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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

frutíferas

É possível cultivar algumas espécies frutíferas em vasos, obedecendo a algumas exigências básicas, dá para ter em casa plantas como pitangueiras, romãzeiras e até jabuticabeiras em vasos.

Tudo começa com a escolha da espécie: as que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
- Acerola
- Romãzeira
- Pitangueira
- Limoeiro
- Jabuticabeira

Para que estas árvores cresçam fortes e sadias elas precisam de:

Muito espaço - Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso bem grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares, o importante mesmo é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem - Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva – Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada.

Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início – Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos: além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol, mas nos horários mais amenos, de preferência na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição – Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta.
É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida.
De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.

jardineiros

flores
Para ter as plantas sempre bonitas é preciso alguns cuidados, siga essas dicas e terás plantas e flores sempre lindas e saudáveis.

- As plantas têm que ser limpas.

- Todo e qualquer fragmento de planta seco devem ser retiradas. As partes secas têm tendência a apodrecer rapidamente, especialmente numa cultura em vasos, sem grandes movimentos de ar.

- Os restos de insetos também devem ser retirados, visto poderem também serem atacados por fungos, propagando-se para as plantas.

- As algas e musgos (não confundir com o esfagno) abafam as plantas. Retirar as plantas do seu vaso para um novo, evita esse problema. Este fenômeno atinge todas as espécies de tamanho modesto como também as sementes.

- É indispensável manter as folhas livres de pó e de resíduos de poluição, pois, além de melhorar a aparência da folhagem, impede-se também a obstrução dos poros através dos quais as plantas respiram.

- A frequência com que uma planta necessita de ser limpa varia, obviamente, com a sua localização. Numa zona industrial, as folhas depressa ficam sujas, gordurosas e descoloridas, a menos que sejam bem lavadas cada uma ou duas semanas. Em algumas zonas rurais ou do litoral, podem decorrer meses até que apareça pó.

- A maioria das plantas de pequenas dimensões pode beneficiar de uma leve pulverização com água. A pulverização deve ser ligeira e com água à temperatura ambiente.

- Pode também, se for uma planta pequena, mergulhá-la na água para limpar a folhagem.

- Evite usar detergentes para a limpeza das suas plantas.

- Quando se tratar de plantas de folhas muito grandes ou que pelas suas dimensões se tornem difíceis de transportar, lave cada folha separadamente com uma esponja ou pano macio. Ao lavar as folhas, segure-as por baixo com uma das mãos e com a outra passe a esponja ou o pano levemente pela sua superfície. A página inferior não requer geralmente tantos cuidados como a superior, pelo que pode limpá-la mais ligeiramente.

- Depois de lavar uma planta, não deixe água nas folhas, nos gomos dos ramos ou nas bainhas das folhas, pois essa umidade residual pode queimá-las ou causar-lhe “podridões.

- Se à superfície da mistura se desenvolveu uma crosta branca, pode ser sinal de que a planta tem sido excessivamente regada ou adubada.

- A existência de limos ou de uma vegetação diminuta à superfície da mistura pode indicar excesso de água ou drenagem deficiente.

- Revolva a terra dos canteiros. Solos compactados dificultam a expansão das raízes e prejudicam a retirada dos nutrientes do solo. Por isso, uma boa medida é revolver a terra dos canteiros, para facilitar a aeração e a penetração de água.

- Adubar para dar maior força às plantinhas.

- Antes do início da Primavera faça as mudas por estaquia de ramos de várias espécies de plantas, como Hortênsia (Hidrangea macrophilla), Sininho (Abutilon magapotamicum), Flor-de-cera (Hoya carnosa), etc. Retire um galho com cerca de 10 cm. Tire as folhas do galho e deixe apenas as duas folhas da extremidade, cortadas ao meio no sentido horizontal. Molhe a base da estaca e mergulhe-a num hormônio enraizador em pó (encontrado em lojas de produtos para jardinagem). Prepare um recipiente com a mistura de terra adequada à espécie e plante a estaca. Regue regularmente. Após 2 ou 3 semanas, mais ou menos, você terá uma muda pronta para ser replantada.

- A melhor maneira de preservar a saúde das plantas é proporcionar-lhes boas condições de desenvolvimento, pois os problemas, na sua maioria, têm origem em cuidados inadequados.

- Grande parte das doenças resulta de um cultivo deficiente, e as suas causas mais comuns são fatores como um ar excessivamente seco ou úmido, a falta de arejamento entre as plantas demasiado próximas e excesso de água.

- A primeira medida a tomar na luta contra as pragas consiste em isolar as plantas recém adquiridas num quarto por duas ou três semanas, durante as quais podem ser tratadas com um inseticida para todos os fins. Se o espaço disponível não permitir o isolamento, as novas plantas devem ser pelo menos cuidadosamente examinadas, não apenas para detectar os pequenos insetos, mas também as lesmas e os caracóis, que, desenvolvendo-se, as podem destruir totalmente.

- Quanto às plantas que já possui, é conveniente observá-las regularmente para verificar se existem sinais de praga.

- A melhor maneira de prevenir qualquer infecção é evitar que a água permaneça sobre as folhas e separar convenientemente as plantas uma das outras. As doenças são contagiosas.

- Arranque as folhas e as flores mortas ou que lhe pareçam doentes logo que as detecte.

- Para evitar o alastramento da infecção, utilize produtos químicos e antibióticos.

- Use mistura de envasar estéril para minimizar o risco de doença das raízes.

formiguinha

flor de maio
Nome científico: Schlumbergera truncata
Nome popular:
Flor-de-maio, flor-de-seda.
Origem: Brasil.
Características: Herbácea epífita e suculenta cultivada em vasos à meia-sombra ou à sombra. Sua floração é muito ornamental, nas cores róseas, vermelhas, brancas ou amareladas. Deve ser cultivada em terra orgânica e bem drenada. Prefere clima quente e úmido
Propagação: Por estaquia de folhas.

Apesar do nome, elas já começam a aparecer em abril e a floração se estende, às vezes, até julho. São as flores-de-maio, cactácea que encanta pelo formato exótico e cores em tons dégradé.

E em maio chegam as flores. Na verdade, as flores chegam durante o ano inteiro no Brasil, graças ao clima tropical. Mas maio é especial porque com ele chegam aquelas flores exóticas, de cores singulares, que sempre encantam as pessoas.

Dentro dessas espécies estão as flores-de-maio – ou Schlumbergera truncatus O nome científico revela o que pouca gente sabe: a flor-de-maio é uma cactácea, mas não é um cacto como aqueles que nos vêm à memória, altos e cheio de espinhos.

A flor-de-maio surgiu de um cruzamento (entre a variedade Schlumbergera e a espécie Z. truncatus buckleyi) e é nativa do Brasil. Nela, os talos se bifurcam e as flores aparecem nas pontas dos ramos pendentes.

A planta floresce durante vários meses, mas ela recebeu o nome popular porque o ápice da floração acontece mesmo em maio (dizem os floricultores que é o presente favorito para o Dia das Mães). Entretanto, desde meados de abril encontramos à venda vasos com a planta carregada de flores, que têm formato de capuz, com cerca de 7 centímetros e cores que variam do branco ao lilás.

Não é uma planta difícil de ser cultivada. Depois da floração, a flor-de-maio entra em descanso. Nesse período, deve ser mantida com o solo seco, sem adubação: uma rega a cada dez dias é suficiente. É neste período também que deve ser feita a troca de vaso ou a retirada de mudas (basta retirar um ramo e plantar numa mistura de terra bem adubada com areia grossa). Na primavera, inicia-se a adubação e as regas se tornam mais freqüentes, uma ou duas vezes por semana.

Elas gostam de lugares bem iluminados sem sol direto. Só deve ser levada para dentro de casas quando estiver florida – mesmo assim, é bom colocá-la num lugar onde receba luz numa parte do dia

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Dendrobium

De modo geral, as orquídeas, mais comuns de serem encontradas a venda no mercado, necessitam de poucos cuidados. a atenção deve ser voltada apenas na manutenção das plantas em lugares arejados (poucas espécies suportam ambientes fechados), luz solar indireta e regas moderadas, além de adubação adequada.

Sobre o que seria “regas moderadas”, podemos definí-la como a que molhe bastante a planta, sendo renovada somente após a secagem completa da orquídea e substarto (base onde a planta está fixada).

Foram relacionados os gêneros mais difundidos entre os leigos e colecionadores brasileiros, devendo-se levar em consideração que as plantas necessitam de cuidados específicos, respeitando as características de cada espécie.

Cattleya (e Hadrolaelia)
O cultivo das Cattleya é o mais específico, e muito variável segundo a espécie.
Ponto fundamental para manutenção dessas plantas epífitas é saber que nenhuma tolera encharcamento e forte insolação.

Este gênero adapta-se em vários tipos de suporte, como vasos cerâmicos ou plásticos, cestos de madeira, casca de arvore etc., e diversos outros substratos: xaxim, fibra de coco, casca de pinus, argilas expandida etc. A escolha do suporte e substrato é feita em função da espécie, disponibilidade para regas, arejamento, tipo de viveiro e clima local.

No caso de divisão para a obtenção de mudas, essa é feita através do corte do rizoma, portando no mínimo cinco pseudobulbos saudáveis.

Phalaenopsis
O gênero Phalaenopsis é bastante resistente é requer poucos cuidados, sendo seus híbridos muito populares.

Essas plantas toleram níveis variáveis de luminosidade, evitando-se apenas sol pleno. Normalmente deve-se levar em conta no cultivo o fator umidade. As plantas desidratam rapidamente, não suportando vento constante e principalmente invernal. O ideal é o cultivo em lugares arejados, mas não muito expostos.

Observações importantes são:
1º O ideal é o cultivo das espécies em vasos plásticos inclinados, de modo a evitar que o do miolo da planta acumule água (pode ser fatal).
2º As plantas desse gênero não se desenvolve bem em substratos com xaxim, sendo usado mais freqüentemente misturas com esfagno e carvão vegetal.
3º A haste floral, quando não cortada, pode produzir várias floradas, ou brotos (estes são induzidos a partir de hormônios especiais).

Dendrobium
Os Dendrobium do grupo nobile (e seus híbridos, que foram muito difundidos no Brasil), são extremamente resistentes e adaptáveis.

Normalmente os Dendrobium florescem na primavera, necessitando de um bom período de repouso e choque hídrico: durante o inverno, após os brotos se desenvolverem completamente, é ideal que se reduza as regas ao mínimo, suspendendo-se a adubação, ao mesmo tempo em que a planta seja exposta ao Sol. Esses são cuidados primordiais para a floração.

Essas plantas suportam bem qualquer tipo de substrato arejado e requerem uma boa e periódica adubação química.

Já as mudas podem ser feitas a partir da divisão de touceiras no verão, ou através do corte de ramos velhos. Estes devem ser mantidos em lugares secos e iluminados por algumas semanas. Nas calosidades dessas hastes brotarão pequenas plantas, chamadas de “keikis”.

Cymbidium
Os Cymbidium são plantas bastante resistente, belas e populares, que possuem apenas o inconvenientemente de não florescerem bem em regiões quente.

De modo geral, as plantas que se encontram facilmente no mercado são híbridos bem adaptados às condições brasileiras. Estas plantas dificilmente iram morrer se lhe forem dispensados os mínimos cuidados, como: substrato rico em matéria orgânica (pode ser uma mistura de terra com areia grossa), média luminosidade, circulação de ar e adubação regular.

Para um bom florescimento os Cymbidium necessitam de ambiente frio, e alguns cultivadores costumam estimulá-los substituindo as regas por gelo moído ou água gelada colocados nas bordas dos vasos alguns meses antes da floração.

Paphiopedilum
Os Paphiopedilum de modo geral são orquídeas que necessitam de muita umidade e toleram o encharcamento (não sendo recomendável por longo período). Cada espécie pode requerer um cuidado especifico, mas genericamente não podem ser cultivadas em sol pleno, sendo que as espécies de folhas rajadas são mais sensíveis.

No Brasil, eram muito cultivados em vasos de xaxim, sendo a terra usada como substrato. Hoje, o mais usual é o cultivo em vasos de plástico (que retêm mais umidade) preenchidos com uma misturas de areia, terra vegetal, carvão e isopor em porcentagens variáveis. O importante é produzir um substrato leve e arejado, que nunca fique compactado ou ressecado.

Algumas espécies formam touceiras, e as mudas acabam se separando quase que espontaneamente após algumas florações.

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