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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa.

O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.
Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo.

Eis alguns:
* raízes saindo pelos furos de drenagem;
* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;
* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;
* florescimento escasso ou inexistente;
* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;
* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

Passo-a-passo, para não errar

Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:
1 - No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada.
2 - Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc).
3 - Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água.
4 - Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve.
5 - Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão.
6 - Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso.
7 - Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado.
8 - Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda.
9 - Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

Mistura de solos para vasos e jardineiras

Mistura rica em matéria orgânica:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico
Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amrelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petunia (Petunia x hybrida), calendula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

Mistura argilosa:
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia
Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

Mistura arenosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia
Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

Mistura areno-argilosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia
Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

Compostagem

Compostar material orgânico em casa

O que são materiais compostáveis? São aqueles resíduos que se degradam facilmente por meios naturais. Alguns exemplos: cascas de frutas e legumes; talos de verduras; restos de alimentos; cascas de ovo; borra e filtro de café; saquinho de chá; guardanapo de papel; papel toalha; folhas e flores; caixa e palito de fósforo; entre outros.

Como fazer uma composteira:
01- Reserve um recipiente em sua cozinha apenas para colocar os resíduos orgânicos.

02- Escolha um canto do seu quintal, de preferência sombreado, onde você montará sua composteira. Use matérias como bambu, madeira velha, tela de galinheiro, blocos ou tijolos para cercar o local. Um bom tamanho é de 1m de profundidade x 1m de largura x 2m de comprimento.

03- Deposite na sua composteira o material orgânico que foi sendo separado, cubra-o com folhas, grama seca ou com serragem, esterco seco ou cama de animais (como cama de frango) até que não de para ver o material úmido embaixo. E vá repetindo o processo, formando camadas até a composteira ficar cheia. Regue com freqüência esse monte; se estiver em época de chuva, cubra o monte com telhas velhas ou um pedaço de plástico, para evitar encharcamento.

04- Em um intervalo de 2 a 3 dias areje bem o monte, passando o material de um lado para o outro. A indicação de que a decomposição do material está acontecendo corretamente é o material ficar quente e por isso também a necessidade de revolvimento. Em qualquer momento você pode adicionar mais material à composteira, lembrando que o tempo para o produto final ficar pronto é de 3 meses, aproximadamente. Durante este tempo, fungos, tatuzinhos, besouros, minhocas e bactérias estarão trabalhando pra você, decompondo esse material.

05- Quando não couber mais material na composteira, comece outra e repita todo o processo.

Quando estará pronto?
O material será um composto, pronto para ser usado, quando o monte:
• Diminuir pela metade;
• Tiver cor marrom café e cheiro de terra;
• Estiver homogêneo e não der para distinguir os restos (talvez só um ossinho ou caroço mais duro);
• E não esquentar mais, mesmo após o revolvimento.

O que devemos fazer:

Mau cheiro: O monte deve estar molhado demais ou pouco arejado. Revire e adicione folhas secas ou serragem. Em épocas chuvosas, cubra o monte com plástico ou telhas.

Presença de moscas: Cubra o monte com folhas secas, grama ou serragem. Se não resolver também é possível utilizar um pouco de calcáreo.Decomposição demoradaO monte pode estar muito pequeno, muito seco ou muito “pedaçudo”. Aumente o monte, junte mais material úmido, como restos de cozinha, e /ou regue o monte.Animais fuçando na composteira. Quando adicionar ao composto restos de comida já misture o monte. Caso deseje, já separe restos de comida para os animais domésticos, colocando no monte somente os demais matérias.

E como vou utilizá-lo? Depois de pronto, se achar que há necessidade é possível peneirar o composto, os pedaços inteiros podem ir para a nova composteira. Coloque o produto final em seus vasos e utilize no jardim ou horta caseira.

Elimine os piolhos das roseiras pulverizando as plantas atacadas pela praga, com água em que se dissolveu tabaco.

A borra do café serve para adubar as plantas:
Para manter as formigas que comem plantas, afastadas. Misture borra de café em água e molhe uma estopa, coloque-a em volta do tronco da árvore, e molhe novamente, a cada 3 dias.
* A formiga não suporta cheiro de café e vão deixar sua planta em paz, pode colocar no jardim também.
* As moscas deixarão as plantas em paz se plantarmos alguns galinhos de hortelã nos vasos. Elas não suportam o cheiro.
* A água que ferve os ovos e a água que se desprende do peixe congelado são ótimos adubos para as plantas, pois contém sais minerais.
* Deixe suas plantas em cima de tijolos molhados. As plantas absorvem naturalmente a água de que necessitam.
* Limpe flores artificiais colocando-as dentro de um saco de papel, coloque uma colher de sal e sacuda por alguns minutos.
* Para suas rosas durarem mais tempo (de 8 a 10 dias), coloque na água uma colher de bicarbonato de sódio. Apenas uma colher de sopa para cada litro de água.
* Para suas flores durarem mais nos vasos, corte um pedaço do cabo todos os dias, e ponha água gelada nos vasos.
*Se quiser afastar lesmas das suas plantas, coloque rodelas de batatas ou um recipiente pequeno com cerveja.
* Para deixar as folhas grandes lustrosas, é só passar uma pano com uma mistura de leite e água, em partes iguais.

Para manter suas flores sempre bonitas:
Logo que você cortar os cabos de cada flor, em baixo d’água, coloque-as num vaso limpo, cheio de água morna.
* Retire todas as folhas que ficarem abaixo da linha da água.
* Troque a água toda vez que ela ficar turva.
* Se o arranjo vier em esponja floral, molhe-a o suficiente para que a esponja fique numa lamina de água.
* Mantenha as flores em local fresco, longe de eletrodomésticos, luz solar direta ou ventos quentes ou frios.
* Se as rosas murcharem, corte outra vez os cabos embaixo d’água e mergulhe totalmente as flores num recipiente com água morna por 45 minutos.
* Use um conservante floral industrializado ou improvisado, como “Melhoral” ou “Aspirina” ou, ainda, no caso de rosas, um pouquinho de açúcar dentro da água.
* O motivo do envelhecimento rápido das plantas é a desidratação. Por isso, ao podar o caule, procure fazer um corte reto e com as pontas imersas na água. Esse processo evita a entrada de ar nas células do caule e o conseqüente bloqueio da absorção de água e nutrientes. A troca diária de água, o uso de vinagre ou aspirina (cuidado o excesso pode prejudicar) impedem que as flores murchem pela ação das bactérias. E, se os botões estiverem muito fechados, coloque um pouco de açúcar no vaso para abri-los. Se puder, borrife as plantas para mantê-las frescas e hidratadas. Atenção: a cada 15 minutos fora d’água, a sua rosinha perde um dia de vida.

Transportando mudas: Uma muda de planta pode ser transportada de um lugar para o outro sem murchar com ajuda de uma simples batata. A umidade da polpa dessa hortaliça cuidará para que a planta chegue ao local definitivo com vigor.
Alho: Fazer novas mudas de alho é bem simples. Para isso, você só precisa destacar os bulbos de um dente de alho já com raiz. E colocá-los em terra comum de jardim. O alho pode ser cultivado, inclusive em vaso. Na hora de plantar, cuide apenas de colocar a metade dos bulbos na terra, em cerca de 90 dias estarão prontos para colheita.
A orquídea é uma flor que gosta de luz, mas o sol direto pode amarelar as folhas.
Elas não resistem a rajadas de vento e devem ser regadas apenas duas vezes por semana.
A água vaza logo, mas a raiz permanece úmida.

Plantas repelentes – Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto, hortelã, calêndula, arruda.
Para saber a quantidade de adubo a ser aplicado na planta, bem como a periodicidade e a melhor maneira para se aplicar, siga as instruções do produto. Nunca adube em quantidade excessiva, pois pode matar suas plantas.

Samambaia – Regue ao menos duas vezes por semana. O xaxim (material que fica dentro do vaso) deve ser regado por um todo, nunca deve ficar completamente seco, nem encharcado. Borrife com água as folhas da samambaia. Adube a terra uma vez por mês.

Lírio da Paz – Exige pouca água e bastante claridade. Preocupe-se apenas em regar a terra quando estiver seca, e em adubá-la uma vez ao mês.

Bromélia – Exige claridade e umidade. Regue-a de dois em dois dias, deixando a terra sempre úmida. Troque a água que fica armazenada nas folhas uma vez por semana (escorra a água virando a planta de cabeça para baixo). Adube a terra uma vez por mês.

Orquídea – Exige arejamento e claridade. Regue-a a cada dez dias. Adube a terra uma vez por mês.
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Preparando a jardineira: Cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.).
Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no Outono / Inverno.

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