Você já deve ter visto e planta por aí. Ela é a queridinha das paredes verticais emprestando volume e textura aos lugares onde outras dificilmente sobreviveriam.

É uma espécie da planta da família Asparagaceae e do gênero botânico Asparagus. Conhecida também como Aspargo Rabo-de-gato. Essa espécie é nativa da África do Sul, que é frequentemente utilizado como uma planta ornamental.

Com aspecto de pluma, este aspargo conquistou os jardins brasileiros. É uma bela folhagem, composta de vários ramos, com folhas em forma de espinhos e pseudo folhas em forma de agulha, que se distribuem de maneira uniforme por toda a extensão da “pluma”.

De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos. As flores brancas e pequenas têm importância ornamental secundária.

Capaz de resistir ao sol pleno, essa planta carrega um segredo: seus caules do tipo rizoma guardam debaixo da terra, nas estruturas parecidas com pequenas batatas, a reserva de água e nutrientes para os períodos de escassez, um recurso semelhante ao usado por outra guerreira, a zamioculca.

Suportar os lugares mais quentes, como os próximos às vidraças que recebem a luz intensa durante o dia, não é o único mérito dessa espécie. Versátil, o aspargo pode se comportar como arbusto, cobrindo paredes e muros, ou como planta pendente.

Para multiplicar essa exuberância e fazer mudinhas, basta colocar um caule com a “batatinha” na água e esperar as raízes apontarem. De tempos em tempos, você também pode ser presenteado com as flores brancas, prontas para despertar os pequenos frutos vermelhos quando polinizadas.

Rega
A rega deve ser feita 2 vezes, à meia-sombra, ou 3 vezes por semana sob sol pleno. O solo mais pobre em nutrientes é o ideal para o seu aspargo.

Por isso, dê a ele a mistura de terra e areia. Essa planta também gosta da umidade do ar e vai adorar algumas borrifadas de água durante os dias mais secos. Deve ser cultivada à meia sombra ou sol pleno.

Poucos problemas são capazes de derrubar essa guerreira. Embora ela tenha a capacidade de guardar recursos para os momentos de escassez, não é raro que a falta de água acabe levando suas folhas a amarelar e cair, deixando os caules completamente vazios.

Especialmente quando seu aspargo ainda for uma mudinha, fique de olho na rega e coloque água 2 vezes por semana (à meia-sombra) ou 3 vezes por semana (sob sol pleno).

À medida que ele se torna uma planta adulta e consegue garantir as reservas, você pode reduzir as quantidades: 1 vez por semana (à meia-sombra) ou 2 vezes por semana (sob sol pleno).

Durante os cuidados com a sua planta, fique atento e proteja os olhos. As folhas finas e flexíveis podem incomodar como pequenos espinhos ou causar leve coceira na pele.

É usada como arbusto, cobrindo paredes e muros, ou como planta pendente

Dicas
As regas variam de acordo com o ambiente, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura, recipiente onde a planta está acondicionada e espécie. As indicações acima são orientações para um primeiro contato com a sua planta, mas não uma fórmula definitiva.

Preste atenção às respostas da sua espécie; assim você poderá dosar a água de acordo com as condições da sua planta. É importante não exagerar no volume de água.

A rosa-da-montanha, a depender da região, recebe vários nomes populares: sol-da-mata, sol-da-montanha, rosa-do-mato, chapéu-de-sol-da-bolívia.

A planta é nativa do Brasil, ainda pouco conhecida, mas com grande potencial de uso no paisagismo. Os cachos de flores são de um alaranjado intenso e chamam a atenção de quem passa por perto. Uma planta tão bela e nativa das nossas florestas merece ser mais conhecida.

Da família Fabaceae, em cultivo a altura das plantas varia entre 5 a 7 m, mas no interior da mata densa podem ultrapassar 20m.

Apresentam folhas grandes e, quando jovens, possuem coloração rosa-arroxeada, passando a verdes quando adultas; as folhas são compostas por 4 a 16 folíolos, cada ráquis pode medir mais de 50 cm de comprimento.

As inflorescências são vistosas, grandes e compostas por várias flores adensadas em forma de bolas pendentes, que surgem na extremidade dos ramos; a coloração das flores pode variar de alaranjado a vermelho.

A espécie é nativa do Brasil, porém, não endêmica, sendo registrada também na Colômbia, Peru, Equador, Venezuela e Bolívia. A sua ocorrência em terras brasileiras foi registrada oficialmente no Amazonas, Pará, Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Possivelmente também esteja presente em outros estados, fato que só poderá ser confirmado por estudos botânicos mais abrangentes.

Árvore muito ornamental devido à beleza de sua floração, que atrai especialmente os colibris. A madeira pode ser usada para confecção de caixotaria. As flores são usadas na medicina tradicional como anti-hemorrágico, propriedade já parcialmente confirmada por estudos científicos.

A produção de mudas é feita por sementes, que podem apresentar germinação baixa e desuniforme, bem como lento crescimentos das plantas.

A espécie aprecia clima quente e úmido, apresentando lento desenvolvimento em regiões mais frias. As mudas podem ser plantadas em áreas semi-sombreados, com rega abundante.

A falta de água limita a floração e a frutificação. Em alguns locais, a espécie apresenta também problemas com a polinização, resultando em alto índice de frutos vazios, necessitando a colheita de muitos frutos para conseguir boa quantidade de sementes.

As petúnias são geralmente consideradas uma das flores anuais mais fáceis de cultivar, seja no solo ou penduradas. Infelizmente, essa pré-concepção leva jardineiros a acreditarem que a espécie pode prosperar em quaisquer condições.

Se suas petúnias estão morrendo, primeiramente, certifique-se de que suas necessidades básicas estão sendo atendidas. Alguns pequenos ajustes podem ser suficientes para reanimar as plantas e permitir que floresçam pelo resto da estação.

As petúnias, plantas de baixa manutenção, brilhantes e florescentes da primavera até a geada, são umas das flores anuais mais populares.

Existem centenas de variedades e uma variedade de cores. No entanto, sob certas condições adversas, suas petúnias podem morrer. Tais condições incluem doença, água ou luz solar inadequadas e insuficiência de drenagem ou fertilização.

Dentre as muitas variedades de petúnia, as mais conhecidas são a grandiflora, a multiflora e a milliflora. A grandiflora é a mais popular, com grandes flores simples ou duplas, geralmente em duas camadas.

Apesar de algumas terem um crescimento em cascata, que é especialmente atrativo em vasilhas, muitas crescem para cima em forma de montes.

A multiflora é uma flor menor e mais compacta que a grandiflora e usualmente cresce aglomerada para colorir o jardim. A milliflora tem uma abundância de flores pequenas e perfeitamente formadas.

Doenças
Existem várias doenças que podem danificar ou matar suas petúnias. Botrytis cinerea é um fungo que causará enferrujamento e, se não tratado, matará suas petúnias. Para tratar isso, corte imediatamente qualquer parte da planta com uma capa cinza prateada e coloque o material doente em uma sacola selada.

Se a planta inteira está infectada, arranque e jogue fora. Os fungicidas (preparações comerciais que destroem fungos) também podem ajudar.

As plantas que transmitem a doença não devem ser plantadas próximas às petúnias; tais plantas podem espalhar suas doenças para as petúnias. Os afídios (pequenas insetos que sugam o conteúdo interior das plantas), por exemplo, transmitem o vírus do mosaico do pepino para as petúnias.

Mantenha-as também fora do contato com tabaco. Um vírus do mosaico do tabaco pode ser passado das mãos de um fumante para a planta.

Mantenhas as flores de suas petúnias secas. O crescimento fúngico prospera em flores molhadas.

Água e luz solar inadequadas
As petúnias prosperam com abundância de sol. Quanto mais, melhor. Um mínimo de 5 a 6 horas por dia é necessário. Um dia inteiro de sol é ainda melhor. Com muita sombra, você terá menos flores.

Diferente da luz solar, a irrigação deve ser feita cautelosamente para evitar o crescimento fúngico nas flores molhadas. Molhe dentro da raiz, fornecendo um irrigação profunda a 5 cm abaixo das flores.

As petúnias podem se fechar após uma chuva e levar alguns dias para se abrirem. Sem água elas irão murchar e morrer. Quando não estiver chovendo, molhe as petúnias a cada 7 a 10 dias. As vasilhas precisam de mais água do que as plantas no seu jardim.

Drenagem e fertilização do solo
As petúnias podem falhar em solo pobre. Para mantê-las saudáveis, elas precisam crescer em um solo bem drenado e fertilizado. Melhore um solo pouco drenado misturando turfa, composto ou esterco apodrecido a ele, antes de você plantar.

As petúnias podem falhar também se não tiverem nutrientes adequados. Quando você plantar, aplique um fertilizante balanceado, tais como um 8-8-8, um 10-10-10 ou um 12-12-12. O primeiro número na fórmula representa o nitrogênio, o segundo, o fósforo e o terceiro, o potássio.

Fertilize novamente a cada três semanas. Se for usado um fertilizante com liberação lenta, não é necessária fertilização adicional.

Outros problemas
Existem outros problemas que podem causar a morte ou a deformação de suas petúnias. As geadas irão matá-las; portanto, plante-as após a última geada. Se ela ocorrer após suas petúnias forem plantadas, traga-as para dentro de casa.

As plantas também podem estiolar, com flores escassas. Se acontecer isso, corte-as na metade de seu comprimento, irrigue e fertilize-as.

Alguns tipos de petúnias, tais como as grandifloras, precisam ter suas flores desgastadas arrancadas, para que tenham um crescimento saudável; já outras, tais como as multifloras e as petúnias com flores pequenas, não precisam disso.

As petúnias devem ser plantadas em solo com boa drenagem. Use um substrato que contenha perlite ou areia para melhorar a drenagem. Verifique o escoamento do substrato apertando um punhado de terra um dia após a rega.

Se for possível extrair água, o solo não está drenando suficientemente depressa. O solo úmido por muito tempo é uma causa comum de declínio e morte da petúnia. Misture fertilizante 12-12-12 no substrato, de acordo com as recomendações do fabricante, antes do plantio das flores. A terra já adubada também pode ser utilizada.

Não aplique fertilizante em plantas debilitadas. O recipiente deve ter furos de drenagem no fundo para permitir que o excesso de água escorra. As petúnias suspensas também podem ser plantadas em cestas de arame forradas com esfagno ou fibra de coco.

As petúnias cultivadas em recipientes pendurados precisam ser regadas com mais frequência do que as cultivadas como plantas de chão. Dependendo do calor e umidade, elas devem ser regadas uma ou mesmo duas vezes por dia.

Verifique a umidade do solo todos os dias. Ele deve ser mantido uniformemente úmido, não encharcado. Quando o solo começar a secar, regue a petúnia.

Despeje a água ao longo de toda a superfície do substrato, não em uma área concentrada. Isso fornecerá umidade de forma homogênea para todas as raízes, em vez de apenas para uma pequena parte delas.

Muito ou pouca luz solar
Se elas estão plantadas em bom substrato, em um recipiente com boa drenagem e estão sendo regadas corretamente, mas ainda estão morrendo, podem não estar recebendo a quantidade certa de luz solar.

Embora as petúnias geralmente prosperem em pleno sol, os raios solares do meio-dia podem ser demais para elas, especialmente em climas quentes. Tente movê-las para um local que receba sol pela manhã e sombra na parte da tarde.

Se elas estão morrendo em uma posição de sombra parcial, onde recebem apenas de duas a quatro horas de sol por dia, mova-as para um local mais ensolarado.

Possíveis males
As petúnias podem desenvolver podridão-da-coroa ou radicular, mofo cinzento, verticiliose e doenças virais. A podridão-da-coroa ou radicular deixará as folhas murchas e os caules amarelados, afetando o crescimento das plantas.

As raízes e caules se tornarão moles. O mofo cinzento irá causar sintomas semelhantes aos da podridão radicular, bem como manchas cinzentas difusas. A verticiliose faz com que as folhas fiquem amarelas e murchem, eventualmente atingindo uma coloração amarronzada e morrendo.

Doenças virais causam uma variedade de sintomas, incluindo folhagem atrofiada, com manchas ou estrias. Infelizmente, quando as petúnias desenvolvem essas doenças, elas normalmente não podem ser salvas.

Por outro lado, elas são comumente disponíveis durante toda a estação de crescimento e são relativamente baratas. O melhor curso de ação é eliminar a planta doente e recomeçar o plantio. Basta desinfetar o recipiente de suspensão antes de voltar a usá-lo e colocar terra adubada fresca no envasamento.

A flor-do-beijo  desperta a curiosidade de quem a encontra. De uma beleza sem igual e polinizadora atraente, uma espécie arbustiva encantadora.

É certamente uma daquelas plantas que têm a capacidade de impressionar qualquer um com seus recursos visuais únicos. Conhecida popularmente como flor-do-beijo, essa planta de belos “lábios vermelhos”..

Por causa de sua aparência, a flor-do-beijo também é chamada de “lábios de prostitua” ou “lábios quentes”. Pesquisadores acreditam que essa planta evoluiu para a sua forma atual para atrair polinizadores, o que inclui abelhas, beija-flores e borboletas.

Devido à seu habitat bastante específico, não é nenhum pouco fácil encontrar essa planta. Ela costuma crescer em solos ricos em matéria orgânica e frequentemente irrigados, o que torna a sua localização ainda mais complicada se compararmos com outras plantas mais comuns.

Sua flores brotam por meio das brácteas e são pentâmeras , que se encontram com tons creme claro.

A tarefa de localizar a flor-do-beijo se tornou ainda mais difícil nos últimos anos, já que essa espécie corre sérios riscos de extinção. A principal causa disso é o desmatamento constante de sua terra natal pela ação humana.

Isto é algo bastante triste, considerando que a Psychotria Elata é uma planta que tem um conjunto de características visuais impressionantes e que a diferem de qualquer outra coisa na natureza.

Esta espécie linda e rara  pode ser encontrada em estado selvagem nas florestas tropicais de alguns países da América Central e do Sul, tais como Colômbia, Equador, Panamá, Jamaica e Costa Rica. Porém, é considerada uma espécie em extinção por causa do crescente desmatamento sobre o seu habitat.

Curiosamente, existe uma certa confusão envolvendo os seus famosos lábios vermelhos. Muitas pessoas acreditam que os lábios são a flor da planta, mas a flor verdadeira fica escondida dentro deles.

Os lábios são na verdade folhas modificadas chamadas de brácteas que têm a função de proteger a flor durante o seu desenvolvimento. É importante destacar que as brácteas adotam essa forma de lábios ​​apenas por um curto período de tempo, antes de se abrirem para revelar as flores reais da planta.

Para  cultivar essa espécie basta deixá-la sob meia sombra, em solo rico em matéria orgânica, drenável e irrigado frequentemente. Ela gosta de ambientes mais quentes a umidade tropical. Não suportaria climas frios, geadas ou estiagem.

Sua multiplicação é feita por sementes e por estacas semi-lenhosas.