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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

pimenta-do-reino

A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária dos trópicos asiáticos. É cultivada há séculos  e é a mais importante especiaria comercializada mundialmente.
Veja como é fácil cultivá-la em um vaso.

Material a ser usado:
Vaso fundo;
Terra preta;
Argila;
Areia de rio;
Muda ou estaca de pimenta-do-reino;

1 – Prepare uma mistura de duas partes de terra preta, uma parte de argile e outra de areia de rio para melhor a drenagem;

2 – Encha o vaso com o substrato obtido com a mistura acima, que deve ter um pH levemente ácido e ser rico em nutrientes;

3 – Plante a muda ou a estaca de pimenta no centro do vaso e coloque um tutor para orientar o crescimento;

4 – Coloque o vaso em um local de meia sombra. A exposição direta aos raios solares prejudica a planta;

5 – Regue com moderação, mantendo o solo bem úmido, ms evite encharcar para não favorecer a proliferação de fungos e bactérias;

6 – Durante os primeiros quatro anos faça podas para conduzir o crescimento da planta e estimular a geração de frutos;

7 – à medida que as espigas forem amadurecendo, colha-as cuidadosamente sem quebrar os ramos ou os estolões.

A cor da pimenta-do-reino (preta, vermelha, verde ou branca) depende do grau de amadurecimento da espiga no momento da colheita e do processamento aplicado.

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Ascocentrum ampullaceum

- Introduza no seu orquidário plantas saudáveis e com boa procedência.

- Mantenha um espaçamento entre as plantas, favorecendo a ventilação e eliminando possíveis competições entre elas.

- Para diminuir o stress, o ideal é pendurar os vasos.

- Evite muito calor e umidade excessiva, o que favorece ocorrência de fungos e bactérias.

- Controle a iluminação do orquidário.

- Evite o emprego indiscriminado de agrotóxicos, principalmente os de muita agressividade, pois desfavorecem o equilíbrio do meio ambiente.

- Atenção: Caso necessite aplicar qualquer tipo de defensivo, mesmo os orgânicos e naturais, utilize equipamento de proteção individual (EPI). Devemos lembrar que, além da toxicidade existe a possibilidade de ocorrer reações no operador.

- Inspecione o orquidário de forma criteriosa e freqüente. Além, de ser uma atividade prazerosa, possibilita o diagnóstico precoce de doenças ou pragas, facilitando assim o seu controle.

- Procure um equilíbrio no orquidário com plantas amigas e inimigos naturais.

- Dedique um pouco de atenção para as áreas circunvizinhas ao orquidário. Fique atento para possíveis focos de pragas.

- Dê atenção especial ao cultivo das orquídeas. Uma planta com o máximo de vigor, sempre será mais resistente ao ataque de agentes nocivos.

- Use sempre o bom senso. Assim evitamos ações que possam causar algum tipo de depredação. Volto a lembrar que somos amigos da natureza e os insetos e microorganismos também fazem parte dela. Eles só causarão algum dano para as orquídeas num ambiente desequilibrado.

- O vaso tem que ser proporcional ao tamanho da muda, cujo tamanho deve ser o menor possível.

- Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa. As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.

- Não deixe de etiquetar suas plantas com nome, número, data da compra, data do envasamento, e a pessoa de quem comprou. No verso da etiqueta marque as datas de floração.

- Jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida.

- Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar.

- Nunca mantenha as plantas com “os pés” molhados. Lembre-se que as raízes encontradas dentro do substrato necessitam receber oxigenação para viver. Se estiverem o tempo todo molhadas, apodrecerão.

- Orquídeas que acabam de florescer devem receber menos água.

- Plantas com folhas finas e delgadas – como as do gênero Miltonia, alguns Oncidium, e micro-orquídeas – ou sem pseudobulbos, como é o caso do Paphiopedilum, necessitam de mais água que as outras. Regue estas, portanto, com freqüência maior.

- Orquídeas recém plantadas não devem ser regadas nos primeiros 10 ou 15 dias. Limite-se a pulverizar água nas folhas. Mantenha-as, nesse período, fora da incidência da luz solar.

- Independente do gênero ou da espécie, toda orquídea, quando está em fase de desenvolvimento (crescimento de novas folhas), precisa de mais água.

- Nos dias frios, evite fazer regas até as 10 horas da manhã ou nas horas de temperatura mais baixa.

- Evite usar água clorada. O bom mesmo é a água da chuva.

- Luminosidade demais dificulta o trabalho da clorofila. Com isso, os brotos novos endurecem e param de crescer, e as folhas e os pseudobulbos tornam-se amarelos e morrem precocemente. Portanto, cuidado com queimaduras de folhas por receberem luz em abundância. São sempre uma porta aberta para a entrada de fungos e bactérias, causadores de doenças nas plantas.

- A falta de luz enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornando-os de consistência entre coríacea e lenhosa. A floração pode simplesmente não acontecer, e as plantas ficam predispostas a contrair doenças.

- Procure cortar o vento, principalmente o vento sul. No orquidário, faça isso vedando a lateral do telado com lençóis de plástico transparente.

- Suspenda toda e qualquer adubação durante o inverno.

- Não faça podas, nem transplante orquídeas no inverno.

- Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

- Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

- A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

- Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20° C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

- Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

- As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta desse elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

- Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

- Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 horas após a aplicação.

- Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

- Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

- Nunca plante em pó de xaxim, pois o resultado será negativo. Esse pó poderá ser utilizado somente na cultura dos “seedlings” (plantas pequenas que ainda não floresceram). Ou no substrato para orquídeas rupícolas (rocha) e algumas terrestres.

- Caso for reaproveitar o vaso velho ou xaxim desfibrado, ainda aproveitável e os cacos ou pedras, deixar de molho com água sanitária por 24 horas.

- Não replantar plantas com aspecto doentio, recupere-as primeiro (doenças, pragas, fungos, desidratadas).

- Não plantar ou semear na Luma Nova.

- Esterilizar as ferramentas.

- Quando for aplicar um critério novo, nunca faça em todo seu plantel, faça em alguns vasos e espere o resultado.

- Após o envasamento da planta, observar se o novo broto está soltando raízes. Caso contrário, estimular o surgimento de raízes, usando um hormônio enraizador.

- Procurar informações com orquidófilos mais experientes, ou em exposições, as melhores maneiras de cultivo e a adaptação melhor para cada planta.

- Inspecionar diariamente (se possível) todos os vasos do orquidário. No tocante ao broto novo, se há algum obstáculo (varetas, xaxim, casca de pinus, etc) e retirar as plantas daninhas que aparecem, usando uma pinça.

- As plantas em vasos suspensos, estão mais protegidas do ataque de insetos (use cestos de arame, hastes, pratos furados com corrente, etc.)

- Para impedir o ataque de formigas, caramujos, lesmas e outros, use graxa nos ganchos ou hastes, nos canos de sustentação e nos pés das bancadas.

- Evite o uso constante de agrotóxicos, que além da necessidade de equipamentos de proteção, você estará contribuindo para o desequilíbrio do meio ambiente e causando danos também à planta (fitotoxicidade).

- Procure utilizar produtos naturais que podem ajudar no combate aos inimigos das orquídeas (calda bordalesa, fumo de corda, NIM, pimenta do reino, sabão, canela em pó ou plantas que repelem ou atraem, em associação com as orquídeas).

- Combate a pulgões – mergulhar a planta em água morna com um pouco de  detergente e depois enxágua –la até que os insetos tenham sido retirados totalmente.

- A orquídea é capaz de produzir o alimento de que necessita. Através da fotossíntese, transforma o gás carbônico em hidrato de carbono e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. Alimenta-se ainda pelas raízes, absorvendo água e sais minerais. Armazena (na natureza) detritos vegetais, poeiras transportadas pelo vento, insetos mortos e, quando estes estão em decomposição, retira deles os minerais necessários.

- Contra pulgões, o mais comum dos insetos prejudiciais aos vegetais, você pode pulverizar cerveja.

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Phalaenopsis
As espécies do gênero Phalaenopsis apresentam caule praticamente nulo com avantajada folha larga e suculenta, onde está toda sua reserva nutricional, e sendo monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis, que crescem em profusão dentro de vasos plásticos arejados e bem drenados, com substrato misto de casca de coco, pinus e casca de arroz carbonizada. Na realidade a formulação de um substrato para orquídea epífita e monopodial não deve ser levado à risca como regra, mas sim sugestão. Cada colecionador deve procurar na região onde vive, aquele de melhor adaptação para a planta – e nesse sentido, quanta criatividade existe no meio!
Só não vale inventar muito, achando que uma orquídea epífita e monopodial irá adaptar-se a substrato com terra e compactado! Em pouco tempo estará atacada por bactérias ou fungos, melando suas raízes e destruindo suas folhas.

Regas e Adubação
A orquídea Phalaenopsis, como a grande maioria das orchidaceas, aprecia boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado, mas nunca encharcado. Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorve gotículas com nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames microporosos que compõem todo o enraizamento da planta.

Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta meio inclinada, principalmente nos casos em que a pessoa tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores.

Recomenda-se na adubação de manutenção e crescimento uso de adubo cristalizado solúvel em água e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração essa composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K) – válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores, não é problema, compre o que encontrar desde que tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).

Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (uréia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo (P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas. Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas.

Exemplificando:
Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet, por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembrar apenas de agitar o frasco antes do uso.
Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.

Floração e novas mudas
Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores. São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos. Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo.

As orquídeas Phalaenopsis têm uma tendência em reflorir numa mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas).
Em algumas situações pode soltar nesses nódulos velhos, novas mudas.
Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.

Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral. Naquela haste cortada pode-se tentar brotação induzida, conforme o tamanho, cortando-a em pedaços de 30 cm (lembrar de cauterizar sempre as pontas cortadas, evitando fazer as divisões muito perto dos nódulos velhos), colocando-as numa bandeja plástica horizontal livre de resíduos e gorduras, com areia grossa lavada e úmida coberta por esfagno e sobre essa “cama” as hastes. Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B mais hormônio enraizador (tiamina de boro e ácido giberélico). Em seguida fechar com a tampa ou insufilme transparente, procurando manter esse substrato sempre úmido, mas não encharcado.

Com o tempo surgirão novas mudas nos nódulos velhos.. Somente cortar cada pedaço com as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.

Dicas finais: Muitos orquidófilos usam pulverizar com canela em pó (powder cinnamon on Phal. roots getting healthy plant) colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo melhor floração com a planta mais saudável. Alguns colecionadores tem uma forma diferenciada de cuidar da sua orquídea, usando adubação líquida orgânica para floração, com farinha de osso.

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Philadelphus coronarius

As trepadeiras enfeitam muros e mudam o visual das casas.
Vestem de verde e de flores o local onde são plantadas. Nos jardins, cobrem peças em ferro, biombos em madeira e dão um ar romântico aos pequenos cantinhos.

São conhecidas como plantas semi-lenhosas. Gostam de sol ou meia sombra e tem florescimento abundante e uma grande variedade de cores e formas.

A primavera é uma ótima estação para o plantio das trepadeiras. E fazer uma muda aproveitando um pequeno galho é mais fácil do que se pensa.

Como plantar
Pegue um galho do jasmim para fazer uma muda (o ideal é um galho grosso, velho).
É preciso tirar os brotos e as folhas para que eles não roubem a força da mudinha que vai germinar.
A fase seguinte é plantar esse galho na terra. O segredo é regar a muda todos os dias com o tempo seco. Se o clima estiver úmido, o ideal é fazer isso de 2 a 3 vezes por semana.
Quando o galhinho soltar brotos é sinal de que a muda está enraizada, o que acontece normalmente em dois meses. Aí, é só transferir para um vaso ou saquinho com terra adubada. E, depois de três meses, para um vaso maior. Mas, se a sua intenção é cobrir o muro, não use vasos. Plante diretamente na terra.

Você pode direcionar os galhos para onde quiser.
Utilize arame flexível para amarrar os galhos da trepadeira em outras plantas. O jasmim deve ser regado todos os dias até completar um mês de plantio.

A limpeza da trepadeira também é muito importante.
Ela deve ser feita assim que as flores acabarem, tirando todos os galhos secos com uma tesoura.
Só devem ser poupados os que estão brotando.

Essa manutenção é importante para evitar o aparecimento de fungos, já que galhos secos são materiais em decomposição.
Isso também evita que a trepadeira fique pesada, soltando-se do muro ou das estacas.

Com todos esses cuidados, a trepadeira está preparada para dar flores e mudar o visual do seu jardim.

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