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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

A terra é, ao mesmo tempo suporte e alimento para as plantas.
Antes de começar a preparar ou idealizar o seu jardim, é indispensável conhecer as características do solo, a sua composição física e química. Não tem tido bons resultados com determinadas plantas? Amarelecem? Definham? Descubra o que a terra do seu jardim tem a ver com isso.

Tipos de terra
A terra ideal é composta por cerca de 60% de areia, 23% de argila, 12% de calcário e 5% húmus (substância escura composta por folhas secas, plantas e matérias orgânicas).

Solos Argilosos
Retém muita água e fixam bem os adubos. Serão necessários aportes regulares de matéria orgânica. Pode acrescentar a esta terra areia (nunca da praia) para obter uma terra com melhor drenagem.

Solos Calcários
Ao contrário dos argilosos, estes têm tendência a neutralizar a acidez. Deverá prever um aporte de matéria orgânica ácida.

Solos Arenosos
Estes, são fáceis de trabalhar, mas têm dificuldade em reter a água. Pode adubá-los com terra preta ou com uma mistura de terra preta e argila.

Como reconhecer o tipo de solo do seu jardim ou horta
Numa primeira fase, e tendo uma indicação geral sobre o solo na sua zona, pode seguir estes passos:

* Recolha uma porção de terra e examine-a atentamente;
* Se for escura, granulosa, e apresentar restos de vegetais, será uma terra rica em húmus;
* Se for de cor clara, será certamente mais rica em argila;
* Aperte a terra entre as mãos e deixe-a cair sobre uma superfície dura. Se ao cair se mantiver unida, é uma terra rica em argila, se é difícil de compactar entre as mãos e ao cair se desfaz, espalhando-se, é rica em areia. Uma bola de terra que se une bem entre as mãos e se abre, ao chegar ao chão, está próxima da terra ideal;
* Estas são astúcias que poderá usar. Pode no entanto recorrer facilmente a kits de testes que existem no mercado ou até a um laboratório especializado para saber qual a composição da terra do seu jardim.

Quanto à reações químicas
Na escala de medida do pH, 7 é o neutro. Algumas plantas preferem solos ácidos, outras alcalinos. No entanto, a maior parte das plantas cresce confortavelmente em solo neutro.

Os solos arenosos e ricos em húmus serão um pouco mais ácidos e os calcários alcalinos. Isto apenas a título indicativo, porque todos os solos terão tendência a ser uma ou outra coisa, em maior ou menor grau.

Importante é que conheça as características da sua terra e faça as escolhas de plantas e produtos, de acordo com essa informação, para obter cada vez melhores resultados e retirar mais prazer da jardinagem. Pode optar por equilibrar a terra em função das plantas que quer ter na sua horta ou no seu jardim. Pode ao contrário, escolher as plantas em função do solo.

Seja qual for o tipo de solo, as minhocas são excelentes aliados para o manter equilibrado.

formiguinha

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente, retirando da mesma todas as substâncias de que se alimentam.

Ao trabalhar manual ou mecanicamente a terra, podem aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc…).

Preparação manual da terra
Revolva a terra, desfazendo a crosta que se instalou, permitindo assim que circulem melhor a água e o ar.
Depois de toda a terra revolvida, desfaça os aglomerados, até cerce de 20cm de profundidade, a terra deve ficar relativamente solta. Nesta altura, aproveite para acrescentar à sua terra, os elementos que pretende para corrigir ou melhorar a composição da mesma.
Por último, retire da superfície as pedras, todos os elementos estranhos à terra que poderão mais tarde dificultar a plantação e posterior enraizamento.

Preparação mecânica
Esta aplica-se a grandes extensões de terreno e requer equipamento apropriado. Pode recorrer aos serviços de especialistas, se necessário.

Fertilização
Ao mesmo tempo que areja a terra do seu jardim, aproveite para adubar e fazer eventuais correções, generalizadas ou apenas em determinados locais.
Este é o momento ideal para acrescentar areia a uma terra demasiado pesada, calcário a uma terra descalcificada, terra pesada ou argila a um terreno que não retenha água, por exemplo.
Os adubos, servem para enriquecer a terra de elementos nutritivos como azoto, cálcio, magnésio, ferro, etc.. que o terreno perdeu por várias razões, mas sobretudo, pela absorção por parte das plantas. Quer opte por soluções químicas, biológicas ou uma mistura das duas, deverá aproveitar esta altura para fertilizar o solo, criando uma base indispensável a qualquer plantação. Ao longo dos meses, deverá reforçar pontualmente com nutrientes, assegurando o desenvolvimento dos seus vegetais.

Pode também optar, se tiver espaço para isso, por fazer o seu próprio composto, que será um excelente adubo quer inicial quer de manutenção.
Depois de mexida, remexida e devidamente alimentada, dê à nova mistura o tempo de se integrar à terra. Depois… é começar a plantar!

miosótis

manchas

Calda Bordalesa (essa quantidade dá para 20 litros de calda)

* 200 gramas de sulfato de cobre
* 200 gramas de cal virgem
* 20 litros de água

Coloquer 200 gramas de sulfato de cobre em um saquinho de pano num balde com 5 litros de água. Para facilitar a dissolução, o saquinho deve ficar suspenso, próximo à superfície da água, uma vez que o sulfato de cobre se dissolve lentamente na água. Para que se dissolva mais rapidamente, pode-se utilizar água morna ou colocá-lo na água na noite anterior.

Coloque 200 gramas de cal em um balde com pouca água para haver reação rápida. A cal virgem deve ser de boa qualidade para reagir totalmente com a água. Se não houver aquecimento da mistura em menos de 30 minutos a cal não deve ser usada, pois é de má qualidade. Quanto mais rápida é a reação, melhor é a cal.

Depois da cal ter reagido com a água, formando uma pasta rala, deve-se completar o volume de água até 5 litros, cuja mistura terá uma aparência de leite de cal, bem homogênea.

Misturar as duas soluções colocando sempre o sulfato de cobre sobre a de cal. A mistura deverá ter um aspecto denso, onde a cal não se decanta. Após mexer algumas vezes, coar a mistura e despejar no pulverizador, completando o volume até 20 litros.

Para evitar queima das folhas das plantas, caso a calda esteja ácida, deve-se fazer um teste com um canivete ou faca de ferro, pingando sobre a lâmina uma gota da calda. Se após três minutos, no local da gota se formar uma mancha avermelhada, é sinal de que a calda está ácida. Deve-se então adicionar mais leite de cal, até que a mistura fique neutra.

Importante: Este produto é de fácil preparo e baixa toxicidade, porém deve ser aplicado com os mesmos cuidados que os produtos químicos.

treliça
O desenvolvimento das trepadeiras exige um suporte adequado para cada espécie. Não basta ter cuidados no cultivo e desenvolvimento da planta se ela não for bem amparada. 0 suporte é também importante para que a trepadeira desempenhe a função para a qual foi planejada. Por exemplo, se você quiser revestir um muro com trepadeiras floridas, precisará providenciar um gradil de ripas ou arames cruzados numa estrutura. Esse suporte deve ficar distante do muro de 5 a 10 cm para que os ramos se enrosquem pelos vãos. Se o objetivo é fazer a planta enroscar-se num pilar ou num tronco de grande diâmetro, os gradis de madeira ou arame também são muito úteis.

As chamadas trepadeiras volúveis sobem sem qualquer ajuda em gradis metálicos. Mas as trepadeiras sarmentosas, que possuem apenas raízes fixadoras, não conseguem se fixar em superfícies lisas e impenetráveis.

0 suporte mais Indicado para as trepadeiras volúveis deve ter os sarrafos de madeira ou arames dispostos na diagonal isso porque, se os condutores estiverem na vertical, os ramos tendem a subir diretamente, sem preencher os espaços vazios. Com os tutores na diagonal, a trepadeira tende a soltar ramos de um tutor para o outro, preenchendo, dessa maneira, todo o espaço do suporte.

Os suportes naturais mais adequados para as trepadeiras sarmentosas auto fixadoras são, as palmeiras ou outras árvores com troncos alongados. As heras, por exemplo, sobem com facilidade por essas árvores, entretanto Impedem a planta de respirar. Os cipós também podem se apoiar em árvores, principalmente quando se constrói um suporte de ripas para eles. Contudo, os mais viçosos; causam o mesmo problema que as heras: acabam matando a árvore por asfixia,

Entre as espécies que podem subir em árvores sem prejudicá-las, destaca-se o cipó-de-são-joão. Ela é Ideal para árvores que perdem suas folhas no Inverno, pois é uma planta que dá lindas flores em junho.

Pérgulas e caramanchões também podem ser revestidos por vários tipos de trepadeiras, escolhidas de acordo com o efeito que se deseja obter: Plantas mais viçosas, por exemplo, tendem a cobrir Inteiramente esse tipo de suporte.

Uso de amarrilhos
Esse recurso pode ser útil quando as trepadeiras têm dificuldade de se fixarem sozinhas no suporte. Entretanto, os amarrilhos não devem forçar a planta. Para as trepadeiras de ramos lenhosos, o mais Indicado é usar amarrilhos de sisal e, para cipós pesados, arames galvanizados revestidos com pedaços de mangueira de jardim, para não danificar os caules. 0 modo de amarrar é Importante e o nó tipo 8 deitado é o mais conveniente, pois não tira a flexibilidade da trepadeira e permite o desenvolvimento dos ramos sem provocar estrangulamentos