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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Agora está na hora de selecionar as plantas. Se decidir utilizar mais que uma espécie, escolha plantas com a mesma necessidade de água e luz.

Se os seus hábitos de rega não são regulares, escolha plantas resistentes á seca, tais como rosas de musgo, e zínia. Evite também a combinação de plantas de lento e de rápido crescimento, não vai querer que uma ou outra de rápido crescimento se sobreponha às companheiras mais lentas.

Como regra geral, os especialistas recomendam plantas que não tenham mais altura que o dobro do seu vaso nem vez e meia a sua largura. (Para equilíbrio faz sentido utilizar uma planta alta), uma planta de encher e uma rasteira.

O esquema de cores também é importante. Para um cenário mais tranquilo, combine, por exemplo, tonalidades de rosa ou roxo. Quer algo mais arrojado?

Considere também o efeito visual das plantas, petúnias rastejantes, darão beleza a vasos com bordas menos bonitas, por outro lado não faria sentido deixar que uma planta rastejante escondesse a beleza de um vaso decorativo. Considere ainda a planta que melhor irá combinar com o vaso, um vaso belo e polido ficará melhor com uma planta de folhagem, ou com flores menos atrativas, para que se sobressaia a beleza do vaso. Por outro lado plantas com combinações de cores espetaculares irão complementar um vaso mais vulgar.

Vasos rústicos em madeira serão beneficiados com plantas como fetos, ervas aromáticas, ou bolbos que floresçam na primavera.

Abra o leque à escolha de plantas, vegetais e ervas aromáticas, são uma boa mudança, e pequenas árvores ou arbustos, são ótimas escolhas para preencher espaços grandes. (coloque o vaso no local certo antes de plantar, porque depois será muito pesado para mover).


A primeira coisa que se deve fazer é certificar-se de que os buracos de drenagem são adequados, para os vasos maiores encha uma terça parte com espuma, colocando casca de amendoim ou latas amassadas, vai utilizar menos terra e o vaso será mais leve.

Se for plantar uma planta mais alta num vaso leve poderá utilizar algumas pedras para evitar que ele tombe. Utilize misturas próprias para vasos, em vez de terra regular. As misturas para vasos oferecem boa drenagem, mas aguentam mais água, o que é importante porque os vasos secam rápido. Não aperte muito a mistura, isso irá reduzir o oxigênio que é muito preciso para as raízes das plantas, e vai dificultar que furem para estabilizar as raízes. Deixe meia polegada de espaço para o adubo orgânico.

Experimente várias combinações, par saber qual a melhor (ponha as plantas mais altas atrás ou ao centro.) é mais fácil plantar primeiro as plantas maiores, e ir enchendo com as plantas menores e as rastejantes. Enquanto planta mantenha em mente o tamanho da planta adulta, é melhor plantar menos do que plantar a mais num vaso pequeno.

Depois junte uma pequena camada de adubo orgânico em volta da planta para reter umidade e minimizar o crescimento de ervas. Pode utilizar lascas de tronco, cascas, pedras polidas, musgo, bolotas ou pedrinhas.

Para complementar os vasos mais fantasiados, com plantas elegantes experimente pedrinhas cinzentas, castanhas ou brancas.
Regue bem, os vasos secam rápido, se a terra estiver quebradiça e úmida é hora de regar novamente.
Coloque o vaso onde possa ser visto, não tenha medo de agrupar ou colocar a várias alturas, isso vai acrescentar dimensão.
Sobre tudo os coloque onde possa relaxar e tirar o melhor proveito deles.
A escolha das plantas é tão divertida como a escolha do vaso. Arrisque-se e boa sorte!!

Folha comida por larvas (esquerda) e outra variegada pela própria planta (direita)

Uma planta que finge estar doente foi descoberta nas florestas tropicais do Equador. As plantas fingem estar doentes para não serem atacadas por pragas de insetos conhecidos por lagarta-mineira, que de outra forma devorariam as suas folhas saudáveis. Seu nome é Caladium steudeneriifollium.

Os insetos cujas larvas comem as suas folhas preferem as folhas saudáveis e verdes para por os seus ovos, uma vez que as folhas variegadas (com aspecto de doentes, com manchas e riscos) devem ter menos nutrientes, porque já devem ter sido comidas por outras larvas (as manchas produzidas pelas larvas quando comem as folhas são muito parecidas a esta variegação).

Na teoria é isso mesmo. Na prática, esta planta simula a doença, apresentando variegação nas folhas, conseguindo assim não sofrer o ataque dos insetos.

Sigrid Liede-Schumann e os seus colegas Ulf Soltau e Stefan Dotterl, todos da Universidade de Bayreuth na Alemanha, estavam a estudar plantas dos andares inferiores da floresta do sul do Equador quando se aperceberam de que as folhas verdes de uma planta da espécie Caladium steudneriifolium eram frequentemente mais danificadas pelas lagartas-mineiras que as plantas da mesma espécie com folhas variegadas da mesma zona.

Fizeram experimentos para comprovar isto, como pintar algumas folhas simulando variegação, e, após 3 meses de estudo, chegaram a este surpreendente resultado: Apesar de que na teoria a variegação é desfavorável para a planta, uma vez que reduz a superfície disponível para fazer a fotossíntese, na realidade, o dano produzido pelos insetos nas folhas verdes é mais prejudicial ainda, sendo que portanto a variegação representa uma vantagem evolutiva nas zonas onde existam estes insetos.

É o primeiro exemplo conhecido de uma planta que finge estar doente e pode ajudar a explicar um padrão muito vulgar nas folhas de várias espécies, conhecido por padrão variegado.

O padrão variegado é familiar a todos os jardineiros e resulta de padrões de diferentes cores na superfície das folhas, cuja origem é muito variada. Uma das mais comuns é quando algumas das células da folha perdem a sua clorofila, e a sua capacidade fotossintética, ficando com uma coloração branca.

A descoberta está publicada na revista Evolutionary Ecology.


Antúrio (Anthurium andreanum)

Diversos fatores fazem com que as plantas fiquem amareladas. Entre estas, as mais freqüentes são:

- Excesso de luminosidade (principalmente em plantas de sombra e meia-sombra, como o antúrio)
- Pouca luminosidade (principalmente para plantas de sol pleno e meia-sombra)
- Excesso de regas (encharcamento) ou falta de drenagem
- Correntes de ar ou ar-condicionado
- Ar seco (neste caso deve-se pulverizar a planta com água ou aumentar a umidade ambiental)
- Excesso ou carência de adubação
- Frio (principalmente para plantas tropicais como o antúrio)
- Mudanças de lugar
- Adubação orgânica sem compostagem (utilização de restos de alimentos ou estercos, sem curtir)
- Doenças e pragas

Ou quando você comprou a planta, ela provavelmente estava “estressada” por ter ficado na prateleira, sem luz, regas ou adubos adequados;

Ou ela não teve tempo de se recuperar e foi dividida em várias mudas; Ou talvez suas raízes tenham sido cortadas e ficaram expostas a uma enorme variedade de doenças;

Quem sabe, ela entrou em contato com cascas de cenoura e beterraba, que certamente estão apodrecendo e queimando suas raízes já fragilizadas.

Bem, ainda assim o antúrio é uma planta muito forte e você comprou um bom substrato, e é possível que ela esteja sob pouca ou excessiva iluminação. Verifique também as regas e a drenagem do vaso e remova as cascas se possível. Para se certificar de que as regas estão corretas, verifique a terra que fica na superfície do vaso, se ela estiver seca é porque está na hora de regar de novo. Não há regularidade, pois o tempo que ela demora pra secar depende de vários fatores, como calor, umidade do ar, etc. O antúrio é uma planta que aprecia a umidade do ar, pulverizações diárias são muito úteis em locais demasiadamente secos. A luz que incide sobre a planta deve ser abundante sem, no entanto ser direta. Proteja o antúrio do sol. Não adube a planta enquanto ela não se recuperar. Divida a planta apenas quando ela estiver saudável e remova as flores.