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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Hibiscos

Hibisco Bloodsport (híbrido)
Com flores de formas exuberantes e belas cores, a planta é usada como ornamentais em jardins e porte para servirem de cerca viva

Embora não tolere geadas o plantio do Hibisco se espalhou por toda região do Brasil, mas é no Sudeste que predomina a produção.

O hibisco se dá bem até em áreas litorâneas, mas deve-se evitar muita proximidade com o mar, pois as partículas de sal carregadas pelo vento danificam suas flores e as folhas.

Suas várias espécies, sempre exuberantes, com folhas estreitas ou largas e flores de diferentes cores e tamanhos, são apreciadas como plantas ornamentais.

Além da beleza, a planta é rústica, apresenta crescimento rápido e pode ser produzida o ano inteiro.

De textura lenhosa e fibrosa, a planta pode chegar a atingir de 3 a 5 m de altura, o que a qualifica para ser utilizada como cerca-viva.

Isolado ou em conjuntos, o hibisco também tem efeito decorativo em jardins de residências, espaços públicos, propriedades rurais e até em vasos em ambientes internos. Mas é bom lembrar da luminosidade para o seu florescimento.

O Hibisco pertence à família Malvaceae e se divide por centenas de espécies. O Hibisco rosa-sinensis L. é o mais conhecido pelos brasileiros, conhecido por Graxa-de-estudante, Mimo-de-vênus, Hibisco-da-china e Hibisco-tropical. Também é chamado por nomes populares como Vinagreira, Quiabo-azedo e Groselha. O Hibiscus sabdariffa L. é outra variedade comum no Brasil. Suas flores e folhas podem ser usadas em geléias e chás.

Hibisco rosa-sinensis L.Hibisco rosa-sinensis L.

Hibiscus sabdariffa L.Hibiscus sabdariffa L.

O plantio do hibisco deve ser em solo fértil, em um substrato composto de cinco partes de terra preta, três partes de esterco de gado, uma parte de terra vermelha e outra de areia de rio e adubações periódicas devem ser feitas

Podem ser plantados sem vasos ou jardineiras e seu florescimento é de 6 a 8 meses após feito o plantio. Entre plantas, o espaçamento indicado é de 40 cm.

O mais aconselhável é realizar o plantio sob sol pleno, durante o horário da manhã ou ao entardecer, para que a planta não sinta a transferência do local. Regue com água logo em seguida.

Hibiscos de boa procedência dificilmente apresentam doenças. Contudo, a planta é geralmente prejudicada por insetos, como grilos e borboletas. Ao depositarem seus ovos nas folhas e flores, permitem o nascimento de lagartas que atacarão a planta.

Faça podas anualmente, de preferência no fim de maio. Corte os galhos pela metade no sentido diagonal.

De dois em dois meses, espalhe ao redor da planta uma colher de sopa de mistura de farinha de osso e torta de mamona, em partes iguais. Em meses alternados, coloque esterco na superfície. Sem encharcar o solo, molhe o hibisco diariamente à tarde durante o verão. No inverno, somente quando a terra estiver seca.

Ainda não há venda de sementes de hibiscos híbridos no país. Matrizes, no entanto, podem ser adquiridas em hortos de centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Para diversificar, quem coleciona espécies de hibiscos compra flores diferentes de produtores de outros países.

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Calceolaria-herbeohybrida

Essa é uma planta resultante do cruzamento de três espécies de Calceolária provindas todas do Chile. Trata-se de uma planta que possui flores com uma forma bem interessante o que acabou resultando nos nomes populares de Sapatinho-de-vênus, Tamanquinho e Chinelinho-de-madame.

O seu ciclo de vida é perene e basicamente se constitui num grupo de híbridos que são resultantes do cruzamento de três diferentes espécies de Calceolaria que são C. crenatiflora, C. corymbosa e C. cana.

É uma planta florífera perene cultivada de forma específica como planta de vaso. O seu caule é ramificado e a sua textura herbácea e de porte pequeno, chega a alcançar mais ou menos 30 cm de altura. As suas folhas são verdes, bastante rugosas, ovaladas e tem nervuras bem marcadas e os bordos denteados.

As suas inflorescências são retas e ramificadas, com inúmeras flores que podem ser vermelhas, amarelas ou alaranjadas. Também é possível encontrar flores com uma mistura dessas cores e pontilhados marrons. A flor da Calceolária tem a sua pétala inferior inflada ficando parecida com uma pequena bolsa.

calceolaria
Em geral a floração dessa planta se estende pelo inverno e pela primavera. São flores bastante interessantes para decoração de interiores e para serem cultivadas em casos e floreiras durante todo o seu período de floração. Em geral essa planta deve ser cultivada a meia-sombra ou então com uma iluminação difusa e num substratos fértil que seja bem drenável.

Uma boa dica é enriquecer o solo com matéria orgânica e realizar adubações regulares. As irrigações devem ser feitas com frequência e o melhor clima para o cultivo é o ameno, as regiões com clima tropical e subtropical são bem adequados para esse tipo de planta.

Uma planta bem interessante para a formação de bordaduras e maciços de renovação anual.

Nas regiões em que o frio é intenso a dica é cultivar essa planta em estufas protegida do frio intenso. A multiplicação é feita a partir de sementes que germinam em mais ou menos uns 10 dias.

O solo ideal para cultivar a Calceolária é aquele rico em matéria orgânica. Para enriquecer o solo a dica é preparar uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal. Com esse aditivo o solo se tornará muito mais fértil para que a planta possa crescer e se desenvolver.

A Calceolária prefere um clima ameno nem sendo extremamente quente e nem muito frio. Como já destacamos nas regiões de frio intenso a dica é apostar em cultivar a planta numa estufa para que ela não sofra os efeitos das baixas temperaturas. Tome um cuidado especial com geadas.

Calceolaria-herbeohybrida-4
O cultivo bem sucedido da Calceolária deve ser feito à meia-sombra, trata-se de uma planta que não suporta o sol direito. Porém, ainda assim é importante que a planta receba a luz do sol de forma indireta por pelo menos umas 3h por dia. Toda planta precisa de luz do sol para realizar a sua fotossíntese mesmo que não se dê bem com a incidência direta dos raios solares.

É uma planta que gosta de água, porém, que não pode ficar com o solo encharcado, pois isso contribui para o surgimento de fungos que apodrecem a raiz. Em geral a dica é regar 2 vezes por semana essa planta. Tome muito cuidado quando for regar a planta para não jogar a água sobre as flores ou então sobre a base das folhas. O correto é regar apenas o substrato da planta e não jogar a água sobre ela de forma direta.

Sua multiplicação pode ser através de sementes ou estacas. Não esqueça de enriquecer o solo com matéria orgânica para ajudar a planta a crescer e se desenvolver de forma mais saudável.

A poda é outro fator importante para os cuidados com a Calceolária, pois quando você observa que alguns ramos da planta estão doentes ou mortes é essencial removê-los para não prejudicarem o restante da planta que está sadia. Deixar ramos mortos ou doentes na esperança que eles se recuperem é causar problemas para a parte que ainda não foi prejudicada pela doença.

Mantenha o hábito de observar a sua planta Calceolária bem de perto para ter a certeza de que está tudo bem com ela. Quando perceber algo estranho ou problemas remova as partes que foram atingidas e assim preserve o restante da planta. Vale destacar que parta evitar fungos é importante evitar encharcar a planta nas regas.

Cuidando bem da Calceolária ela alegrará sua casa ou o seu jardim o ano todo com o seu lindo e maravilhoso colorido.

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Hibisco
As árvores de hibisco com folhas amarelas podem ter a saúde restaurada

Um hibisco com folhas amarelas pode sinalizar problemas com o cuidado da árvore, mas não significa necessariamente que ela tenha sido danificada irreparavelmente. Existem muitas coisas que um jardineiro pode fazer para tornar saudável um hibisco com folhas amarelas e garantir que ele continue crescendo e produzindo flores por vários anos.

Uma das causas comuns para as folhas amarelas é a dormência do hibisco, na qual ele não precisa de cuidados especiais. Outros problemas podem ser tratados ajustando os cuidados com a árvore.

Materiais a serem utilizados
* Tesoura de poda;
* Inseticida;
* Fertilizante.

Instruções
*
Altere a quantidade de água que o hibisco está recebendo. Muita água pode afogar a planta e promover o crescimento de fungos prejudiciais, enquanto pouca água impedirá que o hibisco processe os nutrientes. Verifique o solo para ver se a árvore tem muita ou pouca água;

* Regue o hibisco uma vez por semana para manter úmido o solo próximo da raiz. A água deve umedecer metade do vaso;

* Drene o vaso caso o hibisco tenha água demais. Isso removerá o excesso de água da planta e ajudará a restaurar sua saúde. Permita que o solo seque e continue regando o hibisco normalmente;

* Apare a árvore. Remova quaisquer ramos mortos ou com graves danos causados por insetos ou fungos para impedir que eles espalhem a doença para o restante do hibisco. Corte os ramos próximos ao ramo adjacente ou remova-os do tronco da árvore. Descarte-os imediatamente;

* Muda e a localização da árvore. Exposição direta ao sol pode secar as folhas e fazer com que elas sequem e amarelem. Os hibiscos devem ser mantidos longe da luz solar direta, onde são capazes de fotossintetizar sem serem danificados;

* Procure danos causados por insetos, incluindo ácaros e outros bichos. Sinais de insetos incluem eles mesmos, ovos, larvas e buracos nas folhas, galhos ou na casca da árvore;

* Aplique um inseticida ou pesticida na árvore para matar insetos e restaurar a saúde do hibisco. Siga as direções da embalagem para melhores resultados;

* Adicione fertilizante ao vaso. Uma das principais causas das folhas amareladas é a falta de nitrogênio, que pode ser resolvida com o acréscimo de fertilizante equilibrado.

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Buxus sempervirens

Arbusto baixo e bastante ramificado procedente da China e regiões do Mediterrâneo. Esse arbusto é muito cultivado graças a sua flexibilidade quanto ao seu formato, podendo ser podado de uma infinidade de formas diferentes.

Suas folhas são pequenas arredondadas e possuem a coloração verde escura. Em clima frio suas folhas ficam vermelhas no inverno. Florescem na primavera e produzem frutos arredondados.

Com uma altura máxima que chega a 5 m, porém podendo ser mantido em estaturas muito menores, essa planta cresce bem a pleno sol e apresenta uma enorme densidade de pequenas folhas verde escuras que lhe dão uma aparência compacta, o que auxilia ainda mais seu esculpimento. Podemos utilizá-lo tanto em cercas vivas quanto para a criação de formas diversas que podem chegar a se tornar verdadeiras obras de arte.

Cultivo
Onde e Como Plantar
Essa planta é bem flexível, podendo ser criada tanto em vasos dentro de casa, o que é bastante feito por pessoas que fazem dela bonsais, quanto fora de casa, compondo cercas vivas. É importante lembrar que em locais onde incidem mais sol existe uma tendência maior de nascer folhas, se o buxinho ficar em local que não pega sol em sua base, é possível que ela fique mais “pelada” que o resto da planta, piorando sua imagem.

Tipo de Solo
Essa planta apresenta uma grande densidade de folhas, que necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para crescerem bem, por isso é aconselhável após escolher o local de plantio de seu Buxus que faça amplas covas e misture um grande percentual de fertilizante orgânico ao solo. Anualmente adicione mais um pouco para mantê-lo devidamente fértil.

Floração Buxus sempervirens

Como Cuidar
Embora seja uma planta de metabolismo bem lento, logo que demora muito para mudar sua forma, devemos podar os ponteiros dos ramos com certa frequência para que a planta mantenha a forma que desejamos.

Não é necessário muito cuidado com o frio nem quantidades muito grandes de água para essa planta se desenvolver bem, porém isso não é motivo para deixá-la esturricada, umedeça o solo sempre que estiver seco, mas sem exageros, geralmente regas em dias intercalados são suficiente.

O Buxinho pode ser colocado em ambientes internos onde possuam muita claridade. Mas se possível periodicamente deve passar temporadas no verão em locais onde o sol possa incidir sobre suas folhas, isso pode ser conseguido colocando-o em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado, mas suportam bem à ventos.

Rega
Há duas coisas que precisamos saber para regar um Buxus: Como e com que frequência.
Regar um Buxus é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso. No calor pode-se molhar também a copa e galhos.

á a frequência dependerá principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20ºC.

Cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30ºC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15ºC) regue a cada dois dias.

Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequência de rega é menor.
As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.

Vale muito nossa “observação constante”, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.

A vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que façamos uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente à sombra com água potável, no mínimo, 3 vezes por dia.

O buxinho gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar para regar novamente. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó branco ), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra do buxinho somente quando esta já estiver com a superfície bem seca.

Buxus

Adubação
Todos nós comemos diariamente, os alimentos são imprescindíveis para se viver. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo.

É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior frequência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.

O recomendado é o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.

A sugestão é uma adubação muito simples usando Torta-de-mamona e Farinha-de-osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequência bimestral, ou seja, se usar Torta-de-mamona em Janeiro, somente irá adubar novamente em março com Farinha-de-osso. E assim teremos 6 aplicações anuais.

Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente à planta, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.

Já uma adubação melhor e mais balanceada pode ser conseguida facilmente com produtos de boa qualidade encontrados em lojas especializadas. Siga sempre uma orientação profissional. O Buxinho pode ser adubado com adubos orgânicos de decomposição lenta e químicos ricos em Nitrogênio (N), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão de adubos químicos, escolha traços de proporção de NPK na formulação 10-10-10 ou 10-05-10.

Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe…..

As Melhores épocas para a adubação do Buxinho vai desde o Início da Primavera ao fim do Outono. No inverno adubar com mais moderação.  Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

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