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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

Primavera

jardineiro

Para você ter um jardim bem formado, logo no início da primavera, deve começar agora a fazer novas mudas de roseiras, plantar bulbos, plantas perenes e fazer as sementeiras das plantas anuais que vão florescer com a chegada da primavera.

Lembre-se que de junho a setembro é a época ideal para se plantar qualquer espécie de planta. A primeira coisa que você deve fazer é preparar logo a terra do jardim e a que vai ser usada em vasos e sementeiras.

Terminadas as florações de certas espécies que tem um ciclo biológico de pouca duração, geralmente as floríferas, devemos substituí-las por outras de sua época.
Ex. Amor-perfeito no inverno, tagetes na primavera.

Desta maneira será possível às novas plantas ocuparem o espaço de tempo reservado à sua permanência no jardim, sempre exibindo um crescimento vigoroso e sadio, produzindo muita beleza através de floração prolongada e abundante.

Ou seja, pouco adianta substituir as mudas de uma determinada espécie no canteiro por outras de espécie cujo ciclo vital esteja pela metade.

Isso ocorre com muita freqüência, pois as pessoas procuram trazer para o jardim, plantas cuja floração estejam em sua plena forma, para usufruírem um visual de beleza máxima imediata, e acabam esquecendo que quando uma planta atinge sua plenitude floral é inevitável sua futura decadência em médio prazo. Então é melhor adquirir mudas de flores que ainda estejam em botões.

Preparo do canteiro: Quando se faz o arrancamento das mudas de um canteiro, é preciso primeiro prepará-lo adequadamente antes de fazer o plantio das novas mudas:

1- Retirada de todas as mudas com as suas raízes.

2- Revolvimento a uma profundidade de 15 a 30 cm, quebrando os torrões e afofando o solo.

3- Acrescentar matéria orgânica e adubo mineral para o plantio, revolvendo o solo novamente para que os ingredientes se misturem e, proceder ao nivelamento.

4- Plantio das novas mudas conforme espaçamento adequado às espécies.

5- Usar uma cobertura para proteger o canteiro. Ex. casca de árvore; cavaco de madeira.

6- Regar bem.

Adubação: Para alimentar suas plantas use um adubo líquido contendo nitrogênio, fósforo e potássio. O nitrogênio estimula o crescimento da folhagem e o colorido das folhas. O fósforo ajuda na formação de flores, frutos, sementes e raízes. O potássio torna a planta, resistente às doenças e fortalece o crescimento. No entanto, se a planta estiver doente ou for recém-plantada, não a adube. Durante a primavera e o verão alimente melhor a sua planta aplicando o adubo a cada 15 dias. Hoje já temos adubos específicos para plantas floríferas com macro e micro nutrientes. Obedeça rigorosamente as instruções do fabricante.

Estas plantas estão em plena floração durante a Primavera:

• Agapanto (Agapanthus africanus)
• Alpínia (Alpinia purpurata)
• Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
• Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida)
• Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)
• Cravina (Dianthus chinensis)
• Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus)
• Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae)
• Clívia (Clivia miniata)
• Estefânia (Cobaea scandens)
• Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum)
• Dedaleira (Digitalis purpurea)
• Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora)
• Frésia (Freesia híbrida)
• Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides)
• Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii)
• Hortênsia (Hydrangea macrophylla)
• Orquídea Laelia (Laelia purpurata)
• Magnólia branca (Magnolia grandiflora)

Ajude o solo do seu jardim ou horta a ficar mais fértil usando uma técnica chinesa milenar, conhecida como “plantio em terraços”. Ponha em prática este método e colha frutos fortes, saudáveis e maiores que o habitual.

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Você precisa de:
Estacas quantidade necessária;
Corda quantidade necessária;
Pá de bico;
Adubo orgânico quantidade necessária.

Passo:
* Delimite o terreno onde você aplicará a técnica colocando quatro estacas, uma em cada ângulo. Procure formar retângulos de no máximo 1,5 m de largura e que não superem os 5 m de comprimento para facilitar o seu trabalho;
* Estique uma corda entre as estacas;
* Com uma pá de bico lavre toda a superfície delimitada, para deixar o solo fofo;
* Cubra toda a superfície trabalhada com uma camada abundante de adubo orgânico ou húmus. Você pode complementar ainda com material vegetal em decomposição e esterco de cavalo;
* Faça uma valeta do tamanho de uma pá nas laterais mais extensas do retângulo e reserve a terra escavada do lado de fora do cercado;
* Faça uma segunda valeta paralela à primeira e com a terra dela tampe a valeta feita anteriormente. Mas antes distribua adubo orgânico ao longo da primeira valeta, de forma que ele fique coberto pela terra;
* Continue fazendo valetas paralelas e preenchendo o buraco anterior com o conteúdo da valeta seguinte, até completar a superfície. Tampe a última valeta com a terra que você retirou da primeira;
* Após concluir esta etapa não pise mais sobre o terreno trabalhado durante um ano, quando você deverá repetir o procedimento a partir do passo 4;
* Com a segunda camada de adubo incorporada ao solo, o terreno está pronto para receber o cultivo;
* O plantio em terraços é feito como em qualquer terreno, exceto pela distância entre as plantas, que pode ser muito menor. Isto, naturalmente, aumenta a quantidade de plantas por metro quadrado e a produção porque, com o solo fofo, as raízes tendem a se aprofundar, diminuindo o seu diâmetro de expansão e evitando assim a disputa por espaço;
* Outro benefício desta técnica é que a proximidade das plantas fará as folhas cobrirem a superfície do solo mantendo a umidade, o que se traduz em economia de água.

Importante:
- Se quiser preparar vários plantios em terraço, deixe entre eles um espaço de cerca de 45 cm de largura para poder caminhar.
- É muito importante não pisar no terreno para manter o solo fofo e ventilado.

Botoes-de-rosa
As praças e os jardins são tesouros preciosos. Mantê-los em boas condições e com aspecto agradável é responsabilidade de todos. Faça a sua parte.

* Mantenha e preserve a terra saudável usando adubo natural;
* Regue as plantas e as árvores para ajudá-las a se desenvolver. Informe-se sobre a freqüência e a quantidade de água indicada para cada espécie:
* Evite jogar restos de qualquer líquido de limpeza nos canteiros das árvores, porque eles causam danos às raízes;
* Não pinte os troncos das árvores, nem pregue ou cole cartazes neles:
* Consulte um jardineiro para saber a época e o modo mais indicados para podar uma árvore ou uma planta. Assim você contribuirá para o seu crescimento.

Importante: Quando mais contato você tiver com as plantas, mais aprenderá a vê-las como seres vivos e poderá observar seus ciclos de crescimento de acordo com as estações.
Como sempre, o amor, o respeito e o cuidado são essenciais. Com eles, os espaços verdes da sua casa ou cidade se desenvolvem e ganham mais vida.

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Ameaçado de extinção e protegido por lei desde 2001, o xaxim continua sendo extraído irregularmente na Mata Atlântica – onde também se encontra uma alternativa promissora: o coco verde. A fibra reciclada do fruto tem se mostrado um substituto altamente satisfatório para o cultivo de flores e plantas ornamentais.

Sob a coordenação da professora Janie Mendes Jasmim, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Fitotecnia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) desenvolve o projeto Tecnologias para a produção de plantas ornamentais e flores no Rio de Janeiro com uso de fibra de coco verde, apoiado pelo governo do estado através de um programa da FAPERJ.

O grupo pesquisa a aplicação da fibra de coco na composição de substrato para espécies ornamentais, como bromélias, palmeiras, ravenalas e orquídeas, e na confecção de artefatos como vasos, placas e tutores (palitos) para o cultivo de plantas, semelhantes aos feitos com xaxim.

Pesquisas demonstram que a fibra de coco tem boas características físicas – como retenção de água, porosidade, densidade – e, quando usada em mistura com substrato comercial, melhora estas características, inclusive tornando o material mais leve. Além disso, o procedimento reduz o custo de aquisição de substratos comerciais industrializados e ainda ajuda a eliminar um resíduo abundante – a casca de coco. “A utilização da fibra para produzir vasos e outros artefatos é uma forma de se agregar valor às propriedades que cultivam e beneficiam o coco verde engarrafando sua água. É uma maneira de se gerar renda eliminando o lixo”, resume a pesquisadora.

A fibra é usada na composição do substrato em mistura com outros materiais ou mesmo pura, substituindo a fibra de xaxim ou parte de substratos comerciais hoje utilizados. No atual estágio da pesquisa, a equipe estuda qual a melhor proporção de fibra e a adubação mais conveniente para as plantas.

“Os experimentos realizados têm mostrado um bom crescimento das plantas cultivadas em fibra de coco quando comparadas àquelas cultivadas em materiais convencionalmente usados. Já confeccionamos e testamos com plantas os tutores de fibra de coco, usando ao mesmo tempo substrato igualmente composto de uma mistura contendo a fibra. Esses materiais foram comparados com tutores de xaxim e com substrato que continha xaxim em sua composição. Os resultados são promissores”, afirma Janie Jasmim.

Para preparar a fibra usada como substrato, o coco é cortado e depois triturado na picadeira de capim. O produto então é colocado para secar ao ar livre sobre uma mesa com armação e pés de madeira com tampo feito de tela (tipo sombrite), para que haja ventilação de baixo para cima.