Por cima
Verta a água sobre o substrato. Não molhe as folhas e esvazie o prato depois. È a rega ideal para a maioria das plantas.
Por baixo
Encha o prato de água e deixe a planta absorver a que necessitar. Quando o substrato estiver úmido, retire o resto. Ideal para ciclâmen e violeta africana.
Em roseta
As bromeliáceas têm uma roseta central em forma de vaso que deve manter cheia de água. Mude a água todos os meses.
Toda planta não importa a espécie, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas e folhas amareladas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos uniformes e densos, a melhor solução é fazer uma poda nos ramos que crescem junto à borda do vaso.
Parece drástico? Saiba que é um excelente remédio para que as folhagens antes “feias” se revigorem, tornando-se novamente cheia e espessa, com um visual mais atraente.
Se você prefere uma medida menos radical, faça uma poda em duas etapas.
1º Comece retirando 1/3 dos ramos.
2º Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules antes “pelados” ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem vai melhorar consideravelmente.
As trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente em torno de sua base, bem próximo ao solo. Para estes casos, deixe a planta crescer até uns 20 ou 30 cm acima do tutor e depois é só orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor se preciso. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará novamente o crescimento da planta.
Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta, que são: Claridade: quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes (agora em menor número) terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.
Adubação: na época da poda, procure adubar com mais frequência suas trepadeiras. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.Pode-se usar tanto o fertilizante granulado como o foliar, observando as especificações do fabricante.
Água: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.
Nos anos 70 foi lançado um projeto pela NASA (Agência Espacial Americana), cujo objetivo era identificar plantas que pudessem ajudar a despoluir ou limpar o ar de espaços fechados.
Sabe-se que a (má) qualidade do ar pode efetivamente provocar sintomas como alergias, dores de cabeça, irritações das vias respiratórias, tonturas e fadiga geral. Sintomas estes que desaparecem quando se sai do espaço confinado, com pouco ou nenhuma renovação de ar.
Esta situação é gerada pelos ocupantes do espaço e pode ter origem em agentes biológicos (bactérias, fungos, algas), químicos (monóxido de carbono, ozônio, solventes, fumo de tabaco) e também em agentes inertes respiráveis como algumas fibras naturais, poeiras, microfibras de amianto e lã de vidro, entre outros exemplos..
O Engº Ambiental Bill Wolverton, no seu livro “Plants: how they contribute to human health and well-being” diz que parte da solução está disponível na natureza, em plantas de fácil cultivo em locais com pouca luz, cujos filtros naturais são capazes de neutralizar a poluição interna.
Um estudo recente, da Universidade da Pensilvânia, (USA) confirma que determinadas plantas eliminam melhor determinados poluentes.
Plantas verdes e flores possuem elevada capacidade de reter, filtrar e eliminar agentes nocivos. Além disso, as raízes e as bactérias do solo ajudam na eliminação de vapores tóxicos.
Para uma boa filtragem do ar não é preciso encher a casa de plantas, uma planta “limpa” o ar de cada 10 m2. Para combater o fumo do tabaco opte pelas dracenas ou clorofitos. Contra químicas de detergente opte pelos antúrios. Há plantas mais indicadas para purificar o ar de um determinado tipo de elementos.
Não se esqueça que a planta também é um ser vivo e que, para que o seu filtro funcione corretamente deverá receber todos os cuidados a que tem direito: uma boa drenagem da água de rega e limpeza regular do pó acumulado nas folhas, são essenciais.
Três sugestões para resultados perfeitos.
Colocar plantas de interior juntas é a forma mais correta de conseguir bonitos efeitos decorativos.
Além disso, as plantas gostam de partilhar o mesmo espaço e criam o seu próprio microclima aproveitando melhor a umidade.
Agrupamento informal Embora as plantas não tenham as mesmas necessidades de rega, pode formar conjuntos que misturem várias espécies, de vários tamanhos, com diferentes texturas, posicionando-as de acordo com os seus gostos e sua a percepção do que serão as suas necessidades.
Agrupamento num vaso grande Encha um vaso com capacidade ou uma floreira de grandes dimensões com substrato e coloque as plantas no interior sem as retirar dos respectivos vasos. Coloque uma planta de flor no centro.
Agrupamento por formas
Faça uma fila de recipientes do mesmo tipo e tamanho, com a mesma variedade de plantas no interior: palmeiras, fetos, heras ou gerânios, por exemplo.