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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

paurosa

Jaborandi (Pilocarpus pennatifolius)
Arbusto da familia das Rutáceas chega a atingir até 1,5 m de altura, originária do Brasil. Suas folhas estão repletas de pequenas bolsas secretoras que quando esfregadas soltam um cheiro semelhante ao da laranja. É também conhecida como Jaborandi-verdadeiro.
Copaíba (Copaíba langsdorffii)
Árvore da familia das Caesalpiniaceas, atinge 15 a 20 metros de altura. É encontrada em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde tem ampla distribuição pela Amazônia. Também pode ser encontrada em outras matas brasileiras, como na Mata Atlântica e no Cerrado.
Todas as variedades produzem a resina chamada óleo de copaíba, obtida por incisão no seu tronco. Por isso, a árvore é conhecida como “pau-de-óleo”ou “bálsamo”

Pau-rosa (Aniba Roseodora)
Arvore da família das Lauráceas serve de matéria-prima de vários perfumes famosos – como o Chanel nº 5 – o óleo essencial do pau-rosa, é rico em linalol, substância usada como fixador de perfumes sintéticos.A extração do óleo é baseada no corte raso da árvore, cujo tronco é reduzido a cacos que são então destilados.

Cumaru (Dipterix odorata)
O cumaru é uma árvore nativa da Amazônia, da familia das Fabáceas. Há muito os índios brasileiros já usavam suas sementes como adornos perfumados, em braceletes e colares. Também extraíam seu óleo para perfumar os cabelos. Mais tarde essa essência foi levada à Europa onde passou a ser usada na aromatização do rapé, do tabaco, de charutos e até mesmo de uísques. Hoje em dia, a coletada dos frutos de Cumaru é também uma das atividades que geram renda às comunidades extrativistas da região noroeste da Amazônia. Quando os produtos maduros caem no chão, a população os recolhem e retiram a amêndoa da qual se extrai o óleo essencial (cumarina).

Breu branco (Protium pallidum)
O breu branco, é uma árvore nativa da Floresta Amazônica, da família das Burseráceas. Sua resina macia, de odor natural agradável e fresco, produzido tem vários usos na cultura local, o principal é como defumador e incenso em rituais religiosos. É usado, também, como combustor para o fogo e como ingrediente para a calafetação de canoas. A coleta dos frutos é feita na Amazônia, no nordeste do Pará. Ao encontrá-lo no tronco, vê-se o reflexo claro da resina recém exsudada, semelhante a uma pedra bruta incrustada na madeira, que exala seu perfume fresco e envolvente quando tocado. Para retirar o Breu Branco do tronco da árvore, o mateiro passa o facão sob a base da crosta até retirá-lo. Quando não é extraído, o breu branco vai “amadurecendo” e se solidificando até cair no chão para depois surgir novamente no tronco da árvore.

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amor-perfeito
* No sul do Brasil o Amor perfeito deve ser plantado no outono quando as temperaturas estão mais amenas. (a Temperatura do sol abaixo de 18ºC e do ar não mais do que 25ºC). Isto geralmente ocorre por volta da metade de Abril;

* O local ideal é em pleno sol. Em regiões mais quentes alguma proteção do sol quente ao final da tarde pode ser útil;

* O solo deve ser fértil, leve a pesado, bem drenado (não pode ter água parada), com boa umidade. Para o preparo do canteiro pode ser usado adubo organo-mineral (em torno de 100 a 150 g por metro quadrado). Use algum calcário no preparo do canteiro mas não exagere, mantenha o pH ( a acidez do solo) em torno de pH 5 a pH 6;

* O Amor perfeito tem que ser plantado raso (não pode enterrar o colo da planta , muito menos o coração dela) ;

* Gosta de uma boa irrigação no início mas depois precisa deixar o solo secar levemente entre as irrigações. Após o enraizamento só molhar se estiver seco;

* Afofar o canteiro entre as mudas, ajuda no desenvolvimento do sistema radicular e favorece a planta em períodos mais quentes;

* Após 30 a 45 dias adubações regulares ( a cada 30 dias) vão fazer a diferença e prolongar a vida do Amor perfeito até no início do verão (adubo organo-mineral ou mineral 50 a 80 g por metro quadrado). Atenção para a irrigação após ter integrado o adubo no canteiro. Isto evita a queima das folhas;

* Retirar flores passadas e cápsulas de sementes, isto promove nova floração.

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hortênsia
Muitas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsia (Hidrangea macrophilla) de determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa.

Por que isso acontece?
Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo podem realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas. Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo para determinar a cor das hortênsias.

Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água. Para obter hortênsias cor-de-rosa, faça primeiro uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas.

Depois transplante-a para um novo canteiro já preparado com 300g de calcário dolomítico por m2 .

Existe também a velha “receita da vovó” para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nasregas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

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Fazendo algumas flores mudarem de cor, você pode ver como as plantas bebem água.
Para fazer essa experiência, são necessários: quatro copos, corantes de alimentos ou tintas (se possível, azul, amarelo, verde e vermelho), três flores frescas brancas e tesoura.
Reuniu todo o material?  Então vamos lá:

1 -  Em cada um dos copos, coloque um pouco de um dos corantes ou das tintas;

2 – Corte ao meio, ao comprido, o caule de uma das flores;

3 – Ponha cada uma das flores que não foram cortadas em um copo de água colorida. Fica mais divertido se cada copo tiver um corante ou uma tinta de cor diferente;

4 – A  flor que tem o caule dividido ao meio é colocada em dois copos com cores diferentes: metade em um copo, metade em outro.

Agora é só esperar. Observe que, lentamente, as flores vão mudar de cor: vão deixar de ser brancas e passarão a ter a cor do líquido em que seu caule está mergulhado. E cada metade da flor que tem o caule cortado terá uma cor, que é a cor do líquido do copo no qual ela está mergulhada.
Tal como acontece na natureza, as flores dessa experiência sugam seu líquido, que percorre toda a planta através dos vasos condutores. Como o líquido a ser usad0 é colorido, fica fácil ver o caminho que ele percorreu pelos vasos condutores.

flor azul