Essa planta é conhecida no nordeste brasileiro como Esperança. Também pode ser chamada de Alface-de-cão ou Salada-de-toupeira. Nas brincadeiras de crianças leva o nome de “o teu pai é careca?”, porque, ao assoprarmos, o fruto do Dente-de-Leão, as flores ficam parecidas com uma cabeça careca.
O nome Dente-de-Leão (dent de Lion) foi dado pelos normandos, povo que, entre outros, habitava o espaço geográfico que hoje corresponde à França. O nome dado por eles, provavelmente diz respeito a sua folhagem, cuja forma se assemelha a dos dentes de um leão. Nos países de língua inglesa, o nome popular dessa planta, até os dias atuais, é dandelion, uma variação do nome original adotada pelos Saxões desde a conquista da Inglaterra pelos Normandos.
Originário da Eurásia, porém presente em várias regiões do mundo, nos hemisférios sul e norte, o Dente-de-Leão é uma planta com diversas propriedades medicinais.
Sua raiz é usada como um tônico, purificador do sangue, para reumatismos, problemas de fígado e vesícula, como diurético, laxativo, estimulador do apetite e para facilitar a digestão, entre outras.
As folhas dessa planta são ricas em vitaminas A, B, C, e D e cálcio, potássio e ferro, além de serem muito saborosas enquanto ainda estão novas. O chá feito de suas folhas ou de suas raízes auxilia no controle da hipertensão e de deficiências cardíacas.
É também utilizado atualmente para fazer vinho, a partir das suas flores, além de ser um bom estimulante digestivo.
É uma belíssima planta herbácea vivaz pertencente à família das borragináceas, que pode crescer até 1 metro de altura e um diâmetro equivalente, de forma muito rápida.
Comum na Europa, exceto na região mediterrânica, surge no nosso país em alguns jardins e hortas, onde é cultivada de forma a tirar partido das suas inúmeras características: em conjunto com outras plantas hortícolas, melhora a produção e a qualidade, por melhorar a disponibilidade de fósforo e potássio, além de poder proporcionar sombra, o que se revela ótimo, por exemplo, nos morangueiros.
Rica em cálcio, potássio, fósforo, ferro e magnésio, possui uma relação C/N semelhante ao composto curtido (9,8/1)!!!; O chorume fermentado obtido a partir das folhas fermentadas acelera a compostagem.
Prefere solos leves, úmidos e bem drenados, embora se adapte a qualquer tipo de solo desde que não encharcado, situação que pode levar ao apodrecimento e morte da planta.
Desenvolve-se bem ao sol embora prefira situações de meia-sombra.
Gosta de ser bem irrigada no Verão e desenvolve-se muito rapidamente, produzindo uma enorme massa foliar.
Resistente ao frio, floresce entre Maio e Junho e as suas sementes ficam maduras entre Julho e Agosto. As flores são cor-de-rosa, em grande número, hermafroditas e polinizadas por abelhas.
Pode tornar-se invasiva, pois possui um sistema radicular muito profundo e difícil de erradicar, mesmo pequenas porções de raiz no solo podem dar origem a novas plantas. Convém por isso escolher um local definitivo para a plantar, não se adaptando à permanência em vaso ou floreira por muito tempo, a não ser em contentores grandes e bem drenados.
A propagação pode fazer-se por sementeira no Outono ou Primavera ou por divisão durante toda a Primavera/Verão.
O enraizamento de caules herbáceos também é possível nesta altura.
Pode ser atacada por doenças como a ferrugem e o míldio, que podemos combater removendo as folhas atacadas e podando sistematicamente a planta, de forma severa, já que reage rapidamente, produzindo novas folhas em abundância.
Os caracóis também representam um problema, mas em alguns casos esta situação pode transformar-se em vantagem, já que a planta representa uma excelente “armadilha” para os apanhar em grande número.
Existem muitas espécies e variedades de consolda, uma das mais comuns é a Bocking 14, pela sua elevada disponibilidade em alantoína e potássio, embora seja menos interessante enquanto planta comestível.
Nos últimos anos é cada vez mais procurada para agricultura ou jardinagem biológica, onde deve ter um lugar de destaque, pois pode facilmente substituir a aplicação de fertilizantes de síntese, algo muito difícil de conseguir com qualquer outra planta.
Algumas receitas possíveis de realizar com esta planta: Bioestimulante: para favorecer a germinação de sementeiras, maturação de algumas hortícolas e a ativação do composto.
1 kg de folhas frescas para 10 litros de água. Deixar a macerar/fermentar durante alguns dias. Filtrar muito bem. Aplicar diluindo 10% (10 cl/1litro água) preparado em água em utilizações como adubo verde e regar; diluindo 5% (5 cl/1litro água) preparado em água em pulverização foliar. Insecticida: contra a mosca branca e pulgões.
Fazer uma infusão durante 20 minutos com cerca de 8 folhas grandes, partidas aos bocados, num litro de água. Deixar repousar meio dia e pulverizar sem diluir. Cicatrizante de feridas ou cortes de poda: permite a sua desinfecção.
Colocar várias folhas a fermentar num recipiente opaco, sem água. Com a ajuda de uma ferramenta, prensa-se todos os dias até se obter um sumo escuro e concentrado. Aplicado sobre as feridas ou cortes de poda permite desinfectá-las de forma surpreendente. Controlo de caracóis e lesmas: permite a sua captura em massa.
As folhas são irresistíveis para caracóis e lesmas. Espalhadas pelos cultivos são verdadeiras armadilhas que permitem a sua captura em grande número. Veterinária: pasta cicatrizante para animais domésticos.
As folhas e raízes esmagadas e depois aplicadas em cataplasmas nestas situações permitem acelerar a velocidade de cicatrização de cortes e feridas de forma surpreendente. Compostagem: permite acelerar o processo.
Colocar várias folhas na pilha de compostagem contribui para aumentar a velocidade do processo e aumentar a qualidade do composto final, pela riqueza em nutrientes apresentada. Comestível: folhas e rebentos frescos podem ser consumidos tal como o espinafre.
As folhas e os rebentos jovens frescos são comestíveis e ricos em vitamina B12, embora com precaução, pois em consumo excessivo pode tornar-se tóxica.
O nome botânico é Pelargonium, planta perene originária do sul da África e do Oriente Médio. É cultivado há mais de 300 anos nos jardins e casas na Europa e na América do Norte.
O Gerânio pode ser dividido em grupos: Gerânio ereto ou gerânio duro; Gerânio pendente; Gerânio inglês ou malvão; Gerânio cheiroso; Gerânio ereto (Híbridos do Pelargonium zonale).
Os Gerânios eretos são usados em canteiros ou floreiras e permitem um grande número de combinações entre si ou com outras plantas de necessidades semelhantes . Geralmente requerem um local muito ensolarado, bem arejado e um substrato fértil e bem drenado. Regiões de clima frio ou temperado livre de geadas são ideais.
A floração dura da primavera até o outono e em regiões com temperaturas amenas e lugares ao pleno sol também floresce durante outono e verão (com menos intensidade). Variedade precoce e muito florífera de flores semidobradas e vegetação compacta, são encontradas. Com um largo espectro de cores vai de diversas tonalidades de vermelho ao rosa, salmão, quase azul até o branco ou bicolor como a variedade Icecrystal da “Sweetheart Série”.
O trabalho de hibridação também resultou numa linha de folhagem escura (Lavenda , Lorena e Blanca). Há mais de 30 anos iniciou-se o trabalho de hibridação dos primeiros gerânios de flor dupla e folhagem escura. A folhagem destas variedades dá um excelente contraste com as flores e tem boa resistência a doenças. Nos últimos anos estabeleceu-se também uma linha de folhagem extremamente decorativa chamada “Pelgardini Série”.
A variedade Mrs. Pollock , é de três cores, sendo o centro da folha verde clara, mudando para um anel de cor verde escura, com manchas da cor marrom avermelhado, passando para uma tonalidade de amarelo creme na margem da folha. Gerânio pendente (Híbridos do Pelargonium peltatum) O segundo grupo de Gerânios é o do Gerânio pendente, onde as cores fortes e flores duplas são a preferência da maioria do público do sul do Brasil Gerânio inglês ou malvão (Híbridos do Pelargonium domesticum) O Gerânio Inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração. Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pára, até a próxima primavera. Gerânio Angeleyes Randy (Olho-de-anjo),
Trata-se de um novo grupo onde o hibridador criou um Gerânio da linha “Inglesa” de flores miúdas, muito parecido com pequenos olhos (daqui resultou o nome ‘Olho de Anjo’). Esta variedade floresce da primavera até o outono e tem um hábito mais compacto e pendente. Precisa bem menos água do que as outros grupos de Gerânios e deve ser usado em lugares de pleno sol dentro de floreiras, vasos ou vasos suspensos (cestos ou cuias). Gerânio cheiroso (diversas espécies nativas melhoradas ou selecionadas) Com o aumento da procura por plantas aromáticas estão sendo criados variedades de Gerânios com diferentes aromas.
Podem ser usados das mais diversas maneiras seja como planta dentro de um grande vaso na varanda ou sacada, plantado numa floreira ou num canteiro perto da casa ao lado de um terraço, ou abaixo de uma janela. Podem ser usados individualmente ou em combinações entre si, com outras ervas ornamentais, pequenos arbustos ou flores. Esta planta libera o seu perfume, em muitos casos repelentes contra mosquitos, simplesmente pela ação da chuva, do vento ou ao passar de uma pessoa. Além da fragrância chamativa, tem folhas ornamentais e um hábito decorativo ou até flores miúdas muito atrativas para borboletas e abelhas. As variedades de porte maior podem ser usadas cortadas dentro de um buquê de flores e assim aromatizar o ambiente da casa.
Recomenda-se também o uso das folhas em forma seca dentro de sachês. O Pelargonium das folhas cheirosas é um pequeno arbusto, sempre verde, perene da família das Geraniaceae, originário da África do Sul onde ocorre, das montanhas ao deserto. O gerânio deve ser cultivado em substratos minerais com o máximo de luz possível, com um pouco de sombra durante as horas mais quentes do dia e com boa ventilação. A irrigação deve ser moderada durante o período de crescimento. Aplicar um adubo líquido bem balanceado a cada 10 a 14 dias na primavera e no verão e um adubo rico em potássio na época da floração.
No inverno a irrigação deve ser mais limitada do que na primavera e no verão. Se cultivado em canteiros ao ar livre, o solo deverá ser fértil, de reação neutra a alcalina e bem drenado. Se as plantas ficarem muito grandes, elas toleram uma poda rigorosa da saída do inverno ao início da primavera. O Gerânio cheiroso comporta geralmente temperaturas ate -2°C e passa bem o inverno no sul do Brasil, se plantado perto de uma parede ou abaixo da aba da casa.
Dicas de cultivo do Gerânio Condições do local de cultivo
O Gerânio gosta de sol e boa ventilação, providenciar no mínimo um meio dia de pleno sol para obter flores em abundância. Evitar lugares escuros, úmidos para a prevenção de doenças e para estimular a floração. Ideal são floreiras semicobertas ou canteiros laterais a casa, onde fica um pouco protegido das chuvas fortes. A quantidade de mudas por metro linear é de 3 a 5 mudas, dependendo da variedade.
O Gerânio ereto precisa no mínimo 30 a 35cm de distância entre as mudas. Para os Gerânios pendentes plantados em vasos usamos 3 a 4 mudas num vaso com 25cm de diâmetro ou uma planta por vaso com 25cm de diâmetro. Em floreiras se calcula de 3 a 5 mudas por metro linear. O Gerânio ereto, se plantado direto no jardim pode alcançar alturas de 30 a 60 cm dependendo da variedade e dos cuidados. Plante o Gerânio com o torrão original dele, levemente coberto, e regue em abundância. Irrigar até que possa sentir a umidade com os dedos numa profundidade de 10 cm. Solo.
Adubação e Irrigação: Seja em container (vasos ou floreiras) ou plantado no jardim, gerânios preferem um solo bem drenado melhorado com matéria orgânica bem decomposta.
Evite água parada. O Gerânio está acostumado às condições semi-áridas da sua origem na África do Sul e prefere irrigações abundantes, depois quer secar bem entre as irrigações (murcho é um sinal de excesso de seca). Desta maneira garantimos uma boa oxigenação do substrato. A freqüência e a quantidade de água depende da estação do ano, estágio de crescimento e condições climáticas. Duas adubações mensais usando um adubo completo bem balanceado (N:P:K=15:15:15 ou 20:10:20) deveria ser o suficiente para manter a planta saudável e com uma floração generosa. Pela nossa experiência não recomendamos altas doses de fósforo, pois elas não melhoram a floração e contribuem para que as plantas fiquem muito altas. O pH certo para P. zonale é 5.8 a 6.1 e para os pendentes é de 5.5.
Pragas e doenças: Quase livre de insetos, o Gerânio pode sofrer com um ataque de pulgões. Em muitos casos água quente com sabão ameniza o problema. Se a praga resistir consulte um agrônomo. A doença mais freqüente no Gerânio ereto é a ferrugem.
Lugares adequados, boa ventilação, evitar molhar a folhagem e, se necessário a aplicação de produtos adequados resolvem o problema. No Gerânio pendente as cochonilhas podem se instalar, especialmente em partes da planta que não são atingidas pela água. Óleo mineral mostra bons efeitos. Local e substrato adequado, adubação certa e o controle da irrigação resolvem 90% dos problemas. Flores velhas devem ser removidas se as pétalas caem ou a flor murcha. As flores caídas são muito suscetíveis a podridão cinza, removendo-as em tempo, assegura-se plantas saudáveis durante toda a estação.
Luz e Temperaturas: Gerânios toleram geadas moderadas e temperaturas relativamente altas. Condições ideais são noites frias de 13 a 16°C e dias moderados com 18 a 24°C mas, os modernos híbridos e as seleções atuais são variedades com boa performance em regiões onde as temperaturas de verão são mais altas. Nestas regiões deve-se considerar o uso do Gerânio em locais ao leste, para protegê-lo contra o sol quente da tarde. Isto vai aumentar a floração no alto verão. A luminosidade ideal seria pleno sol a meia sombra. Temperaturas mais altas e luminosidade mais alta são melhor toleradas em lugares de boa ventilação. O Gerânio se mostrou uma planta excelente para o litoral.
Em regiões onde há perigo de frio no inverno se deve esperar passar o período de geadas noturnas para levar as Fuchsias para fora. A passagem do lugar onde a Fuchsia foi guardado no inverno para o local ao ar livre tem que ser feito gradadivamente, levando em conta algumas considerações.
Primeiro as Fuchsias devem ser levadas para um lugar protegido na sombra para que ela possa se aclimatizar. Somente após duas semanas de aclimatização ela deve ser levada para o local definitivo. Dependendo da variedade deve-se escolher um lugar na meio sombra ou no sol.
É um engano achar, que todas as Fuchsias não comportam o pleno sol. Híbridos do grupo
Triphylla , também conhecido sob o nome de “Brinco em pencas” preferem um lugar ao pleno sol para se desenvolver plenamente. Outros híbridos , em primeiro lugar as de flores duplas e de cores claras, deveriam obter proteção do sol do meio dia.
Cada amante de Fuchsia deve adquirir um pouco de experiência própria , ou trocar informações com outros amigos da Fuchsia.Em geral podemos dizer que quanto maior a flor e mais dobrada, maior é a necessidade por sombra e local protegido.
As Fuchsias com a abundância de cores e formas são as plantas de verão que são relativamente fáceis de cuidar.
Os cuidados se concentram em irrigação e adubação. Em dias quentes e de muito vento, pode se tornar necessário molhar as plantas várias vezes ao dia, a umidade da área em volta da planta também pode ser aconselhável. Sob certas circunstâncias pode até se tornar necessário que torrões excessivamente secos,devem ser mergulhados na água até que nenhuma bolha de ar saia mais do torrão.
Que não se molha a planta no pleno sol já deve ser do conhecimento da maioria, a conseqüência seriam queimaduras feias as quais somente muito lentamente seriam regenerados. Os pingos da água nas nossas plantas, sob efeito dos raios solares agem como pequenas lentes de aumento.
Não deixar de limpar as plantas retirando cápsulas de sementes para estimular as plantas a desenvolver novas flores.
Extrema seca, água parada ou adubo em dosagem muito alta podem causar danos nas raízes, o que se reconhece pela forte descoloração da folhagem e na prematura queda das folhas. O controle do torrão e o eventual transplante das plantas numa mistura de turfa e areia podem salva-las.
Ao fim do verão deve ser usado um adubo com um maior percentual de potássio com a intenção de obter um maior amadurecimento da parte lenhosa da planta. No fim de abril, deve-se encerrar por completo a adubação das Fuchsias, para que as plantas possam entrar maduras no descanso do inverno.
Em regiões menos frias no inverno a adubação deve ser diminuída assim como a freqüência das irrigações. A medida certa depende do clima local e a experiência mostra qual é a medida certa.