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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

roseira

As roseiras são sem dúvida os vegetais que se encontra com mais frequência num jardim.
Que seja apreciador de bonitas rosas de criador, ou de rosas selvagens, pequenas, mas também muito encantadoras, encontra-se sempre um lugar para uma roseira numa varanda ou num jardim.

Originárias da Ásia, as roseiras são vegetais da família das rosaceae, com o porte arbustivo, rastejante, ou com silvados. São, a maior parte do tempo, fornecidas de espinhos.

As rosas
Que sejam simples, duplas, ou ainda com pétalas encaixadas, pode-se encontrar uma multidão de rosas e de roseiras diferentes. A sua cor extrai também em toda a pálete do branco puro ao preto profundo, passando pelo vermelho sangue, ou ainda o azul celeste. Por último, a gama de perfumes chama a atenção do seu sentido o mais fino: com sabor a fruta, iodado, cheiro de musc, de chá. etc

Subindo?
Uma roseira que sobe não é uma roseira que terá tendência a crescer em altura, é simplesmente uma roseira que oferecerá uma floração em contínuo do mês de maio até às primeiras geadas. Com efeito, certas roseiras florescerão apenas uma vez, mas de maneira intensa, e outras serão floridas todo o verão.

Em todos os casos, é bom retirar as flores murchas progressivamente com a ajuda de uma tesoura de podar. Isso permite não esgotar a sua roseira a fazer sementes inutilmente, e estimulará a chegada de novas flores (porque o objetivo de uma planta é produzir o máximo de sementes).

Tipo de solo
As roseiras preferem um solo rico em húmus. Não hesite a trazer adubo regularmente (na primavera e no fim do verão). Tolera as terras argilosas, e não gostam do calcário em forte concentração.
Em vaso,na terra, para formar uma bordadura ou um maciço. Pode plantar as suas roseiras de mil e umas maneiras, desde que estas estejam ao sol.

Podas
As roseiras silvadas e as roseiras trepadeiras necessitam uma poda regular. Isso vai permitir que elas produzam numerosas ramificações, conservar um porte harmonioso, e, sobretudo evitar a propagação das doenças.

As doenças das roseiras
O que se pode observar frequentemente nas roseiras são os ataques de pulgões ou de oídio.

Para combater o pulgão, o mais natural será utilizar as joaninhas. Pode-se encontrar em alguns viveiros larvas de joaninhas “a salpicar” nas plantas atingidas. Pode-se também pulverizar água adicionada de um pouco de sabão diretamente nas folhas.

O oídio é uma doença devida a um fungo. Aparece então uma feltragem branca nas folhas. Existe no comércio um tratamento que age contra as doenças da roseira, ou pulveriza uma decoção com cavalinha.

A ferrugem e as manchas pretas são também doenças frequentes devidas a fungos.

Quando as suas roseiras são atingidas de uma doença fogosa (manchas nas folhas), elimina as partes atingidas, e queime-as. Numerosos tratamentos eficazes contra numerosos fungos existem no comércio. Em prevenção, é sempre bom pulverizar calda bordalesa de vez em quando.

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heliconias

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.
O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.
Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.
Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.
As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.
Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.
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chuvas

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

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Cultivo

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Luz, água e nutrientes, ar, meio de crescimento e calor para manufaturar alimentos são tudo o que uma planta necessita para se desenvolver. O cultivo em interior é bastante diferente do cultivo em exterior, no entanto as plantas precisam das mesmas coisas para se desenvolverem. Para que as plantas cresçam bem em interior devem ser recreadas as mesmas condições do ambiente exterior.

Na Natureza, as plantas atravessam três estados de desenvolvimento diferentes. O primeiro estado dura o primeiro mês, nesta altura a semente germina, cria um sistema de raízes, um talo e umas quantas folhas. As sementes da maior parte das plantas só necessitam de água, calor e ar para germinar, brotam sem luz numa ampla margem de temperaturas, em cerca de uma semana. No segundo estado, o de crescimento vegetativo, a planta produz uma grande quantidade de folhas e desenvolve o seu sistema de raízes, este estado pode ter uma duração variável conforme as plantas. No último estado, a floração, aparecem as flores. Se as flores femininas não forem polinizadas com pólen masculino desenvolvem-se sem sementes, se forem polinizadas forma-se sementes junto às flores femininas.
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