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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Gazânias

Rústica e com efeito ornamental invejável, a gazânia é uma ótima opção para alegrar o jardim.
Originária da África do Sul, a Gazânia pertence à família Asteraceae. É muito utilizada no paisagismo devido ao fácil cultivo e à notabilidade de suas flores vivas e multicoloridas. Geralmente compõe bordaduras e jardins rochosos, mas também pode ser empregada como forração, sendo bastante eficiente na cobertura do solo de taludes, já que contribui na prevenção de erosões. Quando mantida em vaso, produz flores ainda mais vistosas e requer menos cuidados.

Ideal para quem tem pouco tempo e espaço para plantar. Medindo entre 15 e 20 cm de altura, é uma espécie extremamente florífera e valorizada pela abundância de cores e quantidade de flores. Ela desabrocha durante o ano inteiro, porém, com maior intensidade na Primavera-Verão, emitindo flores com tonalidades amarela, laranja, marrom, vinho e branca que variam no desenho e nos tons da sua zona central, sendo que algumas possuem um círculo marrom bem próximo do “miolo”.

Essas estruturas são pequenas, reunidas em capítulos grandes, simples e vistosos. Ou seja, suas flores aparentes, na verdade, são os capítulos florais que protegem as flores amarelas diminutas que ficam no centro, sua folhagem é densa, caracterizada por ser verde na parte superior e acinzentada na inferior, além de mais larga nas extremidades do que próximo das raízes.

Detalhes de cultivo
Conhecida como espécie rústica e campestre, a gazânia ocorre preferencialmente em áreas de campo, mas, também tem tido sucesso em ambientes florestais. Por ser tolerante e apreciar baixas temperaturas, seu cultivo é mais indicado para o Sul do Brasil e regiões de altitude. Desenvolve-se melhor a pleno sol e não gosta de excesso de água, resistindo a pequenos períodos de seca. O solo deve ser bem drenado e irrigado em intervalos.

Os canteiros precisam ser ricos em matéria orgânica e receber adubação química complementar de fórmula equilibrada, por exemplo, NPK 10-10-10, a cada três meses ao redor dos exemplares. Caso necessário, é importante diminuir a acidez excessiva do solo com o uso de calcário até obter pH próximo de 5,5 a 6,5. A propagação pode ser feita em qualquer época do ano através de sementes (menos usual) ou por divisão de planta, quando estiver bem formada.

Após quatro ou cinco anos, os maciços ficam muito grandes e com aspecto desordenado, não apresentando florescimento adequado. Então, vale a pena renovar os canteiros a cada dois anos para proporcionar a revitalização e beleza do conjunto. Em relação ao plantio, quando as mudas estão prontas, basta colocá-las no local definitivo e deixar o solo mais úmido durante uma semana, o que ajuda na sua adaptação. Depois, deve-se diminuir as regas para que o terreno fique mais seco.

Curiosidades
Devido a sua grande utilização em centros urbanos, tornou-se uma planta invasora em alguns países, como na Nova Zelândia. No Brasil ainda não houve esse tipo de registro.
- Apresenta grande facilidade em realizar cruzamentos e, por isso, existem muitas variedades de gazânias com diferenças nas cores e combinações, na qualidade das flores e no nível de rusticidade.
- Não tem problemas para se autopropagar pela facilidade com que suas sementes são levadas pelo vento.
- No Sul do País é conhecida popularmente como funcionária por abrir suas flores entre 9 e 10 horas e fechá-las por volta das 17 horas.

Flores:
pequenas, reunidas em capítulos grandes, simples e vistosos e aparecem nas cores amarela, laranja, marrom, vinho e branca
Folhas: densas, verdes na parte superior e acinzentadas na inferior e mais largas nas extremidades do que próximo das raízes
Cultivo: em bordaduras e formando canteiros Solo: bem drenado e rico em matéria orgânica
Clima:
ameno Luminosidade: pleno sol Irrigação: moderada
Dificuldade de cultivo: nenhuma
Multiplicação: por sementes ou divisão da planta

No Sul do Brasil é mais conhecida como funcionária por abrir suas flores entre 9 e 10 horas e fechá-las por volta das 17 horas

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Nome Científico: Callisia repens
Nome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinho
Família: Commelinaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta herbácea e rasteira, de pequeno porte, alcançando apenas 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa e muito ornamental, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa. As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.

O dinheiro-em-penca presta-se principalmente como forração. Sua textura fina e delicada é muito valorizada no paisagismo. Adapta-se em diversos estilos de jardins, e é especialmente indicado seu plantio entre as rochas, em locais úmidos. Também é apropriada para cestas suspensas e jardineiras, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados. Sua popularização é crescente e diz-se que traz sorte e dinheiro para a pessoa que ganhar um vaso com a muda da planta, de presente.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio, ventos fortes ou pisoteio. O cultivo sob sol pleno torna a planta excessivamente avermelhada e queima as folhas. Já sob sombra, ela perde o aspecto denso, crescendo com entrenós mais compridos. Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem enraizada ou estaquia.

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Como já vimos, em certos casos não é necessário fertilizar. Mas a época do ano também tem muito a ver com isso pois não se alimenta uma planta da mesma maneira em épocas do ano diferentes.

No Outono e no Inverno
As plantas iniciam o repouso mesmo que guardem as suas folhas ou que dêem flores durante o Inverno. Não precisam de se alimentar nesta época. A única fertilização eventual, será feita com adubos de libertação lenta, como o chifre em pó junto.

O adubo ideal no Inverno, é o estrume! Espalhado em camadas entre 5 a 15 cm na terra e colocado no pé das plantas, vai decompor-se rapidamente e produzir húmus logo no inicio da Primavera, que é a época em que as plantas mais necessitam. Com o estrume não existe o risco de dosagem em excesso. O melhor momento para espalhá-lo é em Abril-Maio. Antes desta época os nutrientes contidos no estrume seriam libertados pelas chuvas fortes do Verão. E espalhado mais tarde, não teria tempo de se decompor até à Primavera.

Na Primavera
Mesmo antes da estação começar, devemos encorajar as plantas a terem um bom desenvolvimento. As raízes estão muito ativas neste momento e estão prontas a receber os elementos nutritivos. Necessitam de um adubo que lhes forneça alimento bastante rápido, mas não em grandes quantidades pois, em caso de excesso, o risco de queimadura é muito grande. Para as plantas do solo pobre e para os vegetais gulosos é aconselhado um adubo rico, com difusão rápida, mas em doses moderadas. Se pensar nisto com tempo, pode espalhar um adubo orgânico de difusão relativamente rápida, como os que são apresentados em pó. Senão, utilize adubos orgânicos líquidos ou adubos sintéticos, que atuam de imediato (cuidado com a super dosagem), ou lentamente (adubos de libertação lenta).

No Verão
As culturas estão cultivadas e instaladas, mesmo as sazonais. Se for necessário adubar deverá fazê-lo com um adubo de ação rápida, este tem a designação “fertilizante rápido” na embalagem. Nesta categoria, encontram-se os adubos químicos e os orgânicos, como o guano e o potássio, em granulado. Eles atuam imediatamente e uma dosagem excessiva provoca queimaduras nas raízes. No entanto, bem utilizados dão vigor à planta empobrecida que esteja num vaso e ainda não conseguimos mudar de vaso, e também vão melhorar a frutificação dos legumes que estejam carregados de frutos jovens. As plantas jovens, em pleno desenvolvimento, situadas em terreno ingrato (cascalho) apreciarão esta fertilização.

Quando o Verão já está avançado, pode começar a espalhar adubos de difusão lenta, dos quais as plantas beneficiarão durante o Outono e mesmo ainda na Primavera seguinte. Os adubos rápidos não devem ser utilizados em plantas que estão em fim de vida pois apenas contribuiriam para poluir o solo.

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É uma espécie de hábito epífita, mas também pode ser encontrada na forma terrestre vegetando sobre detritos de folhas e pedaços de madeira caídos de árvores nas florestas de galeria, geralmente próximas a rios ou brejos. Em algumas regiões também pode ser encontrada na forma rupícola, vegetando sobre rochas.

Vegeta em regiões de cerrado, sempre entre os 500 e 1.200 metros acima do nível do mar, mas mesmo vegetando regiões de cerrado, não tolera luz solar direta, buscando sempre locais um pouco mais protegidos da incidência direta do sol e sempre com bastante ventilação.

Pode ser encontrada dispersa pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

Alguns orquidófilos fazem severas diferenciações da Cattleya bicolor de acordo com o estado que é encontrada, porém trata-se de uma mesma espécie independente das suas características morfológicas.

No estado de São Paulo, mais precisamente no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira e no Rio de Janeiro, na Serra do Mar, ela foi denominada Cattleya bicolor var. bicolor. As flores das plantas dessa região são bem menores que as de outros estados, de colorido verde até bronze-avermelhado, suas pétalas, sépalas e principalmente o labelo bem mais estreitos, em sua maioria não produzindo flores de boa forma.

Já as plantas encontradas no estado de Minas Gerais, em algumas cidades como Pará de Minas, Itabira e outras mais, são chamadas de Cattleya bicolor var. minasgeraisensis. Sempre com flores de ótima forma, de tamanho bem maior que as encontradas em São Paulo e Rio de Janeiro, e de colorido com bastante variação. Nesse hábitat foram encontradas a maioria das variedades dentre dessa espécie.

Pode ser encontrada também no estado de Goiás, pegando as divisas com os estados de Minas Gerais e Distrito Federal, e são chamadas Cattleya bicolor var. brasiliensis. Também possuem muito boa forma  e colorido muito intenso.

Planta
O aspecto vegetativo é bem típico, mas tem variações de acordo com a região natural da planta. Mas no geral é planta possui rizoma forte, que emite raízes grossas e flexuosas, pseudobulbos fusiformes, cilíndricos e sulcados, eretos ou arqueados, lembram a cana-de-açúcar e algumas plantas de determinadas regiões como as de Minas Gerais, que podem ultrapassar um metro e meio de altura.

Pseudobulbos encimados por duas ou três folhas elíptico-lanceoladas, coriáceas, rígidas, com mais ou menos 15 centímetros de comprimento, por 8 centímetros de largura e de colorido sempre verde bem escuro.

Flor
Tem como início de sua floração o final do mês de dezembro, atingindo seu ápice no início do mês de fevereiro.

A inflorescência surge em espata simples no meio das folhas, com hastes florais podendo atingir até 30 centímetros de altura e  podendo portar até 15 flores de mais ou menos 10 centímetros de diâmetro.

Uma particularidade que a diferencia de qualquer outra das Cattleyas bifoliadas,  é a falta dos lóbulos laterais, que deixa assim, toda coluna exposta. O lóbulo frontal em forma de leque ou pá e com bastante substância, apresenta uma canaleta que sai por baixo da coluna e que se prolonga até o meio do labelo, sendo outra característica bem marcante dessa espécie.

Abaixo algumas das variedades da Cattleya bicolor:
- Alba: pétalas e sépalas completamente verdes e sem qualquer mácula, com labelo totalmente branco-puro.
Albescens: pétalas e sépalas de colorido verde, com pouquíssimas ou mesmo sem qualquer mácula, e labelo com leve ou quase imperceptível sopro rosado.
Coerulea: pétalas e sépalas podendo ir do verde-amarelado ao verde-bronzeado, com ou sem máculas na tonalidade lilás-azulado, e labelo com colorido lilás-azulado.
Measureiana: pétalas e sépalas de colorido típico, podendo ir do verde-bronzeado ao marrom bem escuro, e labelo totalmente branco-puro.
Semi-alba: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde, sem qualquer tipo de mácula e labelo com colorido lilás de intensidade variável.
Suave: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde-bronzeado e labelo com colorido róseo bem pálido.
Típica: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-bronzeado ao marrom bem intenso (chocolate), com ou sem máculas de intensidade e quantidade variável e labelo lilás bem intenso.

Cultivo
Planta muito exigente no tocante a umidade e aeração de suas raízes, o que torna seu cultivo um pouco mais complicado como a maioria das Cattleyas bifoliadas.

Desenvolve-se muito bem em vasos de barro ou cestinhos de madeira, desde que preenchidos com fibra de xaxim lavada ou mesmo cubos de xaxim, de modo que as raízes fiquem sempre bem aeradas.

A Cattleya bicolor não é muito tolerante com relação ao excesso de divisões, principalmente quando em plantas pequenas.

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