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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

violeta

As violetas são belas flores que podem embelezar qualquer jardim. Muito populares no mundo todo, elas estão presentes em toda a cultura mundial, sendo símbolo de amor entre divindades e também entre casais.

As violetas são lindas flores, encontradas em diversas tonalidades e muito apreciadas por todo o mundo. Com uma beleza singela, ela mantém suas flores por muito tempo, principalmente quando recebem os cuidados devidos, sendo a escolha perfeita para decorar o interior da casa ou do apartamento.

Outro ponto positivo das violetas é que elas são bem fáceis de cuidar, pois costumam se adaptar facilmente a qualquer ambiente e ainda florescem o ano todo. Não por acaso, estão entre as flores plantadas mais cultivadas no Brasil.

Assim são as violetas, planta cuja beleza tem muitos admiradores. Cercada por folhas verdes cobertas por penugens, que dão a sensação de veludo, as flores são miúdas, abundantes e não apresentam cheiro. Entre os tons mais encontrados estão cor-de-rosa, branco, azul, mesclado e o próprio violeta.

Com um cuidado e cultivo muito simples, a violeta é muito comum em quase todas as regiões do planeta, principal pelo motivo de que esta flor tem uma adaptabilidade muito grande a vários tipos de clima e de solo.

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Para florescer a violeta, são precisos alguns cuidados específicos em seu cultivo. Um dos maiores segredos para um cultivo da violeta é a luz que incide sobre a planta. A violeta tem uma grande necessidade de iluminação para que consiga fazer sua floração e também sua fotossíntese.

No entanto, é importante e notável o fato de que a luz não pode incidir diretamente em suas folhas e flores, pois essa planta é sensível ao sol e pode acabar sendo “queimada” pelos raios solares que vêm diretamente ao seu corpo.

Outra dica essencial para cultivar as violetas com flores sempre é a temperatura do ambiente. A violeta não tem grande resistência às noites frias, portanto, é importante que haja uma regulação para que durante as noites a temperatura não fique abaixo de 21ºC.

Não é bom que faça muito calor: temperaturas acima de 30ºC durante o dia podem inibir o florescimento da planta, te impedindo de chegar no resultado devido.

Outra informação relevante para quem deseja saber como cultivar violetas sempre floridas se refere à quantidade de irrigação da planta. Não se deve regar excessivamente a planta.

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Geralmente isso impede um crescimento saudável da violeta por causa de fungos que acabam prejudicando as raízes das plantas, e, consequentemente, a sua absorção de nutrientes do solo. O ideal é manter a umidade do solo, nunca encharcando a terra em que a florzinha será cultivada.

Para dar o toque final, saiba que é preferível que o cultivo se dê em vasos, tendo em vista que a necessidade de luz indireta pode acabar impedindo a plantinha de florescer como se deseja.

Portanto, se tiver essa opção, procure por vasinhos de barro, que absorvem umidade e não deixam o solo ficar encharcado, garantindo as necessidades básicas que proporcionam um desenvolvimento saudável e florido da violeta.

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Adubo caseiro para violetas
A adubação é um incentivo interessantíssimo que as violetas podem ter para um cultivo florado. No mercado de adubos e floricultura, existem adubos específicos de solução NPK (Nitrogênio, potássio e fósforo) desenvolvidos para a floração de violetas.

No entanto, se você deseja fazer uma produção caseira desse tipo de fertilizante, damos a receita para você. Você vai precisar de cascas de ovos, húmus e banana para isso.

A combinação de adubo natural (húmus), com cascas de ovos e banana garantirá a proporção perfeita entre nitrogênio, potássio e fósforo em uma planta.

As cascas de ovos são ricas em fósforo, a banana é rica em potássio e o húmus possui alta quantidade de nitrogênio, oferecendo a proporção necessária de nutrientes que garantem o cultivo da violeta.

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Como podar violetas
Outra importante tática para cultivar violetas sempre floridas é manter uma poda adequada para a planta.

No entanto, muitas pessoas desconhecem as melhores técnicas de podas especializada para violetas, acabando com sua floração e inclusive em diversos momentos degradando a planta, causando sua morte e desaparecimento de seu belo potencial de ornamentação.

A poda correta da violeta deve ocorrer durante o momento de floração. As flores que já estiverem murchas devem ser cortadas para que os nutrientes se dediquem a novas flores, além do fato de que folhas amareladas e mortas devem ser retiradas o quanto antes para que o desenvolvimento da planta não seja prejudicado.

Também é interessante que você fique atento para pulgões nas plantas, sempre os retirando para que eles não usurpem os nutrientes da violeta.

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açafrão

O falso-açafrão é uma planta herbácea e rizomatosa, de odor agradável, pertencente à da família Zingiberaceae, nativa da Ásia e Ilhas do Pacífico.

Também é conhecido popularmente como  zedoária, açafrão-da-índia, raiz-de-zedoária, açafroa, açafroeira, açafrão-da-terra, batatinha-amarela, gengibre-de-dourar, gengibre-dourado, gengibre-amarelo e mangarataia.

Apresenta folhagem e florescimento ornamentais, além de propriedades medicinais amplamente reconhecidas. Os rizomas são engrossados, aromáticos e crescem paralelos ao solo.

As folhas surgem em tufos, apresentam bainhas envolventes e são sustentadas por longos e fortes pecíolos que saem diretamente dos rizomas subterrâneos.

Elas são grandes, ovaladas a elípticas, com nervuras secundárias paralelas e bem marcadas, e uma nervura central colorida, em tons de vinho, marrom ou vermelho.

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No inverno elas amarelam e caem. As inflorescências são eretas, mais curtas que a folhagem e em espigas cilíndricas, com brácteas coloridas em um interessante degradeé, do verde até o roxo, de baixo para cima respectivamente.

As flores surgem entre as brácteas, e são amarelas e tubulares. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos são do tipo cápsula, ovóides e com casca lisa, contendo sementes elípticas, com arilo branco.

No paisagismo o falso-açafrão acrescenta sempre um efeito tropical, seja em plantios isolados, maciços ou bordaduras. Com suas folhas amplas, brilhantes e verdes e as flores contrastantes, ela é uma excelente opção para compor o estilo em locais de clima tropical de altitude, subtropical ou temperado, onde muitas plantas tropicais não resiste ao frio invernal.

Suas inflorescências são além de lindas, muito duráveis mesmo após o corte, de forma que podem ser aproveitadas em arranjos florais e buquês. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

rizomas

Os rizomas do falso-açafrão são comestíveis, com características condimentares e medicinais. Eles apresentam sabor amargo, pungente, e aroma que lembra a cânfora e o alecrim.

São utilizados principalmente na rica culinária indiana, aromatizando e colorindo diversos pratos e bebidas, do mesmo modo que o gengibre-comum. Seus extratos e óleo essencial também podem ser utilizados na indústria de perfumes, cosméticos, produtos de higiene e limpeza.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou luz difusa, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado frequentemente. A planta não tolera estiagem e, por perder as folhas no inverno, resiste à geadas.

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Aprecia canteiros mantidos úmidos, sem encharcamento, e com boa cobertura morta, como casca de pinus ou folhas secas por exemplo.

Para fins medicinais, a colheita dos rizomas deve ser efetuada após a floração e queda das folhas, momento em que a planta entra no seu período de dormência e apresenta coloração azulada nos rizomas.

Sua multiplicação é feita facilmente por divisão dos rizomas ou touceiras, operação que deve ser realizada no inverno, antes da brotação.

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Farfugium japonicum Aureomaculata_P

A pata-de-cavalo, conhecida popularmente gorro-de-vasco e planta-de-leopardo-gigante é uma planta herbácea, rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais e pertencente à família das Asteraceae, a mesma das margaridas.

É uma planta natural de regiões costeiras e ao longo de rios da Ásia, como no Japão, Coréia do Norte e Coréia do Sul . Forma moitas esparsas, espalhando-se através do rizoma superficial.

Apresenta folhas grandes, de margens lisas, crespas ou denteadas, com nervuras deprimidas e bem marcadas e bordos que podem ser planos ou curvados para baixo. As folhas tem um formato que lembra um coração ou rim, e são invariavelmente lindas, coriáceas e muito brilhantes, sustentadas por hastes longas e fortes.

Na espécie típica, apresenta cor verde-escura, no entanto há muitas variedades da planta, com folhas de tamanhos, formatos e padrões diferentes.

Farfugium-japonicum-GiganteumFarfugium japonicum Giganteum

Farfugium japonicum Aureomaculata_
Farfugium japonicum Aureomaculata

Farfugium-japonicum‘CrispatumFarfugium japonicum Crispatum

Farfugium japonicum Argenteum Farfugium japonicum Argenteum

Entre essas podemos citar a ‘Giganteum’ , com folhas gigantes, de bordos recurvados, a ‘Aureomaculata’, com folhas salpicadas de amarelo, a ‘Crispatum’, de folhas encrespadas e a ‘Argenteum’, manchada de branco como uma aquarela.

Floresce no outono e no inverno, despontando surpreendentes hastes longas acima da folhagem com inflorescências compostas, com numerosos capítulos amarelos.

No jardim, a pata-de-cavalo é uma planta única, com uma textura diferente e floração decorativa. Ela pode ser utilizada para acrescentar um efeito dramático em bordaduras, maciços ou canteiros, sob a sombra das árvores ou ao longo de muros.

Ela pode ser plantada em grupos, renques irregulares ou mesmo isolada, como destaque. As cultivares variegadas da planta são interessantes para adicionar luz e cor aos espaços escuros e sombreados do jardim.

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas protegidas.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa ou meia sombra, em solo bem drenável e muito rico em matéria orgânica, com irrigações regulares.

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Prefere temperaturas amenas, frescas, com boa umidade ambiental e pouca incidência de ventos. Em locais com verão quente, ou inverno com temperaturas abaixo de -6°C, é interessante levá-la para ambientes internos ou estufas.

Em regiões onde o frio é muito intenso, sujeitas a geadas,  a pata-de-cavalo perde suas folhas, mas rebrota com vigor na primavera.

Não tolera encharcamento ou estiagem muito grande. A planta também não gosta de fertilizantes químicos, perdendo o vigor e a beleza.

Utilize apenas o húmus de minhoca, terra vegetal, turfa ou outros adubos naturais. Se necessário, renove a folhagem da planta através de podas anuais.

Sua multiplicação é feita por sementes ou divisão da planta, preferencialmente na primavera.

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Cuphea gracilis

A cuféia é uma planta herbácea perene de altura até 0,30 m muito ramificada, Sua forma é arredondada e é muito apreciada por florescer o ano todo e exigir pouca manutenção. Pertence família Lythraceae e originária da América do Sul – Brasil.

Sua folhagem é delicada, porém rija e composta de ramificações com folhas bem pequenas. As flores também são pequenas, porém numerosas, e podem ser de coloração roxa ou branca.

Devido às suas qualidades e pequeno porte a cuféia é excelente em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados e bordaduras.

Pode ser cultivada em todo o país, menos em regiões de inverno muito frio, pois não é tolerante a temperaturas muito baixas nem aprecia podas.

O cultivo deve ser a pleno sol ou meia sombra, num solo bem drenado, fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

As flores são campanuladas de pétalas livres, bem pequenas em rosa, lilás e brancas.

Cuphea gracilis rosa

Como plantar a cuféia
O canteiro deve ser preparado com o revolvimento do solo e a adição de composto orgânico de folhas e esterco animal, bem decomposto. Se o solo original do canteiro for do tipo argiloso, pesado e com problemas de drenagem, adicionar também areia.
O espaçamento entre plantas e entre linhas deve ser de 0,20m de distância.

Para obter mudas desta planta, pode recolher as sementes e semear em caixotes ou bandejas próprias para sementeiras, com substrato feito de terra de canteiro e areia.
Mantendo o substrato levemente úmido e a bandeja na sombra. Só transplantar para sacos ou vasinhos unitários quando a muda tiver pelo menos 10 cm.

Também pode utilizar a técnica da estaquia, retirando ramos de plantas sadias e colocar em substrato com terra e areia.
Usar um saco plástico para manter a umidade para propiciar o desenvolvimento das raízes.

A melhor época é no final do inverno, para climas mais frios, nos demais em qualquer época do ano.

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Uso no paisagismo
A cuféia é muito ornamental e tem inúmeros usos no paisagismo. Podemos fazer grandes maciços sob palmeiras ou árvores de sombra mais rala, pois também se desenvolve bem com sombra na parte da tarde, desde que receba muito sol até o meio dia.

Pode servir para bordadura de grandes canteiros, fazendo o acabamento de grandes maciços de arbustos verdes ou coloridos.

Seu uso em jardineiras em conjunto com outras plantas também pode ser utilizado com sucesso.

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