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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

cobertura morta - folhas secas

A cobertura morta pode ser formada a partir de culturas, principalmente gramíneas, consorciadas ou não com leguminosas, com alta capacidade de produção de matéria seca, semeadas para este fim na própria área onde se deseja ter a cobertura ou com uso de materiais ou palhadas transportadas de outros locais.

O cultivo de culturas de cobertura em vinhedos é uma prática viável e eficiente para reduzir a infestação de invasoras. As espécies utilizadas devem ser adaptadas a região (recomenda-se dar preferência para espécies nativas), produzir grande quantidade de matéria seca e não competir em nenhum momento com a cultura da videira. Estas culturas devem proporcionar no final do ciclo quantidade de matéria seca capaz de formar uma camada de cobertura morta com espessura superior a 8 cm.

A cobertura morta também pode ser formada no local com materiais orgânicos transportados de outros locais, como cascas, sabugos, palhas, serragem entre outros. A espessura da camada deve ser suficiente para formar uma barreira física capaz de impedir a emergência das invasoras. Em geral isso é possível com camadas de 8-10 cm de espessura. Entretanto, vale salientar que algumas coberturas podem favorecer a ocorrência insetos e pragas indesejadas, até mesmo ratos e cobras. A cobertura morta não controla espécies invasoras perenes.

Afinal o que é cobertura morta? Vou explicar: qualquer palha picada ou aparas de grama, ou mesmo folhas secas trituradas, quando colocadas por cima do solo, protegem-no da incidência direta do sol, do impacto das chuvas e das ervas invasoras, todos estes problemas típicos do verão.

A vantagem é que, ao se decompor, esta camada funciona como adubo e condicionador, diminuindo a evaporação da água e reduzindo o gasto com as regas.
Deve-se apenas tomar cuidado com os restos de mato que, se utilizados na cobertura, irão proliferar com muita intensidade.

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Plantas complementam bem qualquer ambiente e ainda proporcionam um ar agradável e envolvente. Para mantê-las sempre viçosas vocês não precisam dispor de muito tempo. É só organizar os cuidados básicos em tarefas diárias, semanais, mensais e anuais. Assim, o trabalho fica bem dividido, vocês não vão se sobrecarregar e suas plantas retribuem seu carinho, crescendo bonitas e saudáveis.

A primeira coisa a fazer é escolher espécies que cresçam bem dentro de casa e saber as necessidades de regas e adubações de cada uma. Para isso, vocês podem contar com a ajuda de floricultores em casas especializadas: algumas plantas precisam de adubações mensais, outras a cada dois meses e certas espécies dispensam adubação durante todo o inverno.

Além das adubações, vejam como proceder em cada período:
Diariamente
Reguem as plantas que estão com o solo ressecado.
Retirem flores e folhas murchas ou manchadas.

Semanalmente
Virem os vasos para as plantas receberem sol de todos os lados e não crescerem tortas.
Examinem as plantas para ver se não estão com pragas ou doenças. Se notarem alguma coisa, isolem o vaso, removam as folhas mais atacadas ou limpem com uma esponja embebida em água e sabão neutro. Depois, lavem bem.
Vejam se as plantas estão em lugar bem ventilado e iluminado. Se faltar luz, uma solução é usar uma lâmpada apropriada à venda nas lojas especializadas em jardinagem.

Mensalmente
Retirem os vasos pendentes mergulhando-os em um balde com água para encharcar bem o solo.
Limpem as folhas com um pano limpo e seco.
Pulverizem água nas folhagens.

Anualmente
Reenvasem as plantas que estão com as raízes saindo pelo furo de drenagem do vaso.
Façam as podas anuais.
Tirem novas mudas que cresceram muito, tomando conta do vaso.

Quando se deve transplantar mudas envasadas?
Quando notar que a planta não se desenvolve e não houver outra causa aparente para isso. Um sintoma que pode ajudar a confirmar a suspeita, é o fato das raízes começarem a enovelar ou procurarem sair do vaso.

Como é feito o reenvasamento?
Deixe de molhar o vaso por 2 ou 3 dias. Dê umas batidinhas no fundo e nas laterais, e solte o torrão das paredes internas com uma faca ou pazinha estreita. Verifique as condições do enraizamento. Caso estejam muito enoveladas, solte as raízes com um garfo. Pode as velhas, as ressecadas ou as que estejam muito compridas. Coloque a muda no novo vaso, previamente preparado com uma boa camada de drenagem. E importante que o torrão fique centralizado e uns dois dedos abaixo da borda do vaso. Complete os espaços vazios com um novo substrato, socando-o levemente com o cabo de uma ferramenta ou com os dedos. Em seguida, regue bem e pronto.

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piscina

A escolha de uma árvore para plantio em local próximo a uma piscina deve ser criteriosa. Além de fornecer sombra, a árvore deve ser bastante ornamental, ou seja, possuir floração interessante, de longa duração no período da Primavera e Verão, mas é preciso considerar e analisar principalmente as características intrínsecas das espécies arbóreas. O espaço disponível, o clima local e, por ocasião do plantio, deve-se sempre utilizar as recomendações técnicas de um agrônomo. O tipo de raiz da espécie é certamente uma das características mais importantes para o caso, pois dependendo do diâmetro que ela alcançar, poderá afetar a estrutura da piscina.
Quanto menor for a copa da árvore, menor será o diâmetro da raíz, impedindo que ela chegue à estrutura da piscina.

A espécie a ser escolhida deve ter um sistema radicular pivotante (uma raiz principal com crescimento vertical em profundidade). Assim, estão excluídas todas as espécies arbóreas da família das Moráceaes, sendo as mais conhecidas e utilizadas as do gênero Ficus. Da mesma forma acontece com o flamboyant (Delonix regia), que por ter raízes bastante superficiais, além de folhas caducas, flores e frutos grandes que sujam a piscina, também não deve ser plantado.

Uma árvore, mesmo com raiz pivotante, para ser colocada próxima a uma piscina deve ser plantada a uma distância mínima de 5 m dessa, para maior garantia de que as raízes não alcancem a parede da piscina. Além disso, deverá ser localizada de forma a não projetar sombra sobre a piscina, em nenhum horário. Outro cuidado necessário é dar preferência para espécies que possuam folhas perenes e grandes, para facilitar a retirada das folhas caídas.

O ideal é que a escolha recaia sobre uma espécie nativa da região ou então sobre uma espécie exótica adaptada ao clima, para suportar as intempéries como baixas temperaturas, geadas ou granizos. As flores, de preferência, devem ser grandes, vistosas e coloridas, e o porte da árvore deve ser médio ou grande, se o espaço disponível permitir. É importante lembrar que para uma área próxima à piscina, as opções mais ornamentais, harmoniosas e mais utilizadas são as palmeiras e os coqueiros.

Árvores ou palmeiras mais indicadas para o plantio próximo à piscina
Dentre as árvores nativas que poderão ser utilizadas destacam-se a Grumixama (Eugenia brasiliensis), de porte mais alongado do que largo, de folhas grandes, coriáceas, perenes e brilhantes e com uma frutificação bastante ornamental. Outra sugestão é a Cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), de porte menor e copa mais arredondada que anterior, folíolos menores também perenes e coriáceos, com frutos muito ornamentais e apreciados pelas aves. As eritrinas, Corticeira-da-serra (Erythrina falcata) e Corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli), podem ser utilizadas, porém possuem folhas caducas, em contrapartida apresentam um belíssimo florescimento, nas cores laranja e vermelho-vivo coral, nos meses de outubro a dezembro. Outra indicada por ser muito ornamental, de porte menor que as anteriores, é o Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), com flores brancas e roxas, no outono e no verão.

Dentre as exóticas, as magnólias são as mais interessantes, possuem porte piramidal, folhas grandes, verdes, brilhantes e floração muito ornamental, é o caso da Magnólia-branca (Magnolia grandiflora) e da Magnólia-amarela (Michelia champaca), com flores perfumadas e amarelas.

Algumas palmeiras nativas podem ser usadas com sucesso: as de gênero Butia, principalmente a Butiá ou Butiá-da-praia (B. capitata), e Butiá-da-serra (B. eriospatha) e a Juçara ou Içará (Euterpe edulis).

Há opções também de palmeiras exóticas de climas temperado ou subtropical, como a Seafórtia (Archontophoenix cunninghamii), Areca-bambu (Dypsis lutescens), Palmeira-leque-da-china ou Falsa-latânia (Livistona chinensis).

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vasos

Ao adquirir a planta, observe se o vaso tem o tamanho adequado, pois nenhuma planta será feliz em um vasinho apertado. Os vasos devem ter a partir de 50 cm de diâmetro para acomodar as espécies de plantas recomendadas para ambientes internos.

A estética
Varia muito de acordo com o gosto pessoal, mas lembre-se que vasos pouco chamativos são mais fáceis de se encaixar em diversos ambientes, além de não “roubarem a cena” se tornando mais chamativos que a própria planta.

É claro que em ambientes com decoração utilizando cores vivas você deverá pensar em um vaso de cor e formato apropriado, e como cada caso é um caso, tente imaginar o vaso com a planta no lugar onde pretende colocar.

As necessidades da planta
Em primeiro lugar deve-se saber o tamanho que a raiz da planta irá atingir para que o vaso não a limite durante seu desenvolvimento, uma planta com a raiz muito “apertada” não se alimentará bem e consequentemente não terá boas folhas/flores.

Em geral a raiz de uma planta se assemelha a sua copa (essa é uma regra com várias exceções, mas é uma boa referência na falta de outra), pinheiros e árvores mais finas e compridas apresentam raízes mais longas, enquanto arvores com copa mais encorpada apresentam raízes que se espalham mais para os lados. Obviamente o tamanho do vaso tem que ser proporcional ao porte da planta.

Com isso podemos estimar o tamanho aproximado e formato do vaso, supondo apenas uma planta por recipiente, basta que ele seja pouco menor do que o esperado para o tamanho da copa (cerca de metade a um terço do tamanho máximo) e em um formato mais quadrado ou redondo para plantas mais baixas, ou ligeiramente alongado para plantas mais altas e finas.

Quanto ao material do vaso cabe o bordão “vaso ruim não quebra”, isso surgiu pelo fato que vasos de cerâmica são muito melhores para a planta pois absorvem umidade excessiva e facilita troca de gases, deixando a raiz “respirar”, praticamente o único problema desse tipo de vaso é ser muito quebradiço. Vasos de plástico, vidro ou metal podem ser bonitos ou práticos, mas utilize-os apenas com plantas mais resistentes e cuide bem delas, pois o material do vaso não irá ajudar muito…

Por fim é importante que o vaso tenha uma forma de remover a água em excesso caso necessário, geralmente temos um ou três furos na parte inferior do vaso para realizar essa função, os furos devem ser cobertos com cacos de telha de forma a segurar a terra para que ela não seja lavada para fora do vaso junto com a água que escorrer.

Veja um exemplo de um bom fundo de vaso
Deve-se sempre evitar de escorrer muita água, por isso irrigue apenas o necessário, muitas plantas morrem por excesso de água, fungos causados pela umidade excessiva ou então falta de nutrientes pois esses foram lavados para fora do vaso.

Como preparar o vaso
Um substrato rico fará sua planta ficar mais sadia e se desenvolver melhor. Junte duas partes de mistura de turfa com uma parte de adubo composto. Adicione gel de retenção de umidade de acordo com as instruções da embalagem.

Se as plantas escolhidas forem cactos ou suculentas, vão necessitar de uma mistura mais leve, então acrescente uma parte de areia grossa a uma parte de mistura de turfa.

Misture os ingredientes do composto dentro de uma bacia ou carrinho de mão. Molhe bem a mistura, que absorverá bastante água.

Como colocar a planta no vaso
No caso de plantas com torrão (raiz com terra) coloque a muda de sua planta bem no meio do vaso, preencha o entorno do torrão com a mistura umedecida e vá pressionando a terra ligeiramente com a mão, até sentir que o torrão da planta está firme.

Em mudas pequenas, encha o vaso com o substrato de terra devidamente molhado sem chegar à borda. Na terra, faça buracos com uma colher de jardinagem e coloque a muda sem dobrar as raízes.

A cada seis meses, é recomendável colocar esterco ou adubo químico, seguindo a receita do fabricante.

Como molhar as plantas de interiores
Regue de acordo com a temperatura ambiente e umidade do ar. Em locais frios, molhe duas vezes por semana, nos mais quentes, molhe três vezes, sem encharcar o solo. Lembre-se que é mais fácil matar uma planta por excesso do que por falta d’água.

Quando viajar, monte um irrigador automático caseiro com garrafa pet. Faça um furo na tampa para permitir o gotejamento e um furo no fundo da garrafa para a entrada de ar. Encha a garrafa, coloque a tampa e enterre-a no canto do vaso. Dessa forma, o vaso ficará úmido durante sua viagem.

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