
As doenças das plantas são naturais, embora indesejáveis, do processo de crescimento. Apesar de ser difícil impedir que ataquem seu jardim, ter boa higiene, atuar prontamente nos surtos de doença e cultivar variedades resistentes são práticas ecológicas que ajudam a manter as plantas fortes e a reduzir a necessidade de substâncias químicas.
Como evitar doenças:
* Quando surgir uma doença, aja com rapidez. Verifique regularmente o jardim e remova as folhas, flores, ou plantas inteiras infectadas. Sempre retire e descarte as frutas caídas ou as mumificadas que permanecem presas aos galhos;
* Nunca retire mudas de plantas doentes – use apenas material saudável. Como precaução, desinfete as ferramentas de poda após cada uso, ou antes de cortar outra planta;
* Para que a doença não se espalhe, após cada poda, limpe as ferramentas com pano embebido em óleo de melaleuca;
* Mantenha afiadas as ferramentas de poda – cortes denteados e irregulares feitos por ferramentas cegas podem ser infectados;
* Para controlar com eficácia os esporos no inverno, aplique um spray fungicida à base de limão ou cobre nas árvores frutíferas.
* Não converta em composto orgânico ervas daninhas ou folhas de plantas doentes ou infectadas com vírus. Sua composteira pode não ser quente o suficiente para matá-los. Por isso, coloque-os em um saco plástico e leve-os diretamente para a lixeira;
* Para melhorar a circulação de ar, pode o centro das plantas sujeitas a doenças nas folhas;
* Para reduzir as chances de doenças, vírus e insetos provenientes do solo, evite o cultivo de membros da mesma família de plantas na sua horta em estações sucessivas. Por exemplo, alterne batatas com nabos;
* Mantenha sob controle os insetos que espalham doenças virais, como o pulgão. Esmague-os, retire-os com jatos de mangueira, borrife água com sabão ou tente outra solução caseira, como spray de alho;
* Verifique os troncos das árvores no outono, quando é maior o crescimento de fungos. A presença deles no tronco de uma árvore pode indicar que ela está podre por dentro e talvez precise ser removida. Consulte um especialista;
* Tome cuidado com o sistema radicular das árvores porque raízes danificadas ficam suscetíveis ao apodrecimento. Não estacione o carro sobre elas, não as corte e não use herbicidas.
Dica: Para que a doença não se espalhe, após cada poda, limpe bem as ferramentas com um pano embebido em óleo de mameluca.
Soluções para a folha amarela
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Sintoma
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Causa
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Solução
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| Poucas folhas mais antigas tornando-se amarelas |
Envelhecimento natural |
Nada a fazer |
| Folhas novas amarelo-claras |
Deficiência de ferro |
Quelato de ferro |
| Todas as folhas amarelo-claras |
Deficiência de nitrogênio |
Fertilizante complexo |
| “V” amarelo nas folhas |
Deficiência de magnésio |
Sulfato de magnésio |
| Nuances de amarelo |
Infecção por vírus |
Nada a fazer ou remover as plantas muito afetadas |
| Amarelecimento e queda excessiva de folhas |
Excesso ou falta de água |
Irrigar adequadamente |
Musgos
Os briófitos são pequenas plantas, essencialmente terrestres, caracterizadas pela ausência de tecidos vasculares (sem raízes, caules ou folhas, mas com um rizóide composto por pêlos absorventes) e também sem um verdadeiro caule ou folhas e pela dominância da geração gametófita em relação à geração esporófita. São também desprovidas de um sistema vascular, motivo pelo qual se desenvolvem preferencialmente em locais úmidos e protegidos da luz direta do sol, como faces protegidas de pedras e falésias e ramos de árvores (especialmente a sua face inferior). As briófitas mais comuns são os musgos; estão descritas mais de 10.000 espécies de musgos, o que faz deste grupo o terceiro mais diversificado entre as plantas verdes.
Tradicionalmente, os briófitos incluem os musgos, as hepáticas, e os antóceros.
As briófitas são criptógamas, ou seja, plantas que não produzem sementes. Elas são, na linha evolutiva, a transição entre as algas verdes caróficeas e as plantas vasculares.
São três as características, que diferem as briófitas das carófitas:
* Presença de gametângios masculinos (anterídios) e femininos (arquegônios)com uma camada protetora de células estéreis;
* Retenção do zigoto e do embrião multicelular em desenvolvimento (esporófito) no arquegônio.
* Presença de esporófito multicelular diplóide.
Ecologia das briófitas: As colônias de briófitas são um importante elemento em muitos ecossistemas, desde a tundra à floresta tropical: elas reduzem a erosão dos solos, servem de reservatórios de água e nutrientes, fornecem abrigo à microfauna e funcionam como viveiros para outras plantas em processos de sucessão e regeneração.

Este arranjo é ideal para colocar em jardins ou sacadas, é extremamente bonito e simples de fazer.
É uma agradável atividade, onde você terá o prazer de dizer, fui eu que fiz.
Passo à passo: Preencha o vaso maior, até o meio, com a brita fina para facilitar a drenagem das plantas, nos demais coloque apenas uma pequena quantidade de brita.
Logo depois sobreponha os vasos um dentro do outro, encostando-os numa das laterais.
Agora acrescente a terra adubada, plante Brinco de Princesa no vaso maior e as demais flores a gosto.
Lista de materiais:
* 05 vasos de barro ou de cerâmica do mesmo modelo. mas de tamanhos diferentes (com diâmetro variando entre 15 a 45 cm;
* mudas de plantas como brinco de princesa, petúnias, onze horas gerânios, etc.;
* terra adubada;
* brita fina.
Os caules suberizados são os que têm aparência de cortiça, ou que adquiriram essa aparência com o tempo devido às necessidades da planta.
Essa camada mais externa com aparência de cortiça (suberizada) geralmente é eliminada naturalmente quando a planta vai envelhecendo, e tem forte relação com o stress da planta em termos de falta de água ou calor excessivo.
Caules suberizados são mais facilmente encontrados no Cerrado brasileiro.
Algumas palmeiras se suberizam pra protegerem-se melhor.
Aliás, plantas de climas de deserto podem ter até mesmo as raízes suberizadas, pra armazenar mais água.
