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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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As cercas vivas são as soluções para separar áreas sem utilizar materiais artificiais fazendo uso do verde das plantas. Esteticamente perfeitas, as cercas vivas representam uma forma bonita e natural de isolar áreas, disfarçar paredes, muros e formar uma bonita composição no jardim.

Entretanto, para formar cercas vivas são necessários cuidados básicos para realmente obter bons resultados com plantas viçosas e sadias. Os arbustos são ideais para a formação das cercas vivas, pois geralmente não passam de três metros de altura, não possuem troncos e sim galhos que saem do solo e, também, por serem capazes de encher de folhas e flores coloridas todos os seus galhos.

A maioria das espécies arbustivas necessita de sol durante quase todo o dia, principalmente para a sua plena floração. Entretanto, existem algumas poucas espécies, próprias para locais de meia-sombra ou sombra, que florescem plenamente nestas condições.

Temos que lembrar, inclusive, que tais condições são específicas, pois as mesmas não toleram os raios solares diretos, embora necessitem de boa luminosidade. Estes arbustos floríferos de meia-sombra são importantes para locais sombrios nos jardins e para jardins internos, com bastante luminosidade. Isso porque, regra geral, a vegetação que cresce à sombra possui folhas grandes, típicas das matas pluviais tropicais, com pouca floração. Assim, arbustos floríferos compõem com as folhagens tropicais, propiciando um pouco de cor por meio de suas flores.

É a situação típica dos espaços sob árvores, junto a muros, abaixo de janelas ou mesmo junto a outros arbustos. O importante é que estejam em locais sombreados ou levemente sombreados, abrigados dos ventos. As flores, em geral, são de tonalidades marcantes e de formatos delicados.

Antes de escolher as espécies mais adequadas às suas necessidades, saiba como plantar, tratar e podar os arbustos. Estes cuidados valem para todas as espécies e são itens fundamentais para quem quer ter belas cercas vivas.

O Plantio
O solo ideal para o plantio deve ser permeável, ventilado e rico em substâncias nutritivas. Prepare o solo com areia de rio, pois ela possibilita o arejamento e a drenagem da água, use terra comum para conservar a umidade do solo e acrescente terra vegetal para somar substâncias nutritivas. A proporção irá depender da necessidade de cada espécie, entretanto pode-se utilizar como padrão a mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de areia de rio.

Antes de iniciar o plantio, faca a limpeza do local revolvendo bem o terreno e retirando todas as pedras, cascalhos, etc. Abra covas com 30 cm de profundidade por 30 cm de largura. Coloque as mudas nas covas sem forçar ou entortar as raízes. Regue bem logo em seguida, e nos dez primeiros dias, molhe diariamente, tomando cuidado para não encharcar demais para não apodrecer as raízes.

Em vasos ou jardineiras
Se não puder plantar os arbustos em canteiros, você pode usar vasos ou jardineiras. Neste caso, lembre-se de facilitar a drenagem colocando no fundo do recipiente um pouco de cascalho. Para este tipo de plantio, use a seguinte mistura: 1/4 de composto orgânico, 1/4 de areia, 1/4 de terra vegetal e 1/4 de terra comum.

Tanto os arbustos plantados em canteiros, quanto os plantados em vasos necessitam de tratos e cuidados. O principal deles é a observação. Verifique se as plantas se apresentam sadias, com caules firmes, retos e com folhas verdes e sem manchas. Retire todas as ervas daninhas, as folhas secas e os botões murchos. Se verificar sinais de pulgões, cochonilhas ou ácaros mate-os com calda de fumo.

Tranplantando
Se o arbusto for plantado em vaso, será necessário transplantá-lo para um vaso maior após algum tempo, pois, do contrário, as raízes poderão enrolar-se causando bloqueio da passagem de ar e alimentação.

Antes de transplantar, regue a planta algumas horas antes e deixe-a descansar à sombra. A umidade facilitará a sua remoção juntamente com as raízes. Após o replantio, coloque a planta em local com pouco sol e longe de correntes de ar por, pelo menos, uma semana.

A Podagem
A poda é um trato importante para que a planta possa crescer forte e sadia. Mensalmente, é necessário fazer uma poda de limpeza para retirar as folhas murchas e os galhos mal formados e secos. Algumas espécies precisam de uma poda especial para conservar seu formato ou controlar seu crescimento. Mas atenção: este tipo de poda só pode ser feito quando a planta estiver bem enraizada. Todas as plantas devem ser podadas acima da inserção de uma folha e na diagonal. Elimine sempre os ramos cruzados e conserve-os abertos para que os brotos recebam luz suficiente. Use sempre uma tesoura de poda ou canivete bem afiado.

Algumas espécies indicadas:

* Lanterninha chinesa (Abutilon),
* Bela-Emilia (Plumbago capensis),
* Violeteira (Duranta repens),
* Azaléia (Rhododendron),
* Roseira (Rosa sp.),
* Camélia (Camellia japonica),
* Mimo-de-vênus (Hibiscus rosa-sinensis),
* Malvavisco (Malvaviscus mollis),
* Cróton (Codiaeum variegatum)

Trepadeiras
Outra solução muito criativa para decorar muros é uso das trepadeiras, em composições paisagísticas é extremamente versátil: além de decorar muros, pode funcionar como um simples elemento decorativo isolado ou fazer composições incríveis com treliças, arcos, e pérgolas. O cultivo de trepadeiras, além de embelezar, pode proporcionar locais sombreados, formar uma “cortina verde” num terraço ou janela ou, ainda, amenizar o impacto de muros e paredes, tornando os ambientes mais confortáveis visualmente. E mais: onde não se pode ter uma árvore, quase sempre é possível ter uma trepadeira.

É muito importante, no entanto, conhecer a espécie que se pretende utilizar, para não ter problemas no futuro e isso significa escolher uma espécie adequada ao clima, às condições de luz e, principalmente, ao local que se tem disponível.

Trepadeiras de grande porte se desenvolvem plenamente em arcos e pérgolas, mas podem se tornar um transtorno em locais reduzidos, jardineiras ou vasos. Além disso, deve-se atentar para o tipo de trepadeira a ser adquirido, pois as escandentes, por exemplo, (como a lanterna-chinesa, alamanda, amor-agarradinho, etc.), necessitam de condução com amarrilhos ou suportes como treliças e arames.

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fotossintese

A fotossíntese ocorre ao longo de duas etapas:

A fase fotoquímica (fase dependente da luz solar ou etapa clara), onde a luz é captada deixando os elétrons do fotossistema num estado excitado. Nesta mesma etapa, dá-se a fotólise da água (desdobramento das moléculas em prótons, elétrons e oxigênio devido à radiação). O hidrogênio (prótons) e os elétrons vão então intervir em sucessivas reações de oxirredução. Existe libertação do oxigênio, pois este composto não é necessário ao processo fotossintético, não interessando à planta.

A fase química, onde se observa um ciclo descoberto pelo bioquímico norte-americano Melvin Calvin. Nessa fase chamada de ciclo de Calvin, o carbono que provém do dióxido de carbono do ar é fixado e integrado numa molécula de hidrato de carbono (carboidrato). Desta fase resulta a formação de compostos orgânicos como a glicose, necessária à atividade da planta.

Plantas jovens consomem mais dióxido de carbono e libertam mais oxigénio, pois o carbono é incorporado a sua estrutura física durante o crescimento.

A clorofila é responsável pela absorção de energia luminosa que será utilizada numa reação complexa onde o dióxido de carbono reage com a água, formando-se glicose (base dos hidratos de carbono), que é armazenada e utilizada pelas plantas, libertando-se, como resíduo desta operação, moléculas de oxigênio.

É importante ressaltar que a fase escura não ocorre de noite ou na ausência de luz, o nome apenas se refere ao fato desta fase não necessitar da luz para seu funcionamento. Ela acontece logo após a fase clara numa reação em cadeia ate que o substrato se esgote.

Organismos fotossintetizadores
Além das plantas verdes, incluem-se entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.

Fatores que afetam a fotossíntese

. Comprimento de onda e intensidade da luz
. Concentração de dióxido de carbono
. Temperatura
. Água
. Morfologia foliar

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Reino Vegetal

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O Reino Vegetal ou Plantae é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra com cerca de 300.000 espécies conhecidas, incluindo uma grande variedade: ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc. São, em geral, organismos autotróficos cujas células incluem um ou mais organelos especializados na produção de material orgânico a partir de material inorgânico e da energia solar através de um processo chamado fotossíntese.

No entanto, o termo planta, ou vegetal, é muito mais difícil de definir do que se poderia pensar. Vegetal é um termo usado na botânica para caracterizar os seres vivos pertencentes ao Reino Plantae. Pode também significar o mesmo que planta ou hortaliça, mas é utilizado mais frequentemente como adjetivo que se aplica às estruturas e outros conceitos relacionados com as plantas (células vegetais, órgãos vegetais, etc).

Tradicionalmente o termo Vegetal pode também ser usado para designar o Reino inteiro Planta, como empregado por Lineu. Lineu definiu o seu reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas “superiores”, as algas e os fungos. Uma primeira definição usada para as plantas, depois de se descobrir que nem todas são verdes incluía todos os seres vivos sem movimentos voluntários.

A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.

Pode-se, então, definir o Reino Viridaeplantae (“plantas verdes”) ou apenas Plantae como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelos com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas duma parede celular constituída essencialmente por celulose.

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vasos e jardineiras

Primeiramente, flores na floreira da janela ou na jardineira da sacada só terão um resultado satisfatório se escolher as espécies adequadas de acordo com a incidência de luz solar. Aqui vão algumas dicas de como montar vasos e jardineiras:

1 – Local de muito sol - Plante petúnias, gerânios, lanterninha-chinesa ou ixoras.
2 – Local de sombra uma parte do dia - Plante brinco-de-princesa.
3 – Local de muita luminosidade, mas nada de sol - Escolha o lírio-da-paz.
4 – Local onde venta muito - Esqueça as petúnias

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

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