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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

kalanchoe

Também conhecida como Flor-da-fortuna, esta é uma planta suculenta muito fácil de cuidar, com agrupamentos de flores de longa duração.
Ela é a espécie perfeita tanto para o jardineiro habilidoso quanto para o iniciante. A kalanchoê pertence à família Crassulaceae e sua origem é africana.
As suculentas estão entre as plantas que requerem menos manutenção. Embora a planta seja perene, muitas pessoas descartam-na depois que ela para de produzir novas flores.

Na hora de comprar, escolha sempre plantas com folhas inteiras, brilhantes, viçosas e sem manchas. Observe o número de botões fechados, pois as que possuem grande números de botões terão uma durabilidade maior.

Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. O vaso deve ser colocado onde possa receber sol e vento. Exposta ao sol, suas flores duram mais tempo.

Por acumular muita água, precisa de poucos cuidados com a rega. No verão pode ser regada apenas duas vezes semanalmente e no inverno apenas uma ou quando o substrato estiver começando a ressecar. A rega deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta. Deixe o solo secar antes de regar novamente. Regar sempre com pouca água, o suficiente para que escorra um pouco no pratinho, ou nem isso.

O período de florada vai em geral do início do inverno ao fim da primavera. Pode ser encontrada com flores vermelhas, rosas, laranjas, brancas, amarelas e talvez outras cores. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.

O que você vai precisar para plantar a kalanchoê
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Vaso de 10 cm com furos para a drenagem;
* Substrato de drenagem rápida;
*Fertilizante de liberação controlada;
* Fertilizante solúvel em água.

Como cuidar da Kalanchoê
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Use um vaso de 10 cm com furos para a drenagem (e uma bandeja, se necessário) e plante-a em um substrato de drenagem rápida que contenha areia ou fibra de coco. Uma mistura de perlita e turfa proporciona uma boa drenagem, mas tende a reter muita umidade.
Se ainda não estiver presente na mistura de solo, adicione um pouco de fertilizante de liberação controlada ou fertilizante solúvel em água uma vez por mês. Caso você aplique o fertilizante de liberação controlada, comece a fertilizar com uma marca solúvel em água depois que ele se esgotar, geralmente após cerca de 60 a 90 dias (verifique as instruções do rótulo do produto).

* Coloque a planta em uma área de sol pleno ou pelo menos de meia-sombra durante grande parte do dia. Regue somente quando o solo estiver seco, com um intervalo de vários dias entre uma rega e outra até que ele seque novamente.

* Faça a primeira poda após a floração e assim que as flores começarem a murchar, a fim de preparar a planta para outro ciclo de florescimento. Leve-a para uma área que receba menos luz e regue apenas uma vez por semana. Deixe a planta em repouso durante várias semanas após a poda.
À medida que ela se prepara para gerar novas flores, ela necessita de menos luz e menos água do que o habitual. Em estado selvagem, a flor-da-fortuna começa a florescer conforme os dias de inverno ficam mais curtos e a luz solar torna-se mais escassa, portanto você deve simular essas condições dentro de casa, da melhor maneira possível. Coloque a planta de volta em seu local ensolarado quando ela começar a florescer novamente.

Como propagar a Kalanchoê
Possivelmente as kalanchoês mais famosas são as espécies que florescem no inverno, disponíveis em lojas nas vésperas de feriados. No entanto, essas espécies também incluem uma espécie de plantas suculentas cultivadas pela atraente folhagem delas. Embora as espécies que florescem não sejam passíveis de florescer de novo e, consequentemente, não serem normalmente propagadas, a propagação das flores da fortuna de folhagem é mais prática. Vamos à ela:
1 – A primeira coisa a fazer é escolher uma ou duas folhas da sua planta que deseje remover. Procure por uma folha saudável e suculenta sem nenhuma descoloração ou dano. Corte a folha com uma faca afiada ou tesoura.

2 – Corte uma tira da folha lateralmente para expor a parte interna dela. A tira precisa ser somente grande o suficiente para expor a seiva da folha.

3 – Prepare um vaso ou copo pequenos com areia umedecida. Coloque a folha da flor da fortuna na areia com parte cortada dela voltada para a areia. Pressione a folha gentilmente na areia de modo que ela fique sustentada sobre si própria. Tente a propagação de várias folhas para garantir que haja pelo menos um resultado com sucesso.

4 – Mantenha a areia úmida, mas evite regar de modo que a água fique parada sobre ela, pois isso pode fazer a folha apodrecer.

5 – Veja os pequenos pés de kalanchoê brotarem da base da folha. Isso leva geralmente cerca de um mês.

6 – Desenterre vagarosamente as mudinhas da areia para que não sejam danificadas as frágeis raízes.

7 – Plante as novas plantas em vasos pequenos de 2,5 cm a 5 cm cheios com uma mistura de metade de musgo de turfa e metade de areia grossa ou perlita. A propagação estará completa nesse momento e é possível tratar a pequena flor da fortuna como plantas adultas.

Os problemas com as folhas da Kalanchoê
Apesar da kalanchoê ser uma planta suculenta, infelizmente suas folhas são suscetíveis a vários problemas que podem causar danos estéticos à planta, tais como:.
Pontos negros
Pontos negros é uma doença fúngica que causam o aparecimento de manchas escuras nas folhas da flor-da-fortuna. Além do dano estético, os pontos negros podem lesionar as folhas em nível celular e até causar sua queda, em um fenômeno conhecido como desfolhamento. Para tratá-la, arranque as folhas infectadas e forneça mais luz solar às plantas.

Oídios
Em alguns casos, é difícil detectar a existência de oídios nas folhas da kalanchoê, pois estes só produzem uma teia fina e esbranquiçada. Todavia, outros sintomas desses fungos podem ser: mosqueado, pontinhos amarelos, padrões lineares ou anelares e manchas. À medida que o oídio progride, uma cobertura poeirenta, branco-acinzentada, pode surgir nas folhas da planta.
Assim como os pontos negros, este é um problema fúngico. Entretanto, os oídios consistem em hifas diminutas, ou filamentos ramificados, ao contrário dos esporos. Para tratar a planta afetada por oídios, limpe-a esfregando e aplique uma mistura de bicarbonato de potássio.

Cochonilhas-farinhentas
Uma infestação de cochonilhas-farinhentas pode fazer com que as folhas da kalanchoê se tornem amarelas e caiam. Além disso, o aparecimento de sacos de ovos e excrementos dos insetos nas folhas da planta pode ser esteticamente desagradável. As cochonilhas são pequenos insetos de movimento lento, cobertos com uma cera farinhenta. Alimentam-se da seiva da planta e em geral agregam-se embaixo de sua folhagem, sendo difícil visualizá-las. Trate a planta afetada aplicando pesticidas ou limpando as folhas com álcool.

Pulgões
Assim como as cochonilhas-farinhentas, os pulgões são pequenos insetos que se alimentam da seiva da kalanchoê. Pequenas populações de pulgões geralmente não causam dano significativo, mas as grandes populações podem tornar as folhas amarelas, enroladas e até distorcidas. O néctar que os pulgões liberam nas folhas da planta pode estimular o crescimento de infecções fúngicas. Remova os insetos ou trate as folhas com óleo leve para pragas, óleo de neem ou sabão inseticida.

Escamas marrons
As escamas marrons são outra variedade de insetos sugadores de seiva que podem invadir a kalanchoê. Em estágio de ninfas têm pernas funcionais, mas quando velhas permanecem fixadas às folhas, apresentando-se como escamas largas e marrons. Além de visualmente desagradáveis, as escamas marrons podem fazer com que as folhas das plantas se tornem amarelas e deixem de ser saudáveis. Remova as escamas marrons raspando-as das folhas.

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Rododendro
A azaléia é um arbusto da família das Ericáceas e sua origem é asiática, China e Japão. Tornou-se uma planta muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantadas em um vaso.

São conhecidas como “a Realeza do Jardim” e não precisa nem explicar o porque. Estas plantas geram flores que emocionam e inspiram até poetas e artistas. Flores de tirar o fôlego que vão desde o rosa choque exuberante ao pêssego voluptuoso e o lilás aveludado. Elas podem atingir até 2 m. de altura

Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada do ponto de vista ecológico-paisagístico.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Aprenda como levar a realeza ao seu jardim com os passos abaixo.
1 -
Em primeiro lugar é bom saber se o clima da sua região é adequado ao plantio de azaléias. Elas precisam de climas mais quentes, onde a temperatura não fique abaixo de zero. Se você mora em uma região muito fria, onde geadas são frequentes, talvez seja melhor escolher um outro tipo de planta. No entanto, existem alguns tipos de azaleia que também sobrevivem a climas mais frios;

2 - Plante as azaléias no fim da primavera ou no começo do outono. Essas são as melhores épocas para o plantio, pois a maior parte das azaleias florescerá na primavera seguinte. Algumas variedades da planta, no entanto, produzirão mais flores durante o verão e outras, no outono;

3 - Se você não sabe, as azaléias crescem bem em solos enriquecidos, bem drenados e ácidos, com o pH entre 5,5 e 6,0. É fundamental que o solo seja bem drenado.pois esta planta não gosta da terra encharcada. Outra coisa a ser evitada é o solo muito argiloso, que obstrui as raízes.
Se na região onde você mora o solo for mais alcalino, você pode construir floreiras com uma mistura de musgo esfagno grosso e um pó de serragem fino.

4 - Normalmente as azaleias se desenvolvem bem sob algo que faça um pouco de sobra, filtrando os raios solares em excesso, mas sem proteger completamente da luz solar – como embaixo de uma árvore alta, por exemplo. Algumas espécies de azaleia, no entanto, preferem luz solar direta. Quando comprar a sua planta, pergunte qual a melhor forma de cuidar da variedade que você está comprando, ou procure na internet.
Escolha um lado da casa que pegue sol por menos horas durante o dia; nas regiões mais a sul do Brasil, provavelmente serão os lados oeste ou sul, nas regiões mais a norte essa diferença é menos perceptível;

5 - Quando for transplantar a sua azaléia para o jardim, faça um buraco não muito profundo na terra, tire toda a planta do vaso com a terra e as raízes aglomeradas no formato do vaso e coloque a planta dentro do buraco. Cubra com terra, deixando uma pequena parte das raízes para fora da terra Regue a azaleia logo em seguida;

6 – As raízes da azaleia são relativamente pouco profundas e tendem a secar se a terra estiver descoberta. Para manter o solo úmido e ácido, coloque um pouco de folhas, palha ou serragem. Esse procedimento também ajudará a fornecer os nutrientes de que a planta precisa, diminuindo ou até evitando a necessidade de usar fertilizantes;
Mantenha essa cobertura em volta da planta com mais ou menos 2 a 3 cm de profundidade. Se você plantou mais de uma azaleia, o ideal são cerca de 5 ou 6 cm de profundidade entre uma planta e outra.

7 - Regue as azaleias regularmente até que se estabilizem. Este tipo de planta absorve água através das folhas, então é importante molhar a folhagem também, e não só ao redor da base do tronco. O ideal é molhá-las de manhã, pois assim elas têm o dia todo para absorver a água e ao mesmo tempo têm tempo para secar. Se as folhas se mantêm molhadas durante a noite o risco de embolorarem é maior;

8 - Regue as azaleias durante os períodos mais secos. Uma vez que a azaleia se estabilizar, ela não precisará de muitos cuidados. No entanto, durante os períodos sem chuva é importante molhá-las. Observe a sua planta e, quando notar que as folhas estão murchando, é hora de dar água.
Use um regador para dar água para as plantas de cima para baixo, molhando bem as folhas. Se usar regadores automáticos, lembre-se de programá-los para ligar no período da manhã;

9 - No fim da primavera, quando as flores estiverem murchando, potencialize a nutrição da planta. Cubra a terra e coloque fertilizante depois que as flores começarem a murchar, colocando mais palha ou serragem em volta da planta por cima da terra. Use um fertilizante de liberação controlada que ajude a acidificar o solo para dar um estímulo a mais à planta e ajudá-la a seguir forte durante o verão. Procure por fertilizantes específicos para azaleias; Lembre-se de não usar fertilizantes antes da floração, pois eles estimulam mais o crescimento de folhas e não tanto de flores.

10 - Se a sua azaleia for decídua, ou seja, perder as folhas durante parte do ano, pode-a quando estiver dormente e sem folhas. Azaléias perenes crescerão em todas as direções e a poda ajudará a dar simetria à planta. Faça a poda antes de janeiro para garantir a floração da primavera seguinte.

Cuidando de Azaléias em ambientes internos
1 -
Assim como as azaléias ao ar livre, aquelas que ficam dentro de casa também gostam de solos ácidos e bem drenados. Use o solo adequado para o vaso de azaleia. O melhor tipo de solo a ser usado em um vaso de azaléia é uma mistura à base de turfa que não contenha cal;

2 – Alimente sua planta a cada duas semanas enquanto ela estiver crescendo, dando a ela um fertilizante rico em potássio especial para plantas com preferência por solos ácidos. Se possível, compre um fertilizante que contenha ferro;
Uma forma de saber se a sua planta tem deficiência de nutrientes é analisando as suas folhas. Se estiverem amareladas com nervuras verdes, significa que a planta precisa de mais nutrientes;

3 - Mantenha o solo úmido, mas não encharcado. Pra isso, use um vaso com furos para drenagem. As azaleias não se desenvolvem bem com os ‘pés molhados’– por conta de água em excesso – mas elas precisam do solo úmido. Se possível, use água destilada ou água da chuva para regar as plantas. A água mais dura, como é o caso da água de torneira, contém cloro, que faz mal para as plantas;

4 - Dê à sua azaleia a quantidade certa de luz. As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.
Certifique-se de que a variedade de azaleia que você tem não precisa de luz solar direta. Algumas espécies se desenvolvem melhor desta maneira.

5 - Mantenha a sua azaleia na temperatura certa. Estas plantas vivem melhor em climas mais amenos, sendo que o ideal seria entre 16 e 21ºC. Se possível, coloque um umidificador no cômodo onde for deixar a azaleia, já que elas gostam de um percentual de umidade moderado a alto;
Se não puder comprar um umidificador, pode colocar o vaso em cima de uma bandeja ou pratinho com pedrinhas molhadas. Isto dará à azaleia a umidade de que precisa;

6 - Ajude a sua planta a florescer novamente. As azaleias, quando mantidas em ambientes internos e com temperatura mais ou menos constante, têm dificuldade em florescer de novo, pois precisam de uns meses de frio para poder gerar novos brotos. Durante o outono ou inverno, coloque a planta em uma parte da casa mais fria (se possível com temperaturas entre 4 e 13°C). Desta forma, ela ficará dormente e produzirá brotos e botões para a primavera, do mesmo modo como faria fora de casa;

7 - Para conseguir a maior quantidade de flores por planta, você precisará fazer uma poda anual. Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Corte o caule a pouco menos de 1 cm do ponto de junção da folha ou galho com o tronco (o nó da folha). Use tesouras de poda bem afiadas para evitar ‘rasgar’ os galhos e corte alguns ramos a um ângulo de 45°. Isso fará com que a planta gere muitos botões na próxima floração.

8 - O solo ideal para cultivar a azaléia em vasos e usando a seguinte mistura:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico

9 – Adubação para ter suas azaléias sempre floridas e saudáveis
Se as floradas de sua planta estiverem pouco exuberantes ou brotos que não estão crescendo é sinal que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona

Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.

Pronto você já pode ter a sua azaléia dentro de casa.

Dicas
Se você mora em uma região muito fria, o melhor é manter a azaléia em um vaso. Desta forma, a planta sobreviverá dentro de casa mesmo em épocas de geada e frio intenso e você poderá apreciar a sua beleza por mais tempo.

Controlando problemas
Galhas
– folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio – A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos.
Controle: Aplique Calda Bordalesa.

Vasinho de Flores

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Essa planta que produz lindas flores é originária da parte sul dos Estados Unidos da América e pertence à família Asteracea. Prefere o clima temperado para seu desenvolvimento, especialmente para o período de floração, que ocorre entre a primavera e o verão. Porém, nos lugares que apresentam um inverno não muito rigoroso, pode apresentar lindas flores durante todos os meses do ano.

Suas flores são formadas com pétalas que representam franjas e muito parecidas àquelas da Centáurea. As mesmas podem ter diversas colorações, como brancas, azuis, róseas, roxas e ainda amarelas, conforme o modo de cultivo. As hastes das flores podem quebrar ou simplesmente pender depois de chuvas muito fortes.

A beleza e delicadeza do Danúbio-azul pode ser um diferencial aplicado em qualquer tipo de jardim, sendo especialmente recomendado para aqueles que seguem a linha mais campestre.

Apesar de ser tão bonita e chamativa é uma planta de fácil cultivo, exigindo muito pouca manutenção e ainda pode ser plantada em jardineiras e vasos, enfeitando as sacadas e janelas, deixando tudo mais alegre e bonito. Além disso, a Danúbio-azul ainda pode ser utilizada como flor de corte, tendo uma duração bastante acentuada em buques e arranjos florais.

Forma de Cultivo
Seu cultivo deve ser efetuado sempre sob o sol pleno, num solo que seja bastante fértil, com excelente drenagem, acidez acentuada, e bem enriquecido com muita matéria orgânica, além de ser regado com certa regularidade.

Essa planta gosta de bastante sol, porém, por ter alta durabilidade ainda é capaz de suportar o tempo de meia sombra, diminuindo também sua quantidade de flor. Ela ainda prefere o solo mais umedecido, entretanto resiste muito bem a períodos curtos de estiagem. Assim como muitas outras espécies é bem resistente às temperaturas mais baixas.

Para conseguir uma maior estimulação de futuras deve-se fazer a remoção das flores já velhas. Lembrando que a multiplicação da Danubio-azul deve ser efetuada mediante a divisão das touceiras já com raízes.

A propagação também pode ser efetuada através de sementes, porém é necessária a quebra de dormência com a temperatura de 4ºC durante ao menos seis semanas. E mesmo depois disso é preciso se esperar por diversas semanas para que aconteça a germinação.

Essa planta possui características especiais que a tornam ainda muito mais bonita e cativante, especialmente em razão de sua forma de pequenas rosetas, bem fofas, possuindo folhas basais em tonalidade verde-escuro, estreitas, lanceoladas, e também pecioladas.

Durante a época do verão aparecem alguns ramos bem eretos, que possuem as folhas em tamanho menor. Já em regiões que possuem o clima temperado, sua floração acontece, como já dissemos, entre a primavera e verão.

O Danubio-azul no Jardim
Em qualquer jardim, o Danúbio-azul pode ser uma delicada e bonita bordadura, da mesma forma que pode criar conjuntos ou maciços em composição com outros tipos de plantas. Pode ser muito usado em jardins na frente de residências, por chamar bastante a atenção e atrair os olhares admirados dos transeuntes.

Assim como várias outras plantas e flores conhecidas, ela possui alguns encantos próprios, curiosidades que até mesmo quem cultiva pode não saber ao certo se é verdade ou não.

As sementes originárias da danúbio-azul possuem aproximadamente 40% de óleo em sua composição. Do líquido é extraído um potente ácido chamado de vernólico que pode ser usado na fabricação de diversos componentes importantes, como adesivos, vernizes e plásticos.

Vamos relembrar os pontos importantes do cultivo:
* A planta gosta de sol forte para se desenvolver;

* Prefere um solo com alto teor de fertilidade e acidez;

* Não gosta de solo muito encharcado e o mesmo precisar estar repleto de matéria orgânica;

* Apesar de preferir ficar sob o sol bem forte, a Danubio-azul resiste muito bem à meia sombra, mas que fique claro, nessas condições ela apresentará uma quantidade bem menor de flor, ao contrário do que ocorreria na outra condição;

* Mesmo gostando de uma rega regular, caso passe por períodos de estiagem curtos, sobrevive muito bem;

* Pode não parecer, mas a planta possui grande resistência durante as temperaturas mais baixas.;

* Sempre que quiser obter uma floração mais abundante e viva é preciso tirar fora as flores já velhas fora, e, desta forma conseguir promover a estimulação de uma nova florada;

* A forma mais adequada de se fazer o plantio correto dessa espécie de planta é através da divisão das touceiras já com raiz formada, já que o plantio através de sementes é mais trabalhoso e bastante demorado, exigindo a quebra da dormência através de temperaturas baixas, aproximadamente 04 graus durante mais ou menos seis semanas. E o pior é que mesmo passando por todo o procedimento, ainda será preciso esperar por mais algumas semana para saber se, de fato, a semente irá germinar;

* A Danúbio-azul é planta bastante adaptada ao clima do Brasil, por isso pode ser cultivada em qualquer região, desde que tomados os devidos cuidados com a mesma. Lembre-se que essa planta é uma excelente variação para se presentear, já que é bastante resistente quando colocada em buquês, aproveite a dica e dê um presente diferente, fuja um pouco das convencionais rosas.

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Gerânio

O Gerânio é uma planta muito utilizada no paisagismo, devido à beleza de suas flores em formato de mini-buquês coloridos, e à sua folhagem recortada, bastante ornamental.

Os gerânios compões um grande grupo hortícola de arbustos de textura semi-herbácea, abrangendo inúmeras variedades hortícolas.

As plantas possuem aroma forte típico, alcançando 60 a 90 cm de altura, com ramos suculentos, às vezes com uma mancha na folha chamada de “zona” ou “ferradura” de contorno, ou com variegação.

Suas flores surgem na primavera-verão, e possuem diversas colorações. A planta tolera climas mais frios.

Os Gerânios ficam muito bem nos jardins públicos e residenciais. Trata-se de uma planta bastante popular, porém, nem todo mundo sabe que a sua origem é a África do Sul e pertence à família Geraniaceae.

Outro nome popular pelo qual os Gerânios são conhecidos é Pelargônio em referência ao nome científico. A palavra pelargonium vem do grego pelargos que significa cegonha devido ao bico da ave que parece bastante com o fruto do gerânio.

O gerânio é uma planta herbácea que possui aparência de arbusto e cujo caule é ereto. Uma planta que possui muitas ramificações e as suas folhas arredondadas são alternadas e tem um pecíolo longo. Podemos dizer que as folhas dessa planta lembram bastante uma ferradura, a textura das folhas é bastante macia.

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Algumas dessas folhas possuem manchas circulares marrons, amarelas, vermelhas ou num tom de ver mais escuro. O visual da planta com as suas folhas é bastante interessante e bonito para compor o jardim. Uma planta que possui um odor bastante agradável, uma das características mais acentuadas do gerânio.

As flores do gerânio podem aparecer simples ou dobradas em cores como rosa, branco, vermelho, escarlate, carmim ou então com manchas mais claras. Essas flores são reunidas em racemos que podem ser pequenos ou grandes formando assim uma cabeça que tem um pecíolo longo ereto e com um aspecto bastante ornamental.

O florescimento do gerânio acontece em especial durante a primavera e pode se dar até o final do verão. O cultivo dessa planta pode ser feito em regiões mais frias ou com temperaturas mais amenas desde que não hajam geadas. Em geral o gerânio prefere um clima mais puxado para o tropical.

Como cultivar Gerânios
O gerânio é um tipo de planta de fácil cultivo, dentre as suas principais necessidades estão à luz direta para que possa crescer e se desenvolver bem como para o seu período de florescimento. A luz é muito importante uma vez que quando falta a planta começa um processo de se esticar procurando por ela o que faz com que gaste energia e assim pode acabar não conseguindo florescer.

O cultivo dos gerânios deve ser feito em canteiros que sejam bem arejados, ou seja, não pode ter muitas plantas amontoadas. O solo deve ser permeável e profundo, uma boa drenagem é essencial para evitar problemas como raízes afogadas, por exemplo.

Substrato
O substrato ideal para o cultivo de gerânios é aquele composto por húmus de minhoca, areia, farinha de ossos e adubo granulado do tipo NPK com formulação de 4-14-8. Para que a planta se desenvolva melhor o pH mais indicado é de 6,1 a 7,0.

No caso de quem vai cultivar os gerânios em vasos a dica é usar o mesmo tipo de substrato, porém, com a proporções de 4 porções de húmus para cada 1 porção de areia, 2 colheres de adubo e 3 colheres de farinha de ossos. Uma dica importante é resolver bem num balde antes de empregar no cultivo de plantas.

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A propagação de Gerânios
A melhor forma de fazer a propagação dos gerânios é por meio do uso de estacas de ponteiro. Essas estacas devem ter até 10 cm de comprimento e precisam ser colocadas na areia, casca-de arroz carbonizada ou então em vermiculita. O local em que essas estacas serão mantidas deve ser úmido.

Uma forma de garantir que não irão perder a umidade é usar um saco plástico sobre o recipiente em que se encontram os gerânios. O período do ano mais indicado para realizar estaquia é o inverno, o resultado pode ser obtido em aproximadamente 15 dias. Para isso prepare o vaso colocando cacos de tijolos, brita ou manta geotêxtil no fundo, em cima você deverá colocar areia úmida, isso vai contribuir para que a drenagem seja bem feita.

Na sequência é necessário colocar o substrato que indicamos acima e então realizar o transplante para vasos que tenham a mistura recomendada. Esse procedimento deve ser feito com muito cuidado para que as raízes não sejam danificadas. Para garantir que o processo seja bem sucedido é necessário preencher usando mais substrato e apertar levemente para que seja feita a fixação, para terminar regue.

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Local de cultivo
Os gerânios deverão ser deixados num local arejado e bem iluminado, mas cuidado para não deixar num local com incidência direta do sol, pois isso pode causar danos a planta. Assim que perceber que o florescimento irá começar leve as suas plantas para canteiros previamente preparados.

Os canteiros devem ter um espaçamento de 0,50 m, isso vai garantir que cada gerânio tenha o espaço adequado para se desenvolver e crescer.

O uso no Paisagismo
Durante muito tempo os gerânios não foram vistos como plantas passíveis de fazer parte de projetos paisagísticos modernos, trata-se de uma planta identificada como do jardim da vovó. Aos poucos essa imagem foi mudando e os gerânios passaram a integrar o paisagismo em regiões em que o inverno é mais ameno ou então em regiões de clima mais quente.

O mais interessante em relação aos gerânios é que eles podem ser usados tanto em projetos de grandes canteiros formando renques como também de forma mais simples junto a muros. Também pode ser cultivada como uma planta de vaso para quem prefere. Os gerânios tem muita graciosidade quando empregados como parte do paisagismo do jardim.

Atualmente, os gerânios fazem parte de uma lista de plantas que são utilizadas com frequência em jardins. Quem está em busca de um colorido diferenciado e com um visual único para o seu jardim não pode deixar de considerar cultivar gerânios. Uma planta que tem belas flores e cuja delicadeza acrescenta ao visual final do jardim.

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