Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

delfino-lírios

Sabemos muito bem que a natureza é muito sábia e todo ser que faz parte dela também é, de certa forma. Tudo o que tem vida realiza uma série de necessidades básicas, fundamentais e importantes como reproduzir-se, alimentar-se, entre outras.

A primeira necessidade é importante devido ser a partir da reprodução de um ser vivo que novos seres dessa mesma espécie são gerados e assim não existe extinção. Já a segunda necessidade é importante para a espécie manter-se sustentável na natureza e dessa forma sobreviver.

Focando mais no assunto “Alimentação”, aprendemos no decorrer de nossas vidas, como nos alimentarmos bem para mantermos uma vida saudável e que se prolongue por muitos e muitos anos.

Assim como nós, seres humanos, diversos outros seres vivos desenvolveram técnicas para se alimentarem e também manterem-se saudáveis e fortes durante toda a sua vida.

Aqui, vamos saber um pouco mais sobre a alimentação das plantas. Você de fato sabe como as plantas que você cultiva no quintal de casa ou no seu pequeno jardim na varanda do apartamento se alimentam?

De cara vamos falar que é através do adubo que colocamos na terra quando fertilizamos as mudas. Mas você realmente tem certeza dessa sentença? Vamos descobrir então e aprender de fato como tudo acontece.

Afinal, como as  plantas se alimenta,?
Diferente de nós e de alguns seres vivos, as plantas não se alimentam de outras espécies, elas produzem seu próprio alimento e sobrevivem a partir disso. Esse processo é chamado de fotossíntese. É muito conhecido e apesar de ser muito popular, mas poucas pessoas sabem de fato como funciona, mas vamos explicar tudo para você.

O processo de alimentação das plantas inclui a ajuda da luz do sol, da água e do dióxido de carbono que a partir de um processo, se transformam em açúcar e assim as plantas vão se alimentando. Esse processo que é a fotossíntese, mais simplificada. A alimentação de todas as plantas, quebrando o mito que acontece pelo caule, é feita na verdade pelas folhas.

fotossíntese

Como acontece a fotossíntese das plantas?
Entender a fotossíntese não é complicado, mas acostumamos o velho hábito de saber apenas que é um processo que atua em algumas plantas e vegetais, responsabilizando-se por seu desenvolvimento. Então vamos aprender em um pequeno passo a passo, como uma planta realiza a fotossíntese e assim, se mantém alimentada.

Como já informamos mais acima, existem três componentes importantes e indispensáveis para que aconteça o processo de fotossíntese: a luz do sol, a água e o gás carbônico (CO2).

A partir de uma mistura desses componentes, as plantas geram o alimento necessário para sua sobrevivência. Vamos entender.

A partir das raízes, as plantas passam a absorver água e sais minerais. A partir dos vasos condutores, as plantas transportam toda a água absorvida para as suas folhas. Esse processo de transporte é chamado de seiva bruta.

Antes de contar o que acontece com a água que é absorvida pelas raízes e transportada para as folhas, é importante que vocês saibam que em todas as folhas de todas as plantas, existe um pigmento que é o responsável pela coloração verde de todas as folhas.

Esse pigmento é chamado de clorofila e além de dar a coloração das folhas, a clorofila tem outra função importante na fotossíntese, que é a captura da luz do sol.

Além da clorofila, também vamos encontrar nas folhas, uma estrutura que tem função de absorver o gás carbônico que fica solto no ar para ajudar no processo de fotossíntese. O nome dessa estrutura é estômatos. Agora que que já sabemos sos dois componentes importantes no processo de fotossíntese, vamos entender como eles funcionam em conjunto.

Depois de absorver a água das raízes e está chegar até as folhas da planta. A clorofila já encontrada nas folhas entra em ação juntamente com o estômato e absorve cada um a quantidade suficiente de luz do sol e gás carbônico.

A partir da absorção desses componentes, eles realizam um processo que onde se transformam em glicose, que é com o que as plantas se alimentam.

Nesse processo de obtenção da glicose, os gases carbônicos juntamente com a água em sua transformação liberam oxigênio para o ar, por isso a importância das plantas na obtenção de oxigênio puro.

dionaea muscipula

Alimentação de plantas carnívoras
Diferente das plantas “normais”, a alimentação das plantas carnívoras não é feita através de fotossíntese. Elas na verdade receberam essa denominação justamente por comerem carne, principalmente de animais, suas maiores presas. Geralmente as plantas carnívoras se alimentam de animais como aranhas, moscas, lesmas e de alguns passarinhos maiores ou sapos.

Todos esses alimentos são capturados por pousarem em suas folhas ou ao alcance de se tornarem presas. Podemos dizer que uma planta carnívora é bem esperta na hora de capturar o seu alimento.

Ela primeiro exala um aroma que se torna uma espécie de atrativo para as suas presas. Ao aproximarem-se, as presas acabam ficando grudadas em uma espécie de cola que existe nas folhas de todas as plantas carnívoras.

Algumas espécies diferentes formam outro tipo de armadilha para prenderem o seu alimento, mas o mais comum é através dessa substância pegajosa que existe nas suas folhas.

Outro tipo de planta carnívora se alimenta comendo literalmente os bichinhos que se aproximam. Como elas não apresentam essa substância pegajosa em suas folhas, elas prendem os bichos através de uma espécie de boca que possui assim prendem o seu alimento.

Essas plantas que agarram o alimento através de sua “boca” possuem em seu interior, um tipo de suco digestivo que ajudam a digerir os animais capturados. Nesse processo, as presas são transformadas em líquidos e assim este é absorvido pela planta.

vassoura-de-bruxa

Alimentação de plantas parasitas
Existem ainda as plantas parasitas que não capturam o seu alimento, nem realizar o processo de fotossíntese, nesse caso essas plantas roubam os alimentos de outras plantas, chegando mesmo até a matar a outra planta. Esse tipo de planta é chamada de parasita.

golfinhos2

jardineira

Cultivar plantas é muito mais fácil do que parece, basta ter alguns cuidados e alguns conhecimentos básicos.

São muitas as razões porque às vezes matamos as plantas. Mas para facilitar a sua manutenção e para evitar alguns dos erros mais comuns (como em tudo na vida é mais fácil evitar um erro do que remendá-lo) deixo aqui alguns dos erros mais comuns e formas de os evitar ou emendar.

Escolher as plantas erradas
Quantas vezes não chegamos ao viveiro e escolhemos ao acaso plantas lindas e depois não sabemos como cuidar delas? Não significa que as plantas que escolhemos sejam de má qualidade (o que também pode acontecer) ou difíceis de manter.

Significa apenas que muitas vezes compramos plantas que desconhecemos, que não sabemos como funcionam ao nível do seu ciclo de vida, período de floração e/ou frutificação, plantas cujas necessidades em termos de luz, solo e água não sabemos e depois tudo corre mal.

Como as expectativas que tínhamos para aquela planta não se cumprem desistimos e acabamos por deixar morrer. Devemos evitar comprar plantas muito sensíveis ou exigentes que não se dão bem em vasos ou em floreiras.
* Como evitar este erro
Devemos sempre conhecer as plantas que compramos, qual o seu ciclo de vida (se são anuais, vivazes ou perenes), se funcionam bem em vaso, se aguentam estar ao sol, se preferem sombra, qual o período e duração da floração (no caso desta ser significativa). Quanto mais informações tivermos maior será o sucesso na manutenção da planta.

Pode dar-se o caso de não ser por culpa nossa a morte das plantas. Há plantas muito sensíveis que não gostam mesmo de estar em vasos e floreiras e que não se adaptam às condições que temos para lhes oferecer.

Cacto-macarrão (Rhipsalis baccifera)

Não mudar a planta de vaso
Muitas vezes as plantas que compramos estão no limite da sua capacidade de crescimento no vaso em que se encontram. Quantas vezes não deixamos as plantas no vaso em que as comprámos meses a fio e depois ficamos muito admirados se morrem?

Na maior parte das vezes a planta necessita ser mudada de vaso quando chega a casa (não é necessário ser no próprio dia), pois ela precisa de um substrato adequado às suas necessidades de desenvolvimento que na maior parte das vezes não é aquele em que a planta está envasada.

Por outro lado, a planta precisa de espaço para crescer e desenvolver o seu sistema radicular, o que permitirá que se alimente em condições e passe a ter um crescimento saudável. Por vezes compramos as plantas por impulso e não temos em casa vaso nem floreira, nem substrato para ela e ficamos à espera de voltar ao viveiro para comprar.
* Como evitar este erro
O ideal é quando compramos a planta comprarmos logo o substrato e o recipiente, no entanto convém ter sempre um pequeno stock (10-15l). São sacos pequenos que se arrumam em qualquer lado.

Se não quisermos comprar recipientes, podemos reciclar algum que tenhamos em casa. Caixas de madeira, cestos ou sacos de tela dos supermercados podem ser uma solução para quem não quer gastar muito dinheiro.

O recipiente que escolhermos para a planta deve ser maior que aquele onde a planta está. Apenas mais 2 a 3 cm de diâmetro ou comprimento bastam.

No prazo de 4-5 dias devemos mudar a planta para um vaso maior e colocar-lhe um bom substrato. A planta deve sempre ficar a mesma altura que está no vaso, nem mais enterrada nem menos e não se esqueça da drenagem.

amor perfeito

Escolher o substrato errado
Na hora de escolher o substrato não escolha qualquer um. Informe-se! Nem sempre o mais barato é a escolha mais inteligente…

Este é um erro comum. Muitas vezes por falta de conhecimento. Tal como as pessoas e os animais, as plantas são seres vivos que nascem, crescem e morrem e que precisam de se alimentar.

As plantas podem ter necessidades diferentes em termos de substrato; há plantas que se desenvolvem melhor em terras ácidas, outras que necessitam de mais matéria orgânica e outras ainda que necessitam de substratos mais pobres.
* Como evitar este erro
Para escolhermos o substrato adequado devemos saber que tipo de planta estamos escolhendo e utilizar um substrato em que ela se desenvolva adequadamente. Há substratos no mercado para tudo: hortícolas, cactos e suculentas, aromáticas, plantas acidófilas, plantas de flor, frutos, etc.

Se for colocar no mesmo vaso duas plantas diferentes, por exemplo, uma aromática e uma hortícola, opte pelo substrato mais exigente que neste caso é o das hortícolas. O melhor mesmo é nunca juntar no mesmo vaso plantas com necessidades de substrato muito diferentes.

jardineira

Utilizar uma fertilização errada ou em excesso
Muitas vezes a tendência é se a planta está com mau aspecto coloca-se adubo. Muitas vezes ao adubarmos “forçamos” o crescimento da planta e esta fica mais sensível a pragas e doenças.

O excesso de adubos pode mesmo “envenenar” a planta e ela acabar morrendo, pois podemos saturar o substrato com sais.

As plantas em vaso precisam efetivamente de ser fertilizadas. Para tal podemos optar por adubos ou fertilizantes naturais como o húmus de minhoca. No caso do adubo, devemos perceber o que contém, para que serve e quantas vezes o devemos aplicar.

Muitas vezes adubamos a planta no período em que esta está em repouso vegetativo, quando cresce menos não porque esteja fraca ou doente, mas sim porque está em “período de descanso”. Nesta fase a planta não precisa de fertilizantes, precisa de menos água e menos horas de sol, é o ciclo natural das plantas.
* Como evitar este erro
Podemos diminuir a necessidade de fertilização se, ao plantar, colocarmos um bom substrato e optarmos por colocar composto, húmus de minhoca ou algum substrato novo regularmente.

Quando plantar, fertilize com húmus de minhoca ou com um adubo orgânico que permita que a planta vá absorvendo os nutrientes à medida que vai precisando.

A cada nove meses deve voltar a fertilizar. No caso de hortícolas e fruteiras poderá ter de fertilizar mais para garantir boas colheitas (uma vez por mês no período de produção).

Muitas vezes os substratos já são fertilizados e aí só precisamos fertilizar seis a nove meses depois. Um bom substrato poupa muitas fertilizações.

Não fertilize no inverno, mesmo que não faça mal à planta está a deitar adubo fora pois como a planta está numa fase de repouso não vai utilizá-lo.

mini-cactos

Plantar na estação errada
Muitas vezes queremos plantar naquele dia ou semana “aquela planta” que vimos no viveiro, na revista, no site.

Devemos informar-nos sobre a época das plantas. No caso das hortícolas é absolutamente indispensável saber quais as hortícolas da estação quente e quais as hortícolas da estação fria.

Em relação às flores de época a mesma coisa, embora possam existir nos viveiros flores “fora da época” assim como há “fruta e legumes fora da época”. Isto não significa que elas aguentem no exterior. São plantas criadas em estufa com todas as condições controladas e cujas florações e frutificações são forçadas.
* Como evitar o erro
A maior parte das plantas vivazes (cujo ciclo de vida é de três anos ou mais) devem ser plantadas preferencialmente no outono ou na primavera.

Em relação às plantas anuais de flor, temos de ter em atenção que há as de floração de outono/inverno (que devem ser plantadas no início do outono) tais como amores-perfeitos, calceolárias, margaridas-do-campo, prímulas, e as de floração de Primavera/verão, que devem ser plantadas no final da primavera, tais como petúnias, begônias, portulacas, cosmos.

regar

Regar de forma errada
Para um jardim em vasos, a rega é a tarefa que consome mais tempo (se não quiser investir  num pequeno sistema de rega gota-a-gota).

Não nos devemos esquecer que em vaso ou floreira as plantas necessitam de mais água do que quando em terreno livre, pois os seus sistemas radiculares são menores e é aí que a planta acumula água. Deve ter alguns cuidados a regar, e sempre que rega com regador plantas pequenas e frágeis deve fazê-lo colocando um “bico de chuveiro” no seu regador.

Regue preferencialmente na terra (substrato) e não as folhas. As sementeiras devem ser regadas com um pulverizador.

Regar a mais
Está provado que esta é a maior causa de morte nas plantas, as plantas precisam de água, mas também de ar perto das raízes. Se existir água em excesso as plantas morrem por asfixia radicular.
* Como evitar este erro
Regar apenas quando o solo está seco, verificar com um pau ou com o dedo nos 3-4 cm superficiais.

Ter em atenção os sinais que a planta nos dá. Se aparecem fungos ou se as folhas começarem a ficar num tom verde mais claro ou amareladas pode ser sinais de excesso de água. Nestes casos deixar de regar durante alguns dias e em caso extremos mudar para um outro vaso com novo substrato e drenagem assegurada.

jardim

Regar a menos
As plantas precisam em absoluto de água para viver. Devemos ter atenção e nos dias de mais calor regá-las abundantemente e sempre no final do dia ou início da manhã.
* Como evitar este erro
Aprender a perceber os sinais das plantas (folhas caídas e engelhadas) e regá-las antes que seja tarde demais. Se perceber que regou, mas a água não saiu pelo prato, regue até esta começar a aparecer e depois pare. Regue sempre que o substrato estiver seco.

Falta de drenagem
A falta de drenagem mata muitas plantas, até porque se não há drenagem eficiente qualquer água em excesso se torna muito mais grave, pois não tem por onde sair.

O sucesso das plantas começa da forma como se faz a drenagem e como se plantam o resto é só manter. Muitas vezes os vasos não têm orifício de drenagem, acumulando água no fundo o que provoca asfixia radicular.
* Como evitar o erro
Este é dos erros mais fáceis de evitar, basta furar o vaso se este não vem furado e colocar no fundo uma camada drenante em argila expandida (leca), brita ou cacos de barro de outros vasos, depois convém colocar por cima uma manta geotêxtil (ou à falta desta, filtros do café abertos cobrindo toda a superfície), esta operação confere uma melhor drenagem e uma maior longevidade ao substrato que desta forma não é arrastado com tanta facilidade, tem ainda a vantagem da água que eventualmente poderá escorrer ser limpa.

Planta Jade

Colocar a planta nas condições erradas de luz
As plantas têm necessidades diferentes de luz e sol. Ao colocá-las nas condições erradas, elas podem não se desenvolver em condições saudáveis, desenvolver pragas e doenças e acabar por morrer.

Este é um erro muito comum. Por exemplo, as hortícolas e aromáticas em geral precisam de pelo menos cinco horas de sol direto por dia para produzirem em condições. Há plantas como as hortências, azaléias, jarros, etc. que preferem poucas horas de sol direto e aguentam menos horas de luz.

Nenhuma planta sobrevive sem pelo menos 3-4 horas de luz por dia.
* Com evitar este erro
Este erro evita-se de duas formas, primeiro avaliando as condições de luz e sol que temos disponíveis e depois utilizando plantas que se adaptem as estas condições.

Lutar contra a natureza é sempre uma tarefa inglória e se há tanta variedade de plantas, adaptadas a todo o tipo de situação.

Sujeitar a planta a stress
Todos nós já cometemos este erro. Comprar uma planta de manhã ou à hora de almoço (que vimos na florista perto do emprego e que até estava à porta do lado de fora), a levamos para o emprego e ali passa ela todo o dia.

Depois voltamos para casa com ela no carro ou nos transportes sujeita a variações de temperatura, luz, correntes de ar, apertões e empurrões. Chegamos em e a deixamos em qualquer lugar muitas vezes até enfiada no celofane em que a trouxemos da loja. Depois ficamos admiradas quando começam a cair as folhas e que morra.
* Como evitar este erro
Não se esqueça que as plantas são seres vivos e evite comprá-las por impulso. Se por acaso o fizermos e as sujeitamos a todo este stress, quando chegamos a casa devemos retirar o celofane (não a mudar logo de vaso, pois senão é ainda mais um stress), devemos regá-la bem, pulverizá-la e colocá-la num local com a luz e temperatura aconselhados. Muitas vezes as plantas trazem umas etiquetas que nos ajudam e muito a cuidar delas, não deite fora a etiqueta.

Se a planta se estiver a adaptar bem, dois ou três dias depois pode então mudá-la para um vaso maior utilizando um substrato adequado para ela.

Nas plantas de interior, durante o inverno reduzir as pulverizações com água.
Muitas vezes no verão está calor e por isso temos a tendência natural para de vez em quando pulverizarmos as nossas plantas de interior, no inverno como está frio nem nos lembramos. Acontece que uma casa aquecida é quase um deserto em termos de secura do ar.
* Como evitar este erro
Não se esqueça de pulverizar as suas plantas de interior no inverno (se estas estão em locais aquecidos da casa).

cactos coloridos

Jogar fora plantas que achámos que morreram (mas são vivazes)
Quando temos uma planta nova devemos ter o cuidado de saber como é o seu ciclo de vida. Pode ser anual (cujo ciclo de vida se cumpre num ano, como os amores-perfeitos, petúnias, manjericão, etc.); pode ser perene (cujo ciclo de vida dura 3 ou mais anos – arbustos e herbáceas como malmequeres, alfazemas, etc.) ou então podem ser plantas vivazes, cuja parte aérea desaparece no inverno e volta a aparecer na primavera ou no verão (caso do lótus, jarros, peônias).
* Como evitar este erro
Saber o ciclo de vida da planta, para não corrermos o erro de jogarmos fora uma planta que não morreu.

Quando mudar de vaso muda para um vaso grande demais
Pelo menos no final de dois ou três anos vamos ter de mudar as plantas de vaso. Muitas vezes temos a tendência quando mudamos a planta de vaso devemos mudar para um vaso muito maior, pois achamos que desta forma tão cedo não vamos ter o trabalho de a mudar novamente.

O que pode acontecer é que ao mudar para um vaso ou floreira muito maior, vamos ter de colocar muito substrato novo (que é fofo e arejado). Pode dar-se o caso de a planta ficar com as raízes muito “soltas” com muito espaço livre e correr o risco que encharquem com mais facilidade. A planta pode não enraizar e vir a sofrer de asfixia radicular.
* Como evitar este erro
Quando mudar de vaso mude apenas para um vaso ligeiramente maior e utilize um substrato igual ao que tem no vaso de onde vai mudar a planta e adequado ao tipo de planta que estamos a cultivar.

plantas

Não controlar as pragas e as doenças a tempo
As plantas em casa, na varanda ou no terraço têm menos probabilidades de terem pragas (animais normalmente pequenos, que aparecem em grande número e que provocam danos nas plantas) e doenças (podem ser provocadas por bactérias, vírus ou fungos), pois o ambiente é mais controlado.

Devemos ter o cuidado de comprar plantas saudáveis, atenção aos sinais quando as estamos a escolher. Manchas, pintas, pontas secas etc. nunca são bom indício.

Muitas vezes a tendência é atacar com químicos que nem sempre são os mais indicados. No caso de hortícolas e aromáticas são totalmente desaconselhados.
* Como evitar este erro
Para evitar grande parte dos problemas gerados pelas pragas e doenças, nada como prevenir. Pelo menos de 15 em 15 dias observe com atenção as suas plantas, assim evitará muitos problemas.

Remova as folhas e as flores secas e com manchas, pois podem contribuir para o aparecimento de pragas e doenças. Quando retirar as flores secas retire também os caules onde estão as flores e onde não vai haver mais floração.

Nas plantas de interior não são muito comuns as pragas e as doenças. No entanto, por vezes o excesso de água (erro muito comum) pode estimular o aparecimento de fungos ou bactérias prejudiciais.

Muitas vezes as plantas aparentemente doentes não têm pragas nem doenças, apenas carências nutritivas, falta ou excesso de água, calor a mais ou a menos, luz a mais ou a menos, umidade a mais ou a menos. Com o tempo vai começar a conhecer as suas plantas e a saber como lidar com elas.

Grande parte das pragas e doenças pode ser evitada se as plantas estiverem nas condições ideais de luz e temperatura, se estiverem “bem alimentadas” com substrato e fertilizações adequadas e se tiverem a quantidade de água que necessitam.

borboletas

borrifar

Muitas vezes a umidade do ar que temos no ambiente interno não é a melhor para a planta que queremos cuidar. Para tentar aumentar a umidade do ar, baixar a temperatura ambiente, ou regar as plantas de forma alternativa, muita gente acaba borrifando água nas plantas de forma indiscriminada.

Mas borrifar água constantemente pode estar somente prejudicando a sua planta, e neste artigo você entenderá o que realmente acontece.

Como forma de aumentar a umidade do ar, borrifar a planta não é uma boa técnica, pois a água seca rapidamente, e a umidade também volta a cair rapidamente. As plantas que precisam de ambientes úmidos, precisam de ambiente constantemente úmido.

Para conseguir subir a umidade o tempo todo, precisaríamos borrifar água o dia todo, o que não é nada recomendável para a maioria das plantas, do ponto de vista técnico. Isso porque fungos causadores de doença possuem uma “semente” chamada de “esporo”, que fica no ar e eventualmente cai nas folhas.

Para o esporo germinar e se multiplicar, ele precisa de gotas de água por períodos um pouco longos. Logo, se você borrifar água constantemente, você estará favorecendo a brotação e penetração dos fungos nas folhas e talos.

Bactérias em geral também se multiplicam mais onde temos água, e as doenças se tornam mais intensas e agressivas quando deixamos a planta molhada.

borrifar

Para aumentar a umidade do ar, o melhor é tentarmos adotar outras técnicas.
* Uma das alternativas mais viáveis é usar umidificadores de ar o dia todo, mas isso pode acabar ficando caro.

* Climatizadores de ar também aumentam a umidade e reduzem a temperatura em dias secos, sendo também uma opção pouco viável.

* Deixar as plantas mais próximas umas das outras aumenta a umidade do local onde as plantas estão criando um “microclima”.

* Manter bandejas com pedriscos com água é uma técnica muito utilizada nos EUA, mas no Brasil precisamos usar pedras menores para não reproduzir o mosquito da dengue.

* De qualquer forma, borrifar água um dia ou outro não é problema, principalmente se você aplicar de manhã, quando há mais tempo pra planta secar ao longo do dia. Mas essa borrifada única também não trará benefícios pras plantas.

banconolago

jardineira

É muito fácil montar uma jardineira de ervas aromáticas e ter sempre à mão temperos fresquinhos e deliciosas ervas para chá.

Você vai precisar de:
- 1 vaso grande ou, de preferência, uma jardineira (as de plástico são mais leves);
- seixos rolados;
- terra;
- húmus de minhoca ou torta de mamona;
- mudas de ervas de boa procedência

Regra nº 1
O jardim é seu. Use os vasos que quiser ou que tiver. Os vasos de barro são fáceis de encontrar, em diversos tamanhos e formatos, com preços acessíveis. Os vasos de plástico ou de cimento também podem ser utilizados, sempre de acordo com o seu gosto.

Observe que o vaso deve ser do tamanho suficiente para receber as plantas, e ter drenos suficientes para que o excesso de água possa sair.

Regra nº 2
Muito poucas plantas não se dão bem em vasos. Isto inclui, obviamente as árvores e plantas de grande porte. Não se limite a usar, nos arranjos, plantas comuns. Experimente misturar diversos tipos de plantas num mesmo vaso pode trazer um resultado decorativo muito interessante.

Flores, folhagens e plantas ornamentais podem ser combinadas à vontade, bastando observar algumas de suas características básicas, com quantidade de água e de iluminação que cada uma requer. Plante nos mesmos vasos as que têm características semelhantes.

Regra nº 3
Depois que plantar as plantas nos vasos, não deixe de cuidá-las sempre. Periodicamente adube os vasos, garanta a rega na frequência adequada, verifique sua posição em relação ao sol da manhã ou da tarde.

Estes cuidados básicos devem ser complementados com a limpeza e com a observação de eventuais pragas. Mudar a posição dos vasos entre si também pode trazer melhores resultados no desenvolvimento conjunto das plantas.

aromáticas

Regra nº 4
Os vasos podem ser colocados juntos, pois agradam muito mais assim do que separadamente. Novos vasos podem ser incluídos no seu jardim, mudando seu aspecto geral e fornecendo novas combinações, de acordo com as estações do ano e com sua vontade. Se desejar, substitua as plantas do vaso que já não apresentem um bom aspecto, por outras novas.

Regra nº 5
Plante plantas perenes, mas combine-as com plantas de estação. Apesar de dar um pouco mais de trabalho, é uma alternativa interessante, já que você estará renovando seu jardim com novas flores, por exemplo. Para facilitar a manutenção, você pode plantar cada tipo de planta em seu respectivo vaso e combinar os vasos entre si.

Cuidados
*
As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas por dia. Sem isso, é praticamente impossível cultivá-las.
* Mantenha regas regulares, mas nunca encharque a terra.
* Retire folhas velhas, amareladas e secas e verifique periodicamente se não há ataques de pragas. Nesses casos, evite produtos químicos e use apenas inseticidas naturais (calda de fumo, calda de sabão, etc.), pois as ervas serão utilizadas como tempero e no preparo de chás.
* Adube a cada 3 meses, com húmus de minhoca e torta de mamona.
* Na hora se escolher as ervas, procure selecioná-las segundo as exigências de luminosidade. Lembre-se que elas estarão no mesmo vaso.

Para facilitar, aqui vão algumas sugestões:

alecrim

Alecrim
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é uma planta semi-arbustiva, delicada e que ainda deixa o ambiente com um perfume muito especial. Na cozinha, é usado para temperar carnes em geral, legumes e até dar um sabor diferente a omeletes.

Cresce bem em ambientes muito ensolarados, e o solo relativamente pobre em vez de prejudicá-lo, deixa a planta mais densa e com perfume acentuado.

Por isso, você pode plantar sua mudinha em vasinhos com 20 cm de diâmetro, usando terra comum de jardim. Para obter novas mudas, é só lascar um galho e plantar em solo úmido.

cebolinha-verde

Cebolinha verde
A cebolinha (Allium schoenoprasum) é uma planta bulbosa do mesmo gênero do alho e da cebola. Suas folhas formam um tubinho oco e têm um aroma suave de cebola, bastante apreciado em inúmeras receitas.

Pode ser semeada em pequenos vasos de barro, mas se você quiser ter esse tempero mais rapidamente, uma solução prática é aproveitar as mudinhas que são vendidas na feira.

Para isso, quando comprar cebolinha, corte as folhas para uso e plante os toquinhos, com um pouco da raiz. Em pouco tempo, as mudas vão soltar brotos vigorosos e perfumados. Ao plantar, não esqueça que a cebolinha gosta de solo fértil, rico em matéria orgânica.

coentro

Coentro
Conhecido também como salsa chinesa, o coentro (Coriandrum sativum) tem as folhas parecidas com as da salsa, mas seu sabor é bem diferente, mais próximo ao do limão.

Suas folhas são usadas em inúmeros pratos à base de peixe, as sementes em conservas e o coentro em pó para aromatizar massa de pães e carnes assadas. Pode ser cultivado facilmente a partir de sementes, em vasos com solo rico em matéria orgânica, sempre em locais com bastante sol.

menta

Hortelã
Você pode escolher entre várias espécies de hortelã, mas as mais comuns são a Mentha crispa, com folhas verdes escuras e crespas, e a Mentha Spicata, num tom de verde mais claro e com folhas lisas.

Todas são viçosas e perfumadas e usadas para temperar quibes, saladas, carnes de peixe e carneiro, aromatizar sucos e sobremesas, como sorvetes, pudins e gelatinas.

Crescem bem em ambientes ensolarados, mas toleram bem um leve sombreado. No início da primavera, renove a terra dos vasos e aproveite para desfazer o emaranhado das raízes e podá-las, se for necessário. Esta época é boa também para se fazerem novas mudas, através de estacas de galhos.

manjericao

Manjericão
Há várias espécies, com folhas mais largas ou delicadas, todas da família dos Ocimum. O manjericão é conhecido também como alfavaca e basílico, e suas folhinhas são usadas em peixes, carnes e molhos.

Pode atingir de 40 a 60 cm. de altura, por isso deve ser plantado em um vasinho de uns 20 cm de diâmetro. Necessita de bastante sol e, se começar a crescer muito, você deve podar alguns ramos para ativar novas brotações e obter uma plantinha mais cheia. Faça novas mudas por estacas de galhos, mas se preferir sementeiras, aproveite as resultantes da floração, que ocorre na primavera e no verão.

Orégano

Orégano
Conhecido também como orégão, o Origanum virens é uma erva originária do Mediterrâneo, muito usada em peixes, carnes, saladas, molhos e suco de tomate. Gosta de ambientes ensolarados e solo leve e arenoso, com boa drenagem.

As folhas e pontas de galhos podem ser cortadas para serem usadas fresquinhas, e logo vão surgir novos brotos, que vão deixar a plantinha ainda mais densa e decorativa. Não se esqueça de renovar o solo do vaso anualmente, com uma mistura nova e nutritiva.

salsa

Salsa
Originária da Europa, a salsa ou salsinha (Petroselinum sativum) é uma plantinha simpática, com folhas bipartidas ou crespas, mas sempre muito aromática. É bastante popular no Brasil e entra na composição de inúmeras receitas salgadas, como carnes, sopas, bolos e saladas.

Seu cultivo é muito simples: basta semear num pequeno vaso e deixar junto a uma janela iluminada. Em pouco tempo, você terá uma linda plantinha e ramos fresquinhos para dar um sabor todo especial às suas receitas.

salvia

Sálvia
Em vasos, a sálvia (Salvia officinalis) chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.

tomilho

Tomilho
Conhecido também como timo (Thymus vulgaris), pode ser salpicado em qualquer prato à base de peixe, esfregado em carnes, antes de levá-las ao forno, e misturado em queijos e requeijões.

Atinge de 10 a 30 cm de altura, e tem os ramos aveludados, que normalmente só começam a ser colhidos depois que a planta atinge dois anos. Para crescer bem, necessita de bastante sol e de um solo leve e arenoso.

janela-brisa