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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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A rega das orquídeas é uma coisa difícil de compreender. Ela precisa de muita água, mas não pode ter suas raízes encharcadas o tempo todo. Apesar de contraditório, isto é uma regra.

Então, para ter orquídeas saudáveis, é necessário prestar atenção à alguns itens:
*  Tipo de vaso;
*  Substrato;
*  Época do ano;
* E o óbvio, porém importante: Qual planta é.

Assim, vamos começar pelo começo.
Se o vaso que a planta estiver for de plástico, ele retém menos água, mas evapora/transpira menos também.
Estes vasos são muito bons para aquelas plantas que necessitam de sol em suas raízes, como as Phalaenopsis e as Cattleyas, principalmente se forem transparentes. Mas ao mesmo tempo eles têm uma enorme desvantagem: Raios UV os deixam quebradiços e foscos.
Os vasos de barro com furos são muito bons, pois oferecem arejamento às raízes, mas ao mesmo tempo não retêm nada de água. O que na verdade eu gosto.

O Substrato acho que é importantíssimo aqui.
Eu uso muito aquela fibra de coco (só a fibra) que seca rapidamente e dá o conforto necessário à planta.
Se você usar um substrato que retenha mais umidade, obviamente vai precisar aumentar o espaço entre as regas.
Substratos como coquim (coco em pedaços) eu recomendo sistância. Ele apodrece com o tempo e esfarela. Isto acaba por sufocar as raízes e dificultar a drenagem, possivelmente levando à doenças.

Por fim, tem a época do ano.
Se você está naquele dia quente de verâo, pode regar abundantemente, deixando todo o ambiente úmido e molhando até as paredes.
Se for no inverno, esta água vai demorar mais para evaporar/ser absorvida. Assim, aumente o espaço entre as regas.

Bom, e o que a planta tem a ver com isto?
Plantas menores: Pleurothallis, Stellis, Aciantera e afins preferem menos água.
Plantas maiores preferem mais água.
Se sua planta tiver muita raiz é por que ela precisa de mais água do que aquelas que têm pouca raiz.

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Trachycarpus_fortunei

A palmeira da foto é uma Trachycarpus fortunei. Planta originária da China, de médio a grande porte, alcançando até 12 m de altura. Estipe solitário, esbelto, recoberto por uma volumosa e persistente camada de fibras escuras, originadas das bases foliares, deixando o tronco muito mais espesso. Folhagem em leque, representada por folhas palmadas, rígidas e elegantemente recortadas até ao meio do limbo, dispostas no topo do estipe, formando copa curta e pouco densa. Pecíolos com protuberâncias denteadas. Inflorescência interfoliar, ramificada, vistosa, com flores amarelas. Frutos pequenos, reniformes, azul-claros quando amadurecidos.
Propaga-se por sementes.   Planta de notável potencial paisagístico, revelado pelo porte esbelto do estipe, coroado por folhas palmadas delicadamente recortadas. Espécie atraente desde a idade juvenil. Ideal para composições isoladas, formando grupos ou fileiras.

As palmeiras são cultivadas em todo mundo, e não apenas em jardins tropicais. Qualquer um pode cultivar elas, mas você precisa fornecer os requisitos necessários se quiser ser bem sucedido. Abaixo estão algumas dicas sobre como cultivar palmeiras saudáveis:
1 – Pesquise por árvores adequadas. Faça uma pesquisa para determinar as palmeiras mais adequadas para suas necessidades, bem como para a sua região. Existem muitos tipos de palmeiras. Algumas são mais adequadas à condições tropicais, enquanto outras desenvolvem-se bem em regiões mais frias, até mesmo resistindo a geadas suaves. Algumas palmeiras preferem sol; outras prosperam na sombra. Algumas palmeiras crescem rápido, outras lentamente. Há palmeiras altos e frondosas e tipos pequenos e ornamentais.

2 – Considere o local de plantio e razão. Considere onde você vai colocar a palmeira e seus efeitos. O local fica no sol ou sombra? Quanto de espaço uma palmeira precisa? As palmeiras não só devem ficar em áreas compatíveis com suas necessidades, como também a sua altura na maturidade. Como as palmeiras vão ficar na paisagem? Isso também ajuda a determinar o tipo de palmeiras que você irá precisar.

3 – Adquira suas árvores. Procure em floriculturas por palmeiras de sua escolha. A maioria das palmeiras é vendida em vasos de plantas, mas também podem ser encontradas em sacos de pano, que são enrolados em volta da raiz. Você deve plantar as palmeiras o mais rapidamente possível depois de as adquirir, caso contrário, mantenha suas raízes úmidas até estarem prontas para serem plantadas (não mais que dois ou três dias). Geralmente, a primavera é a melhor época para plantar palmeiras, no entanto, se você viver em clima quente, elas podem ser plantadas no outono também.

4 - Prepare o solo para o plantio. Um solo saudável é importante para todas as plantas e isso não é diferente com as palmeiras. Certifique-se que o solo seja adequado para as necessidades das suas palmeiras, e se necessário, altere o solo com um composto. O composto permite uma melhor drenagem e enriquece o solo com muito mais nutrientes necessários para um crescimento saudável.

5 – Plante as árvores. Cave um buraco largo e profundo, o suficiente para acomodar a raiz. Em geral, o buraco deve ser duas vezes maior que a raiz e tão profunda quanto o pote na qual ela cresceu. Se suas palmeiras não tiverem vindo em vasos, assegure-se que toda a raiz seja coberta. Depois que as palmeiras estiverem plantadas, preencha com terra em volta usando o solo escavado e aperte levemente a área do local. Você pode usar mais terra para criar pequenas barreiras de solo ao redor da borda exterior para ajudar a segurar a água.

6 – Regue, cubra e fertilize. A rega freqüente é fundamental enquanto as palmeiras crescem. Tenha cuidado para não regá-las demais. Água demais não só gera doenças a raiz, como também desestimula a criação de novas raízes ao redor. A fim de garantir que suas palmeiras recebam água o suficiente, considere colocar mangueiras de regagem em torno delas, que podem ser facilmente escondidas com uma generosa camada de bagaço orgânico. Adubo também irá ajudar a reter a umidade e impedir que a chuva leve o solo (para não falar que melhora a aparência). A maioria das palmeiras também exige adubação uma ou duas vezes durante a época de crescimento.

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pimenta-do-reino

A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária dos trópicos asiáticos. É cultivada há séculos  e é a mais importante especiaria comercializada mundialmente.
Veja como é fácil cultivá-la em um vaso.

Material a ser usado:
Vaso fundo;
Terra preta;
Argila;
Areia de rio;
Muda ou estaca de pimenta-do-reino;

1 – Prepare uma mistura de duas partes de terra preta, uma parte de argile e outra de areia de rio para melhor a drenagem;

2 – Encha o vaso com o substrato obtido com a mistura acima, que deve ter um pH levemente ácido e ser rico em nutrientes;

3 – Plante a muda ou a estaca de pimenta no centro do vaso e coloque um tutor para orientar o crescimento;

4 – Coloque o vaso em um local de meia sombra. A exposição direta aos raios solares prejudica a planta;

5 – Regue com moderação, mantendo o solo bem úmido, ms evite encharcar para não favorecer a proliferação de fungos e bactérias;

6 – Durante os primeiros quatro anos faça podas para conduzir o crescimento da planta e estimular a geração de frutos;

7 – à medida que as espigas forem amadurecendo, colha-as cuidadosamente sem quebrar os ramos ou os estolões.

A cor da pimenta-do-reino (preta, vermelha, verde ou branca) depende do grau de amadurecimento da espiga no momento da colheita e do processamento aplicado.

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Ascocentrum ampullaceum

- Introduza no seu orquidário plantas saudáveis e com boa procedência.

- Mantenha um espaçamento entre as plantas, favorecendo a ventilação e eliminando possíveis competições entre elas.

- Para diminuir o stress, o ideal é pendurar os vasos.

- Evite muito calor e umidade excessiva, o que favorece ocorrência de fungos e bactérias.

- Controle a iluminação do orquidário.

- Evite o emprego indiscriminado de agrotóxicos, principalmente os de muita agressividade, pois desfavorecem o equilíbrio do meio ambiente.

- Atenção: Caso necessite aplicar qualquer tipo de defensivo, mesmo os orgânicos e naturais, utilize equipamento de proteção individual (EPI). Devemos lembrar que, além da toxicidade existe a possibilidade de ocorrer reações no operador.

- Inspecione o orquidário de forma criteriosa e freqüente. Além, de ser uma atividade prazerosa, possibilita o diagnóstico precoce de doenças ou pragas, facilitando assim o seu controle.

- Procure um equilíbrio no orquidário com plantas amigas e inimigos naturais.

- Dedique um pouco de atenção para as áreas circunvizinhas ao orquidário. Fique atento para possíveis focos de pragas.

- Dê atenção especial ao cultivo das orquídeas. Uma planta com o máximo de vigor, sempre será mais resistente ao ataque de agentes nocivos.

- Use sempre o bom senso. Assim evitamos ações que possam causar algum tipo de depredação. Volto a lembrar que somos amigos da natureza e os insetos e microorganismos também fazem parte dela. Eles só causarão algum dano para as orquídeas num ambiente desequilibrado.

- O vaso tem que ser proporcional ao tamanho da muda, cujo tamanho deve ser o menor possível.

- Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa. As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.

- Não deixe de etiquetar suas plantas com nome, número, data da compra, data do envasamento, e a pessoa de quem comprou. No verso da etiqueta marque as datas de floração.

- Jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida.

- Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar.

- Nunca mantenha as plantas com “os pés” molhados. Lembre-se que as raízes encontradas dentro do substrato necessitam receber oxigenação para viver. Se estiverem o tempo todo molhadas, apodrecerão.

- Orquídeas que acabam de florescer devem receber menos água.

- Plantas com folhas finas e delgadas – como as do gênero Miltonia, alguns Oncidium, e micro-orquídeas – ou sem pseudobulbos, como é o caso do Paphiopedilum, necessitam de mais água que as outras. Regue estas, portanto, com freqüência maior.

- Orquídeas recém plantadas não devem ser regadas nos primeiros 10 ou 15 dias. Limite-se a pulverizar água nas folhas. Mantenha-as, nesse período, fora da incidência da luz solar.

- Independente do gênero ou da espécie, toda orquídea, quando está em fase de desenvolvimento (crescimento de novas folhas), precisa de mais água.

- Nos dias frios, evite fazer regas até as 10 horas da manhã ou nas horas de temperatura mais baixa.

- Evite usar água clorada. O bom mesmo é a água da chuva.

- Luminosidade demais dificulta o trabalho da clorofila. Com isso, os brotos novos endurecem e param de crescer, e as folhas e os pseudobulbos tornam-se amarelos e morrem precocemente. Portanto, cuidado com queimaduras de folhas por receberem luz em abundância. São sempre uma porta aberta para a entrada de fungos e bactérias, causadores de doenças nas plantas.

- A falta de luz enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornando-os de consistência entre coríacea e lenhosa. A floração pode simplesmente não acontecer, e as plantas ficam predispostas a contrair doenças.

- Procure cortar o vento, principalmente o vento sul. No orquidário, faça isso vedando a lateral do telado com lençóis de plástico transparente.

- Suspenda toda e qualquer adubação durante o inverno.

- Não faça podas, nem transplante orquídeas no inverno.

- Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

- Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

- A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

- Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20° C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

- Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

- As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta desse elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

- Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

- Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 horas após a aplicação.

- Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

- Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

- Nunca plante em pó de xaxim, pois o resultado será negativo. Esse pó poderá ser utilizado somente na cultura dos “seedlings” (plantas pequenas que ainda não floresceram). Ou no substrato para orquídeas rupícolas (rocha) e algumas terrestres.

- Caso for reaproveitar o vaso velho ou xaxim desfibrado, ainda aproveitável e os cacos ou pedras, deixar de molho com água sanitária por 24 horas.

- Não replantar plantas com aspecto doentio, recupere-as primeiro (doenças, pragas, fungos, desidratadas).

- Não plantar ou semear na Luma Nova.

- Esterilizar as ferramentas.

- Quando for aplicar um critério novo, nunca faça em todo seu plantel, faça em alguns vasos e espere o resultado.

- Após o envasamento da planta, observar se o novo broto está soltando raízes. Caso contrário, estimular o surgimento de raízes, usando um hormônio enraizador.

- Procurar informações com orquidófilos mais experientes, ou em exposições, as melhores maneiras de cultivo e a adaptação melhor para cada planta.

- Inspecionar diariamente (se possível) todos os vasos do orquidário. No tocante ao broto novo, se há algum obstáculo (varetas, xaxim, casca de pinus, etc) e retirar as plantas daninhas que aparecem, usando uma pinça.

- As plantas em vasos suspensos, estão mais protegidas do ataque de insetos (use cestos de arame, hastes, pratos furados com corrente, etc.)

- Para impedir o ataque de formigas, caramujos, lesmas e outros, use graxa nos ganchos ou hastes, nos canos de sustentação e nos pés das bancadas.

- Evite o uso constante de agrotóxicos, que além da necessidade de equipamentos de proteção, você estará contribuindo para o desequilíbrio do meio ambiente e causando danos também à planta (fitotoxicidade).

- Procure utilizar produtos naturais que podem ajudar no combate aos inimigos das orquídeas (calda bordalesa, fumo de corda, NIM, pimenta do reino, sabão, canela em pó ou plantas que repelem ou atraem, em associação com as orquídeas).

- Combate a pulgões – mergulhar a planta em água morna com um pouco de  detergente e depois enxágua –la até que os insetos tenham sido retirados totalmente.

- A orquídea é capaz de produzir o alimento de que necessita. Através da fotossíntese, transforma o gás carbônico em hidrato de carbono e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. Alimenta-se ainda pelas raízes, absorvendo água e sais minerais. Armazena (na natureza) detritos vegetais, poeiras transportadas pelo vento, insetos mortos e, quando estes estão em decomposição, retira deles os minerais necessários.

- Contra pulgões, o mais comum dos insetos prejudiciais aos vegetais, você pode pulverizar cerveja.

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