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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

jardim

Jardim Policromático nada mais é do que o uso simultâneo da várias cores, sem fazer do seu jardim um carnaval.
Combinação de cores é um problema sério, um problema com o qual a maioria das pessoas se depara todos os dias, até na hora de vestir. Dependendo das cores utilizadas, o efeito pode ser suave e repousante, atraente e agradável ou tão chocante que “machuca” os olhos e nos jardins não é diferente.
Daí a importância de se conhecer alguma coisa sobre o disco das cores, base de toda e qualquer combinação de bom gosto, ainda que inconsciente.

O disco das cores nada mais é que o espectro das cores do arco-iris aranjado de forma circular. No centro do disco estão as cores primárias (amarelo, azul e Pink), intercaladas pelas cores ditas secundárias (verde, violeta e vermelho), estas últimas são chamadas de secundárias, por serem resultado da combinação de parte iguais de duas primárias, assim sendo, o verde é resultado da combinação de partes iguais de amarelo e azul.

O violeta é resultado da combinação de partes iguais de Pink e azul, e o vermelho decorre da combinação de partes iguais de Pink e amarelo. No raio intermediário do disco estão as cores terciárias, que se originam da mistura de uma cor primária com uma secundária, por exemplo, o amarelo-limão, que decorre da mistura de amarelo e verde.

Todavia, como as combinações (porcentagem usada de cada cor na mistura) são quase infinitas, o terceiro e último raio do disco – o externo -, tenta mostrar as muitas nuances destas combinações. Agora que você já conhece um pouco mais sobre a teoria das cores, voltemos ao jardim.

Como já sabemos os jardins podem ser monocromáticos (predomínio de uma única cor) ou policromático. A grosso modo, poderíamos dividir os jardins policromáticos em três categorias: jardins de cores análogas, de cores complementares e policromático propriamente dito.
No jardim de cores análogas, a combinação se dá com cores vizinhas no aspectro do disco das cores, esse esquema proporciona efeitos muito vívidos e brilhantes.

Um bom exemplo seria algumas paisagens brasileiras, como por exemplo, as matas de encosta da Serra do Mar durante o Verão, nesta época, as cássias, quaresmeiras e manacás floridos se destacam, agradavelmente, do verde predominante. A natureza combina o verde circundante com o marelo das cássias, mais o branco e nuances de azul dos mancas e com os tons arroxeados das quaresmeiras formando um conjunto extremamente agradável aos olhos. Todas cores análogas ou vizinhas entre si no disco das cores.

No jardim de cores complementares a história é outra, normalmente se usa apenas o verde predominante e mais uma ou duas cores contratantes (diametralmente opostas no disco das cores) vermelho e azul por exemplo. Desta forma o efeito obtido é um grande impacto visual, sendo os jardins japoneses um bom exemplo do uso desta técnica.
Jardim policromático, propriamente dito, é um pouco mais complicado, na medida que nele se usam todas ou quase todas as cores do espectro e é por isso que um jardim policromático se não for bem planejado, corre-se efetivamente o risco de transformá-lo numa espécie de carnaval. Este tipo de jardim não é fácil de ser formado, na verdade tendem a oferecer melhor resultado quando o espaço é amplo, porém se bem planejados, o efeito paisagístico pode ser fantástico. Um bom exemplo seriam os chamados jardins ingleses, uma explosão de cores que costumam ser muito atraentes.

Existe um truque que garante resultado certo na formação de jardins policromáticos, trata-se de intercalar entre os maciços de cores complementares (diametralmente opostas no disco de cores), maciços de cores análogas, de modo a evitar contrates muito fortes, dando um exemplo, entre maciços de azul e Pink, colocar maciços de cor violeta, ou em outras palavras tentar seguir, na organização das plantas no canteiro, a sequência natural do disco das cores: verde, azul, violeta, Pink, vermelho e amarelo ou ao contrário : verde, amarelo, vermelho, Pink, violeta e azul. Mas isso, evidentemente, não pode ser considerado uma camisa de força, é apenas uma orientação que tende assegurar resultados satisfatórios, cabe a você, conhecendo as regras quebrá-las, e isso é claro que dá o toque de genialidade às artes, a intenção é sempre de agradar aos olhos, afinal jardins sempre são feitos para serem contemplados.

Sabendo um pouco dos princípios básicos da combinação das cores no jardim, mãos à obra, mas não se esqueça na hora do planejamento, que cada planta tem seu próprio período de florescimento, e que você só obtém os efeitos das combinações desejadas, se o florescimento das espécies em jogo, for simultâneo. Na duvida procure um paisagista de confiança que com certeza ele vai elaborar um bom projeto para atender suas necessidades.

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joaninhas
Frequentemente, exterminamos qualquer pequena criatura que ande, voe ou se arraste pelo jardim, temendo danos às plantas, mas a maioria dos insetos é totalmente inofensiva e até benéfica e sua presença deve ser preservada.
Muitos insetos ajudam a reduzir o número de pragas, alimentando-se delas, evitando o uso de pesticidas.

Algumas criaturas benéficas do jardim
Centopéias – Alimentam-se de várias pragas do solo. Não devem ser confundidas com os nocivos piolhos-de-cobra.

Joaninhas – Tanto as adultas como as larvas alimentam-se de pragas.

Crisopídeo – Depositam os ovos nas folhas, mas suas larvas comem grande quantidades de pulgões.

Aranha de jardim – Alimentam-se de muitos insetos e pragas que são presas pelas teias.

Sirfídeo – São parecidas com lagartas e alimentam-se de pulgões. As moscas também polinizam as flores.

Para atrair os bons insetos para seus jardins plante uma boa variedade de plantas, principalmente aquelas em forma de margarida.

Veja algumas plantas adequadas a este fim

Muitos pássaros são predadores úteis de pragas de jardim como lesmas, lagartas e pulgões e sua presença deverá ser estimulada através do fornecimento de comida e água. Deixe a comida nos galhos das árvores ou arbustos.
Lobularia marítima; Antigonon leptopus; Aptenia cordifolia; Áster amellus; Pentas lanceolatas; Lantana camara, entre outras.

Plantas que atraem pássaros

Um bom recurso também é o cultivo de plantas companheiras, combinação de plantas que beneficia uma ou mais plantas no local. Embora nem todos jardineiros acreditem no cultivo de plantas companheiras, vale à pena tentar.

Erva-doce
Plante um canteiro de erva-doce (funcho). No final do inverno aparece grade quantidade de pulgões que, por sua vez, atraem os insetos predadores. No início da primavera, corte as ervas-doces para que os predadores se movam para outras plantas do jardim.

Mistura de plantas
Evite cultivar uma área grande com apenas um tipo de planta, pois irá atrair inúmeras pragas famintas.

Tagetes – uma boa companheira
Acredita-se que o tagetes atraem sirfideos, controlam pragas e impedem a presença da mosca branca e de nematóides.
Plante-os junto de tomateiros, repolho e batata. Se não quiser plantá-los no solo, pode plantar em sacos plásticos e colocar ao lado de sua plantação.

Roseiras
Para protegê-las dos ataques de pulgões, procure plantá-las ao lado de alho, salsa ou tomilho.

Pimentões
São muito suscetíveis aos pulgões. A companhia do manjericão lhe dará proteção.

Pimenta Capsicum
Plante entre as plantas suscetíveis à murcha e podridão do caule e raiz causada por fusarium. A secreção das raízes da pimenteira impede o ataque destes fungos.

Formigas
Se plantar alguns pés de gergelim onde haja saúvas, elas vão levar suas folhas que, depois de decompostas, liberam gases letais para elas. Depois que tiverem levado as folhas, jogue água no olho do formigueiro para acelerar a decomposição.

Se não for possível plantar gergelim use iscas granuladas biodegradáveis, o planeta agradece e a sua saúde também.

Pulverização com extrato de pimenta diluído em água também costumam funcionar para proteção das plantas.

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arbustos
Cultivo

O Cultivo ou Plantio é a arte ou processo de usar o solo para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia e matéria prima para diversos produtos como roupas, construções, medicamentos, ferramentas e contemplação estética.
Está diretamente ligado a ação de semear, lançar na terra a semente para que a planta germine cresça e dê frutos.
No entanto, não se planta apenas por semente. Existem plantas que são propagadas vegetativamente, ou seja, uma parte da plantam que não é a semente é plantada e ela pode se desenvolver e completar o seu ciclo.

PodaJá a Poda é o processo de cortar uma planta, erva, árvore ou arbusto para conseguir formas artificiais aumentando o valor ornamental dos mesmos.
Feita com cuidado e corretamente, a poda pode incrementar o crescimento da planta favorecendo o rendimento dos frutos; ajuda as árvores a obter caules mais retos e com menos ramificações; previne o caimento precoce das folhas; e ainda controla o tamanho e desenvolvimento das árvores.

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Impatiens_walleriana

Nome popular: Impatiens
Nome científico: Impatiens walleriana
Divisão: Angiospermae
Família: Balsaminaceae

Essa graciosa planta, de muito vigor, apresenta uma característica às vezes problemática, que consiste na facilidade com que se propaga; ela pode tornar-se até invasora, caso você se descuide.
De cultivo muito fácil, o gênero tornou-se tão difundido que acabou “desvalorizado”; daí seu nome popular tão depreciativo. Existem, porém, espécies e variedades muito bonitas que, a exemplo das mais comuns, florescem quase o ano todo, prestando-se a forrações e mesmo para vasos de interior.

A espécie Impatiens walleriana, pai de vários híbridos, quase nunca é encontrada em cultivo. Originária do leste tropical africano, revela-se mais alta do que os híbridos e apresenta flores coloridas de vermelho vivo.

A forma variegada natural da I. walleriana também acabou substituída pelos híbridos variegados. Tem flores grandes e escarlates, em meio a folhas verdes com bordas brancas.

Os híbridos fornecem uma enorme gama de flores e folhagem. A florada pode variar desde o branco até diferentes tonalidades de rosa e alaranjado, passando por escarlate e púrpuro-escuro, enquanto algumas possuem desenhos listrados. As flores vão das mais simples, com pétalas singelas, até as dobradas, com várias camadas. A folhagem também assume diversas formas e coloridos, com desenhos ovalados ou cordiformes, matizados de verde liso ou de padrões verdeclaros, verde-escuros ou bronzeados.

Primavera e Verão
A impatiens waleriana produz melhor floração quando suas raízes ficam amontoadas; por isso somente reenvase quando a planta preencher o recipiente.
Na Primavera, retire o exemplar do antigo vaso e troque-o, utilizando um bom composto de terra para obter mais viço.

A temperatura ideal oscila em torno de 18°C, mas a planta suporta calor mais intenso.
Regue com freqüência, para manter o composto úmido, mas nunca encharcado.
Pulverize água no Verão, evitando deixar as folhas molhadas por muito tempo, o que facilita o ataque de fungos.

Quando plantada em vaso, apóie o recipiente num prato contendo seixos molhados. Adube com fertilizante líquido semanalmente, de novembro a março.
Deixe o exemplar em local arejado e iluminado, mas longe do sol direto, em especial ao meio-dia. Pode seu exemplar durante o verão, para que ele fique compacto.

Outono e inverno
Mantenha a temperatura em torno de 18°C; com isso a planta permanece viçosa e florindo. Nessa temperatura, diminua um pouco as regas, a umidade do ar e a adubação.
No entanto, se o frio for mais intenso, lembre-se de deixar o composto ficar quase seco entre uma rega e outra, e pare de adubar.
Cuide para que a temperatura não caia a menos de l3°C, pois o gênero não aprecia invernos rigorosos.

Propagação
De outubro a abril, retire 10 cm de ramos laterais da planta. Remova as folhas inferiores e mergulhe as estacas num copo com água; em poucos dias surgem as raízes.
Plante as mudas colocando-as em local fresco e sombreado, por cerca de duas semanas, até que as raízes se estabeleçam. Quando aparecerem novas brotações, trate-as como plantas adultas. A medida que crescem, “belisque” (cortem com as ponta dos dedos) as pontas para que fiquem mais densas e vigorosas.

Se quiser obter várias mudas, faça uma sementeira numa caixa com mistura de partes iguais de turfa e areia. No começo da primavera, coloque as sementes e cubra-as com esse composto, peneirado. Umedeça o solo e deixe o conjunto em ambiente quente e escuro. Logo no início da germinação, aumente um pouco a luminosidade, mas evite o sol direto. Quando puderem ser manuseadas, plante em vasos separados.

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