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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

samambaia-de-metro

Nome cientifico: Polypodium persicifolium
Nome popular: Samambaia chorona

As samambaias se destacam pela beleza, embora não apresentam flores, impressionam pela riqueza de detalhes de suas folhas.

São plantas pouco exigentes, desde que colocadas em locais propícios. São plantas altamente decorativas, pois a tonalidade verde de sua folhagem, e discreta e combina com qualquer ambiente.

Propagação:
Um dos métodos mais utilizados para fazer a propagação das samambaias é através da divisão de touceiras.

Esse método acelera o crescimento da planta, pois a nova muda já está enraizada e pega, naquela fatia de fibra de coco a ser transplantada. E em poucos meses os novos vasos já estarão repletos de folhas novas.

Procedimentos:
Se a planta a ser multiplicada estiver plantada num vaso de xaxim,  é mais fácil: proceda da seguinte forma:

Observar se a planta está toda enraizada e cheia de rizomas e rebentos em toda estrutura da fibra de coco, para planejar o corte da touceira.

Colocar a fibra de coco em uma superfície sólida, para recortá-lo cuidadosamente como se fosse um bolo, observando que em cada fatia deverá permanecer uma boa quantidade de rebentos.

Poderá ser recortado em 4,6 até 8 fatias, dependendo da densificação dos rizomas da planta.

Colocar cada fatia cuidadosamente em um novo vaso, completar com substrato de fibras de coco, misturado com cascas de pinus e pedriscos.

Vaso de barro:
Se a planta a ser dividida estiver plantada em vaso de barro, primeiro é necessário tirá-la cuidadosamente do vaso, para depois fazer o procedimento da divisão da touceira.

Se possível, removê-la com todo o substrato onde a planta está com suas raízes fixas.

Em seguida adotar os mesmos procedimentos acima, ou seja, fazer a divisão e plantar cada pedaço num novo recipiente.

Cuidados:
-As samambaias não gostam de sol quente, nem ventos fortes.

- Procure um lugar de meia sombra, onde não bata o sol forte do meio-dia. Se você mora em casa e tem um puxadinho ou uma garagem fresca e clara, pode apostar que ela vai curtir. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

- As regas deverão ser feitas sempre que o vaso demonstrar pouca umidade. Mantenha o vaso úmido. Para não ter erro, coloque o dedo na terra: se ele sair sujo, não precisa molhar. Evite regar a folhagem – muitas espécies abortam folhas encharcadas.

- Caso elas estejam colocadas em locais externos, poderão receber sobre as folhas, chuviscos de água através de uma mangueira, uma vez por semana. Ou mesmo através de um borrifador manual.

- As podas consistem em apenas remover as folhas velhas e amareladas.

- A adubação só poderá ser realizada depois que a nova planta já estiver bem pegado. Para que elas fiquem tão verdinhas e lindas quanto na floricultura, misture 2 colher. (sopa) de torta de mamona e 1 colher. (sopa) de farinha de osso e espalhe na terra, a cada 40 dias. Você também pode borrifar as folhas num mês com NPK 20-20-20 e, no outro, com NPK 15-05-30, seguindo as orientações de diluição da embalagem.

-As pragas mais comuns são as lagartas que comem as folhas. Mas essas podem ser catadas manualmente. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

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renda portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

A Renda-portuguesa é uma planta originária da Austrália. A delicadeza das suas folhas destaca essa planta como a rainha das samambaias, preferida por quem ama a natureza. São plantas típicas dos trópicos e existem em grandes quantidades e variedades no Brasil. São plantas de clima quente e ambientes úmidos.

Na natureza elas crescem em ambientes sombreados, nos solos ricos com abundancia de matéria orgânica ou,  nas bainhas das folhas dos coqueiros que imitam o xaxim. Porém, podem perfeitamente ser adaptadas para serem cultivadas em casa, desde que se os tratos culturais sejam semelhantes aos de seu ambiente natural.

A renda portuguesa é uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:
- A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

- Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que sairão as novas mudas.

- Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

- Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Plantando em vasos:
- Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

- Colocar o substrato até a metade do vaso.

- Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

- O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

- Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:
- Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

- o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Como cultivar:
- A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

- Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra , embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Recipientes:
- Os vasos mais indicados  para a renda portuguesa são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca bem larga, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:
- O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica. Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco, casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:
- A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

- Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,  em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

- Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

- A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

barco

samambaias

As Samambaias são plantas lindas e delicadas que podem ser encontradas em milhares de variedades. São bastante fáceis de serem cultivadas, mas são suscetíveis a apodrecimento da raiz, excesso de água e infestação de insetos.

Quer você opte por samambaias em ambientes interiores ou exteriores, elas são uma espécie excelente de planta para cultivar. Com sua folhagem vigorosa e aparência um tanto silvestre, elas provavelmente se tornarão uma de suas plantas favoritas em seu jardim. Como elas vêm nas mais variadas formas e tamanhos, pesquise qual samambaia é a mais adequada para seu clima e ambiente para melhores resultados.

Alguns cuidados devem ser tomados, pois as variedades para esses ambientes são as mais delicadas de todas. Todavia, se a sua intenção é plantar samambaias em um ambiente externo, assegure-se de escolher uma variedade que seja bem adaptada ao clima de sua região, assim ela crescerá e ficará saudável sem maiores problemas.

Todas as samambaias podem adaptar-se a áreas com bastante sombra, mas elas também podem desenvolver-se bem em plena luz do sol. Assim sendo, iluminação não será algo que você precise se preocupar, a menos que você esteja plantando uma variedade com necessidades específicas.

As samambaias devem ser molhadas regularmente caso a água da chuva não seja suficiente. Adube a base das samambaias com dois ou três dedos de adubo orgânico ou folhas mortas para manter as raízes no escuro e úmidas durante algum possível período mais seco. Evite molhar demais sua samambaia, pois isso poderá matá-la em breve – suas raízes poderão apodrecer. Sempre molhe sua samambaia quando a parte superior da terra (em torno de dois dedos) tenham secado completamente, em locais de clima quente a rega deve ser feita pelo menos 3 vezes por semana.

Se bater muito vento no local, a planta pode desidratar com mais facilidade, prejudicando seu desenvolvimento.

Praticamente todas as samambaias crescem bem em um solo que contenha muita matéria orgânica. Elas não devem ficam em um solo muito molhado ou lamacento, pois suas raízes se desintegrarão e matarão a planta. Procure por terra que tenha um conteúdo nutriente alto com drenagem moderada. O solo deve drenar a água sem secar completamente.

Samambaias são também altamente sensíveis a fertilizantes; aplique fertilizante uma vez durante a primavera, quando novos brotos começam a surgir. Nutrir as samambaias com compostos ricos e folhas mortas darão a elas todos os nutrientes que precisão para crescerem fortes e manterem-se saudáveis.

Quando o centro da samambaia estiver mais descoberto, ou as frondes parecerem estar menores, sua samambaia está pronta para ser dividida. Use apenas uma pá de jardinagem para cavar até o centro da planta. Tire uma parte da samambaia que tenha em torno de seis dedos de profundidade, largura e comprimento. Plante esta nova samambaia na mesma profundidade em que estava a planta matriz e regue. Essas plantas são extremamente devagar para brotar novamente após serem transplantadas.

Você pode até achar que acabou matando sua samambaia de alguma forma durante o processo, mas geralmente esse não é o caso. Deixe que a nova plantinha se adapte aos seus novos arredores pelo menos por dois anos antes de determinar se a planta está ou não ainda saudável.

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Tulipas

Dar flores a alguém é um costume muito antigo e usado em diversos países. Algumas espécies de flores nos remetem a boas lembranças.

As tulipas são originárias dos países baixos e da Turquia onde é considerada a flor nacional e nativa, mas foi na Holanda que ela se difundiu e ganhou fama mundial.

Pertencente a família das Liliaceae, as tulipas são classificadas como plantas ornamentais perenes. Atualmente em vários locais pelo mundo elas são cultivadas de maneira hibrida entre varias espécies, com isso sua variedade hortícola se ampliou e podem ser encontradas flores simples ou dobradas, de formas variadas e com uma vasta gama de belíssimas cores.

Em geral as tulipas se adaptam muito bem em interiores, principalmente as que florescemm no período do inverno. Sua altura fica entre 30 e 60 cm, mas pode variar de acordo com a sua variedade.

Estima-se que existam cem espécies de tulipas, a maioria possui folhas oblongas, lanceoladas e ovais, sua haste é ereta e no topo fica a solitária flor formada por seis pétalas.

O período em que a tulipa floresce pode variar, as precoces comuns na Europa, florescem no final de fevereiro até o final do mês de março. As tulipas semi tardias florescem entre março e meados de abril. Já as tardias vão de meados de abril até o inicio de maio.

Em nosso pais cultivar tulipas requer algum trabalho, pois elas não se adaptam ao nosso clima. Quando induzida através de simulações de condições climáticas favoráveis os bolbos são estimulados a rebrotarem.

Lembre-se que as tulipas exigem algum cuidado especial, conserve-as sempre em local fresco e com luminosidade, mas nunca as deixe expostas diretamente aos raios solares e ao vento.

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