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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

fúnquiasFúnquias dão ao jardim escuro, vida, textura e forma

Ao decidir quais plantas perenes você deseja cultivar, leve em conta as condições de que você dispõe como temperatura mínima no Inverno, solo, luz e água.

Resistência
É determinada principalmente pela capacidade da planta de sobreviver a temperaturas baixas de Inverno. Condições de água e solo também têm papel importante. Combinam-se de tal maneira que, mesmo dentro de um jardim pequeno, haverá diferenças microclimáticas que permitirão que uma planta consiga sobreviver numa determinada área e não em outra.

Uma boa drenagem é essencial, já que se houver água empoçada ao redor das raízes as consequências podem ser catastróficas. Depois de adquirir experiência, você conseguirá descobrir uma área particularmente quente para cultivar um tipo de planta não muito resistente ao clima de sua região.

Exposição
Algumas plantas perenes devem ser cultivadas a pleno sol, outras toleram pleno sol e meia-sombra. Em regiões com verões quentes e úmidos, condições de meia-sombra costumam ser necessárias à sobrevivência das plantas, portanto plante-as na face leste ou oeste de uma construção, cerca ou sebe, de modo que o sol seja recebido por pelo menos quatro a seis horas por dia. Poucas plantas perenes florescem bem quando plantadas à sombra completa.

Tipo de solo
O solo barro-argiloso é ideal para quase todas as plantas perenes. Tem mistura balanceada de partículas de argila, areia e limo, boa drenagem e é muito tico em matéria orgânica ou húmus.
Também favorece o crescimento de microorganismos que liberam nutrientes para plantas. Para avaliar a drenagem, cave um buraco e encha com água. Se a água não for completamente absorvida  em uma hora, pode-se concluir que a drenagem não é boa.

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stevia Stévia rebaudiana, planta perene nativa do Paraguai

Há certos cuidados que são indispensáveis para proporcionar um bom começo a plantas jovens, encorajar novas florações ou controlar o tamanho de plantas mais velhas.

Preparo do solo
O preparo adequado do solo é necessário para que seu jardim de plantas perenes proporcione um prazer duradouro. O uso de um kit para teste de solo familiarizará você com os níveis de pH e nutrientes do seu jardim. Espere até a terra ficar parcialmente seca para cavar e remover quaisquer pedras grandes. Usando uma pá ou garfo, revolva a terra até uma profundidade de 45 cm.

O plantio das perenes
As plantas podem ser compradas em chácaras ou centros de jardinagem. A maioria terá idade suficiente para florescer no primeiro ano. Selecione plantas que sejam vigorosas e compactas, com folhagem saudável e sem sinais de danos ou doenças. Plante no final da tarde, num dia fresco ou nublado, com previsão de chuva para daí um ou dois dias. Evite tempo quente.

Corte e redução
Cortar as pontas da planta força os galhos laterais a crescerem rapidamente, formando plantas mais baixas, fortes, cerradas e com mais flores. Deve ser feito antes de Janeiro, várias vezes. Algumas perenes, como margaridas e ásteres, produzem tantos brotos que se tornam entouceirados, com má circulação de ar, e adoecem por causa de fungos. A retirada de alguns talos, cerca de 15 cm, diminuirá o problema. Remover alguns botões de flores permite que o remanescente produza flor maior. Remova só os botões laterais de hibiscos, peônias e crisântemos.

Divisão de plantas perenes
À medida que as plantas perenes crescem e se espalham, competem consigo mesmas e com outras plantas por água, nutrientes e espaço. É preciso dividi-las. Plantas que florescem na Primavera e no Verão geralmente são divididas no final do Verão ou Outono e plantas que florescem no Outono são divididas no início da Primavera.

Regue bem o canteiro, vários dias antes de dividir as plantas, cave e remova todo o torrão.Se possível, use as mãos para dividir o torrão em pedaços menores.
Onde as raízes estiverem entrelaçadas, insira dois garfos com as partes posteriores juntas e pressione os cabos juntos, fazendo uma alavanca, para dividir o torrão.

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Multiplicação por esporos

Na natureza, brotam espontaneamente por toda parte, desde beiras de cursos d’água e encostas de barrancos, até no alto de palmeiras. Ao produzir e lançar ao vento grande quantidade de esporos, a avenca pode brotar e se desenvolver em qualquer ambiente, desde que haja calor, umidade e luminosidade, com proteção contra a incidência de raios solares diretos.
E o que são os esporos? São aqueles pontinhos que se distribuem no verso das folhas e, quando maduros, escurecem e soltam-se com facilidade. Isso explica a facilidade com que as avencas se espalham na natureza.
Tudo muito simples, mas quando cultivamos a avenca em casa, a história muda de figura. Isso porque nem sempre elas são colocadas em locais que apresentam as características exigidas, ou seja, calor, umidade, luminosidade, e proteção contra o sol direto. Assim, as avencas acabam murchando, apresentam folhas amareladas e secas e podem até morrer.

Drenagem e luminosidade
Quem pretende cultivar avencas como plantas de interior, pode colocá-las em vasos (de preferência de barro), garantindo que o recipiente tenha um bom sistema de drenagem, ou seja, o excesso de água precisa ser eliminado com facilidade, pois é quase fatal para a planta.
No caso dos vasos de fibra de coco, é importante observar sempre a quantidade de água usada nas regas, pois eles tendem a reter muita umidade. Com o tempo, é possível determinar qual a quantidade adequada ao volume de terra, levando-se em conta a temperatura – nos dias quentes a necessidade de água é maior e nos frios é bem menor.O plantio de avencas no jardim exige muito cuidado na escolha do local, pois deve atender às três principais exigências da planta: calor, umidade e luz indireta. Outro detalhe importante: as avencas não suportam ventos diretos e excessivos. O local ideal, portanto, são os cantinhos úmidos e com sombra, mas com boa luminosidade.

Dicas de cultivo
A mistura de solo ideal tanto para vasos como para canteiros é 1 parte de areia, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de pó de fibra de coco Essa mistura é leve, retém umidade, mas apresenta boa drenagem.

Como fazer mudas com esporos
Para retirar os esporos, espere que amadureçam e retire-os das folhas raspando-as delicadamente com uma faca pequena ou gilete. Mantenha uma folha de papel (ou um pedaço de tecido branco) embaixo, para aparar os esporos que vão caindo. Prepare uma sementeira apenas com pó de xaxim, molhe-o bem e espalhe os esporos na superfície. Cubra a sementeira com plástico transparente e mantenha à sombra. Após cerca de quatro semanas, vai surgir na sementeira uma espécie de musgo – são os brotinhos, que só devem ser transplantados quando atingirem cerca de 2 a 3 cm.

Como multiplicar por divisão de touceiras
Um vaso de avenca bem cheio pode render várias mudas. É só separar as touceiras com muito cuidado para não prejudicar as raízes, que são bem frágeis. Plante a muda imediatamente, pois a avenca perde umidade muito rápido.

Mais dicas:
· Garanta uma boa umidade no solo, sem encharcar, regando sempre que o solo apresentar-se muito seco;·
Mantenha as avencas longe da luz solar direta, mas não as submeta à sombra em demasia, pois isso facilita o surgimento de pragas e doenças;
· Evite o uso de inseticidas para combater pulgões e cochonilhas e adote a famosa calda de fumo, procurando aplicá-la sempre que suspeitar da ocorrência;
· Mantenha as avencas livres de folhas velhas e secas, cortando-as na base, para facilitar o surgimento de novas brotações;
· Faça adubações periódicas com adubo orgânico ou fertilizantes líquidos, mas sempre seguindo a orientação da embalagem do produto.

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Nome científico: Anthurium andraeanum. (é uma herbácea híbrida)
Nome popular: Antúrio-negro, Rainha-negra, Black Queen. Obs.: recebeu este nome em homenagem a família real Holandesa.
Família:
Araceae.
Ciclo de vida:
Perene.
Origem: América do Sul e Central. Planta híbrida desenvolvida por melhoramentos. Genéticos.
Porte: 90 cm de altura.
Folhas: Verdes, grandes e brilhantes.
Flores:
A cor preta de sua inflorescência é o maior destaque dessa variedade. Chega a ter uma duração de 60 dias.
Luminosidade: Meia-sombra, não suporta luz direta do sol entre 11 h a 17 h.
Água: Manter o solo sempre úmido, regar de 2 a 3 vezes por semana, sendo que 1 vez regar também por cima da planta
Clima: Quente e úmido, acima de 15º C.
Poda: Retirar apenas folhas secas e cortar alguma que tenha nascido de forma desalinhada em relação as demais.
Cultivo: Em solo rico em matéria orgânica. Se for em vaso usar a seguinte mistura: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 2 partes de composto orgânico.
Fertilização: NPK 04-14-08, de 1 a 3 colheres de sopa de acordo com o tamanho do vaso. Aplique de 3 a 4 vezes por ano.
Utilização: Em maciço e vasos. Bastante utilizado como flor de corte
Propagação: Por segmentos do caule em forma  de estacas e mudas ao redor da planta mãe.
Nota: Variedade importada da Holanda, foram necessários 7 anos no desenvolvimento desta planta.

Mais informações Eles também podem ser chamados de antúrio negro, devido às cores características de suas flores. Pertencente à família das Aráceas, o antúrio é originário das Américas do Sul e Central. Porém, essas novas variedades são importadas diretamente da Holanda e são o resultado de 7 anos de pesquisas. Elas chegam a 90 cm e podem durar aproximadamente 60 dias, com cregas semanais. Edições exclusiva e limitada, apropriadas para a decoração de interiores e jardins a meia sombra.

Como cultivar antúrios
Os antúrios formam um vistoso grupo de plantas de interior, nativas da América do Sul, cultivadas por suas curiosas flores e pelas folhas verdes muito bonitas. As flores são formadas por uma folha modificada (espata), de cor brilhante, que nasce envolvendo uma espiga de flores miúdas (espádice). Na ocasião em que essa flor desabrocha, a espata se abre completamente, deixando, dessa forma, o espádice livre.

Há várias espécies e todas florescem por oito ou mais semanas, no verão. Muitos exemplares darão flores durante o ano inteiro, se forem tomados certos cuidados, tais como manter a temperatura do ambiente variável entre 21 e 27°C.

Coloque a planta em local com boa luminosidade, protegendo-a do sol direto. Regue generosamente, sem, contudo, encharcar o solo. Caso seja possível, utilize água de chuva para a rega e preste atenção para nunca deixar o composto secar.

Os antúrios apreciam temperaturas em torno de 27°C, no verão, e umidade atmosférica alta. Ponha o vaso sobre um prato com seixos e água, assentando-o acima do líquido. Pulverize o ar em torno da planta com um borrifador duas vezes por dia (de manhã e à noite), nas ocasiões em que o calor estiver muito forte.

Reenvase anualmente, em setembro, usando um composto bem rico em matéria orgânica. Adicione uma parte de esfagno e um punhado de carvão vegetal moído, a três partes desse composto. Adube com um bom fertilizante, uma ou duas vezes por semana, desde outubro até março, para favorecer o desenvolvimento de uma bela folhagem e de flores. Com o auxílio de uma esponja úmida, limpe de vez em quando as folhas que estiverem empoeiradas; nesse processo, nunca utilize produtos gordurosos para que não sejam bloqueados os poros da planta.

A exemplo de outras espécies tropicais, os antúrios precisam de temperatura amena no inverno (por volta de 15 a 18°C). Regue apenas o suficiente para manter o composto umedecido e não adube, até o tempo esquentar novamente. Continue a proteger sua planta do sol indireto, mas não a coloque na sombra.

O método mais fácil é por divisão, feita em agosto ou setembro, usando-se uma faca limpa e afiada para separar as raízes das plantas adultas. Faça-o com cuidado para não danificar os exemplares.

Se for semear, faça-o no início da primavera, à temperatura de 24 °C, em mistura igual à utilizada para o plantio. Mantenha as mudas na sombra até as sementes brotarem. Dê-lhes, então, um pouco de ar fresco e de luminosidade, aumentando a quantidade aos poucos. Na falta de um propagador – onde o calor e a umidade podem ser controlados – cubra a sementeira com plástico transparente.

Problemas e soluções
Correntes de ar, frio intenso ou excesso de água podem fazer as folhas murcharem e amarelarem. Mude o antúrio para um lugar quente e protegido.
Se não há floração ou as flores caem antes de abrir, a planta não foi bem adubada. Use um bom fertilizante e alimente-a com regularidade.
A falta de umidade causa o enrolamento das flores, mesmo depois de já estarem formadas.
Alguns fungos podem atacar os antúrios, quando não se encontram à temperatura
adequada ou se houver excesso de umidade no ar.
A pior praga, porém, é a cochonilha lanuginosa, que se torna óbvia quando aparecem alguns floquinhos, semelhantes a algodão, no verso das folhas ou nas axilas. Limpe o local com um pincel ou cotonete umedecido em uma mistura de água e álcool.

Cuidados na Compra
Ao adquirir o seu exemplar, observe se as folhas crescem firmes, sem manchas ou enrugamento anormais e, em sua maioria, estão lustrosas.
Escolha uma planta que já esteja florescendo. Não se esqueça de verificar se ela está firme no vaso.
Quando você quiser antúrios mais raros, procure um viveirista especializado; as espécies comuns são fáceis de encontrar.

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