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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O lírio-tocha é uma planta herbácea rizomatosa, perene, entouceirada, ereta, de 70-90 cm de altura, com folhas lineares, glabras, longas e perenes.

Essa planta é nativa da África e da África do Sul. E deve ser por esse motivo, levando-se em consideração o clima desses lugares é que o lírio tocha ama o sol pleno, mas também fica bem quando tem meia sombra.

Possuem inflorescência longas, ereta, altas, densas, com numerosas flores vermelho-alaranjadas tubulares, muito perfumadas, que formam-se durante a primavera e verão, de grande efeito decorativo e muito visitadas por beija-flores.

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Cultivo
* O cultivo da planta deve ser feito durante o sol pleno ou também pode ser cultivada a meia sombra.

* O solo para receber o lírio tocha deve ser leve e muito fértil.

* Ainda falando do solo, primeiramente ele deverá ser enriquecido com matéria orgânica.

* As regas devem ser feitas todos os dias de manhã cedo ou no fim da tarde durante o verão.

* Vale lembrar que as regas deverão ser feitas com menos frequência durante o frio e que o lírio tocha suporta tanto geadas quanto o frio.

* E o principal, para multiplicar um lírio tocha poderá ser usado dois métodos: as sementes ou também através da divisão a touceira.

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É bastante adequada para plantio em touceiras isoladas, para bordaduras e para formação grandes conjuntos, a pleno sol, em canteiros com terra rica em húmus, de boa drenagem e irrigada periodicamente.

São plantas extremamente resistentes a baixas temperaturas, desenvolvendo-se bem em regiões de altitude do sul do país.

Multiplicam-se facilmente por divisão de touceiras no verão.

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O abacaxi-roxo é uma planta herbácea, rizomatosa, quase acaule, pertencente à família Commelinaceae.

É uma planta de folhagem colorida, cultivada em várias regiões e é nativa do Sul do México, Belize e Guatemala. É uma planta perene, suculenta, de até 20 cm de altura, com folhagem ornamental.

Ela forma rosetas densas e simétricas, com folhas côncavas e lanceoladas, com textura fina e estreitamente sobreposta em torno da haste.

As folhas são variegatas nas cores branco, verde e um tom de rosa no lado superior, com lados de baixo roxo-rosado.

Para manter o porte ereto, basta remover todos os brotos que crescem na base.

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Flores brancas, pequenas, com três pétalas que ficam escondidas por brácteas roxas. Surgem quase o ano todo e são pouco atraentes.

Em paisagismo é indicada para formação de maciços em meio à gramados, como bordaduras ao longo de caminhos e pode ser cultivada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, mas em regiões muito quentes, deverá ser plantada em locais que receba apenas o sol da manhã.

Floresce na primavera e verão, despontando inflorescências em rácemos, nas axilas foliares.

As inflorescências são formadas por pares de brácteas, que lembram pelo formato de pequenos barcos ou canoa, pequenas flores brancas, trímeras e efêmeras, de pouca importância ornamental. O fruto formado é do tipo cápsula.

No paisagismo é uma planta do tipo forração tropical por excelência. O colorido atrativo da sua folhagem assim como a textura peculiar e o efeito geométrico das rosetas, criam contrastes interessantes no jardim.

Cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

Abacaxi-roxo

Regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Quando estabelecia suporta um curto período de seca.

Adubar durante seu desenvolvimento ativo na primavera e verão, com NPK 10-10-10 e no fim do inverno usar esterco de gado bem curtido ou composto orgânico. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar queimar as raízes.

Recomenda-se o replantio do Abacaxi roxo a cada 2 anos. Por ser um cultivar e sofrer melhoramentos é mais resistente a insetos e doenças, mas com excesso de umidade, fica suscetível a ácaros e cochonilhas e pode sofrer o apodrecimento das raízes.

Propagação
Multiplica-se raramente por sementes, por estaquia de folhas, plantadas em solo arenoso e facilmente pela divisão da planta.

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A afelandra é uma planta herbácea, que crescem em média 30 a 50 cm de altura, contudo existem variedades que crescem acima dos 90 cm. É valorizada pelas belas folhas riscadas e floração peculiar.

As folhas são duras e coriáceas, grandes com formato ovalado acuminado, de tonalidade verde escura e nervuras brancas, lembrando as riscas da zebra. A floração começa no inicio da Primavera e estende-se até ao final do Outono.

As flores são pequenas e podem ser brancas ou amarelas, estão encaixadas em brácteas amarelas que formam inflorescências com aspecto de espigas de 9 a 10 centímetros. Além da sua beleza, as inflorescências da afelandra têm a qualidade de atrair os beija flores.

Condições favoráveis
A afelandra requer boa luminosidade, mas não é aconselhável a luz do sol direto. Não se dá bem no frio, nem em espaços de correntes de ar. A temperatura ideal varia entre os 16º e os 20ºC. Exige uma umidade atmosférica elevada.

Adubação
Quando a planta se encontra florida administre um adubo liquido diluído em água na dose recomendada pela embalagem, de 15 em 15 dias. Escolha um adubo rico em fósforo e com baixo teor de nitrogênio, como o NPK 4-14-8.

Manutenção
Faça regularmente uma limpeza à planta por meio de pulverização de água morna. Após a floração corte o pé floral após este se apresentar seco. Em condições de temperatura elevada, pulverize regularmente as folhas da afelandra e coloque o vaso sobre cascalho encharcado.

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Rega
A afelandra é bastante sensível à falta de umidade. Requer regas moderadas, que mantenham a terra ligeiramente úmida. Não gosta do substrato encharcado e muito menos água acumulada no prato.

Regue quando notar que a superfície do substrato começa a secar. A falta de umidade leva à queda das folhas basais e propicia o ataque de pragas.

Multiplicação
Por meio de estacas de ponta (com 3 gemas), no final da Primavera. Mergulhe a base da estaca com hormônios de enraizamento para estimular o aparecimento das raízes.

Dica
Plante-as num recipiente adequado. Terá melhores resultados se tapar com um plástico, este conservará o grau de umidade. Retire o plástico alguns minutos por dia, de modo a renovar o ar do interior. Com os devidos cuidados, as estacas enraízam em média entre 6 a 8 semanas.

Transplante
Faz-se em função das exigências da planta. Use um substrato com boa drenagem e fértil, á base de turfa, húmus e areia. Faça a mudança de vaso no fim do período de descanso e antes da floração.

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Aspectos sensíveis da Afelandra
Manchas brancas sob as folhas
É indicativo de um ataque de cochonilhas. Este parasita apresenta-se sob a forma de pequenas bolas com aspecto de algodão ou pequenos escudos brancos ou castanhos.

Geralmente apresentam-se alojadas nas nervuras  do avesso. O combate pode ser realizado com produtos específicos ou esfregando as partes afetadas da planta com um algodão embebido em água e álcool.

Folhas deformadas
Indicam a presença de piolhos ou pulgões. Geralmente alojam-se nas axilas das folhas.

Queda das folhas
Pode ser indicativo de que o ambiente atmosférico se encontra demasiado seco. Borrife a planta com água mineral.

Podridão na base do caule
Excesso de umidade e ambientes frios. Coloque a plante num ambiente mais quente e controle o excesso de rega.

Planta murcha
Apesar de ter as regas equilibradas a afelandra pode apresentar sinais de murchidão.  Geralmente isso acontece quando ela é exposta a correntes de ar. Coloque-a em local protegido e resguardado.

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Originária do Japão e da China, a gardênia é uma planta arbustiva que mantém a folhagem sempre verde. É um arbusto perene, semi lenhoso, ramificado e muito florífero, que pode alcançar 1,5 m. a 2 m. de altura.

Suas folhas exibem um verde escuro brilhante, coriáceas com formato ovalado e nervuras bem demarcadas.

As flores são brancas serosas, podem ser simples ou dobradas, abrem na Primavera ou no Verão e emanam um agradável perfume que envolve o ambiente que as circunda, lembrando o aroma do jasmim.

Cuidados e manutenção da gardênia
Condições favoráveis
A gardênia necessita de localizações com boa luminosidade, de preferência sol pleno, mas não gosta de sol nos horários mais quentes. Geralmente é cultivada como planta de exterior, mas também se adapta ao interior desde que seja colocada num ambiente com boa claridade.

Aprecia temperaturas amenas, sofre com a geada e o vento forte. As mudanças bruscas de temperatura, correntes de ar, oscilação da claridade e da umidade podem levar à queda dos botões florais. No Inverno pode perder parte das folhas e ficar com um visual menos interessante, mas na primavera renasce e exibe toda a sua beleza.

Solo
A gardênia não suporta solos alcalinos, é absolutamente necessário manter o solo levemente ácido. Importa também que o solo apresente uma boa capacidade de drenagem e seja rico em matéria orgânica, um substrato à base de turfa e húmus preenche os requisitos. Para mais precisão existem substratos indicados ao cultivo de gardênias.

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Adubação
Durante a floração administre um adubo liquido diluído em água conforme a dose recomendada na embalagem, de quinze em quinze dias. Empregue um adubo indicado a plantas acidófilas.

Rega
A gardênia não suporta água calcária, se possível utilize água da chuva. Aprecia regas regulares mas não abundantes, de modo a manter o substrato úmido mas não encharcado.

Colocar uma camada de casca de pinho sobre a superfície do solo, ajuda a manter a umidade e estabiliza a temperatura do solo. Lave as folhas com água morna não calcária nos períodos quentes e secos.

Poda e manutenção
Realize uma poda ligeira na planta no inicio do Outono, com o objetivo de moldar a sua forma e promover a floração na época seguinte.

Nas primeiras 48 horas as flores são muitos brancas, após este período elas começam delicadamente a amarelecer e ficam secas. Este aspecto retira alguma beleza ornamental à planta, corte as flores depois de secas.

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Pragas e doenças
Geralmente as gardênias são resistentes, mas em condições de stress a planta pode sofrer de várias males. As pragas mais comuns da gardênia são os ácaros, pulgões e a cochonilha.

São facilmente controlados com uma calda de sabão feita em casa. É também suscetível ao amarelecimento das folhas, cancro, oídio e fumagina.

Transplante
A gardênia pode ser cultiva diretamente no solo ou em vaso, desde que seja grande. Não é obrigatório realizar o transplante anualmente, só quando se verificar a saída das raízes através dos orifícios dos vasos. Quando necessário, deve ser efetuado na Primavera.

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Multiplicação da gardênia
Propaga-se por estaquia dos ramos semi lenhosos após a floração. Corta-se a ponta de um ramo e planta-se numa terra ácida, mantendo-o úmido até a estaca enraizar. O processo terá mais sucesso num ambiente a circundar os 20º – 21ºC.

Aspectos sensíveis da Gardênia
Mau desenvolvimento dos botões florais
A umidade ambiental é muito importante para o bom desenvolvimento da gardênia, ela não tolera a secura do ar. A falta de umidade na atmosfera pode causar o mau desenvolvimento, queda dos botões florais e murchamento rápido das flores.

Folhas amarelas
As gardênias são plantas delicadas e é frequente apresentarem sinais de falta de ferro. Se as folhas novas amarelarem suplemente com um fertilizante rico em ferro, nas doses indicadas pela embalagem.

Curiosidades da flor da gardênia
A gardênia é uma planta de dias longos, necessita de pelo menos de 12  a 13 horas de luz para que os seus botões florais consigam alcançar a maturação e abrirem. Eventualmente poderão surgir algumas flores nos períodos de dias curtos e frios, mas serão apenas apontamentos.

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