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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Para algumas pessoas é essencial ter plantas em casa, quer seja no interior ou no jardim, para dar vida ao ambiente. No entanto nem sempre é fácil mantê-las bonitas e viçosas.
Ao adquirir uma planta em vaso, preste atenção ao seu tamanho. As plantas de maior porte precisam ser trocadas após dois anos para um vaso maior.

Mesmo que não haja necessidade de mudança de vaso, caso o deseje, a dica é a seguinte: arranje terra vegetal ou terra adubada, misture-a com a do vaso original e coloque-a no vaso novo. Só a orquídea é que precisa de pedra no vaso, antes de colocar a terra, para drenar e não acumular água na raiz.

Atenção com as plantas de ambiente externo devido à incidência direta do sol. No início a planta pode murchar e algumas folhas caírem, mas é normal. Deverá regar-se três vezes por dia, até que a planta se adapte, depois é só regar duas vezes por semana.
E por falar em água, a irrigação é um ponto importante. A maioria das plantas de interior deve ser umedecida de três em três dias – sem encharcar. A orquídea está entre as exceções e deve receber água de sete em sete dias.

A adubação deverá ser feita de três em três meses usando qualquer adubo. No caso de certas flores existem adubos específicos.
Quanto a pragas, as lojas de plantas sabem indicar qual o inseticida específico para exterminá-las. Na medida do possível, o melhor é usar remédios caseiros para não danificar a planta.
A recomendação da poda é que esta seja feita depois de Agosto e até Outubro. Uma poda que requer mais cuidados é a do bonsai. Esta planta tem que ser adubada com farinha de osso, o adubo mais completo, e podada de 15 em 15 dias. Define-se o formato que se pretende e corta-se bem próximo da folha.

Atenção, não se pode cortar no meio do talo.

Outra particularidade: o bonsai deve ser exposto a um bom período de luminosidade, mesmo que o dia esteja nublado ou com chuva. Regue todos os dias, mas sem exageros.

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Às vezes, mesmo quem trata as planta com carinho pode se surpreender com algum vaso completamente seco, cheio de flores e folhas murchas. Geralmente isso acontece porque o solo ficou compacto e endurecido, impedindo a entrada da água. Nesse caso, é necessário tomar providências urgentes para evitar que a planta morra.

Com um garfo, tente quebrar o torrão sem danificar as raízes. Em seguida, mergulhe inteiramente o vaso num balde de água, deixando apenas as folhas para fora.

Borrife a folhagem com água e mantenha o recipiente submerso até pararem de subir bolhas de ar.

Então, retire a planta do vaso e deixe o excesso de água escorrer pelo furo de drenagem.

Aproveite a terra úmida e revolva mais profundamente o solo. Se der, substitua a camada superficial por um substrato novo.

Se após algumas semanas a planta tornar a ficar murcha e ressentida, o único jeito é substituir inteiramente o substrato por uma terra nova, bem solta e rica em nutrientes.

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Gloxinias

Originária das matas tropicais do Brasil, esta herbácea tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa, onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos.
A gloxínia é uma planta bulbosa, com folhas carnosas e aveludadas.
As flores, eretas, simples ou dobradas em forma de campânula, variam de cores que vão do branco ao roxo, do vermelho ao rosa.

Cuidados básicos:
Luz - Iluminação indireta, junto a uma janela onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde. Os raios solares não devem incidir sobre a planta. Água – A gloxínia gosta muito de água, mas não suporta solo encharcado, por isso o vaso deve ser de barro, pois permite a transpiração. Regue com frequência, 2 a 3 vezes por semana no verão e 1 a 2 vezes no inverno.
Solo - O solo deve ser preparado com: Uma parte de terra comum de jardim, uma parte de areia, duas partes de composto orgânico (folhas secas, gravetos, palha…) e uma parte de farinha de ossos.

Dicas:
* Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
* Remova folhas e flores mortas.
* Adube mensalmente durante o período de crescimento.
* Logo após a florada, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
* Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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Existem inúmeras diferenças entre o cultivo de plantas num jardim e o cultivo de plantas em vasos, mas a principal delas é a necessidade do transplante no cultivo em vasos. Veja aqui, quando e como realizar esta tarefa.

O cultivo de plantas em vasos nos permite ter dentro de casa as mais variadas espécies. É claro que para mantermos as plantas bonitas e saudáveis é preciso alguns cuidados especiais, principalmente com relação à luminosidade, temperatura, adubação e regas. Mas, existe também um outro fator fundamental, que muitas vezes é esquecido: o transplante.
No jardim, as raízes das plantas têm espaço e liberdade para crescer e podem buscar na terra toda a água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Mas nos vasos essa liberdade fica limitada. Com o tempo, mesmo com adubações regulares, a qualidade do solo fica prejudicada e o espaço para a expansão das raízes torna-se pequeno. Daí a necessidade do transplante.
Mas, como saber quando transplantar nossa plantinha? Alguns sinais podem indicar o momento certo.

Eis alguns:

* raízes saindo pelos furos de drenagem;

* partes das raízes aparecendo na superfície da terra;

* o vaso começa a ficar pequeno em relação ao tamanho da planta;

* florescimento escasso ou inexistente;

* aparecimento de folhas muito pequenas ou defeituosas;

* raízes formando um bloco compacto e emaranhado.

Passo-a-passo, para não errar
Para facilitar o trabalho com o transplante de plantas, faça tudo planejado, em etapas:
1- No dia anterior ao transplante, de preferência à noite, comece os preparativos: regue todas a plantas que serão transplantadas, para facilitar a retirada do vaso. Limpe bem os vasos que serão utilizados. Se for utilizar vasos novos de cerâmica ou barro, mergulhe-os num tanque cheio de água até que parem de soltar bolhas. Isso ajuda a limpá-los bem e impedem que absorvam a umidade da mistura de terra que será colocada.

2 – Antes de iniciar o trabalho, escolha um local sombreado. Separe todas as plantas que necessitam de transplante e deixe todo o material necessário à mão (vasos, ferramentas, mistura de solo, cascalho para ajudar a drenagem, etc).

3 – Prepare a mistura de terra ideal para o replantio e reserve. Coloque cascalhos para drenagem no fundo do vaso, de forma que não obstruam totalmente o furo, prejudicando o escoamento do excesso de água.

4 – Coloque uma parte da mistura de solo no fundo do vaso e reserve.

5 – Agora é a hora de retirar a planta do vaso. A terra um pouco umedecida facilita o trabalho. No caso de haver muita compactação, afofe a terra superficialmente e passe uma faca de lâmina comprida entre o vaso e o torrão.

6 – Se a planta estiver num vaso pequeno, coloque a mão espalmada por baixo das folhas, cobrindo a superfície da terra e firmando as hastes entre os dedos. Vire o vaso para baixo e, para facilitar, bata-o levemente na beirada de uma mesa ou balcão. Normalmente, a planta sairá com facilidade, mas se isso não acontecer, evite puxá-la com força. Volte o vaso na posição inicial e tente soltar o torrão passando a faca novamente. Se houver nova resistência, quebre o vaso.

7 – Para retirar uma planta de um vaso grande, passe a lâmina de uma faca longa entre o torrão e o vaso. Deite o vaso na mesa e bata levemente com um pedaço de madeira nas laterais para soltar o torrão. Segure a planta com uma das mãos e vá virando o vaso lentamente, batendo devagar em toda a superfície. Quando perceber que o torrão está solto, puxe a planta delicadamente com o vaso ainda deitado.

8 – Com a mistura de solo já firmada no fundo do novo vaso, posicione o torrão da planta bem no centro. Na maioria dos casos, o topo do torrão deve ficar entre 2 e 5 cm abaixo da borda.

9 – Continue a colocar a mistura de solo, pressionando-a nas laterais para firmar bem a planta. Espalhe mais um pouco da mistura por cima e observe que a terra deve cobrir as raízes, sem encostar nas folhas inferiores. Para eliminar as bolhas de ar e acomodar a terra, bata o vaso levemente sobre a mesa e depois pressione a superfície com os dedos.

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