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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

borboletas

Algumas plantas com flores precisam da colaboração de agentes externos que as polinizem. Estes agentes ou vetores que realizam o transporte do pólen podem ser o vento, a água ou seres vivos como pássaros, morcegos e insetos. As borboletas são as que trazem mais vantagens porque, além de ajudar na reprodução das plantas, enfeitam com seu colorido. Aprenda como atraí-las para dar mais harmonia ao ecossistema do seu jardim.
1 - Ao fazer a distribuição das plantas, escolha partes onde bate sol. Estas áreas devem ter pelo menos seis horas de luz direta diariamente.
2 - Proteja do vento algumas áreas do jardim. Você pode criar uma proteção natural contra as rajadas de vento plantando arbustos ou outras plantas altas. Outra opção é fazer cercas ou aproveitar as paredes já existentes.
3 - Diversifique as espécies do seu jardim. Plante muitas flores onde as borboletas possam se alimentar e colocar seus ovos. Saiba que cada espécie de borboleta se alimenta do néctar de um tipo de flor.
4 - Inclua plantas que florescem em épocas diferentes do ano para evitar que as borboletas tenham de migrar para obter alimento.
5 ultive plantas com flores vermelhas, laranjas, amarelas e lilás, porque essas são as cores que mais atraem as borboletas.
- Entre as espécies de plantas recomendadas com flores vermelhas e rosadas estão o gerânio (Pelargonium sp) e os cravos de poeta ou cravinas (Dianthus barbatus).
- Entre as flores de cor laranja você pode plantar calêndula (Calendula officinalis) e camará (Lantana camara).
- As flores branco-amareladas são as preferidas pelas borboletas noturnas. Em geral estas flores têm aromas intensos. Você pode optar por araticum ou fruta-do-conde (Annona sp), abacateiro (Persea gratissima), arruda (Ruta sp), tomilho (Thymus mastichina), jasmim (Jasminum officinale) e madressilva (Lonicera caprifolium).
- Entre as de tonalidade lilás você pode cultivar trevos (Trifolium spp), maracujá (Passiflora sp), viperina (Echium vulgare), sálvia (Salvia officinalis), lavanda (Lavandula vera) e verbena (Verbena repens).
6 - as épocas em que o jardim estiver com poucas flores, prepare o seguinte alimento: misture em uma xícara com água duas colheres (sopa) de açúcar e 20 gotas de tempero para carne (confirme antes se possui enzimas proteolíticas). Coloque a mistura em pratinhos, camuflando-os entre as plantas.
7 - Mantenha o jardim com boa umidade. Coloque vasilhas de terra úmida e adicione um pouco de sal. As borboletas chuparão estas superfícies para satisfazer sua necessidade de umidade e minerais.
8 - Coloque um banco confortável no seu jardim e contemple esse espaço e as borboletas.

Importante:
- Não utilize inseticidas. Lembre que as borboletas são insetos e também serão afetadas.

Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco.

Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças.

Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições.

No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera.

No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros.

Nossos jardins, principalmente nas regiões mais ao sul do Brasil, onde o clima é mais ameno, podem ser enriquecidos com a introdução de plantas herbáceas floríferas de ciclo curtos ou anuais. E isto pode ocorrer em especial no inverno. Para isso, precisamos nos preparar desde os meses de abril e maio. Isto porque, entre a sementeira e o início da floração são necessários um mínimo de 60 dias.

É possível ter uma exuberante floração em pleno inverno, mesmo em locais muito frios e sujeitos a geadas. A floração de várias espécies ocorre sem interrupção durante meses, e outras são consideradas perenes como as iresines, a onze-horas e o gerânio, que podem durar até dez anos num jardim. O cultivo das anuais pode parecer complicado, mas qualquer pessoa que aprecie a jardinagem pode fazê-lo, tomando os cuidados básicos da semeadura que pode ser feita num canteiro, caixote ou estufim, abrigadas, com mistura de terra vegetal de boa drenagem e rega cuidadosa. É aconselhável não colocar muito adubo químico nas sementeiras. Após a germinação e enraizamento, as pequenas mudinhas devem ser repicadas, ou seja, separadas e plantadas em local definitivo.

As espécies anuais: Entre as diversas espécies anuais podemos destacar: Boca-de-leão (Antirrhinum majus), Flox (Phlox drummondii), Prímula (Primula), Amor-perfeito (Viola tricolor), Lobélia (Lobelia erinus), Cravina (Dianthus barbatus), Calêndula (Calendula officinalis), Gazânia (Gazania rigens), Papoula (Eschscholtzia californica), Cinerária (Senecio cruentus), Angélica (Polianthes tuberosa), Petúnia (Petunia), entre outras.

A seguir, destacamos três espécies muito apreciadas: Petúnia (Petunia) – herbácea anual da família das Solanáceas, de grande efeito decorativo e de fácil cultivo. O colorido das flores passa do branco puro a todos os matizes de rosa, carmim, púrpura, roxo e azul. Existem variedades bicolores, estriadas, de flores dobradas, entre outras. Podem ser cultivadas durante todo o ano, em vasos e jardineiras, com terra fértil. Recomenda-se podar após a floração e usar os brotos novos como estacas para mudas.

Papaver ou papoula – (Eschscholtzia californica) – anual cultivada em muitos países como planta ornamental e também para uso medicinal. As sementes de algumas variedades são utilizadas para consumo em alimentos. Temos muitas variedades no mercado, que produzem flores singelas e de diversas cores. A floração é abundante. Deve ser semeada de março a junho.

Amor-perfeito (Viola tricolor) – muito conhecida, essa planta pertencente à família das Violáceas apresenta muitas variedades de cores e híbridos novos que podem ser cultivadas até em climas mais quentes. Deve ser plantada em terra rica em matéria orgânica e regada com cautela, pois não tolera excesso de água. Para que se obtenha floração exuberante nos meses de junho a novembro, recomenda-se semear de fevereiro a maio.

Canteiro de flores anuais: Diferentes espécies resultam num visual exuberante, repleto de cores vivas.

Nem sempre o terreno que encontra na natureza é o melhor para reproduzir as plantas do seu jardim. Se estiver a preparar um jardim e quiser saber que tipo de terreno é o seu, terá que conhecer as diversas opções possíveis.
Em geral, um solo pode ser de três tipos: arenoso, barrento e argiloso. O solo “perfeito” necessita muitas vezes de uma intervenção no sentido de corrigir os excessos possíveis e prepará-lo para cada tipo de planta.
Dependendo da história da sua formação e da utilização a que foi sujeito, um solo pode ter uma textura constituída por uma gama de partículas mais finas e pequenas ou pelo contrário, ter menos partículas, mais irregulares e maiores.

Um solo pode ser descrito consoante o tipo predominante de partículas presentes – areia, lodo ou barro. Com um teste simples você pode determinar com facilidade qual o tipo de solo. Se verificar existirem diferenças de um local para outro, poderá repetir este teste com várias amostras de solo.
Para isso basta colocar uma pequena quantidade de terra do seu jardim na palma da mão esquerda, umedecê-la ligeiramente, apertar entre dois dedos e ver o que sente: se o solo for arenoso sentirá rugosidade; se for lodoso, terá uma sensação de pó de talco molhado, suave; mas se ficar pegajoso, escorregadio e duro quando seco, então o seu solo é do tipo argiloso
Cada um destes três tipos de solo tem características físicas únicas, que são determinadas pela maneira como foi formado. Se em tempos existiu um fluxo de água corrente, é provável que o solo tenha características lodosas que serão diferentes se for um local perto de uma montanha rochosa. Estas características básicas podem perfeitamente ser melhoradas ou manipuladas, no bom sentido, desde que não se abuse ou se cometam erros na gestão do solo.

Há ainda outro modo de estudar um solo:
1.
Encha um recipiente transparente (frasco) com solo de superfície até 1/3 da altura e acrescente água até ao cimo.
2. Tape com a rolha e abane vigorosamente até desfazer todos os torrões existentes no solo.
3. Ponha o recipiente no parapeito de uma janela e observe à medida que as partículas maiores começam a depositar-se no fundo.
4. Num minuto ou dois, a parte do solo que corresponde à areia (mais pesada) deposita-se no fundo e nessa altura, faça uma marca lateral com uma caneta de feltro no recipiente.
5. Deixe a mistura repousar sem lhe mexer durante várias horas. Verá que as partículas mais finas de lodo se depositarão gradualmente sobre a areia, numa camada de cor diferente da anterior, conforme o tipo de partículas de que se compõem.
6. Deixe o recipiente repousar durante a noite. A camada que se deposita sobre o lodo poderá ser de barro.

Faça uma marca em cada uma das camadas que conseguir identificar. No topo da mistura deverá encontrar uma fina camada de matéria orgânica. Alguma desta matéria orgânica poderá flutuar à superfície da água ou toldar a água que, entretanto se concentrou à superfície. Se não existirem estes elementos numa camada de água turva, é provável que tenha de melhorar a fertilidade e a estrutura do solo adicionando material orgânico.
Estude finalmente a proporção das diversas camadas e verificará se o seu solo é constituído por mais areia, lodo ou argila. Depois o adapte de acordo com o tipo de plantas que pretende cultivar.
Qualquer solo, por mais pobre que seja, pode ser substancialmente melhorado e o esforço para consegui-lo – muitas vezes ao longo de vários anos – é recompensado através do nascimento de plantas com raízes mais fortes, com caules mais vigorosos e em geral mais saudáveis e produtivas.

Vejamos então como é possível melhorar e gerir adequadamente cada um destes três tipos de solo.
No solo arenoso
, as partículas constituintes são grandes e irregulares (areias) com uma maior percentagem de rocha. Os espaços de ar entre as partículas são grandes deixando a água escoar-se a maior velocidade, arrastando consigo os nutrientes antes das raízes da planta terem tido a oportunidade de absorvê-los convenientemente. Por esta razão, em geral os solos arenosos são muito pobres em substâncias nutrientes.
Como existe muito ar entre as partículas, os microorganismos consomem mais rapidamente as substâncias orgânicas que possam existir, deixando o solo com muito pouco barro ou matéria orgânica, ou seja, sem grande capacidade para formar uma estrutura consistente. Neste tipo de solos as partículas não se agregam umas às outras, nem mesmo quando são molhadas.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo arenoso:
- Introduza na superfície uma camada de 7,5 a 10 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto;
- Cubra o solo em volta do pé das plantas com folhas secas, pedaços de madeira, cortiça, palha ou feno. Esta cobertura retém a umidade e refresca o solo.
- Anualmente acrescente pelo menos 5 cm de matéria orgânica;
- Onde for possível, semeie plantas próprias para depois serem incorporadas no solo enriquecendo-o (tremoceiro, etc.…)

No solo argiloso, as partículas são pequenas e espalmadas. Têm tendência para se colarem umas às outras de tal modo que não deixam quase nenhum espaço poroso entre elas. Quando molhados, estes solos ficam lamacentos e impossíveis de trabalhar. Drenam a água com muita dificuldade e acumulam umidade até ao princípio da Primavera. Quando finalmente secam, tornam-se em geral tão rijos que racham com o calor.
Porque têm pouco espaço poroso no solo argiloso não se desenvolve suficiente substância orgânica nem os microorganismos. As próprias raízes têm dificuldade em romper a barreira dura que encontram, muitas vezes agravada pelo tráfico de pessoas ou de máquinas que também ajudam a compactar este tipo de solo. Em contrapartida, o solo argiloso é com frequência rico em minerais que, quando se consegue melhorar a estrutura, passam a desempenhar um papel muito benéfico para o desenvolvimento das plantas.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo argiloso:
- Introduza na superfície uma camada de 5 a 7,5 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto; continue a adicionar 1 cm de matéria orgânica todos os anos;
- Faça este tratamento se possível no Outono;
- Para melhorar a drenagem, faça canteiros elevados e evite pisar o terreno onde pensa ter as plantas;
- Reduza ao mínimo a utilização de pás e ancinhos.

No solo lodoso, existem pequenas partículas irregulares de rocha partida, em geral muito densas e com relativamente pouco espaço poroso proporcionando má drenagem. Tendem porém, a ser mais férteis do que os solos arenosos ou os argilosos.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo lodoso:
- Introduza todos os anos pelo menos uma camada de 2,5 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto na superfície;
- Concentre a sua atenção nos primeiros 30 cm do solo, evitando que crie crosta;
- Não circule nem calque o solo a não ser que seja absolutamente necessário;
- Considere a possibilidade de construir canteiros elevados, para melhorar a drenagem.