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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

musgo

O que são “musgo” e “limo”?
São dois tipos de seres vivos fotossintetizantes, isto é, que produzem o seu próprio alimento clorofilados,ou seja, que têm clorofila, sendo geralmente verdes, que vivem em ambientes úmidos ou que ficam úmidos em determinadas ocasiões.

Qual a diferença entre eles?
Os musgos são plantas briófitas, já os limos são algas protozoários, por vezes associados com fungos (mixomicetos). Diferenciar os dois é bem fácil: Se você consegue perceber folhinhas é musgo, se for apenas algo esverdeado sem estruturas visíveis, é limo. Porém, muitos usam “limo” como sinônimo de musgo ou mesmo de lama.

Por que eles nascem nos vasos?
Muitos desses organismos soltam esporos ou afins que flutuam pelo ar, aos bilhões, constantemente. Quando uma destas estruturas reprodutivas ‘pousa’ em algum local propício, ela inicia seu metabolismo, ou seja, começa a viver. Geralmente isso é comum em vasos bem úmidos, já que são seres que dependem muito da umidade. Vasos com terra compactada também favorecem seu desenvolvimento, sobretudo dos musgos.

Por que eles dependem tanto de água?
O limo, por ser uma alga (muitos deles unicelulares), é naturalmente um ser de ambiente aquático. Ele consegue crescer e se desenvolver nas calçadas, muros, vasos e afins enquanto estes estão muito úmidos. Apesar de estar crescendo em um muro, por exemplo, ele está dentro d’água quando chove ou quando a umidade está alta, pois são organismos minúsculos, e, assim, uma alga pode sobreviver em ambiente terrestre.

Já os musgos, ao contrário das demais plantas, não conseguem transportar água pelo corpo de forma rápida, por isso costumam ser pequenos. Se o topo das folhas estiver perto da parte que está absorvendo água, a distância que esta tem de percorrer é bem mais viável. Além disso, eles não possuem pólen, e para se reproduzir sexuadamente, eles liberam na água seus gametas (células reprodutivas, como os espermatozóides e ovários do ser humano) e estes nadam pelo ambiente até se encontrarem e dar origem a uma nova planta. Algo muito semelhante ao que as samambaias também fazem.

Mas como eles conseguem viver nos vasos secos das plantas?
É que mesmo estes vasos não estão secos o tempo todo: Eles continuam úmidos por muitas horas após uma chuva ou uma rega, dando tempo do limo e/ou do musgo (ou até mesmo algumas samambaias) de nascer e se desenvolver até o momento em que este pequeno ambiente volta a secar e eles entram em dormência. Muitos musgos de desertos podem secar quase completamente, tendo só 5% de água em seus tecidos, para então voltarem a crescer e reproduzir quando finalmente chove.

Por que o solo compactado favorece o seu surgimento e desenvolvimento?
Porque quando um vaso que está com o substrato compactado, a água das regas e das chuvas tende a demorar mais para se infiltrar, e fica por algum tempo ‘empoçada’ na superfície. Quando isso ocorre, além do risco para as plantas (apodrecimento das raízes), o ambiente se torna perfeito para o desenvolvimento dos musgos e limos, e, especialmente, para a sua reprodução (quando uma mesma espécie de musgo surge em vários pontos do mesmo vaso ao invés de ir se espalhando a partir do ponto onde nasceu primeiramente pode estar ocorrendo estes pequenos alagamentos).

Eles causam algum mal às plantas?
Não. Eles vivem a vida deles sem interferir com a planta, podem até ser benéficos ao solo. Eles, apenas, são indicativos de que talvez o vaso esteja recebendo/mantendo umidade demais para as suculentas.

Que benefícios eles podem trazer?
Como seres vivos que são, eles produzem matéria orgânica e podem servir de alimento a outros seres. Isso ajuda, ainda que infimamente, a depositar matéria orgânica no solo e a manter uma biota de solo viva e ativa. Além disso, dependendo do que se pretende com o vaso, eles podem ter um aspecto atraente e/ou interessante para dar a impressão de serem grama ou outras ervas em meio à floresta – é o mesmo que se faz com os bonsais: se introduz ou se favorece o surgimento dos musgos para dar a impressão de que o bonsai é uma árvore grande rodeada de capim.

O que devo fazer quando perceber estas plantinhas e algas nos meus vasos?
Não é motivo para preocupação, a princípio. Basta verificar se o solo não fica úmido por muitas horas após as regas e se não está compactado.
Uma única exceção digna de nota seria o caso de surgir um outro tipo de briófita: as hepáticas. Estas plantinhas não têm a mesma resistência à seca que seus parentes musgos, e por isso quando conseguem surgir significa que o solo fica úmido por muitas horas após as chuvas. Então, se você vir hepáticas em seus vasos, elas estão te dando o sinal de que o substrato pode estar úmido a ponto de fazer mal às suas plantas.

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Transplantar uma árvore frutífera do chão para o vaso não tem muito segredo. O transplante começa com o sangramento: um corte é feito em volta das raízes para que a muda possa ser retirada.
É um trabalho que exige paciência, leva de 15 a 20 dias: a cada dia, corta-se um pouco mais da terra e das raízes.
Aos poucos, o torrão vai se soltando. E, somente no final, corta-se a raiz-mãe, a principal.

O vaso que vai receber a muda tem que ser grande e impermeabilizado por dentro.
No fundo, coloque cacos de azulejo ou telha e argila expandida para facilitar a drenagem da planta.
Depois, para segurar a terra, coloque uma manta de bidin – vendida em lojas de plantas e paisagismo.
Em seguida, vai a terra, peneirada e misturada com areia. A proporção é de 3/4 de terra para 1/4 de areia.

A muda é colocada bem no meio, com espaço em volta para se desenvolver.
Jogue um pouco mais de terra, solte a cordinha e ajeite a estopa.
Por último, ponha os adubos.

Agora, é só aguar, adubar e cuidar com amor e carinho.
Assim, a árvore vai dar frutos sempre.

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tamanhos

Considerando as etapas de crescimento das orquídeas, pode-se adubar de forma adequada.

Adubar corretamente é fundamental. Afinal, trata-se de uma forma de fornecer nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta. Para isso, pode-se apostar em adubos orgânicos ou químicos, líquidos ou sólidos em quantidade e frequência distintas. Enfim, são diversas as possibilidades.

No entanto, adaptar o fornecimento do fertilizante à fase de crescimento da orquídea é uma maneira mais garantida de obter bons resultados no cultivo. Com o desenvolvimento contínuo, inicia-se uma diferenciação na planta que aumenta sua exigência por determinados nutrientes. Por isso, a adubação direcionada para cada fase e muito interessante.

Assim, o exemplar pode aproveitar melhor os elementos que realmente precisa em momentos diferentes.
Para adubar seguindo essa idéia, é recomendado o emprego de fertilizante químico de alta solubilidade que fornecerá os nutrientes essenciais, como os macro-nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Neste caso, os orgânicos são mais difíceis de trabalhar, pois não se conhece a quantidade total que é oferecida prontamente e também não se sabe quando os elementos estão sendo liberados e assim, disponibilizados para a absorção da planta.

Exigências distintas
Quando muda, a planta está em constante crescimento. Logo, existe necessidade de uma melhor nutrição, havendo grande demanda por todos os elementos, sobretudo de nitrogênio (N). Neste caso, é preciso uma maior frequência na adubação, porém com menores dosagens, evitando problemas de intoxicação. Os produtos comerciais a realizam em períodos, como a cada dois dias.

Já adulta, a exigência diminui. Por isso, o fornecimento de nutrientes pode ser menos frequentes, desde que se opte por dosagens maiores. No entanto, se o exemplar estiver florido, tenha cautela. Na época da floração, a aplicação de fertilizante deve ser evitada, pois os respingos do produto nas flores podem queimá-las, danificando pétalas e sépalas.

No período que precede o florescimento, é possível e até mesmo recomendado adubar a orquídea.
Pode-se apostar em uma adubação diferenciada, cuja formulação dependerá da espécie. No entanto vale informar que na pré-floração existe uma demanda maior de fósforo (P) seguido por potássio (K).

A partir dessas informações, nota-se que nas diferentes fases a quantidade necessária de determinados nutrientes muda. Dessa forma, deve-se oferecer diferentes formulações de NPK para os exemplares. Porém, não é possível passar a fórmula exata para cada etapa de crescimento, devido a grande variedade de produtos disponíveis no mercado.

Independentemente da formulação, não basta prezar pela boa nutrição para ter plantas saudáveis. Deve-se também oferecer as condições adequadas de luminosidade, umidade relativa do ar e ventilação, além de cuidados relacionados à quantidade de água e do substrato utilizados no cultivo.

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Para repartir a orquídea, o ideal é que quando estiver pelo menos 8 (oito) pseudobulbos é que se faça o replantio, pois assim sendo, é possível com um ano a primeira flor surgir.

Para plantar ou transplantar, é quando o pseudobulbo novo estiver crescendo fora do vaso, sem apoio, podendo colocar num vaso maior. Em geral é replantada quando começa ultrapassar o vaso ou quando o substrato estiver muito velho.

A troca do vaso pode ser feita em qualquer época do ano, mas sempre quando acabar a floração. E ainda, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para, então separar a planta mãe.

Para a divisão das mudas:
1. Retire toda a planta do vaso;
2. Retire todo o substrato, as bainhas e espatas secas e podres, as raízes velhas ou compridas;
3. Divida as mudas cortando o rizoma com uma lâmina afiada ou tesoura de poda; lembrando que o material deve ser esterilizado no fogo de chama azul, ou óleo de nim misturado com água sanitária;

Para garantir a fitossanidade é bom limpar as partes maiores da planta com uma esponja macia. E, com sabão neutro e uma escova de dente lavamos as partes mais sensíveis, como raízes etc. usando água corrente.

1. Fazer uma camada de drenagem, preferencialmente 1/3 do vaso utilizando cacos de cerâmica, argila expandida etc.;

2. Depois de lavado o coxim desfibrado, a casca de pinus tratada e os pedaços de bambu, colocamos sobre a camada de drenagem e um pequeno tufo de coxim debaixo das raízes. Completamos o vaso com coxim ate 1cm abaixo da borda do vaso.

3. Coloque a muda no vaso de forma que o toco do rizoma encoste-se á borda e a guia fique voltada par frente, ou seja o pseudobulbo mais antigo deve estar mais encostado na parede, e, o mais novo voltado para o centro do vaso.

Uma observação a ser feita é:
As orquídeas de crescimento monopodial devem ser colocadas no centro do vaso.
1. utilizando-se de uma vareta, faça o tutor, amarrando os ramos maiores com fios flexíveis, dando duas voltas na vareta e apenas uma na planta, deixando uma certa folga.

2. detalhe interessante: aperte bem o substrato para planta ficar firme e se sentir segura.
Caso queira apenas colocar num vaso maior ao em vez de dividir as mudas, siga os itens acima, porém lembrando da regra do tamanho de vaso e pulando o item 3.

Não regue a planta nos próximos 2 dias, aguarde a cicatrização de suas raízes, procure borrifar suas folhas pelo menos duas vezes ao dia, com água fresca, de preferência a tirada da caixa d’água, onde a incidência de cloro é menor.

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