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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Flor da Camélia sinensis

Espécie arbórea da família Theaceae que pode chegar até 15 m de altura, nativa das florestas do nordeste da Índia e sul da China.

Possui folhas escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de pequenos tricomas brancos.

As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e muito perfumadas, possuem muitos estames com um pistilo com 3 estigmas.

No Brasil há poucas plantações, mas já foram observados indivíduos crescendo na mata, sem a interferência humana, o que mostra que o clima deste país é muito favorável à plantação em larga escala.

Frequentemente o cultivo da Camellia sinensis no Brasil está associado a colônias japonesas.

Seu cultivo depende de um solo fértil, ácido e bem irrigado, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos até 1.600 m de altitude. É produzido em maior ou menor escala em todas as áreas tropicais e semi tropicais do mundo.

Há uma variedade com flores rosadas destinada à ornamentação de jardins.

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Planta originária da Europa e conhecida popularmente como Flor-sininho, caracteriza-se  por um pequeno arbusto com delicadas flores numerosas e geralmente aparecem em conjuntos de pequenos cachos, geralmente nas cores branca, violeta, rosa, azul e lilás, em formato de sino.

É uma excelente opção para enfeitar bordas de jardins e varandas, a ‘Campânula Medium’ é a mais conhecida e comumente utilizada.

A Campânula pode ser cultivada em diferentes locais, tanto em canteiros, quanto em jardineiras e vasos. Porém, em lugares extremamente quentes, é aconselhável o seu plantio ao abrigo da luz solar direta, cujo excesso pode debilitá-la. É preferível a escolha de locais a meia sombra, que possuam boa iluminação.

Principais dicas de como cultivar e cuidar de Campânulas:
Solo e adubação:
É necessário que este possua um bom nível de nutrientes para que a planta cresça rapidamente e apresente um grande numero de cachos floridos. A aplicação de fertilizantes deve seguir uma certa rotina, preferencialmente mensal ou quinzenal. O adubo orgânico e os fertilizantes ricos em fósforo auxiliam no desenvolvimento da planta e na obtenção de flores viçosas e de tonalidade exuberante. Cobrir o solo com casca de árvore ajuda a manter a umidade, prevenindo contra o ressecamento em regiões muito quentes ou expostas ao sol. Em regiões muito frias, onde ocorrem geadas constantemente, a opção mais indicada é cobrir o solo com serragem, evitando assim que as folhas da planta toquem a terra e murchem, apodrecendo logo em seguida.

Irrigação:
A Campânula deve ser irrigada diariamente, principalmente nas épocas mais quentes do ano, porém, evitando o excesso de água para não encharcar o solo. A irrigação demasiada pode favorecer o aparecimento e a proliferação de fungos que causam a doença da planta. Em compensação, o solo seco demais prejudica a formação das flores.
É indicada a verificação da umidade do solo antes de irrigar novamente e, as melhores horas para regar as plantas são sempre pela manhã e ao final da tarde. A drenagem do solo em terras propícias ao alagamento pode ser facilitada com o uso de areia grossa.

Poda:
Após as flores murcharem, imediatamente devem ser podadas com tesoura específica para este tipo de trabalho, a qual deve estar limpa e esterilizada. Agindo desta forma, a floração se prolonga por varias semanas, mantendo o belo visual da planta por mais tempo.

Reprodução e ciclo de vida:
A reprodução da Campânula acontece por meio de sementes e divisões da planta com replantio. O ciclo de vida das flores ocorre entre os meses de julho a setembro.

De posse destas dicas de como cuidar desta belíssima planta, torna-se mais fácil e gratificante manter um jardim florido e vivido, que alegra o ambiente e traz uma sensação de relaxamento e bem estar, tanto para os moradores, quanto para os visitantes.

Bom cultivo !!!

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As Prímulas ou Primaveras são plantas herbáceas, perenes, por vezes cultivadas como anuais. Possui folhas enrugadas, de textura um pouco áspera, de cor verde médio a verde escuro e de cor mais clara na página inferior.

As flores de Prímulas ou Primaveras são compostas por cinco pétalas, sustentadas por um pedúnculo e agrupadas. Podem ser de cor amarela, branco, rosa, violeta, azul e vermelho. Geralmente surge no inverno e na primavera em florescência terminais, são bastante numerosas e simples, com perfume delicado. São encontradas em grande variedade de cores como branco, rosa, laranja, roxo e salmão. Esta planta não possui caule e mede algo em torno de 30 cm.

Ela deve ser cultivada em um bom solo fértil, adubado com matéria orgânica e que esteja sempre úmida. Sendo ela de clima subtropical, para adaptá-la ao clima quente do Brasil, é necessário ser mantida em ambientes frescos e sem exposição ao sol forte.

Resistem bem ao frio, mas não a geadas fortes. Temperaturas ambientes superiores a 16ºC reduzem o tempo de vida das flores. Se for colocada temporiamente em ambientes mais aquecidos, aumente-khes o grau de umidade pulverizando a folhagem.

Durante o período de floração, pode-se também aplicar adubo granulado ou líquido que seja rico em potássio. Esta aplicação deve ocorrer a cada duas semanas. Para o cuidado com suas flores, o recomendável é sempre remover as murchas e regularmente fertilizá-las.

Suas formas pequenas e coloridas lembram-nos um jardim. Parece ter sido feito com a mais profunda e delicada perfeição do mundo vegetal.

As prímulas de flores grandes são ideais para a decoração de casas, pois deixam o ambiente romântico e harmonioso.

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O verão é uma época do ano em que as plantas se desenvolvem bem, mas as altas temperaturas e a umidade elevada típicas dessa estação propiciam o aparecimento de fungos. Esses organismos minúsculos são as principais causas de doenças que acometem as espécies vegetais e, normalmente, provocam lesões e manchas nas folhas e, em casos mais severos, a podridão de hastes e raízes.

Há espécies mais suscetíveis à ação dos fungos do que outras. Em geral as plantas nativas, por estarem adaptadas ao nosso clima, possuem menor vulnerabilidade e, quando atacadas, resistem melhor às doenças causadas pela decomposição dos tecidos. Em compensação, plantas exóticas como roseiras, azaléias e gerânios são consideradas mais sujeitas a infestações, necessitando de maiores cuidados para o cultivo.

Mais agressivos em períodos de umidade elevada e altas temperaturas, esses parasitas aquáticos provocam uma lesão escura nas raízes que progride até a haste floral.

Ainda que as doenças das plantas não sejam transmissíveis a humanos ou animais, a presença de fungos patogênicos em um ambiente nunca é saudável. Algumas espécies, inclusive, liberam grande quantidade de esporos que podem provocar reações alérgicas nas pessoas, sobretudo via sistema respiratório.

Como evitar
Há mais de quatro mil espécies de fungos associadas às plantas ornamentais. Para evitar que elas coloquem em risco a saúde de seu jardim, a primeira recomendação é só utilizar sementes tratadas previamente limpas, lavadas e mergulhadas em solução com hipoclorito de sódio pelo tempo de um minuto.

Sementes manchadas ou apodrecidas devem ser descartadas, já que elas podem ser propagadoras de fungos. O plantio deve ocorrer sempre em solos bem preparados e livres de patógenos. Outra dica é dar preferência a espécies e variedades de vegetais resistentes.

Plantas enfraquecidas são muito mais vulneráveis a doenças provocadas por fungos. Daí a importância de adubar na medida certa, bem como fornecer a cada espécie a quantidade exata de água e luz. A presença de caracóis, lesmas, insetos e roedores deve ser rigorosamente controlada, já que esses bichinhos também podem transportar esporos dos fungos fitopatogênicos.

Porém, entre todas as recomendações, nada é mais importante do que o controle de umidade e da iluminação. Afinal, a reprodução desses microrganismos costuma ser favorecida pela presença de água – seja da chuva, da irrigação, do orvalho ou mesmo da umidade do ar – e por ambientes escuros. Nesse sentido, a rega sem exagero e a boa drenagem do solo são fundamentais.

Além disso, os elementos de madeira expostos ao tempo, no jardim, devem ser protegidos da água para evitar que apodreçam. Basicamente, devem ser mantidos longe da chuva e irrigação ou ser pintados.

Como tratar
Uma vez detectada uma doença provocada por fungo, o tratamento pode começar. O primeiro passo é a remoção de partes e até de plantas inteiras com sintomas de infestação, evitando assim a propagação da patologia pelo jardim.

A partir daí, o ideal é recorrer a um técnico especializado para obter o diagnóstico correto do problema, especialmente se for necessário recorrer a fungicidas, que precisam ser utilizados com muito critério e rigor.

Para o controle da degradação dos vegetais, o mercado e o conhecimento popular dispõem de alternativas menos agressivas e mais ecológicas que os fungicidas sintéticos. Entre elas estão o fosfito de potássio, que age como antifúngico e indutor do sistema de defesa das plantas, e o extrato pirolenhoso, produto milenar na agricultura japonesa que induz o enraizamento e é repelente de fungos e de insetos.

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