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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Não é muito comum que uma mesma planta destaque-se pela beleza de suas folhagens e florações, ao mesmo tempo. No caso da planta tapete, esta missão é cumprida com louvor.

Além de suas folhas apresentarem estampas de grande efeito ornamental, a planta tapete também é conhecida por produzir delicadas flores avermelhadas, em forma de pequenas trombetas.

O mais interessante deste belíssimo conjunto botânico é que ele pode ser cultivado dentro de casas e apartamentos, em ambientes mais sombreados.

A planta tapete é típica de interiores, sendo de fácil cultivo. A espécie Episcia cupreata pertence à família botânica Gesneriaceae.

A Episcia cupreata é conhecida no exterior como flame violet. Também por este motivo, aqui no Brasil, é possível encontrá-la sob a alcunha de violeta-vermelha.

Ainda que suas flores não surjam com a abundância apresentada pela violeta-africana, a planta-tapete compensa este pormenor com uma folhagem diferenciada, apresentando uma estampa que lembra vagamente aquela encontrada na planta-mosaico ou fitônia

No entanto, as folhas da planta-tapete apresentam uma consistência mais espessa, com uma delicada penugem em sua superfície, assim como as folhas da violeta-africana. Seu porte é herbáceo, prostrado, sendo que a Episcia cupreata é frequentemente utilizada no paisagismo como forração, devido a esta característica.

A planta-tapete é típica da América do Sul, podendo ser encontrada nativamente no Brasil. Seu habitat de origem são as florestas tropicais, onde esta planta é frequentemente vista como uma trepadeira.

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No cultivo doméstico, a planta-tapete é mais versátil, podendo ser cultivada no chão de jardins, em áreas mais sombreadas, como forração, ou em vasos, na decoração de interiores.

Também é possível cultivá-la sob a forma pendente, em vasos suspensos. Além disso, devido à sua característica de planta trepadeira, esta espécie pode formar belas composições em treliças, inclusive como parte de jardins verticais.

Outra característica interessante da planta-tapete é que ela é capaz de florescer ao longo de todo o ano. Ainda que suas flores avermelhadas sejam as mais comumente encontradas no mercado, é possível termos variedades que apresentam estas delicadas flores tubulares em outras colorações, tais como branca, amarela, rosa ou lavanda.

É durante os meses mais quentes do ano, no verão, que o pico de floração da planta-tapete costuma ocorrer.

A coloração da folhagem exuberante apresentada pela Episcia cupreata também varia bastante, de acordo com o cultivar ou híbrido. Podemos encontrar exemplares com folhas em tons metálicos, prateados ou acobreados, outras mais esverdeadas, sempre com venações contrastantes, em tons mais claros.

O nome da espécie da planta-tapete, cupreata, significa, justamente, da cor do cobre, cúprica, em latim.

Por ser originária de regiões de clima tropical, a planta tapete não se desenvolve bem sob temperaturas muito baixas. Além disso, como está habituada aos níveis de luminosidade filtrada pelas copas das árvores, no solo das florestas úmidas, a Episcia cupreata não tolera o sol direto sobre suas folhagens.

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É devido a este conjunto de características que a planta-tapete adapta-se tão bem ao cultivo em interiores, onde as temperaturas são amenas e constantes, ao longo de todo o ano, e a luminosidade é indireta, geralmente filtrada por cortinas.

No entanto, quando mantida em ambientes muito sombreados, a planta tapete pode recusar-se a florescer. O ideal é que ela seja cultivada em um local próximo a uma janela com bastante luminosidade indireta.

Em sacadas mais ensolaradas, pode ser necessário proteger a planta com uma tela de sombreamento ou colocá-la atrás de outras espécies mais resistentes ao sol direto. Neste tipo de ambiente, convém evitar o excesso de vento, que pode prejudicar o desenvolvimento da Episcia cupreata.

O solo ideal para o cultivo da planta-tapete é o mesmo utilizado para o plantio de violetas africanas. Existem misturas prontas para esta finalidade, à venda em lojas especializadas.

Alternativamente, pode-se preparar uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, de modo que o resultado final seja bem aerado, facilmente drenável e rico em nutrientes.

O vaso de plástico é o mais recomendável, já que este material possibilita a retenção da umidade no substrato por um período mais prolongado. A planta-tapete aprecia um solo sempre levemente úmido, sem encharcamento.

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Para tanto, é importante que o vaso tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por qualquer material particulado, como isopor, cacos de telha ou argila expandida.

Sob estas condições, as regas podem ser frequentes, sem excessos. É importante que a frequência de irrigações seja reduzida durante o inverno. Também com o intuito de se evitar a umidade excessiva em torno das raízes, costuma-se aconselhar evitar o uso do pratinho sob o vaso.

Assim como acontece com as regas da violeta-africana, é importante evitar molhar as folhas da planta tapete, durante estes procedimentos.

Ainda que o solo de cultivo da planta-tapete seja rico em matéria orgânica, pode-se complementar a adubação com uma formulação mais rica em fósforo, a letra P do NPK, com o intuito de promover a floração da Episcia cupreata.

Idealmente, a aplicação deste tipo de adubo é mais eficaz no período que antecede o pico de floração da planta, que costuma acontecer no verão. Durante o inverno, não há a necessidade de adubar a planta.

A propagação da planta-tapete é bastante tranquila, graças à particularidade desta espécie de emitir estolões, caules aéreos modificados que produzem novas mudas em suas extremidades.

Ao tocarem o solo, estas estruturas enraízam-se com facilidade e garantem a multiplicação da Episcia cupreata.

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No entanto, quando a planta tapete é cultivada sob a forma pendente, é comum que os cultivadores prefiram manter os estolões intactos, já que eles vão avolumando a touceira, produzindo novos estolões, sequencialmente.

Quando o conjunto todo floresce, produz um espetáculo à parte. Outra forma bastante rápida e prática de se obter novas mudas da planta-tapete é através da simples divisão de suas touceiras.

Outra característica interessante da planta-tapete é que ela não apresenta toxicidade a crianças ou animais de estimação, caso seja inadvertidamente ingerida.

Por não ser tão comum quanto a violeta-africana, a Episcia cupreata é uma excelente opção para diversificar o rol de plantas ornamentais dentro de nossas casas e apartamentos.

Bastante versátil, a planta-tapete vai bem em vasos isolados, jardineiras, cestas suspensas, jardins verticais e, até mesmo, terrários.

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coleus

Em pátios e varandas, ou em uma janela bem iluminada, o cóleus será uma espécie muito decorativa, podendo ser plantado em vasos ou jardineiras. Em climas quentes, é possível desfrutar de sua beleza colorida o ano todo.

É uma planta de baixa manutenção, não exigindo podas e tolerando um pouco a estiagem.  Ela originou-se da hibridização entre espécies do gênero Solenostemon, como S. laciniatus e S. bicolor e atualmente conta com numerosas cultivares.

Suas folhas são grandes, macias e podem apresentar diversas cores e combinações entre amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas podem formar degradeés ou contrastar bruscamente.

Com uma grande variedade de padrões, cores e formatos, o coléus ou coração-magoado, como é conhecida popularmente essa planta, é garantia de um jardim ou vaso bem colorido.

Essa é uma espécie ótima para decoração da casa e suas cores são bem variadas, podendo ter folhas vermelhas, marrom, rosas, roxas, e com tonalidades de verde e amarelo.

Apesar da origem asiática, a espécie de pequeno porte (de 40 a 90 cm de altura) se adaptou super bem por aqui, principalmente nas regiões mais quentes.

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Para quem pretende plantá-la em casa, a primeira informação importante a ser considerada é justamente essa: o clima ideal.

Essa é uma planta de fácil cultivo e que suporta altas temperaturas, como as comuns nas regiões Norte e Nordeste. Por outro lado, não se adapta tão bem a lugares de frio intenso e não tolera geadas.

E haja sol para essa plantinha! A paisagista explica que o local ideal para cultivar coração-magoado é no sol pleno ou meia-sombra, com exposição mínima de quatro horas de luz direta por dia. Portanto, ambientes externos são super indicados.

Ao mesmo tempo, essa é uma espécie que gosta de ter seu solo sempre úmido. Por isso, a rega deve seguir a dica clássica da jardinagem,  Sinta a terra com o dedo e regue assim que sentir que a superfície do substrato ficou levemente seco.

Como o coléus gosta de receber bastante água, é importante evitar que suas raízes fiquem encharcadas. Por isso, é recomendado que a pessoa use um substrato rico em matéria orgânica e com boa drenagem.

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O coléus é uma planta perene. Suas folhas são grandes, macias e podem apresentar diversas cores e combinações entre amarelo, vermelho, rosa, roxo, verde e marrom. É interessante observar que as cores das folhas podem formar degradeés ou contrastar bruscamente.

Atinge cerca de 40 a 90 cm de altura, de acordo com a variedade. Em climas quentes, é possível desfrutar de sua beleza colorida o ano todo.

As flores azuladas surgem em inflorescências do tipo espiga, acima da folhagem, em qualquer época do ano e têm importância ornamental secundária.

Plantio:
Adubo para Plantio
– Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gr para cada 1 m quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gr para cada um litro de terra.

E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm seria 150 gr. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

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Manutenção
Adubo para Flores
– Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gr em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomendamos 50 gr (1 copo plástico de café) para cada 1 m quadrado.

Para vasos, jardineiras e forrações a frequência é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

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O pau d’água é uma ótima opção de planta para trazer elegância e sofisticação à sua residência.

Resistente às pragas e ao ar-condicionado, essa planta é capaz de se adaptar a três condições:  meia-sombra, sol pleno e luz abundante. O pau d’água é fácil de ser cultivado e pode ser usado em diferentes ambientes.

Queridinha entre paisagistas e decoradores, essa espécie consegue filtrar substâncias ofensivas à saúde e purificar espaços contaminados por gases e poluentes.

Sua cor é toda verde, com margens amareladas ou estriadas, e centro verde, ou amarelo e cinza prateado. A planta pode atingir até 4 m de altura.

A espécie é nativa de toda a África tropical, do Sudão ao sul de Moçambique, do oeste à Costa do Marfim e do sudoeste de Angola, crescendo nas regiões montanhosas a 600–2.250 m de altitude. É também conhecida como dracaena listrada, dracaena compacta e planta de milho.

Cultivo
O pau d’água pode ser cultivado diretamente na terra e em canteiros. Entretanto, seu uso é mais frequente em vasos, devido a resistência da planta e a facilidade de se adaptar até em ambientes com ar-condicionado. A terra deve ser bem aerada e rica em matéria orgânica, para fazer uma boa drenagem.

Misturar argila e areia para manter a umidade, sem o solo ficar encharcado, é uma boa opção para o cultivo. Além disso, também é possível adicionar adubo orgânico. A espécie também pode ser cultivada na água, por isso seu nome popular é pau d’água.

A Dracaena fragrans aprecia climas tropicais. Apesar de se desenvolver melhor na sombra ou meia-sombra, ela tem capacidade de se adaptar ao sol.

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Esse processo, no entanto, é necessário ser feito aos poucos para que a planta possa ir adaptando-se aos raios solares e para não queimar as folhas de imediato, O ideal é não colocá-la nessa situação para que não sofra esse “estresse” desnecessário.

Nos dias mais quentes, para deixar sua planta mais bonita e saudável, borrife água nas folhas para ajudar a hidratá-las e tire a poeira que vai acumulando sobre elas.

Com relação a rega, é necessário regar de uma a duas vezes por semana, dependendo das condições do espaço onde a planta estiver inserida.

Floração
De tempos em tempos, a planta se presenteia com belas e perfumadas flores, porém não há um tempo exato para isso ocorrer. Essa ação normalmente acontece em espécies já adultas.

No mercado, existe uma infinidade de tamanhos da planta à disposição, então, de acordo com o seu espaço, você pode adquirir um exemplar e deixar sua casa ainda mais linda.

Multiplicação
Multiplica-se facilmente por estaca. Quando a planta estiver muito alta, corte a coroa de folhas com pelo menos um nó, plante em terra adubada para ter uma nova planta.

Corte pedaços do caule, com 20-30 cm e coloque para enraizar em solo fértil ou até mesmo em um recipiente com água, em local com bastante luz solar indireta, até que apareçam brotos e raízes.

Se optar por enraizar o corte na água, troque a água a cada dois dias para evitar estagnação. Quando as raízes tiverem cerca de 2,5 cm de comprimento, já pode transplantar para o solo.

No verão, o corte deve criar raízes imediatamente. No inverno, quando a planta está semi-inativa, pode demorar um pouco.

No corte do caule restante surgirão novas brotações.

Dica – marcar o sentido de crescimento do caule antes de cortar, pois precisam ficar “viradas para cima” na direção em que estavam crescendo quando foi feito o corte da planta-mãe.

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Curiosidades
No verão ou em dias mais quentes, ela deve ser regada diariamente. Em vasos dentro de casa, pode ser regada de duas a três vezes por semana.

Se você tem crianças ou animais de estimação, pode ficar tranquilo, pois esta planta não possui nenhuma substância tóxica.

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surfínia

Ideal para decorar e deixar sua varanda mais receptiva, a surfínia, ou petúnia suspensa, é originária de climas tropicais e subtropicais da América do Sul. Ela possui diversas tonalidades: branca, preta, amarela, laranja, rosa,vermelha, azul, roxa, bicolor e listrada..

Normalmente, ela é plantada em vasos suspensos para ser usada como planta pendente ou jardineiras suficientemente grandes. Porém, você deve colocar terra suficiente para que a surfínia cresça e se desenvolva corretamente, já que possui rápido crescimento. Pode chegar de 15 a 50 cm, e até mais.

Por gostar de climas amenos, a floração acontece geralmente na primavera e no verão, mas dependendo da região, se for quente, pode florir em outras épocas do ano também. Suas flores duram bastante tempo.

A surfínia é uma petúnia?
Comumente confundidas, a surfinia é um tipo de petúnia. O caule da flor é mais fino e mais ramificado do que o da petúnia.

Um benefício que a planta tem em comparação a petúnia verdadeira é a sua capacidade de ser mais resistente à chuva. Além disso, não é obrigatório cortar as flores que desbotaram, já que as novas crescem com facilidade.

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Como cuidar e plantar
Cultive a surfinia na primavera, em vasos menores para seu crescimento, com solo rico de húmus, e após seu desenvolvimento, deixe-a na natureza. O local escolhido para a plantação precisa receber luz direta do sol uma parte do dia.

É necessário manter o solo úmido, mas não encharcado. Para isso, a indicação é sobrepor camadas de argila expandida, areia e terra misturada com  adubo vegetal. Cada muda da surfínia deve ser plantada com espaçamento de 30 cm entre elas.

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A terra precisa ser enriquecida com bastante matéria orgânica, garantindo um solo fértil.

Ela precisa de, no mínimo, seis horas de incidência direta de sol. Entretanto, dias muito quentes, ou muita exposição ao sol podem murchar as flores. Prefere temperaturas amenas, entre 15º e 25º.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido. Regue somente a superfície do solo, porque botões molhados podem apodrecer antes de florescer e a folhagem molhada pode promover doenças fúngicas.

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