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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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A primavera (Bougainvillea spectabilis), planta originária do Brasil, também é conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel – é uma espécie rústica, que exige poucos cuidados.

As belas e coloridas “flores” da primavera não são exatamente as flores da planta: são as folhas modificadas que envolvem as verdadeiras flores amareladas. Encontradas nas cores brancas, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Seu cultivo é simples, em primeiro lugar devemos preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação.
Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos. Antes de plantar descarte o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas. Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa.

Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de sua planta. Em alguns casos, isso não é necessário.  Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo. Complete o vaso e bata nas laterais para acomodar o solo, mas não aperte muito para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo. Os três pontos principais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem uma planta saudável e com bom desenvolvimento.

O vaso deve ser colocado em local ensolarado. Para florescer, a planta precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.  Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz. Folhas escuras podem indicar falta de luz. Mova a planta até que ela se estabilize.

A rega deverá ser feita de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega é suficiente, devendo-se fazer no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, pode precisar de até 2 regas no mesmo dia. Evite regas em excesso, só regue a planta quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.

Adubações periódicas devem ser feitas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo, o vaso normalmente não supre completamente a necessidade da planta, os nutrientes são essenciais para o crescimento.

Troca de vaso – Como e quando?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando a planta está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que a planta é inicialmente transplantada de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar. A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. Quem limita o tamanho da planta é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.

O inseto que mais comumente ataca a planta é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.

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Flor-de-maio - (Schlumbergera truncata)
Nem sempre a pretensa rusticidade de uma planta significa que ela esteja imune aos problemas que o clima, o manejo, o excesso e a falta podem causar. A bela flor-de-maio (Schlumbergera truncata) é um exemplo. Cactácea altamente resistente à falta de água em seu substrato e cujo ciclo floral justifica em parte seu nome, ela floresce entre os meses de abril e junho, os principais meses do outono meridional, ela também detém mistérios aos amantes da jardinagem

A flor-de-maio, após a floração a planta entra em estado de dormência. Durante esse importante período, a planta necessita de de poucos, porém presentes cuidados no tocante à luminosidade, ao substrato e às regas. O ideal é deixá-la sob sol pleno durante esse período para manter o solo seco e sem reforço de adubo. Contudo, isso não significa que as regas devam ser abolidas por completo; a cada dez dias, no máximo, deve-se colocar água no substrato.

Esse período de dormência é indicado para a troca de vaso, caso a flor-de-maio esteja em um, e proliferação de mudas. A ramificação das junções não é um problema, e sim a forma que a planta tem para se propagar. Durante o outono essas mudas podem ser retiradas e replantadas em um substrato rico em matéria orgânica misturada com areia grossa, ideal para a nutrição e drenagem da flor-de-maio.

É necessário cuidado com o excesso de luminosidade solar durante o final da primavera e verão, que pode danificar e até mesmo matar a planta. A adubação, não permitida após o final da floração, deve ser reforçada na primavera.

As doenças da Flor-de-maio
Mofo na Flor-de-maio
A flor de maio (Schlumbergera bridgesii) é uma das várias espécies de cactos. Ela produz flores coloridas chamativas durante os meses de abril, maio e junho. É uma planta de vida longa e, por isso, frequentemente torna-se uma herança familiar. A flor de maio precisa de luz intensa, noites longas e temperaturas noturnas frias para desenvolver-se e florescer. O mofo em suas folhas ou caules é um sinal de que precisa de atenção urgente, ele pode ser causado por excesso de rega, ataques fúngicos ou mofos d’água.

Praga de botrístis
Essa infecção fúngica afeta as flores de maio cultivadas em umidade e temperaturas altas, ele aparece nas partes delicadas da planta, como flores, brotos e folhas frescas, embora também possa atacar os caules saudáveis. Os sintomas começam com áreas úmidas que se transformam em tecidos moles. Depois disso, uma camada de linhas cinzentas fúngicas aparece.

Apodrecimento do caule e raíz
O apodrecimento do caule das flores de maio é causado pelo fungo Fusarium oxysporum. Inicia-se como uma área marrom sobre a terra e espalha-se pelo caule saudável até separar a planta de suas raízes. As raízes das flores de maio são vulneráveis ao ataque de oomicetos ou mofos d’água, como a Phytophthora parasitica e os pythiums que destroem as raízes e fazem a planta murchar e morrer.

Tratamento
Trate a praga de botrítis com um spray contendo um agente antifúngico como o iprodione. O apodrecimento de raízes precisa de tratamento com spray contendo produtos químicos antifúngicos como metalaxil ou etridiazol.

Evitar o mofo
A maioria dos casos de mofo e ataques de fungos são devido ao excesso de rega e alta umidade. Mantenha as flores de maio em um local bem ventilado, como perto de uma janela aberta. Regue-as apenas quando o topo do solo estiver seco e certifique-se de que todos os recipientes possuam um furo de frenagem grande. Nunca coloque as flores de maio em um prato de água e evite umedecer a folhagem em dias frios e úmidos.

Reduza a rega durante os meses mais frios do ano. Plante a flor de maio com adubo de boa drenagem formulado para plantas suculentas ou faça uma mistura utilizando uma parte de terra, duas partes de turfa e uma parte de areia ou perlite.

Como recuperar a planta
Remova as partes saudáveis de caule das flores de maio infectadas e plante-as em adubo esterilizado. Até mesmo as partes separadas do caule enraizarão se suas pontas inferiores forem plantadas. Mantenha as mudas em um peitoril de janela, com claridade, com o adubo pouco úmido até um novo broto aparecer.

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Flor da Camélia sinensis

Espécie arbórea da família Theaceae que pode chegar até 15 m de altura, nativa das florestas do nordeste da Índia e sul da China.

Possui folhas escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de pequenos tricomas brancos.

As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e muito perfumadas, possuem muitos estames com um pistilo com 3 estigmas.

No Brasil há poucas plantações, mas já foram observados indivíduos crescendo na mata, sem a interferência humana, o que mostra que o clima deste país é muito favorável à plantação em larga escala.

Frequentemente o cultivo da Camellia sinensis no Brasil está associado a colônias japonesas.

Seu cultivo depende de um solo fértil, ácido e bem irrigado, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos até 1.600 m de altitude. É produzido em maior ou menor escala em todas as áreas tropicais e semi tropicais do mundo.

Há uma variedade com flores rosadas destinada à ornamentação de jardins.

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Planta originária da Europa e conhecida popularmente como Flor-sininho, caracteriza-se  por um pequeno arbusto com delicadas flores numerosas e geralmente aparecem em conjuntos de pequenos cachos, geralmente nas cores branca, violeta, rosa, azul e lilás, em formato de sino.

É uma excelente opção para enfeitar bordas de jardins e varandas, a ‘Campânula Medium’ é a mais conhecida e comumente utilizada.

A Campânula pode ser cultivada em diferentes locais, tanto em canteiros, quanto em jardineiras e vasos. Porém, em lugares extremamente quentes, é aconselhável o seu plantio ao abrigo da luz solar direta, cujo excesso pode debilitá-la. É preferível a escolha de locais a meia sombra, que possuam boa iluminação.

Principais dicas de como cultivar e cuidar de Campânulas:
Solo e adubação:
É necessário que este possua um bom nível de nutrientes para que a planta cresça rapidamente e apresente um grande numero de cachos floridos. A aplicação de fertilizantes deve seguir uma certa rotina, preferencialmente mensal ou quinzenal. O adubo orgânico e os fertilizantes ricos em fósforo auxiliam no desenvolvimento da planta e na obtenção de flores viçosas e de tonalidade exuberante. Cobrir o solo com casca de árvore ajuda a manter a umidade, prevenindo contra o ressecamento em regiões muito quentes ou expostas ao sol. Em regiões muito frias, onde ocorrem geadas constantemente, a opção mais indicada é cobrir o solo com serragem, evitando assim que as folhas da planta toquem a terra e murchem, apodrecendo logo em seguida.

Irrigação:
A Campânula deve ser irrigada diariamente, principalmente nas épocas mais quentes do ano, porém, evitando o excesso de água para não encharcar o solo. A irrigação demasiada pode favorecer o aparecimento e a proliferação de fungos que causam a doença da planta. Em compensação, o solo seco demais prejudica a formação das flores.
É indicada a verificação da umidade do solo antes de irrigar novamente e, as melhores horas para regar as plantas são sempre pela manhã e ao final da tarde. A drenagem do solo em terras propícias ao alagamento pode ser facilitada com o uso de areia grossa.

Poda:
Após as flores murcharem, imediatamente devem ser podadas com tesoura específica para este tipo de trabalho, a qual deve estar limpa e esterilizada. Agindo desta forma, a floração se prolonga por varias semanas, mantendo o belo visual da planta por mais tempo.

Reprodução e ciclo de vida:
A reprodução da Campânula acontece por meio de sementes e divisões da planta com replantio. O ciclo de vida das flores ocorre entre os meses de julho a setembro.

De posse destas dicas de como cuidar desta belíssima planta, torna-se mais fácil e gratificante manter um jardim florido e vivido, que alegra o ambiente e traz uma sensação de relaxamento e bem estar, tanto para os moradores, quanto para os visitantes.

Bom cultivo !!!

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