ser com pausas maiores. Além disso, a alocásia gosta bastante de ambientes úmidos, então, borrifar um pouco de água nas folhas pode ser uma boa ideia, faça isso com frequência.

* Quando for borrifar água nas folhas não use o líquido muito frio e outro detalhe importante, retire o pó que se acumular sobre as folhas. Faça isso usando um pano umedecido, isso evita o entupimento dos poros das folhas. Faça essa operação com muito cuidado, porque as suas folhas são muito macias.

* A alocásia, como qualquer outra planta, exige um substrato adequado a ele, que deve ser misturado com areia e não pode ser muito ácido.

* Na hora de preparar o adubo, lembre-se que as espécies com as folhas mais largas, devem ser adubadas a cada 15 dias, porém, esse processo se faz somente durante os dias quentes. No inverno, não se deve adubar as plantas. E o adubo ideal é aquele com potássio ou enxofre.

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Cultivo
* Nada de sol direto nem no plantio e nem depois, mas um local que receba boa iluminação.

* Prepare o solo com boa matéria orgânica e deverá ser ainda solto e permeável.

* No caso do cultivo em canteiros, use a medida do dobro do torrão para abrir o buraco necessário para plantar a alocásia. É importante ainda, colocar no fundo no buraco areia para a água percolar.

Faça a mistura de composto orgânico, folhas, esterco de animal de curral e areia e coloque no fundo do buraco. Depois é só plantar e encher as laterais, sem apertar, com a mesma mistura.

O uso da Alocásia no paisagismo
Não é usada em lugares onde faz muito frio porque não tolera as temperaturas baixas, como foi dito anteriormente. Porém, é muito usado em lugares mais quentes pelos paisagistas porque as suas folhas possuem formas exóticas, o que as fazem perfeita para usar em jardineiras que devem ficar a meia sombra.

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Glechoma Hederacea

A Hera-terrestre é uma planta arbustiva pertencente à família Lamiaceae e sua origem é da Europa e Ásia.

A hera terrestre, também conhecida por diversos outros nomes como, lotilã-do-mato, erva-de-são-joão, lera-terrestre. É uma planta herbácea, com característica rasteira, de florescimento e folhagem ornamentais.

Suas folhas produzem um aroma e apresentam formação arredondada a reniformes, ou seja, com formato de rim, apresentando coloração arroxeada ou esverdeada, com pontas crenadas.

Ainda há uma forma variada da planta, que possui as folhas margeadas de branco, sendo bastante comum para cultivar. Os ramos das plantas são longos, quase em formato quadrangular e apresenta áreas cobertas por uma lanugem fina. Da parte de onde provem os nós saem as raízes e os pecíolos foliares, fazendo com que a planta se espalhe pela superfície do lugar.

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Essa planta apresenta flores bastante bonitas e delicadas, geralmente em formato tubular e axilar, com coloração que pode variar entre o roxo e o azul. As flores aparecem sempre na primavera.

Determinadas variedades oferecem uma folhagem mais de aparência decorativa, enquanto as demais se sobressaem pelo florescimento em excesso.

Em razão de serem bastante variadas, as heras terrestres possuem um forte uso paisagístico. Elas servem tanto para cobrir os canteiros ou até mesmo os maciços que estão à meia sombra, para se transformar em verdadeiros tapetes, especialmente embaixo de arbustos e das copas das árvores.

Em lugares com temperatura mais baixa, ela pode ganhar um pouco mais de luz solar, sendo uma excelente opção para ser usada em jardins rochosos, desde que tenham um pouco de umidade.

Quando a mesma é plantada diretamente em vasos, cestas pendentes ou jardineiras suspensas é capaz de formar charmosas e longas cabeleiras.

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Atuando tanto como pano de fundo para outras espécies de flores, tais como a boca-de-leão, o amor-perfeito, dentre outras.

Entretanto, seu crescimento deve ser sempre muito bem supervisionado, já que a mesma pode fugir do controle, chegando a áreas como jardins e dentro da residência.

Apesar de ser bastante vistosa, ela é uma planta delicada e frágil, portanto, não suporta ser pisoteada. Além disso, durante o plantio é preciso que seja manuseada com bastante cuidado, bem como durante a etapa da adubação e do replantio.

Para que ocorra a renovação de suas folhagens é necessário que se roce um pouco os arbustos, usando para isso lâminas bem afiadas, senão os galhos não são removidos de acordo.

Além de enfeitar os canteiros e vasos por todos os lugares, a hera terrestre é uma planta comestível, podendo ser ingerida de maneira refogada ou crua. Suas folhas proporcionam uma picante, fresca e saborosa salada.

Da mesma forma, a planta serve para a infusão num chá de ervas cheio de vitamina C. Os povos saxões fazem uso da planta para aromatizar tipos de cervejas especiais e ainda vem sendo usada como uma substituta da quimosina para a fabricação de queijos artesanais.

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Cultivo
A Hera-terrestre deve sempre ser cultivada à meia sombra, num solo de grande fertilidade, bem adubado, com a drenagem adequada, e ainda enriquecido com uma grande de matéria orgânica, bem como uma rega frequente, pois ela gosta de água.

Essa planta tem preferência pelo clima ameno e não suporta seu solo seco. Quando se vai fazer a aplicação de fertilizantes, é importante que não se aplique aqueles que contenham o boro em sua composição, já que o mesmo apresenta toxidade para essa espécie.

A planta não gosta também de muito calor, pois suas folhas e flores acabam murchando com grande rapidez. Sua multiplicação é mais eficaz quando feita através da estaquia dos ramos, mergulhia ou divisão das touceiras enraizadas.

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A Lumina é uma planta originária da África e pertencente à família Agavaceae. É também conhecida como Clorofito-lumina. É uma planta considerada herbácea, e que tem um grande destaque nos jardins devido ao seu colorido incomum de sua folhagem.

Conta com folhas bastante largas em coloração roseta, costumam crescer com rizomas carnosos. Suas folhas são o grande atrativo deste tipo de planta.

Na maioria das vezes a planta aparece em tamanhos largos e longos, com um limbo verde escuro e também fosco, além de uma longa e grossa nervura no seu centro, com um brilho totalmente translúcido e de coloração creme alaranjada.

A sua inflorescência vem de importância ornamental em um segundo momento, além de apresentar hastes avermelhadas com pequenas flores brancas.

A Lumina é uma planta tropical bastante atraente. Suas características que chamam muito á atenção é a sua exuberância que pode ser apreciada tanto em interiores que estiverem bem iluminados, perto de janelas, porém sem receber sol diretamente, o que normalmente queima as suas folhas.

Além de vasos, a lumina pode ser cultivada em jardins, totalmente isolada ou ainda em pequenos grupos, em locais que poderão contar com luz filtrada e ainda totalmente protegida pelas sombras das árvores. É importante salientar que o grande exotismo deste tipo de planta é totalmente valorizado nos jardins de coloração tropical e contemporâneos.

Lumina (Chlorophytum orchidastrum)

Cultivo
O cultivo da Lumina deve ser em meia sombra contando com substratos drenáveis, estes que deverão ser enriquecidos com matéria orgânica e ainda mantidos de forma úmida. Pelo fato de a Lumina ser uma planta rústica ela não precisa de cuidados especiais.

A espécie aprecia bastante o calor e também toda a umidade dos ambientes tropicais, devendo ser cultivadas nas estufas em países que tiver um clima temperado. Uma peculiaridade interessante é que não há necessidade da realização de podas nesta planta, basta apenas se remover as folhas que estiverem mortas que estará pronto.

É interessante investir em adubações leves realizando um replantio desta inflorescência pelo menos duas vezes no ano, sempre na época da primavera, o que são suficientes para todo o desenvolvimento de folhagens que sejam vibrantes.

Este tipo de planta costuma se multiplicar através de divisões de touceiras e ainda rizomas devido a ocasiões do seu replantio realizado.

Lumina Chlorophytum orchidastrum

Folhas
As folhas da Lumina são bastante estreitas e também compridas, com coloração verde fosca, crescendo através de rosetas apresentando em suas nervuras um tom muito bonito laranja fluorescente, que acontece até a base da planta, oferecendo assim um visual totalmente para encher os olhos.

Além de ser caracterizada como uma planta muito bonita ela é bastante rústica, algo ideal para a decoração de ambientes que sejam internos, desde que possam ficar a uma distância equivalente a 1 m das janelas.

Ela pode ser cultivada nos jardins, apesar disto sempre deverão ficar em lugares protegidos desta ação dos raios solares, e também pelos fatos de suas folhas facilmente ficarem com um aspecto de queimadas.

Sua multiplicação é feita através de divisões de rizomas. Esta planta é uma  parente bastante próxima dos clorofitos e não crescem muito, atingindo no máximo um tamanho equivalente a 40 cm de altura.

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