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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Cacto (Rebutia muscula)

Embora muitos pensam o contrário, os cactos são plantas que merecem um cuidado todo especial para que eles vivam por muito mais tempo. Se você se interessa em cultivar cactos e quer saber como cuidar deles, basta ler o artigo e aprender algumas dicas para que esta planta viva mais e deixe a sua casa ainda mais enfeitada.

1. Cactos devem receber muito sol. Os cactos são plantas vindas do deserto e por isso devem ser expostos a bastante sol para que elas possam viver por muito mais tempo. Não o coloque em lugares com sombra, pois isso deixará que a planta sofra consequência e possa vir até a morrer.

2. Locais com bastante ventilação. Os cactos também precisam de bastante vento para que se desenvolva de uma maneira muito positiva. O vento é tão importante quanto o sol nesta parte de cuidados.

3. Pouca umidade. Como foi dito, o cacto é uma planta que vem do deserto e por isso, não necessita tanto de água. Por isso, evite deixar cactos em lugares com muita umidade para evitar que ele apodreça com muita água.

4. Plante-o em lugares com boa drenagem. Quando for plantar o cacto prefira coloca-lo em lugares com bom substrato de drenagem. A areia é o melhor exemplo disso. E lembre-se de não ficar adubando a planta, pois isso não é necessário.

5. Regando o cacto. Quando for regar o seu cacto, coloque apenas um pouco de água. Uma boa medida é uma tampinha de remédio, daqueles de xaropes, sabe? Então, regue-a de quatro a cinco dias com essa tampinha que já será suficiente.

Cuidar de cactos não é muito complicado, pois não necessita de tantos cuidados como outras plantas. Você só precisa ficar atento ao local que deixará o seu cacto para que ele não apodreça. E cuidando ao regá-lo também, pois com muita água ele morrerá certamente, já que não está acostumado a receber muita água, pois vive em regiões bastante árida.

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Amor-Perfeito

O amor-perfeito-dos-jardins é uma versão em miniatura do amor-perfeito tradicional. Suas flores são pequenas e delicadas, muito vistosas e têm o aspecto de “carinha”. As cores e combinações são muitas e variam de amarelo, azul, roxo, branco, rosa e marrom.

Apresenta ramagem verde-escura, macia e frágil. Esta espécie é também mais rústica que a tradicional e pode compor belos maciços, canteiros e jardineiras no inverno, enquanto outras plantas estão sem flores ou dormentes.

Originário dos continentes europeu e asiático, é uma planta rústica que pode ser encontrada em duas famílias, a das Violáceas e a das Scrophularcáceas.

Cultivada em canteiros na forma de bordas ou forrações, a planta de pequeno porte pode atingir uma altura entre 20 e 30 cm e se propaga através de sementes no outono.

Caracterizadas por caule curto e ramificado, com folhas lisas, cerosas e denteadas, preferem clima ameno e se desenvolvem bem em canteiros férteis e úmidos.

Suas flores podem ficar isoladas ou agrupadas em hastes florais. Florescem quase o ano inteiro, mas principalmente durante o inverno e a primavera. São flores geralmente violetas, amarelas e rosas, podendo apresentar bordas mais escuras, que formam um lindo contraste.

Essas plantas precisam estar em ambientes com meiasombra e muita luz durante o verão, embora não suportem sol direto entre 10 e 17 horas, e devem ser também protegidas de ventos fortes.

O solo ideal deve ser arenoso e rico em matéria orgânica. O Amor-perfeito precisa ser regado de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana em temperaturas mais baixas.

O plantio das sementes pode ser feito em canteiros, vasos ou bandejas para plantas.

Utiliza-se como substrato um composto encontrado no comércio ou prepara-se uma mistura peneirada, contendo 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina. As sementes são colocadas em sulcos rasos, em fileiras contínuas, quando se faz uso de canteiros ou caixas, e utilizadas na proporção de 2-3 sementes, em cada forma ou tubete, quando semeadas em bandejas. Após semear, irrigar o substrato.

Quando semeadas em canteiros, utilizar cobertura alta nas horas mais quentes do dia, para proteção das mudas.

As mudas devem ser transplantadas para o local definitivo, para plásticos de ½ litro ou para caixas coletivas, quando atingirem 10 cm de altura. O transplante deve ser feito pela manhã ou à tarde e precedido de uma irrigação.

É preciso adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão e também usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P (fósforo).

O canteiro deve ser preparado com antecedência, revolvendo-se o solo e acrescentando uma mistura de esterco bem curtido e fertilizante, na proporção de 2,5 kg para cada 30 m.

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Dama-da-noite (Hylocereus undatus)

Dama-da-noite é o nome popular planta, cuja flor é espetacular, de grandes dimensões e perfume intenso, produzindo um fruto saboroso e rico em vitaminas.

É também chamada de Flor-da-noite, Rainha-da-noite, Pitaia, Cardo-ananás, Flor-da-lua, entre muitos outros. No Oriente é conhecida como Fruta-dragão porque tanto o fruto como o caule que antecede as flores é recoberto por escamas que lembram as das tradicionais figuras dos dragões. O nome pitahaya deriva de palavra indígena que quer dizer fruto de escamas.

Não há certezas sobre a origem desta planta, sendo provavelmente da Índia ou das zonas tropicais do continente americano, desde o México até a Colômbia.

É uma cactácea de ciclo de vida perene, com raízes fibrosas e numerosas. Possui raízes aéreas das quais faz uso para fixar-se no solo ou em alguma superfície, além de serem utilizadas para a obtenção de nutrientes.

Produz uma grande quantidade de ramos divididos em artículos. Só começa a florir após o terceiro ano e desde que cultivada em condições adequadas.

A floração dura de finais da Primavera até princípios do Outono, sendo mais intensa em pleno Verão. As flores só desabrocham quando começa a anoitecer, permanecendo abertas até começar a nascer o sol. Algumas podem chegar a ter 30 cm de diâmetro. Produz um fruto comestível de casca vermelha e polpa esbranquiçada. Sua consistência lembra a do kiwi e o sabor é semelhante ao melão.

No paisagismo pode ser utilizada tanto em vasos como trepadeira. Devido às grandes dimensões que pode alcançar é mais apropriada para o plantio no solo, junto a uma superfície na qual as raízes aéreas possam agarrar-se. É ideal para jardins de pedra e pode também ser plantada junto a uma árvore na qual possa enramar-se.

Deve ser cultivada preferencialmente em sol pleno, mas tolera meia sombra. Não suporta temperaturas abaixo dos 13ºC, sendo ideal quando está entre 18 e 32ºC. Caso passe por um longo período de frio pode mesmo morrer. O solo para seu cultivo deve ser leve com uma mistura de uma parte de terra de jardim uma de composto orgânico e duas de areia. As regas devem ser espaçadas, pois o excesso de água pode apodrecer a planta. Só deve ser regada quando o solo estiver seco na superfície. De 3 em 3 anos convém ser replantada.

A reprodução da Dama-da-noite pode ser feita por estaquia dos caules, que é o método mais prático. Quanto maior for o segmento utilizado para a criação de uma muda mais rápido será seu enraizamento. Pode-se utilizar produtos que estimulem o enraizamento para apressar o processo, pois a tendência é que demorem cerca de 2 meses até enraizarem. Neste período de espera pelo enraizamento deve-se ter muito cuidado para evitar o excesso de umidade que pode levar ao apodrecimento da base. As estacas devem ser enterradas a apenas 1 cm de profundidade. Os possíveis brotos laterais que apareçam devem ser eliminados deixando apenas os que estejam mais verticais, permitindo que a planta tenha um crescimento melhor.

Também pode ser reproduzida através de sementes, mas é um pouco complicado e deve ser deixada para profissionais, pois esta reprodução é mais adequada para a produção de mudas para o melhoramento da espécie.

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O cultivo dessas plantas não oferece maiores dificuldades. Com um pouco de boa vontade e dedicação, em pouco tempo podemos fazer uma bela coleção. Cultive-as em local mais sombrio e mais úmido do que os recomendados para as outras orquídeas. Pulverize o ambiente e as plantas diariamente, na parte da manha e à tarde, mesmo durante o inverno. Cultive-as em pequenos vasos plásticos, em xaxim desfibrado ou sphagnum. O seu substrato deve ser trocado anualmente.

Algumas pessoas são meramente juntadores de orquídeas. Colocam em um canto de sua casa ou apartamento um grupo de orquídeas, compradas ou recebidas de presente, sem nenhum critério de escolha.

Estão lá porque tinham uma flor bonita. Em dado momento, evoluem para colecionadores e começam a comprar por gosto com a planta. Em seguida tornam-se orquidófilos, ou seja: uma pessoa que gosta de orquídeas, estuda para melhor saber a respeito delas, onde são encontradas e como devem ser cultivadas.

Dentre os orquidófilos existem os especializados, que se fixam em um determinado gênero ou espécie e procuram saber tudo a respeito e tentam adquirir o que existe de melhor e mais bonito no gênero escolhido ou espécie escolhida. Já os diversificados procuram variedades, raridades, originalidade. Muitas vezes as plantas não são bonitas, mas dão prazer individual, apenas.
De maneira geral, as micro-orquídeas apresentam flores com pouco ou nenhum interesse decorativo. São difíceis de encontrar, pois não é qualquer orquidário que as vende e são difíceis de cultivar, pois exigem um bom sombreamento, uma dose adequada de umidade.

Hábito vegetativo
Algumas, como as pertencentes à sub-tribo Laeliinae que possuem pseudobulbos, são mais tolerantes às variações de umidade.
As pertencentes ao grupo Oncidiineae são pouco tolerantes a luz, pois, possuem folhas muito delicada.
Os gêneros Stereochilus e Cleisostoma, pertencentes à sub-tribo Sarcanthinae, também não tem como armazenar umidade e, por isso, precisam de cautela neste aspecto.

Umidade e eliminação
As micro-orquídeas são muito sensíveis a mudanças bruscas no cultivo. Necessitam de umidade controlada, proteção contra excesso de luminosidade, pois suas folhas podem ser queimadas quando expostas ao sol e se isso acontece dificilmente se recuperam.

Cuidados
Tipos de vasos: devem-se procurar vasos que reproduzam o ambiente natural, pois não gostam de ser contrariadas e custam a sobreviver em condições adversas.
Ambiente de cultivo: buscar fazer micro-climas dentro do orquidário.

Ambientação
Quando trouxer uma planta para a sua coleção deve-se começar a cultivá-la em ambiente mais escuro, mudando gradativamente para um mais claro até conhecer suas preferências. Quanto à temperatura, deve-se proceder da mesma maneira.
Avaliar a umidade relativa de seu ambiente e, se for necessário, usar de artifícios, como, por exemplo, cultivo em garrafas pet fazendo um reservatório de água no fundo.

Ventilação
Este item é fundamental, pois todos os outros são anulados na falta de uma boa ventilação no seu ambiente e ventilação não quer dizer vendaval.

Consequências
O cultivador de micro-orquídeas terá uma coleção personalizada, que será totalmente diferente da coleção de outras pessoas. Isto é o que alguns buscam quando cultivam micro-orquídeas. Acabam tendo destaque nas exposições e o desprezo dos repolhistas, que vão dizer que você tem estufa em uma caixa de sapato.

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