Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Chysis bractescens

O primeiro passo para entendermos este assunto é de fato conhecermos nossas plantas, nossas instalações, o clima do local durante o ano e saber que tudo isso interfere na decisão final da rega.

Então, como muitos tem diversas plantas de variados tamanhos em diferentes recipientes e suportes com variados substratos fica realmente difícil estabelecer qualquer receita, porque cada uma terá uma necessidade diferente, mas é possível minimizar bastante essas diferenças se começarmos a nos organizar em relação ao nosso cultivo.

Orquídeas em geral são plantas que apreciam um ambiente com umidade elevada sendo o ideal entre os 60% a 90%, mas elas não gostam de encharcamento o que pode provocar morte das raízes por asfixia, o que provoca na planta sintomas de desidratação que muitas vezes são confundidos com falta de água que causa os mesmos sintomas, mas as raízes se mantém vivas.

A afirmação que se diz é a seguinte: “é melhor a falta de água que o excesso”, pois a falta é bem mais fácil de corrigir no caso das orquídeas.
Mas, com todos esses complicadores que surgem para regar como podemos facilitar as regas nas plantas? Uma das coisas que facilitam muito nossa vida é fazer sempre com que uma planta seque bem mais rápido possível, porque a chance de se errar com excesso em plantas que secam rápido é bem mais difícil do que uma planta que leva uma semana para secar, embora a princípio se torne mais trabalhoso, mas depois se percebe que é bem mais prático e a pessoa fica mais segura.

Para termos sucesso nessa secagem rápida e eficiente 3 coisas são importantíssima e andam juntas: substratos, recipientes e a drenagem, sendo essa última estando em função dos dois itens anteriores.
Uma boa drenagem é fundamental para garantir uma secagem mais rápida, já que garante boa ventilação dentro do recipiente e do substrato e essa drenagem é melhorada sempre se colocando uma camada de uns dois dedos de material como argila expandida, caco de tijolo ou telha, ou brita e depois o substrato, sendo esta prática indispensável no cultivo de orquídeas.

O recipiente também é fundamental e pela grande gama que existe no mercado existem os de drenagem muito boa e os com drenagem pior. Os cachepot de madeira e os vasos de barro sempre foram vistos como os melhores para o cultivo e os vasos de plástico como os vilões, mas como estes ultimamente são os mais usados, por serem leves, resistentes, baratos e reaproveitáveis é importante falarmos um pouco mais sobre eles. Vasos plásticos são os mais usados, embora suas paredes sejam impermeáveis e seus furos de baixo muitas vezes não sejam tão eficientes, mas por ser o seu material o plástico é muito fácil contornar este problema fazendo diversos furos laterais com qualquer ferramenta pontuda quente, como facas e chaves de fenda.

Esta é hoje em dia prática que muitos orquidários comerciais já usam e realmente melhora consideravelmente a drenagem tornando o vaso plástico tão bom quanto os de barros e cachepots.

Os substratos são o segundo fator que influenciam na drenagem e como de conhecimento são os responsáveis pelo suporte da planta dentro do recipiente e eles precisam ter boa aeração para o bom desenvolvimento das raízes, garantir boa drenagem e ter boa durabilidade, além de outras coisas.

A drenagem e aeração no substrato além de variar de acordo com o tipo de substrato também vai variar muito com o tempo de vida do mesmo, sendo que, por exemplo, uma fibra de xaxim nova possui uma drenagem excelente secando que quase diariamente, enquanto que este mesmo xaxim, mas com mais de 2 anos de uso possui uma drenagem ruim, já que já está bastante degradado e compactado, o que também interfere bastante na decisão de regar durante o tempo e isto vale para todos os tipos de substratos.

Então se conhecermos isto bem direitinho e nos organizarmos ai podemos facilitar muito o turno de rega das plantas é tentarmos sempre usar uma boa mistura de substrato que dure bastante tempo e possua boa drenagem que diminua o período de rega bastante tornando a rega, se não diária quase que diária e para aquelas plantas em placas ou sem substratos as regas normalmente acabam que são diárias e dependendo da época do ano até mais de uma vez ao dia.

Esta rega segue sempre a regra em que o substrato deve estar seco antes de se molhar novamente e como discutido antes fazendo com que seque mais rápido a chance de exagerar é bem menor.

Tem gente que rega mergulhando a planta em balde com água, o que embora promova uma boa rega, em termos de substrato molhado, costuma trazer problemas, porque para quem tem muita planta esta prática se torna muito demorada e pode se tornar até desconfortável e causar problemas de saúde pelo esforço de ficar botando e tirando planta do balde com água, além de que se tiver planta contaminada com doenças mais sérias como viroses é uma excelente maneira de espalhar a doença pela coleção e dizimar o orquidário inteiro.

O que mais se indica é o uso da rega com mangueira, porque, embora não se tenha a mesma eficiência em molhar todo o substrato que a planta mergulhada num balde ela evita esse problema em muito de transmissão de doença e também a secagem acaba que fica mais rápida e pra planta embora a menor eficiência na rega não fica prejudicada, porque as raízes conseguem ser bem molhadas. Existem também os que usem sistema de micro aspersão ou aspersão que também é um sistema eficiente e permite automação facilitando muito o trabalho para os que tem como fazer e dependendo não fica tão caro assim, mas a mangueira é um dos mais práticos ainda e bom para coleções grandes, de médio porte e pequenas também.

Diante disso temos que ter em mente que o mais importante é sempre o bom senso e muita observação para se fazer a rega e ter em mente que o turno pode ter variações durante o ano e com uma boa organização da coleção é possível facilitar bastante o trabalho e evitar os exageros ou as faltas de água.

folha

primula_obconica

A prímula é uma planta herbácea e florífera, utilizada principalmente na decoração de interiores. Ela não possui caule e seu porte raramente ultrapassa os 30 cm de altura. Suas folhas são simples, de margens denteadas e arredondadas, dispostas em roseta.

As flores surgem no final do inverno e na primavera, em inflorescências terminais, sustentadas por uma longa haste floral acima da folhagem, como um buquê. Elas são numerosas, simples ou dobradas, e delicadamente perfumadas, em uma grande variedade de tonalidades de rosa, roxo, vermelho, laranja, salmão e branco.

Estas prímulas de flores grandes e vistosas, emolduradas pela folhagem verde aveludada, são como lindos buquês, perfeitos para decoração da casa. Especialmente selecionadas para a utilização em vasos e jardineiras, elas acrescentam uma atmosfera muito romântica com suas flores de tons pastéis. Apesar de originalmente perenes, elas deve ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza após o florescimento e suas próximas florações dificilmente serão tão esplendorosas como a primeira.

Esta espécie de prímula é considerada tóxica, e a manipulação da planta pode provocar irritação na pele e mucosas de pessoas sensíveis. Por este motivo também não é recomendado deixar a planta ao alcance de crianças e animais domésticos.

Seu cultivo deve ser à sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

A prímula é uma planta de clima temperado e subtropical, mas pode ser conduzida em regiões tropicais em ambientes frescos e protegidos do sol forte. Ela não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas. Para prolongar seu florescimento e saúde, recomenda-se remover as flores murchas e fertilizar regularmente.

cach21

jardinagem-organica

Muitos estão se voltando para a jardinagem orgânica, uma prática que dispensa produtos químicos e restabelece a relação natural entre plantas e meio ambiente. Tornar-se orgânico requer compromisso, mas o esforço valerá a pena se você quiser a garantia de que seu jardim será 100% ecologicamente correto.

Mais do que uma simples moda ecologicamente correta, a jardinagem orgânica é uma proposta de manutenção do equilíbrio do ecossistema que trará benefícios a tudo e a todos. E não é necessário ser proprietário de um quintal como antigamente; um  jardim orgânico pode ser feito em floreiras e cachepôs, num canto estratégico de qualquer apartamento.

O princípio básico da jardinagem orgânica é a eliminação de compostos químicos em sua montagem, especialmente nos quesitos nutricionais e da erradicação de pragas. O uso de adubos orgânicos como esterco bovino curtido, farinha de osso e oriunda de compostagem nutre por igual o substrato onde as plantas se desenvolverão. O uso de quaisquer pesticidas torna-se “proibido”, preferindo-se combater pragas, fungos e insetos ou usando predadores naturais ou lançando mão de expedientes alternativos, como o uso de substâncias naturais que não causem impacto ambiental.

Fazer um jardim orgânico no quintal é bem simples:
- Escolha um espaço em que se possa fazer um canteiro, preferencialmente retangular. Revolva a terra e deixe-a solta, fofa e sem torrões;
- Misture o composto orgânico de sua preferência (esterco curtido, adubo de compostagem) de forma homogênea com o auxílio de uma enxada e uma pazinha;
- Deixe o canteiro onde as mudas serão plantadas acima do nível do solo. Um monte de 30 centímetros é o suficiente;
- Com o auxílio de um ancinho, faça sulcos homogêneos no canteiro elevado para facilitar o plantio das sementes ou a transposição das mudas;
- Mudas precisam obedecer um espaçamento de um palmo uma da outra. Já as sementes precisam ser espalhadas de forma uniforme pelos sulcos. Recomenda-se misturar as sementes com areia para que elas possam ser espalhadas de forma mais uniforme;
- Regue diariamente as mudas ou sementes, de uma a duas vezes por dia dependendo do clima – quanto mais seco, maior a necessidade de água. Mantenha essa regularidade de rega até as mudas se desenvolverem.

Jardim orgânico em uma floreira ou cachepô:
- Escolha uma floreira com furos no fundo para facilitar a drenagem e não abra mão dos modelos cerâmicos. Floreiras plásticas podem ter elementos tóxicos em sua composição;
- Coloque no fundo um material chamado argila expandida, que vem em forma de pequenas pedras, cujo principal objetivo é manter a umidade do substrato;
- Acima da argila expandida, coloca-se uma manta para filtrar a água. A mais usada é a chamada manta geotêtxil ou de bidim, facilmente encontrada em lojas de jardinagem;
- Cubra a manta com terra orgânica, já devidamente misturada com o adubo, tomando-se o cuidado de não preencher a floreira até a borda;
- No caso das floreiras, o ideal é plantar mudas previamente compradas, vindas em torrões. Esses torrões devem ser distribuídos mantendo-se uma distância mínima de um palmo entre eles;
- Após a fixação dos torrões, complete o trabalho colocando mais terra orgânica para preenchimento dos vãos;
- Floreiras e vasos são muito usados para o plantio de pequenas hortas de temperos como cebolinha, salsa e manjericão.

pordosol

clivia

É uma planta bulbosa, perene, da família amaryllidaceae, originária da África do Sul e, adaptada a condições de baixa luminosidade.

É uma das plantas mais amigas do jardineiro iniciante, pois é uma espécie de cultivo bastante fácil e a sua vida pode ser bastante longa. Atinge uma altura máxima à volta dos 45 cm e apresenta flores cor de laranja, vermelhas ou amarelas, levemente perfumadas. Existem cultivares de folha matizada.

A planta se adaptou de tal forma ao clima brasileiro que, hoje, está presente por aqui em muitos parques e praças públicos dada sua baixa necessidade de manutenção.

Semelhantes às tulipas, as flores da clívia começam a se abrir no final da primavera e chegam ao clímax no verão, formando pequenos buquês alaranjados muito duráveis. Em grupo, cria um impressionante efeito ornamental, servindo como bordadura de canteiros à meia sombra.

Prefere clima ameno e solo úmido, preparado com partes iguais de terra rica em húmus de minhoca matéria orgânica. Em ambiente sombreado demais, as folhas se partem na vertical e a haste fica longa e com poucas flores.

Necessitam de pouca rega e o excesso de água pode mesmo causar o apodrecimento das raízes. Ao regar sua clívia, evite deixar água parada no “olho” da flor. Regas excessivas causam manchas amarelas nas folhas e podem levar ao apodrecimento das raízes.. Se cultivar esta espécie em vaso deve-se certificar que os buracos de drenagem estão sempre desobstruídos.

A adubação deve ser feita de março à setembro de 15 em 15 dias, com fertilizante dissolvido na água da rega.

Ao contrário da maioria das plantas, a clívia não sofre se as raízes estiverem comprimidas no vaso, sendo assim, só será necessário mudar para um vaso maior a cada 3 ou 4 anos.

Quando a flor secar é necessário cortá-la para evitar que se formem as sementes e, sejam consumidas as reservas do bulbo, caso isso aconteça a floração do próximo ano será maus pobre.

Como toda planta a clívia também é atacada por pragas e, a mais frequente é a cochonilha farinhenta (Pseudococus citri) que normalmente ataca a base das folhas.

Para que as Clivias floresçam ano após ano precisam de passar por um período de descanso durante o Inverno. Durante esse período (temperaturas baixas) a Clivia não deverá ser regada. Nos finais do Inverno quando começar a surgir a vara floral dar-se-á por concluído o período de descanso, voltando-se então a regar de forma gradual as plantas.

borboletas044