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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

regador
A falta ou excesso de água é um dos principais problemas de manutenção dos jardins domésticos. Uma das melhores maneiras de saber quantas vezes durante a semana deverão ser regadas as plantas é a observação diária.
Não é possível generalizar a quantidade de regas, pois cada espécie tem uma necessidade diferente das demais.

Além disso, cada localização corresponde uma exigência de umidade maior ou menor. Podemos apenas elucidar quais os sinais evidentes de falta ou excesso de água, que são os seguintes:

Falta de água
1. Folhas murchas.
2. Terra ressecada 5 cm abaixo da superfície.
3. Vasos ressecados com pontos esbranquiçados.
4. Folhas sem brilho.
5. Folhas enroladas.

Excesso de água
1. Pontas de folhas e brotações queimadas.
2. Superfície da terra nos vasos brilhando.
3. Paredes dos vasos com excessiva formação de limosidade.
4. Talos enrugados e sem brilho.
5. Queda de folhas verdes.

Plantas de folhas peludas (violetas, begônias etc.) devem ser molhadas apenas através da terra sem que seja atingida a folhagem.

As avencas, samambaias, shefleras etc. deverão ser molhadas a partir das folhas, com pulverizador, até a terra dos vasos com uso de regador.

Não é recomendável o método de regar as plantas através da colocação de água apenas nos pratos dos vasos, pois nem sempre ocorre uma absorção satisfatória da umidade pelas raízes.

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Crisântemo

- Azaléa: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Begônia: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se melhor a ambientes internos;

- Bromélia Fasciata: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Chrisanthemum: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Gérbera: Gosta de muita luz e pode ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Girassol: Gosta de muita luz e pode ficar diretamente exposto ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Hortênsia: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida úmida, sem secar e nem encharcar; a flor deve ser pulverizada com água; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Lírio da Paz: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida moderadamente úmida, permitindo que seque um pouco a cada rega; as folhas devem ser pulverizadas regularmente; adapta-se a ambientes internos e externos;

- Orquídeas (catyléa, dendobrium, cymbidium, oncyndium e phaleanopis): Gostam de muita luz, mas não devem ficar diretamente expostas ao sol; a terra deve ser mantida moderadamente úmida, permitindo que sequem um pouco a cada rega; adaptam-se a ambientes internos e externos;

- Tulipa: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida moderadamente úmida, permitindo que seque um pouco a cada rega; adapta-se melhor a ambientes internos;

- Violeta: Gosta de muita luz, mas não deve ficar diretamente exposta ao sol; a terra deve ser mantida moderadamente úmida, permitindo que seque um pouco a cada rega; adapta-se melhor a ambientes internos.

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As espécies mais indicadas para decorar muros, ou seja, não para cobri-lo, mas para se estender por cima, são aquelas capazes de se alastrar por grandes dimensões e ainda dar belas flores.

A sugestão é usar a alamanda (Allamanda cathartica), o jasmim-estrela (Jasminum gracilimum) e o clerodendro (Clerodendrum splendens).
Para os pergolados, as plantas mais indicadas são a primavera (Bougainvillea), congéia (Congea tomentosa), jade-vermelha (Mucuna bennettii), sapatinho-de-judia (Thumbergia mysorensis) e sete-léguas (Podranea ricasoliana).

Nas teliças, vão bem a flor-de-são-miguel (Petrea subserrata), tumbérgia-azul (Thunbergia grandiflora), hera-africana (Senecio mikanioides) e as rosas-trepadeiras.

Cultivar estas espécies não é difícil, mas pede alguns cuidados.

Entre eles, adubações orgânicas periódicas, com húmus de minhoca, por exemplo; condução do crescimento da planta (usando fios de nylon, ráfia, etc.) para que ela não se torne um emaranhado de galhos e podas de limpeza para retirar os galhos mortos que ficam por baixo dos mais novos e aqueles que comprometem o formato harmônico da planta.

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raizes

A função das raízes é retirar os nutrientes e água do solo. As espécies que estão adaptadas para crescer em regiões áridas têm longas raízes de busca, que sugam humidade de uma vasta área. As que vivem em solos húmidos e férteis têm raízes finas e pouco profundas, que podem não se expandir para além da extensão de seus ramos. As raízes  atuam como depensa para a árvore. Durante o inverno, as raízes armazenam açúcares que foram sendo produzidos pelas folhas, ao longo dos meses de verão.

Como funcionam as raízes:

Se examinar as raízes de uma árvore, mesmo em uma pequena planta de viveiro, irá reparar que não existe uma raiz-mestra. Esta provavelmente é a primeira raiz produzida por uma semente, ela cresce diretamente  para baixo em busca de água e simultaneamente fortalece a estabildiade da planta.

As pessoas costumam pensar que a raiz-mestra continuava a estender-se para baixo, por uma distância considerável, mas agora sabe-se que não é isso que acontece. As raízes apenas se enterram no solo o suficiente para localizar uma fonte constante de água e alimento e na maioria dos casos isso não acontece em grandes profundidades.

Vale a pena reforçar que as raízes em geral estão estruturadas na mesma forma que os galhos, as raízes mais grossas irradiam para fora da base do tronco, depois bifurcam regularmente e terminam em aglomerados de raízes finas nas pontas.

A humidade é absorvida pela planta pelo processo de osmose, principalmente através dos cabelos radiculares mais finos.Em alguns casos elas são tão minusculas que quase não vemos a olho nu.

Osmose, o que é?

As paredes dos cabelos radiculares são permeáveis, isto é, as moléculas de água são capazes de as atravessar. O fluído no interior das células dos cabelos radiculares acumula elevada concentração de nutrientes sob a forma de sais mineirais, enquanto a água no exterior contém uma concentração muito mais baixa. De modo a equilibrar as duas, a água passa dos solos húmidos através das paredes celulares para o interior dos cabelos radiculares, causando a diluição da concentração contida na raiz. Conforme a água passa através das paredes celulares, carrega consigo os nutrientes.

Quando a concentração de nutrientes do solo é maior do que nas raízes (por exemplo quando utilizamos fertilizantes em excesso), a água passaria das raízes de volta para o solo e as raízes morreriam de desidratação ( este fato é o que conhecemos como raízes queimadas).

Por isso devemos deixar por exemplo o esterco de vaca fermentar durante +- 1 ano antes de utilizá-lo.

As raízes mais grossas atuam como armazéns no inverno para os açúcares que as folhas produziram no verão.

No verão as raízes finas começam a bombear água para os novos brotos em crescimento.

Conforme a água passa para cima, atraves das raízes, para interior do tronco, o crescimento de novos rebentos e folhas é acelerado.

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