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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

flores de inverno (Small)

Quando falamos em inverno, a primeira idéia quem vem à cabeça são árvores com galhos secos, o vento e a ausência completa de flores. Com os devidos cuidados, no entanto, as plantas podem resistir aos efeitos das baixas temperaturas. Muitas florescem nesta época, ficando ainda mais bonitas.

É o caso dos lírios, rosas, crisântemos, tulipas, amor-perfeito e copo-de-leite.

Um dos principais cuidados que se deve observar nesta estação é com a quantidade de regas, já que as baixas temperaturas reduzem a necessidade de água.

O excesso de umidade pode causar apodrecimento das raízes e a proliferação de fungos e insetos. “Nas flores de jardim, como o amor-perfeito e a petúnia, o ideal é molhar a planta duas vezes por semana”. Para manter um nível adequado de hidratação, é importante também pulverizar as folhas com água em dias alternados.

Durante a época de floração, é recomendável adubar as plantas a cada 15 dias, priorizando o adubo orgânico misturado à água da rega. Quanto ao período de poda, o ideal é aguardar a passagem das geadas nas regiões mais frias, cortando as plantas no final de inverno.

Já nas regiões mais quentes, onde não há geadas, a poda pode ser feita no mês de julho. Desta forma, as espécies continuarão enfeitando e colorindo o inverno, chegando na primavera ainda mais sadias e bonitas.

Conheça as principais flores de inverno:
Amor perfeito:
Planta que floresce no inverno. Para que se obtenha floração exuberante nos meses de junho a novembro, recomenda-se semear de fevereiro a maio.
Petúnia: Podem ser cultivadas durante todo o ano, em vasos e jardineiras, com terra fértil. Recomenda-se podar após a floração e usar os brotos novos como estacas para mudas.
Lírio: Vem muito mais bonito no inverno.
Rosas: Em função do clima frio, elas demoram mais para formar o botão, ficando maiores e mais bonitas.
Flor de cerejeira: Muito utilizada em decorações, começa a florir no final do inverno.
Crisântemo: As melhores flores aparecem na entrada e na saída do inverno. No frio intenso, ela demora a florescer.
Cimbidium: Melhor época é de abril a julho.
Dendobrium: É muito rápida, permanece com flores de agosto a final de setembro.
Phaleanopsia: O período de maior beleza é na saída do inverno, época de seu florescimento.

flores

O verão é embelezado todos os anos pelo colorido das flores tropicais, como as helicônias, as bromélias e os lírios. Mas para mantê-las vivas nesta estação são necessários cuidados especiais.

Apesar da alta resistência característica dessas plantas, o calor e pouca umidade diminuem sua longevidade, desidratando-se com a alta temperatura.

Se a pessoa não está atenta às dicas de conservação, o amarelo e laranja, típico da estação, podem transformar-se no marrom do apodrecimento.
Os cuidados são indispensáveis.

As flores de corte, devem estar em locais arejados, sem incidência direta do sol. O ideal é trocar a água a cada dois dias, tendo cuidado para as folhas não fiquem em contato com o líquido, para não apodrecerem.

Recomenda-se também sempre retirar as flores estragadas, para que não contaminem as outras. “É preciso deixar um bom espaço entre as flores no vaso, porque assim duram mais tempo”. Outra alternativa é aplicar conservantes, vendidos a R$ 1,00, que triplicam a durabilidade das plantas.

Para flores no jardim, o ideal é trocar a terra ou adubá-la a cada três meses, molhando diariamente, já que estão muito expostas à claridade. O melhor horário para regá-las é pela manhã ou à noite, evitando molhá-las sob o sol direto. “A água evapora rápido e, como a planta está quente, pode haver choque térmico”, explica.

Em vasos, a dica é dispor uma tela na parte inferior e cobri-la com pedras para só então colocar a terra. O objetivo é refrescar as raízes. Outra sugestão é usar produtos orgânicos sobre a terra, como lascas de madeira e argila expandida, que mantêm a planta ainda mais hidratada. “Além de conservar, fica lindo”.

A Rega

Junto com o solo e a luz, a água é um ingrediente essencial para o crescimento da planta. Não é fácil, especialmente no começo, estimar exatamente quando as plantas requerem água – isso depende muito do clima e das condições do solo.
Por exemplo, se boas chuvas caírem freqüentemente, a rega adicional é obviamente desnecessária. No entanto, onde chove levemente e às vezes, é possível que apenas a superfície do solo fique molhada, sem que muita água realmente chegue à raiz das plantas, sendo necessária a rega adicional.
Plantas sujeitas à luz do sol e ao vento também perdem muita água precisando de reposição. Da mesma forma, devido ao fato das árvores continuamente puxarem grandes quantidades de umidade do solo ao redor, as plantas anuais em volta ou abaixo delas necessitam de regas mais freqüentes que aquelas ao ar livre.
Todos estes fatores afetam a taxa de desidratação do solo.

Algumas plantas precisam de solo constantemente úmido, e outras espécie toleram – ou até precisam – de alguma estiagem entre as regas.
Então como saber quando regar e quanta água usar? A única maneira de testar é colocando seus dedos 5 a 7 cm dentro do solo para sentir quão úmido ou seco ele está. Pegar um pouquinho da terra da superfície não é o suficiente; você precisa saber como está lá em baixo, na área da raiz.
Jardineiros inexperientes devem verificar a umidade do solo em qualquer dia com pouca ou nenhuma chuva. Com o tempo, você vai desenvolver o tato para condições abrangentes e verificar apenas quando suspeitar que o solo esteja se tornando seco. Lembre-se, é sempre melhor verificar com muita freqüência do que não verificar o suficiente. Não espere que as plantas caiam para perceber que o solo está árido.
Quando regar, regue profundamente. Muitas pessoas pulverizam brevemente um canteiro de flores sedento com uma mangueira. Quando se cansam de segurá-la, se chateiam, ou acham que já regaram o suficiente porque a água parou de penetrar no solo tão rápido como antes, a sessão de rega termina. Sempre dê pausas para verificar quão profundamente a água penetrou. A adivinhação normalmente resulta em atingir apenas o 1º centímetro superficial deixando o solo abaixo ainda seco.
Uma técnica melhor é usar um regador automático, deixando que sutilmente “chova” por um longo período de tempo. Verifique em intervalos de meia hora para ver quão profundamente a água está penetrando. Desligue a água quando o solo estiver molhado a uma profundidade de 10cm. Não regue de novo até que o seu teste indique a necessidade.

Um problema com regadores automáticos é que a folhagem se torna muito molhada, criando um ambiente ideal para fungos e doenças. Também, pencas de flores pesadamente regadas podem se inclinar e quebrar ou se tornar mofadas.
A melhor maneira de regar é com uma mangueira giratória. A água lentamente goteja dos vários furos da mangueira por muitas horas – até durante a noite. Toda a água penetra diretamente no solo até a raiz da planta sem perdas e estragos.
Irrigação em gotas é outro excelente sistema de irrigação lenta, mas é mais caro que a mangueira giratória. Esta é provavelmente uma boa alternativa para quem tem grandes canteiros de plantas ou quem cultiva em climas onde a irrigação é constantemente necessária para que plantas cultivadas sobrevivam. Uma vez que o sistema é colocado, ele pode permanecer no local ano após ano; em áreas em que a água congela, no entanto, ele deve ser drenado para o inverno.

Há dois fatores adicionais que ajudarão a conservar a umidade e assim reduzir a freqüência da necessidade de rega. Uma é a incorporação de composto na área de plantio, porque o solo ficará molhado e manterá a água por mais tempo. Isto é verdade quando material orgânico é adicionado a solos leves e arenosos; de modo contrário, quando adicionado a solos pesados, ele ajuda a arejá-los.
A segunda técnica que ajuda a reter umidade é o uso de estrume. Colocado na superfície do solo, entre as plantas, o esterco protege o solo da aridez do sol e do vento.
Usando estas duas idéias, você pode diminuir o tempo necessário para cuidar do jardim, e ainda mais importante, conservar água, recurso naturalmente precioso.

Os benefícios da rega Profunda – Quando as plantas são regadas sem a freqüência correta mas pesadamente, elas desenvolvem um sistema de raízes profundas e grandes. Regas freqüentes e leves fazem com que as plantas desenvolvam sistemas de raízes rasas logo abaixo da superfície do solo. Isto torna a planta mal ancorada e sujeita a tombar em caso de chuva ou vento fortes, bem como capaz de definhar, a menos que seja regada diariamente. Então, regas lentas e profundas produzem plantas fortes e saudáveis. Sempre que possível, regue à tarde.

flor-silvestre_borboleta

Não é muito difícil observar se as suas plantas estão bem adaptadas ao local e aos tratos culturais que estão recebendo.

Veja como observar alguns sintomas pode prevenir problemas e doenças.
Sintoma:
Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos adubos ou diminua a freqüência das aplicações

Sintoma: As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
Causa: Excesso de luz.
O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para incentivar o crescimento.

Sintoma: Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
Causa: Excesso de água.
O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência. Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de dormência das plantas.

Sintoma: As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
Causa: Pouca água.
O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não molhe outra vez antes da terra secar.

Sintoma: As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
Causa: Falta de umidade.
O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno úmido. Borrife as folhas.

Sintoma: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na época de dormência da planta.

Sintoma: As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
Causa: Falta de adubos.
O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.

Sintoma: As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causa: Excesso de calor.
O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.

Sintoma: Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Água fria nas folhas.
O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura ambiente ou um pouco mais alta.

Sintoma: Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Queimadura do sol.
O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta nas horas mais quentes do dia.

Sintoma: Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.
O que fazer: Regue a planta inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.

Sintoma: As raízes ocupam todo o espaço do vaso e passam pelo buraco de drenagem. A planta murcha ou produz apenas pequenas folhas.
Causa: Vaso pequeno.
O que fazer: Replante num vaso maior.