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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Junquilhos

junquilho

Muitas pessoas gostam de Junquilhos, por eles tenderem a estar entre as primeiras flores que desabrocham na primavera, e tem um aroma rico que pode melhorar um jardim. Estas flores perenes também têm uma aparência simples, porém muito bonita, e que é um tipo de planta muito versátil, para a utilização em todos os tipos de jardins.

As flores do Junquilho têm o tubo central rodeado por uma pequena roda de pétalas. Podem ser encontrados Junquilhos com flores nas cores: branca, amarela, creme, pêssego, vermelho ou laranja. São flores muito bonitas que podem tanto enfeitar seu jardim quando ser plantada em um vaso para decorar também ambientes internos.

Os junquilhos são um grupo de narcisos com folhas parecidas. Os bulbos começas a crescer e florescer no início da primavera ou no fim do inverno, dependendo do clima. Eles são propagados de várias maneiras; talvez a mais fácil e mais eficaz seja dividir torrões de bulbos de junquilhos. Dividir junquilhos a cada três a cinco anos pode ser necessário para impedir a superlotação no canteiro de flores.

- Corte a folhagem do junquilho depois de amarelar no outono com uma tesoura de poda. Deixe cerca de 7,5 cm para que ainda possa ver onde os torrões estão crescendo.

- Remova um torrão do chão, usando um forcado. Cave ao redor da borda dele e corte até embaixo, tendo cuidado para não danificar os bulbos. Os topos dos bulbos geralmente ficam 12,5 a 15 cm abaixo da terra. Em terras leves e arenosas, eles podem ficar a 20 cm de profundidade. Cave alguns centímetros a mais para chegar embaixo do torrão inteiro.

- Remova a terra e separe os bulbos que estiverem conectados um ao outro. Rebentos pequenos podem estar perto da coroa da planta; separe-os também. Continue separando-os e descarte aqueles que estiverem apodrecidos ou danificados.

- Replante-os assim que possível, 50% mais profundos do que largos, e cerca de 15 a 30 cm de distância um do outro. Os bulbos menores podem não florescer por alguns anos; plante-os em uma outra parte do seu jardim, por exemplo no fundo, para transplantá-los depois.

Dia-de-Chuva

Rhododendron indicum

A azaléia é um arbusto da família das Ericáceas originária da China e Japão. Tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso.

Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada do ponto de vista ecológico-paisagístico.

A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas, brancas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico

As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem significa que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
- 1 parte de farinha de ossos
- 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.

Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.

Controlando problemas
Galhas – É quando as folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio – A planta começa a apresentar manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – São manchas semelhantes à ferrugem nas folhas que acusam a presença de fungos.
Controle: Aplique Calda Bordalesa.

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Cacto (Rebutia muscula)

Embora muitos pensam o contrário, os cactos são plantas que merecem um cuidado todo especial para que eles vivam por muito mais tempo. Se você se interessa em cultivar cactos e quer saber como cuidar deles, basta ler o artigo e aprender algumas dicas para que esta planta viva mais e deixe a sua casa ainda mais enfeitada.

1. Cactos devem receber muito sol. Os cactos são plantas vindas do deserto e por isso devem ser expostos a bastante sol para que elas possam viver por muito mais tempo. Não o coloque em lugares com sombra, pois isso deixará que a planta sofra consequência e possa vir até a morrer.

2. Locais com bastante ventilação. Os cactos também precisam de bastante vento para que se desenvolva de uma maneira muito positiva. O vento é tão importante quanto o sol nesta parte de cuidados.

3. Pouca umidade. Como foi dito, o cacto é uma planta que vem do deserto e por isso, não necessita tanto de água. Por isso, evite deixar cactos em lugares com muita umidade para evitar que ele apodreça com muita água.

4. Plante-o em lugares com boa drenagem. Quando for plantar o cacto prefira coloca-lo em lugares com bom substrato de drenagem. A areia é o melhor exemplo disso. E lembre-se de não ficar adubando a planta, pois isso não é necessário.

5. Regando o cacto. Quando for regar o seu cacto, coloque apenas um pouco de água. Uma boa medida é uma tampinha de remédio, daqueles de xaropes, sabe? Então, regue-a de quatro a cinco dias com essa tampinha que já será suficiente.

Cuidar de cactos não é muito complicado, pois não necessita de tantos cuidados como outras plantas. Você só precisa ficar atento ao local que deixará o seu cacto para que ele não apodreça. E cuidando ao regá-lo também, pois com muita água ele morrerá certamente, já que não está acostumado a receber muita água, pois vive em regiões bastante árida.

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Amor-Perfeito

O amor-perfeito-dos-jardins é uma versão em miniatura do amor-perfeito tradicional. Suas flores são pequenas e delicadas, muito vistosas e têm o aspecto de “carinha”. As cores e combinações são muitas e variam de amarelo, azul, roxo, branco, rosa e marrom.

Apresenta ramagem verde-escura, macia e frágil. Esta espécie é também mais rústica que a tradicional e pode compor belos maciços, canteiros e jardineiras no inverno, enquanto outras plantas estão sem flores ou dormentes.

Originário dos continentes europeu e asiático, é uma planta rústica que pode ser encontrada em duas famílias, a das Violáceas e a das Scrophularcáceas.

Cultivada em canteiros na forma de bordas ou forrações, a planta de pequeno porte pode atingir uma altura entre 20 e 30 cm e se propaga através de sementes no outono.

Caracterizadas por caule curto e ramificado, com folhas lisas, cerosas e denteadas, preferem clima ameno e se desenvolvem bem em canteiros férteis e úmidos.

Suas flores podem ficar isoladas ou agrupadas em hastes florais. Florescem quase o ano inteiro, mas principalmente durante o inverno e a primavera. São flores geralmente violetas, amarelas e rosas, podendo apresentar bordas mais escuras, que formam um lindo contraste.

Essas plantas precisam estar em ambientes com meiasombra e muita luz durante o verão, embora não suportem sol direto entre 10 e 17 horas, e devem ser também protegidas de ventos fortes.

O solo ideal deve ser arenoso e rico em matéria orgânica. O Amor-perfeito precisa ser regado de duas a três vezes por semana nos meses quentes e uma vez por semana em temperaturas mais baixas.

O plantio das sementes pode ser feito em canteiros, vasos ou bandejas para plantas.

Utiliza-se como substrato um composto encontrado no comércio ou prepara-se uma mistura peneirada, contendo 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina. As sementes são colocadas em sulcos rasos, em fileiras contínuas, quando se faz uso de canteiros ou caixas, e utilizadas na proporção de 2-3 sementes, em cada forma ou tubete, quando semeadas em bandejas. Após semear, irrigar o substrato.

Quando semeadas em canteiros, utilizar cobertura alta nas horas mais quentes do dia, para proteção das mudas.

As mudas devem ser transplantadas para o local definitivo, para plásticos de ½ litro ou para caixas coletivas, quando atingirem 10 cm de altura. O transplante deve ser feito pela manhã ou à tarde e precedido de uma irrigação.

É preciso adubar uma vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão e também usar fosforita, superfosfato, termofosfato ou NPK rico em P (fósforo).

O canteiro deve ser preparado com antecedência, revolvendo-se o solo e acrescentando uma mistura de esterco bem curtido e fertilizante, na proporção de 2,5 kg para cada 30 m.

flores se abrindo