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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Aqui vão algumas dicas para você cultivar suas orquídeas e ter plantas fortes, saudáveis e bem floridas.
As orquídeas, de modo geral (Laelias, Cattleyas), demoram em média de 5 a 6 anos para florir.
Depois, se forem bem tratadas, elas florescem todos os anos.Os pseudobulbos que já deram flores, servem de reserva de alimento para os que virão nos anos seguintes.

1. Luz
A luz é essencial na vida de uma orquídea.
Uma boa forma de fornecer iluminação adequada para suas plantas é construir um viveiro, que seja coberto com tela de sombreamento.Procure adquirir uma tela que dê 5O a 7O % de sombra.
Dessa forma, elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.
Plantas com folhas amareladas são um indicativo de excesso de luz, ao passo que uma coloração verde escura quer dizer pouca luz, de forma que você terá que observar suas plantas para dar a elas um lugar adequado.
Você vai saber que acertou o local quando elas apresentarem uma coloração verde alface.2

2. Temperatura
As orquídeas, normalmente, suportam temperaturas entre 1O a 3O graus centígrados ( o ideal é de 15 a 25º ).
Algumas aceitam temperaturas ainda mais baixas, como Dendrobium (olho de boneca), Cymbidium, Miltonias.
Outras não se adaptam ao frio intenso ( catleias ). É também o caso de algumas plantas nativas da região Amazônica.
Por isso é importante observar esse detalhe quando da aquisição de suas plantas.

3. Umidade
As orquídeas possuem um tecido esponjoso em volta de suas raízes, o velame, que absorve a umidade do ar.
Portanto, elas não precisam de tanta água, desde que a umidade relativa do ar esteja acima dos 50%.
Caso contrário, elas podem desidratar rapidamente.
Em dias quentes, é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas as plantas, mas também o próprio local.
Fazer isto pela manhã ou no final da tarde, quando o sol está baixo.Seu orquidário deve ser bem ventilado, porém devem ser evitadas correntes de vento, que também desidratam as plantas.

Quando devo regar?
Regue bem as plantas e só molhe de novo quando estiverem secas. Coloque o dedo no substrato, e caso esteja seco está na hora de fazer nova rega.As Vandas devem ser molhadas todos os dias, no inverno de manhã e no verão a noite.
É interessante verificar em qual substrato a orquídea está plantada:
- musgo: secagem lenta
- mistura de casca de pinus e carvão: secagem rápida
- seixo britado (pedrisco): secagem rápida.

3 – Troca de substrato
- A cada 2 anos faça o replante. O ideal é utilizar um substrato que não seque muito rápido, nem se mantenha muito úmido;
- Em um vaso não muito grande, introduza um fio de poliuretano nos furos internos do vaso, passe pelo fundo de modo a ficar com duas alças, depois coloca-se um pouco de brita no fundo do vaso, pois as plantas não toleram encharcamento e pode ocorrer apodrecimento das raízes, em seguida casca de pinus misturada c/ carvão com granulação maior (2 cm), depois coloca-se um pouco de musgo, e por último a planta;
- Finalmente amarre uma das alças na parte traseira da planta e a outra na frente;
- Encoste a parte traseira da planta no vaso.

4. Adubação
As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta.
A adubação orgânica faz com que a planta absorva os nutrientes devagar, pois o adubo é sólido e vai sendo diluído lentamente.
Você aplica uma pequena quantidade no canto do vaso a cada início de estação.

Já na adubação inorgânica, a planta absorve o alimento rapidamente, pois o adubo (NPK) é aplicado diluído na água (os orquidófilos mais experientes recomendam usar metade da dosagem indicada pelos fabricantes), e deve ser aplicado regularmente, a cada semana ou quinzena.
Na verdade, o ideal é usar as duas formas, alternadamente.
Separe as plantas pequenas das adultas e aplique uma formulação rica em Nitrogênio (30-10-10) para as menores.
Enquanto, para florescer, pulverize 2 meses antes da floração com um adubo químico mais rico em P e K (10-30-30).
Por outro lado, o adubo orgânico pode ser feito com farinha de osso (P), torta de mamona (N) e cinza de carvão vegetal ou de casca de arroz (K).

5. Pragas e Doenças
Plantas bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas à pragas e doenças.
Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas. Planta encharcada pode ser atacada por fungos ou bactérias, causando apodrecimento de brotos novos.
Para solucionar esses problemas existem no mercado produtos de contato e produtos sistêmicos, tanto inseticidas como fungicidas.
Os de contato são usados na prevenção, enquanto que os sistêmicos são usados de forma curativa.

Eis algumas marcas desses produtos:
- inseticidas de contato: Malathion, Cipermetrina
- inseticidas sistêmicos: Tamaron
- fungicidas de contato: Manzate, Dithane M45, Captan
- fungicidas sistêmicos: Cerconil, Aliette
- lesmicida: Mesurol
- bactericida: Kocide
- acaricida: Folidol
- formicida: k–otrine

6. Divisão e Replantio
A divisão e replantio devem se feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, não importando quando isto ocorre (inverno ou verão), já que cada planta tem sua época própria de enraizamento.

Na divisão, cada parte deve ficar com pelo menos três bulbos, tendo sempre o cuidado de esterilizar (com fogo) as ferramentas de corte, afim de se evitar a contaminação por vírus ou outras doenças.

7. Floração
Geralmente, cada espécie tem sua época de floração uma vez por ano.
No verão temos a floração de C. bicolor, C. granulosa, C. velutina, L. tenebrosa.
No outono, C. labiata, L. perrinii .
No inverno, C. walkeriana, C. trianaei, C. loddigesii, .
Na primavera, C. intermedia, C. nobilior, C. warneri, C. gaskeliana, L. purpurata.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, se bem tratadas, chegam a florir até duas vezes por ano; em casos raros, até tres vezes.
O mesmo acontece com certos híbridos, cujos pais têm diferentes épocas de floração.
O ideal é você ter plantas com diferentes períodos de floração.
Assim você terá flores o ano todo.

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Maxilaria tenuifolia

- Vasos de Coxim
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido e não o mole ou com nós.

b) Colocar o vaso de xaxim de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).

c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).

d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.

e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

- Vasos de barro ou de plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.

b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.

c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.

d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.

e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.

f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.

g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

- Vaso Cachepô
a) Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder a fibra de coco, procure tampá-la.

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Odontioda Saint Wood

Maneiras de plantio
Sem dúvida, o xaxim ((Dicksonia sellowiana) desfibrado é ainda o melhor substrato para o cultivo de orquídeas, mas devido ao risco de sua extinção, podemos usar a fibra de coco.

. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

O vaso de fibra de coco é o substituto ideal para a maioria das plantas, já que, como falamos acima, o xaxim está ficando escasso e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaiaçu está mais rigoroso.

Quando cultivar as plantas em vasos, de cerâmica redondo, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado, ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o sphagnum vermelho (procedente do litoral).

Dicas para o replantio de Orquídeas
1- Deixar a fibra de fibra de coco, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de fibra de coco.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e) Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de fibra de coco, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la.
h) Completar com fibra de coco (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Trançar varetas de bambu para firmar a muda e o coxim.
j) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
k) quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4- Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5- Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6- Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7- Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8- Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9- Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10- Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

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Capanemia superflua

- Muda a ser replantada
a) Verificar se a planta não está com flor ou espata para florir.

b) Verificar também se o novo broto não está pequeno, que possa quebrar com o manuseio de retirar do vaso, limpar as raízes, etc.

c) Se a planta estiver em um vaso de barro ou plástico, colocar de molho por alguns minutos, passar uma faca em volta do vaso por dentro, bater no vaso, por fora e no fundo com a mão.

d) Com uma vareta de bambu retirar o substrato velho e pedras, desmaçarocar as raízes.

e) Cortar as raízes velhas e muito longas, folhas e bulbos secos.

f) Em água corrente lavar as raízes com auxílio da vareta de bambu.

g) Separar em mudas (nota: no mínimo de três bulbos ou pseudobulbos) e com frente para brotar ou brotada e ou da touceira.

h) A separação de muda de rizoma horizontal, faz-se o corte total ou com antecedência, ainda o vaso, meio corte, para forçar a brotação (Nota: cicatrizar o corte com pasta dental ou cicatrizante).

i) Estudar a melhor posição e maneira de fixa-la no novo vaso.

- Acabamento
a) Trançar varetas de bambu, já retirado um pouco do miolo e quebrado as quinas do bambu, para não ferir a muda.

b) Colocar a etiqueta com número, data de envasamento, nome, etc.

c) Prender a etiqueta em uma haste de fio de cobre ou amarra-la no vaso.

d) Colocar tutores e amarrar, caso seja necessário, os bulbos ou folhas na posição vertical.

e) Mergulhar o vaso no tanque ou balde para sair as bolhas, fazer o batismo e drenagem.

f) Retirar, deixar escorrer e guardar em lugar coberto por sete a dez dias.

g) Não precisa, nesse período, colocar água, somente borrifar água nas folhas.

- O vaso ideal
a) Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos, com furo no fundo e nas laterais para drenagem.

b) Para plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico, incluindo os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram).

c) O vaso de xaxim é ideal para a maioria das plantas, mas está ficando escasso e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaia ussu está mais rigorosa.

d) Muitos orquidófilos, entretanto, preferem cultivar suas plantas em cachepô (gaiolas) armadas com sarrafinhos de madeira. Esse recipiente elimina a necessidade de materiais de drenagem e facilita o transplante, além de ser indispensável para algumas espécies que dão flores por baixo do raizame. É leve e ideal para fixação da planta e no acabamento com varetas de bambu.

e) O vaso deve ser proporcional do tamanho da planta (muda). Um vaso grande para uma muda pequena, sobra muito espaço para o crescimento das raízes, desequilibrando com a parte superior da planta, ou retém demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

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