Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

DSCN2972
Planta epífita da família Cactaceae, originária do México, que em seu ambiente natural (florestas tropicais chuvosas) encontra-se pendurada nas árvores.

Por possuir seus ramos achatados com lóbulos intercalados, gerou alguns de seus nomes como  Cacto-sianinha e Cacto Zig-Zag.

Seus ramos são carnosos (atingem mais de 60 cm), possuindo espinhos muito pequenos e suaves. Cientistas acreditam que o formato deste cacto deve-se a um processo de transição do deserto para a floresta. No novo ambiente, a umidade não era difícil de obter, mas a luz solar era obstruída pela copa das árvores. Assim, o cacto desenvolveu um amplo e delgado caule que não armazenava tanta água mas era muito eficiente na captação da luz solar.

Esta estrutura fina e fragmentada é uma tentativa de novamente desenvolver as folhas que perderam em tempos muito distantes. Os ramos lançam raízes adventícias, o que permite fixar-se nas árvore e avançar o mais alto possível para obter o máximo de luz.

As flores, que são uma atração à parte, são grandes (com cerca de 10-15 cm), pétalas de cor creme, sendo que as mais externas são vermelhas. Sua particularidade é o horário de florescimento, abrindo ao entardecer e atingindo a plenitude durante toda a noite.

Talvez esta hora do dia seja em função dos polinizadores (insetos noturnos e morcegos). Mas o sistema de polinização ainda não é completamente entendido pela ciência. A flor é muito cheirosa, mas dura só uma noite. Já ao amanhecer estará fechada.

É pouco conhecida pela maioria das pessoas, não só pelo seu hábito noturno e de curta duração, como também pela dificuldade de florescer se as condições onde estiver instalado não forem as mais próximas do habitat natural. No Brasil, a floração ocorre em novembro.

É uma planta que gosta de bastante luminosidade, mas com a luz solar filtrada. Também desenvolve-se a meia sombra, tolerando sol direto pela manhã.

Selenicereus anthonyanus FLOR 3
É uma excelente planta para embelezar a paisagem. Pode ser plantado em cestas ou vasos desde que haja boa drenagem para evitar a umidade excessiva. Por ser pendente precisa ser pendurado. Como possui raízes aéreas que vão se agarrando e expandindo a planta, pode ser plantado próximo a árvores, muros ou em recantos escarpados, com pedras. Neste caso, pode ser colocado diretamente no solo.

Substrato
Gostam de substratos orgânicos. Uma mistura boa contém, em partes iguais, terra orgânica (pode ser turfa também), areia de rio lavada e húmus de minhoca. O fundo precisa ter drenagem com brita.

Água:
Prefere que o substrato fique seco entre uma rega e outra. Geralmente 1 vez por semana é o suficiente. No inverno pode ser mais espaçado. Em dias muito quentes pode-se pulverizar a água sobre a planta. A temperatura ideal é entre 13 e 26ºC. Mas em locais protegidos pode suportar temperaturas abaixo de 10ºC.

Adubação
É recomendado que se faça a cada 3 meses, 1 colher de sopa de um composto orgânico (torta de mamona + rochas moídas). Este adubo é rico em micronutrientes e de liberação lenta. Pode ser húmus de minhoca também, numa quantidade um pouco maior. Se for adubar com adubos químicos (que é de liberação rápida) pode ser usado a mesma usada em orquídeas (20-20-20), da seguinte forma:
– primavera – 1,0 g/l
– verão – 2,0 g/l
– outono – 1,0 g/l
– inverno – 0,5g/l ou nem aduba

Selenicereus_anthonyanus
Propagação
É feita por sementes ou estacas. No caso das estacas, usa-se qualquer parte dos ramos, deixando secar até formar uma camada protetora no local do corte. O substrato deve ser leve, formado de terra vegetal (ou turfa) misturado com areia. Ou até mesmo só areia. Insira a ponta da estaca que formou película neste substrato (uns 3-5 cm), mantendo-o levemente úmido, sob luz filtrada. É importante que algum dos areoles fique abaixo da terra. Após enraizamento podem ser transferidos para o recipiente definitivo. A época recomendada para esta operação é no outono. Já por sementes, faz-se necessário uma semeadura rápida pois o poder germinativo logo perde-se. Melhores resultados são obtidos quando usamos pequenas estufas.

Pragas, doenças e outros problemas
Cochonilha farinhenta e outras cochonilhas, pulgões, lesmas e caracóis são as pragas principais. As cochonilhas podem ser retiradas manualmente com um cotonete ou, se a infestação for grande, utilizando óleo mineral ou óleo de nem.

Quanto a doenças, esta espécie é sensível ao ataque de vários patógenos como fungos e bactérias. A bactéria Erwinia cacticida causa a podridão negra. Ambientes com excesso de umidade são propícios ao crescimento desta bactéria, que invade as células das raízes, consumindo-as até que não reste outra coisa senão uma massa preta, mole e úmida. Fungos como os do gênero Phyllosticta (mancha nas folhas) podem surgir (e em outras cactáceas também) quando as condições adequadas para a planta não são oferecidas e pela lesões oriundas de ataque de insetos. São de difícil controle. O melhor é cortar as partes afetadas ou, em casos extremos, eliminar a planta.

janela e borboleta

gerbera-1

Originárias da África do Sul e pertencentes à família das Asteraceae  (ou Compostas), a mesma do girassol e das margaridas, as gérberas são  plantas herbáceas e possuem flores lindas e delicadas. Essas plantas são muito populares, e atualmente ocupam o quinto lugar entre as flores de corte mais comercializadas, perdendo apenas para a tulipa, o crisântemo, o cravo e a rosa.

O nome dessa flor, é uma homenagem ao naturalista alemão Traug Gerber que foi quem a descobriu na África do Sul. As flores preferidas dos floristas podem ser encontradas em mais de 20 opções de cores. A cartela de cores é tão ampla que podemos dizer que vai do branco ao vermelho, e algumas delas se destacam por sua beleza e também pela facilidade de cultivo

Podendo chegar a 40 cm de altura, são aproximadamente 30 espécies que compõem o gênero. Suas cores mais comuns são o vermelho, o rosa, o branco, o amarelo e o laranja. A floração dessas plantas ocorre durante todo o ano, principalmente no inverno e na primavera.

Apesar de serem fortes, essas plantas, assim como todas as outras, necessitam de alguns cuidados de jardinagem.

gerberas-
Segue abaixo algumas dicas para quem deseja aprender como cuidar da gérbera.

- Um dos pontos principais é o correto preparo do solo, que, de preferência deve conter um pouco de areia. Para que as gérberas cresçam bonitas e saudáveis, é necessário caprichar na adubação do solo, que deve ser orgânica ou NPK 4-10-8. O substrato da planta deve ser úmido, porém não encharcado. A rega deve ocorrer de uma a duas vezes por semana, somente em períodos secos.

- A retirada das folhas secas também é essencial para o bom crescimento da planta. As pétalas com aspecto envelhecido também devem ser cortadas.

- Outra dica é manter as plantas longe de ambientes fechados, pois isso pode ocasionar o ressecamento das flores. Em regiões mais frias, é necessário que as plantas recebam incidência direta de luz solar. Já em lugares mais quentes, elas devem permanecer à meia sombra.

- Geralmente, as gérberas duram alguns anos, contudo é na segunda floração que costumam ser mais viçosas. Caso a gérbera esteja em um vaso, é necessário que este seja grande, de modo que não limite o crescimento de suas raízes. Do contrário a flor raramente voltará a florescer ou, caso floresça, suas flores não serão de boa qualidade.

- Se você se interessa em ter em seu jardim ou casa essas belas flores não pode deixar de ler esse artigo que dá dicas de como cuidar de Gérberas. Saiba de tudo o que essa planta gosta e precisa para crescer saudável além de saber quais são os cuidados essenciais para que ela esteja sempre forte e bonita.

gérbera33

Limpando a planta
Fique sempre atento para o surgimento de ramos, flores ou folhas mortas na planta, logo que perceber retire esses elementos. Além de ajudar na proliferação de fungos esse tipo de elemento pode prejudicar o futuro crescimento das plantas.

Alguns erros cometidos no cultivo da Gérbera, dentro de casa:
- Não deixe seu vaso de Gérbera somente com luz indireta. Resultado: Não importa o quanto eu a fertilizem, nunca aparecerão novos botões;
- Não deixe seu vaso de Gérbera numa área externa com muito vento e chuva. Resultado: A terra fica encharcada e aparecem fungos nas folhas;

Passos a seguir diariamente, para ter uma planta saudável, dentro de casa:
- Mantenha a gérbera durante o dia no beiral de janelas em que o sol é abundante na hora da manhã e dura das 7 às 12h;
- Molhe a gérbera por volta das 8:20 da manhã todos os dias, tomando o cuidado para molhar apenas a terra .As folhas, flores e principalmente o centro da planta não devem ser molhados;
-
Regue a planta com água filtrada na temperatura ambiente, é importante não molhar o vaso com água gelada;
-
A quantidade de água utilizada em dias frios é de 1 copo americano. Nos dias mais quentes utilize 2 destes copos americanos e deixe a água escorrer antes de recolocar a planta no beiral;
- Fertilize a gérbera 1 vez por semana com NPK 6-18-12 em pó diluído em água, conforme orientações do fabricante.  A quantidade de água é igual ao passo acima, 1 ou 2 copos, dependendo do calor no dia;
- Caso a noite esteja muito fria coloque a gérbera num cômodo mais quente da casa e retorne a mesma para a janela no dia seguinte. A gérbera pode não florescer caso fique exposta à temperaturas muito baixas;
- Caso você tenha feito tudo isso e sua gérbera murchou, regue-a imediatamente e deixe-a na sombra até que as folhas e flores se recomponham, caso as flores tenham murchado e dobrado retire-as. Mesmo que tenha ocorrido este problema não deixe de expor sua gérbera ao sol diariamente, a falta de sol é o principal motivo para o não florescimento da planta.

janel10

Jasminum_nitidum

Planta pertencente à família Oleaceae e origina-se do Pacífico. É conhecido também como jasmim-asa-de-anjo ou simplesmente jasmim. É uma planta arbustiva muito apreciada pelo doce perfume de suas flores.

Os seus ramos são longos, ramificados, pendentes e, com o tempo se tornam lenhosos. As inflorescências apresentam botões rosados que se abrem em flores estreladas, brancas e muito perfumadas. Este jasmim pode alcançar 6 m de altura, mas geralmente não ultrapassa 1,5 m, devido às podas. A floração ocorre na primavera e verão.

Por ser uma planta baste rústica e versátil, pode ser utilizada como cerca-viva, arbusto informal e até mesmo como trepadeira, recobrindo pórticos . Sua utilidade dependerá de como será conduzida, em relação ao tutoramento e podas.

Para a obtenção de uma cerca viva, por exemplo, podas de formação devem ser realizadas para estimular seu adensamento, dando a planta uma textura mais compacta.

Caso seja conduzida como trepadeira, necessitará de tutoramento e amarrios para que se fixe ao suporte. Este jasmim também pode ser plantado em vasos e jardineiras, que servirão para adornar a entrada de casas, varandas e sacadas, perfumando o ambiente com seu aroma doce e intenso.

Pessoas mais sensíveis e alérgicas devem evitar o plantio do jasmim próximo às janelas dos quartos.

O jasmim-estrela deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É capaz de tolerar a salinidade e se adapta a diferentes tipos de solos. Não tolera geadas ou frio intenso, mas pode ser mantido em estufas durante o inverno nas regiões de clima temperado ou frio. Rebrota bem após podas drásticas.

Sua multiplicação é feita por meio de estacas preparadas principalmente no final do inverno e deixadas enraizar em local protegido.

janela

Rosa grandiflora Rock & Roll

A rosa é uma das flores mais populares do mundo, cultivada desde a Antiguidade. Símbolo do romantismo, paixão e amor, elas estão inseridas em uma cultura ainda muito fechada no paisagismo e jardinagem.

Elas podem ser silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras, cercas-vivas… – entender o universo e sua variedade imensa de cores, tamanhos e formas é tarefa difícil, mas que com um pouco de dedicação e cuidado, pode ser facilmente entendido.

Plantio
Dê preferência a locais ensolarados e bem arejados. Quando bem cuidada, a roseira floresce o ano todo. Para isso, precisa de pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Um local arejado evita o surgimento de fungos nas folhas e flores.

As roseiras se desenvolvem bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível uma terra mais argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus também é benéfico para as rosas. O espaçamento entre cada muda plantada dependerá do tipo da rosa: as arbustivas precisam de um metro entre as mudas; as trepadeiras, de um a dois metros; as cercas-vivas, de 50 a 80 cm; as híbridas-de-chá e sempre-floridas, 50 cm; as miniaturas, 20 a 30 cm; e as rasteiras, 30 cm.

Se o plantio for feito com mudas prontas, vendidas em sacos plásticos, não há restrição de época. Já para o plantio com mudas “de raiz”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Comece a preparar a terra oito dias antes de plantar as roseiras. Cave a terra a uma profundidade de 30 a 40 cm e misture de 10 a 15 Kg de esterco curtido e 100 a 200 g de farinha de ossos por m².

Conserve as mudas na sombra até a hora do plantio, e plante-as o mais rápido possível. Retire-as da embalagem e mergulhe-as em água por dois a três minutos.

Localize o ponto de enxerto, ele fica na junção entre a raiz e o galho principal. Ao plantar, ele deve ficar fora da terra cerca de 1 cm. Coloque a muda e vá completando com terra aos poucos, colocando-a levemente em torno da raiz. Depois, regue bem.

Também dá para plantá-las em vasos, embora não se desenvolvam tão bem. Para isso, você deve misturar 10 litros de terra comum de jardim ou horta, 10 litros de húmus de minhoca ou composto orgânico, 100g de farinha de osso e 50g de fertilizante granulado NPK 10.10.10.

Cuidados
Logo após o plantio das mudas, até a primeira floração, regue uma vez por dia, de preferência à tarde. Depois, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas, é possível suspender as regas. Seguir esses procedimentos é importante, pois roseiras não gostam muito de água, então, a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Pode-se fazer de duas a três adubações por ano. A primeira deve ser feita logo após a poda anual, que ocorre entre julho e agosto, já a segunda pode ser feita entre novembro e dezembro, e a terceira, entre janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, com esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.

As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são: 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico; 200g de farinha de ossos; 100g de torta de mamona.

A primeira poda da roseira deve ser feita um ano após o plantio, e repetida todo ano, entre os meses de julho e agosto. Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, é ela que irá incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Para começar, faça uma limpeza, cortando todos os galhos secos ou fracos, o corte depende da espécie (para as mais rasteiras, entre 20 e 25 cm, para as rosas maiores, entre 80 cm e 1 m).

Também é importante livrar a roseira das flores murchas, durante o ano todo, pois esse procedimento impede a formação de sementes e garante maior quantidade de flores

Em vasos, a rega das roseiras deve ser diária, principalmente nos dias quentes. Após 50 dias, também é importante aplicar fertilizante líquido na raiz, de acordo com as indicações do fabricante, e repetir o processo periodicamente.

Colheita
Em roseiras novas corte as primeiras com hastes bem curtas e as subsequentes com hastes um pouco mais longas. Em plantas formadas, as hastes podem ser cortadas até 2/3 do comprimento do galho…

Pragas e doenças
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Os pulgões são os mais comuns, e podem destruir a plantação se não forem combatidos (a melhor maneira é com calda de fumo, veja receita abaixo).

As formigas-cortadeiras também costumam aparecer para picotaras folhas da roseira, um bom formicida é suficiente para combatê-las.

Há também ácaros, trips e besouros, que precisam ser combatidos com agentes químicos. Já as doenças, como mofo-cinzento, mofo-branco, mancha-preta e míldio, devem ser tratados com produtos específicos vendidos em casas especializadas em jardinagem.

Receita para combater pragas – Calda de fumo
Ingredientes: 20 cm de fumo de corda (adquirido em tabacarias ou lojas especializadas) e ½ litro de água.

Modo de preparo: Deixe o fumo de molho na água durante um dia. Para aplicar sobre as plantas, utilize de três a cinco colheres de sopa desse preparado diluído em um litro de água. Pode aplicar com o auxílio de borrifador. O uso não é recomendado após oito horas do preparo.

janel30