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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Do Cultivo
Vasos e Suportes:
No mercado existem vários tipos de vasos: barro, plástico, etc; o vaso ideal não deve ser muito grande, o ideal é um vaso de barro baixo com furos na parte lateral e fundo, para se obter um bom arejamento.

Mistura de envasar: – Todas as misturas usadas para orquídeas devem assegurar uma boa drenagem. Para as orquídeas terrestres em vaso, utilize uma mistura constituída por partes iguais de turfa, terriço de folhas, musgo triturado e areia grossa ou perlite. O ideal é misturar também fibra de Osmunda; este material, extremamente poroso, pode ser obtido em vários tipos de granulação. Contudo, a fibra de osmunda é cara e difícil de encontrar. Um substituto vulgar e satisfatório consiste em pedaços de casca de árvore (geralmente pinheiro). Tanto a casca de árvore como a fibra de osmunda podem ser adquiridos em forma de blocos ou placas, nos quais as orquídeas podem ser também cultivadas.

Como plantar: O pseudobulbo mais velho deve ficar junto à parede do vaso, crescendo assim no sentido oposto por alguns anos, devendo ter como espaço até à parede oposta 2 ou 3 dedos, pois a cada ano nasce um bolbo na parte da frente da planta; o fundo do vaso deve ser preenchido com cacos cerâmicos (telhas, vasos) em aproximadamente 1/3, permitindo assim uma boa drenagem, pois as orquídeas não gostam de excesso de água, e nunca aperte demasiadamente a mistura, pois as raízes necessitam de bom arejamento; ao plantar as mudas, devem-se ampará-las com um tutor (estaca de madeira ou bambu), facilitando o enraizamento e porte ereto.

Divisão: Ao dividir uma planta adulta, deve-se fazê-lo de modo que fiquem no mínimo 4 pseudobulbos em cada muda; eliminar as raízes velhas e/ou mortas. Reenvase quando as novas raízes começarem a crescer (geralmente na Primavera), o que em geral ocorre de 2 ou 3 meses após a floração.

As Regas: Não se deve regar em demasia as orquídeas, de um modo geral são plantas que toleram mais a estiagem do que a rega constante. Deve-se regar apenas quando o mistura estiver seca. Como descobrir se está seco?
Coloque o dedo na mistura e sentirá se está úmido ou não, se estiver seca, regue até escorrer; mas lembre-se: excesso de água mata!!

Adubação: De modo geral as orquídeas são plantas pouco exigentes em nutrientes; os adubos mais utilizados são: Químico – frequentemente utilizados, são solúveis em água, tais como NPK 30-10-10, NPK 10-10-10, Peter, Ouro Verde, etc., que são aplicados através de pulverizações foliares a cada 15 dias. Suspender as aplicações no Inverno; o preparo da solução deve seguir as instruções dos fabricantes e aplicar somente ao entardecer.

Pragas e Doenças: As plantas bem cultivadas, com bom arejamento e boa iluminação, umidade ideal e de adubação correta, raramente estarão sujeitas às pragas e doenças.
O mau arejamento e iluminação incorreta levam ao aparecimento de pulgões e cochonilhas (que têm aparência de um pó branco ou de algodão) que podem ser eliminados por apanha manual ou com uso de uma escova de dentes macia. As plantas encharcadas propiciam o ataque de fungos e bactérias, causando manchas nas folhas ou o apodrecimento dos rebentos (podridão negra). Neste caso, corte e queime as partes afetadas, isole a planta, suspenda as regas e polvilhe com canela em pó. No comércio existem diversos tipos de inseticidas, fungicidas, bactericidas que requerem cuidados especiais, pois são tóxicos ao homem e aos animais.
Pulverize regularmente em todas as plantas prevenindo-as de pragas e doenças.

Dicas de Cultivo
Ninguém pode negar que as condições do ambiente e os erros culturais influem mais ou menos profundamente na vida e no bem-estar de uma planta, de acordo com a intensidade da influência destes erros e fatores.
É, porém preciso saber que o grau de reação da planta a esses fatores exteriores depende também muito da sua constituição ou predisposição interna, que varia de indivíduo para indivíduo. Não será preciso salientar que essa constituição interna aumenta ou diminui em maior ou menor grau os perigos provenientes para as plantas dos seus inúmeros animais e vegetais, criando uma predisposição para seus ataques.

Eis os fatores nocivos mais comuns:
Nutrientes impróprios:
Devido à inadequada composição ou ao mau estado da mistura, ou pelo transplante atrasado, ou ainda por uma má adubação, que influem desvantajosamente na constituição exterior e interior das plantas, diminuindo a sua resistência.

Umidade excessiva: Que põe as raízes em perigo visto que a água, expelindo o ar dos poros da mistura, faz com que o composto fique saturado, impedindo o bom arejamento. As raízes apodrecem e ficam expostas ao ataque de lesmas, e tripes, que as comem.

Água calcária: É nociva à maioria das orquídeas, principalmente pela alteração do pH, que causa.

Falta de umidade atmosférica: Especialmente no período de vegetação mais ativa, tem como consequência à interrupção do crescimento ou o atrofiamento dos rebentos bem como sua deformação; além disso, favorece o surgimento de tripes e da aranhiço vermelho.

Excessiva umidade atmosférica: Favorece o aparecimento de zonas corticais nas folhas podendo tornar-se tão extensas que comprometem o desempenho das funções fisiológicas da folha, que simultaneamente com a baixa temperatura favorece o ataque de doenças.

Iluminação excessiva: Dificulta a função clorofílica, destroem a clorofila e causa o amarelecimento e enrugamento das folhas e pseudobulbos; os rebentos novos endurecem e param o crescimento, e frequentemente aparecem queimaduras mais ou menos graves, que servem de porta de entrada para viroses e doenças fúngicas.

Falta de luz: As plantas enfraquecem, a formação dos tecidos lenhosos prossegue com muito custo, a floração diminui e a planta fica sujeita  a inúmeras doenças fúngicas.

Arejamento insuficiente: Favorece a expansão dos fungos, pois o grau de humidade sobe em excesso, o que ocasiona os males citados acima.

Correntes de ar: Baixam a temperatura e destroem mecanicamente o tecido foliar e predispõem as plantas ao ataque de fungos e viroses.

Oscilações bruscas de temperatura: Causam a paralisação do crescimento ou atrofiamento dos órgãos novos em via de formação; elas modificam ainda a constituição interna da planta, tornando-as sensíveis a irrupção de doenças fúngicas; combinadas com as correntes de ar, as oscilações bruscas de temperatura causam a morte de inúmeras plantas, sem que se conheçam, geralmente, as causas.

Falta de limpeza e água sujas: Estes dois fatores são os principais responsáveis pelo aparecimento das mais diversas bactérias de podridão, tais como, miriápodes, lesmas, caracóis, tripes, etc.

gota

rosas

A rosa é a mais conhecida espécie da família das rosaceas (rosaceae). Todas as rosaceas possuem perfume e sabor. Maçã, pêssego, morango, amora, pêra, cereja e ameixa, entre outras, também são rosáceas.

Originária no hemisfério Norte, a rosa é encontrada na Europa, Ásia e Oriente Médio. No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.

Ao todo, 126 espécies silvestres deram origem a mais de 35 mil híbridos espalhados pelo mundo.
Introduzidas no Brasil pelos jesuítas entre 1.560 e 1.570, as primeiras roseiras foram plantadas ao lado da Vila de Piratininga e suas flores utilizadas em solenidades religiosas.

Calcula-se que no País existam aproximadamente mil híbridos. Em nosso clima ameno e temperado, a rosa é uma das poucas plantas ornamentais que floresce durante todo o ano e tem o seu auge durante a primavera. Cuidados básicos

1. Luminosidade: De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.

2. Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6 a 6,5 na maioria dos casos.

Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como isto é muito variável de região para região (tipo de solo) e também é uma escala logarítmica é mais inteligente buscar auxílio de algum técnico local e principalmente, no caso de uma escala maior, fazer uma análise do solo.

3. Água: logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC.

5. Vasos: em canteiros, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. Em vasos utiliza-se carvão vegetal ou vermiculita misturadas a argila.

6. Replantio: se o plantio for feito com mudas envasadas (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
- arbustivas: 1 metro entre as mudas;
- trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas;
- cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas;
- híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas;
- miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas;
- rasteiras: 30 cm entre as mudas.

7. Ventilação e umidade: recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

8. Adubação: de preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
- 10 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
- 200g de farinha de ossos
- 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo, tendo sempre o cuidado de espalhar o adubo com uma distância suficiente do caule e das raízes.

Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.
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Flamboyant

Nomes Populares: flamboiã, flamboyant
Família: Angiospermae
Origem: Madagascar

Árvore decídua, de grandes dimensões, altura de 10-12,0 m, com tronco largo, raízes grandes tubulares.
Folhas compostas bipinadas e flores vistosas na cor amarela, laranja ou vermelha.
Floresce no verão.

Seu fruto é uma vagem longa e longa, achatada, que permanecem por muitos meses na árvore.

Cultivo
Desenvolve-se bem em locais ensolarados e aprecia solos bem drenados de fertilidade média.

As mudas em viveiro são comercializadas em tamanho padrão de 2,80m dentro de vasos.
Para plantar as mudas, abrir a cova o dobro do tamanho do torrão, acrescentar adubo animal curtido, cerca de 1 litro/cova, misturado com o composto orgânico.
Adicionar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 200 gramas/cova, misturando.

Colocar o tutor antes de colocar o torrão, amarrando a muda com cordão de algodão.
Colocar o restante do composto e apertar a muda para fixar. Regar bem.

Fazer uma caneleta ao redor da muda, para regar sem que a água escorra para outro lugar. Regar novamente.
Por mais de 10 dias regar a muda diariamente.

No paisagismo
É uma árvore de grande porte, com raízes aflorantes e não é recomendada para calçadas.
Como sua copa é em forma de sombrinha, não deve ser plantada junto de prédios.

Seu efeito cênico melhor é em parques ou jardins grandes.

Desenvolve-se bem em regiões litorâneas, mas com vento moderado. Pode ser cultivado desde o litoral norte do Rio Grande do Sul até São Paulo.

Para jardins condominiais e particulares que têm piscina deverá ser evitado seu cultivo devido à queda das folhas no outono.

birds

roseira
Elas ganharam notoriedade por estarem vinculadas ao nosso dia a dia como presentes em forma de buquês, arranjos e até sozinhas.

A mais famosas das flores, cantada em verso e prosa por autores de todos os tempos, está ligada Vênus e ao amor. Acredita-se que ela tenha surgido na Pérsia e conquistadores árabes a tenham levado para outras partes do mundo.

Já no ano de 330 AC os gregos usavam perfumes de rosas e até acreditavam em seu poder de curar o cansaço mental. O perfume da rosa estimula a conquista, afeto, beleza, artes, inspiração, romance, sentimentos e nobreza.

Cuidados básicos
1. Luminosidade
: De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.

2. Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6 a 6,5 na maioria dos casos (correção observada por Cirilo Gruszynski – Eng. Agrom. M.Sc.).

Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como isto é muito variável de região para região (tipo de solo) e também é uma escala logarítmica é mais inteligente buscar auxílio de algum técnico local e principalmente, no caso de uma escala maior, fazer uma análise do solo.

3. Água: logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC.

5. Vasos: em canteiros, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. Em vasos utiliza-se carvão vegetal ou vermiculita misturadas a argila.

6. Replantio: se o plantio for feito com mudas envasadas (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
- arbustivas: 1 metro entre as mudas;
- trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas;
- cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas;
- híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas;
- miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas;
- rasteiras: 30 cm entre as mudas.

7. Ventilação e umidade: recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

8. Adubação: de preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona.

As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
- 10 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico;
- 200g de farinha de ossos;
- 100g de torta de mamona.

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo, tendo sempre o cuidado de espalhar o adubo com uma distância suficiente do caule e das raízes.

Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.

9. Reprodução:
Estaquia
: As rosas encontradas no mercado são quase todas híbridas, ou seja, resultado do cruzamento de espécies diferentes.

A propagação dessas rosas por estacas é pouco ou nada eficiente, uma vez que a capacidade de enraizamento é baixa e as plantas não se desenvolvem bem sobre as próprias raízes, diferentemente das rosas silvestres, multiplicadas normalmente por estaquia.

Em lugares de clima frio, é até possível conseguir que uma estaca de rosa híbrida brote com sucesso, mas as mudas serão sempre inferiores à planta matriz.

Borbulhia: O método usado normalmente para se produzir uma muda de rosa é a enxertia por borbulhia. Para isso, utiliza-se como cavalo uma espécie silvestre, onde se enxerta a gema de uma híbrida.

As rosas silvestres têm poucos espinhos e quase não produzem flores no Brasil, por serem nativas de regiões frias. A mais comum delas é a rosa multiflora, cujas flores são pequenas e brancas. Também são usadas para enxertia Rosa indica e Rosa manetti.

Veja como se faz corretamente uma muda de rosa pelo método da borbulhia:
1) A muda para o cavalo pode ser feita com estaca de rosa silvestre, deixando-se apenas uma gema (parte do galho de onde sai a flor) e inutilizando as restantes.
Em 60 dias, no verão, ou 90 dias, no inverno, ela já se desenvolveu o suficiente para receber o enxerto.

2) Com um canivete, retira-se uma gema da rosa híbrida que se deseja reproduzir junto com um pedaço da casca (a parte lenhosa que fica aderida à casca deve ser retirada).

3) Na base do caule da planta usada como cavalo faz-se um corte em forma de “T” com canivete.

4) Cuidadosamente, a gema é introduzida dentro do “T”.

5) Amarra-se bem o local com um fitilho próprio para isso ou uma tira de plástico preto comum.

6) Em cerca de dois meses, o local onde a gema foi enxertada incha. Se foi usado um plástico comum, deve ser cortado. No caso do fitilho, o próprio broto fura-o.

7) Os galhos do cavalo são, então, cortados para que o broto da gema enxertada se desenvolva. Em dois meses, no verão, ou três, no inverno, a planta começa a florescer.

10. Podas
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto, no fim da lua minguante. Para fazer a poda, o ideal é usar luvas e uma boa tesoura, com corte firme, que não masque. Se isto ocorrer, a planta pode ficar com lascas e a parte do corte, estragada.

Assim que terminar a primeira floração, é preciso fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão. Se isso não for feito, a flor não brotará e o crescimento, irá parar.

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração.

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras as podas são indispensáveis.

O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.

Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica.

Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante.

Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro.

Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento.

Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

11. Os vilões – principais pragas
- Pulgões
: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

- Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

- Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

- Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

- Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

- Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

- Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

- Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

- Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Importante: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

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