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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Fornecer luz às plantas não é apenas um cuidado, mas uma necessidade fundamental para preservar sua beleza, sai saúde e seu bom desenvolvimento. É por meio desse recurso que consegue realizar a fotossíntese, atividade que proporciona vigor suficiente para continuar vivendo e crescendo equilibradamente.

As espécies vegetais são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir seu próprio alimento. Isso é possível graças à fotossíntese, que transforma energia luminosa em energia química, processando dióxido de carbono (CO ), água (H O) e outros minerais e resultando  no Oxigênio (O ),

Embora precisem de luminosidade para sobreviver, não existindo plantas que suportem sua falta total, a intensidade adequada varia conforme espécies. Essa é uma situação natural que ocorreu nos sub-bosques das florestas com a formação de um dossel (camada continua de folhagem formada pelas copas das árvores mais altas), fazendo com que houvesse uma competição de luz, surgindo, assim, esses estratos de espécies mais adaptadas a pouca claridade.

Portanto, pode-se dividir a vegetação em relação à tolerância de luminosidade, compondo três grupos: pleno sol, meia-sombra e sombra. O primeiro é caracterizado por precisar de bastante exposição ao sol direto, pelo menos, quatro horas todos os dias.
O segundo aprecia iluminação abundante, mas não suporta sol direto nos horários quentes do dia, já o último não gosta de incidência solar direta, porém, deve receber indireta de duas a três horas diariamente.

Pode parecer difícil determinar a quantidade de iluminação ideal para cada planta, mas algumas particularidades oferecem dicas parta acertar no cultivo.
Folhas duras e cerosas indicam alta exigência de luz; as mais maleáveis apontam necessidade de meia-sombra. Raízes aéreas e hábito de se apoiar em outros exemplares são características típicas daquelas que suportam sombra.

Ainda acrescentando, as espécies que devem receber sol direto abundante, normalmente, produzem bastante flores de tom vibrante e possuem folhas de tonalidade clara, coloridas e pequenas, podendo ser ainda suculentas ou desenhadas com um ângulo mais reto. As de sombra e meia-sombra quase não apresentam flores e, quando essas estruturas aparecem, são discretas. Suas folhas são largas, arqueadas e de cor verde-escuro.

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As plantas sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis), flor-de-sino (Campanula medium), azaléia (Rhododendron simsii), fórmio (Phormium tenax) cróton (Codiaeum variegatum), angelônia (Angelonia africanus), ixora (Ixora coccínea), hemerocale (Hemerocallis x hybrida), agapanto (Agaapanthus africanus) e orquúdea-bambu (Arundina graminifolia), são exemplares de pleno sol

Espécies como samambaias (Nephrolepsis sp), clorofito (Chlorophylum como sum), antúrio (Antthurium andreanum), lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii), calateia-barriga-de-sapo (Calathea veitchiana), costela-de-adão (Monstera deliciosa), clúsia (Clusia fluminensis), ciclame (Cyclamen persicum), pleomele (Dracena reflexa) e helicônia (Heliconiaceae) sw desenvolvem bem em ambientes à meia-sombra.

Para locais nos quais a luminosidade é restrita, podem ser utilizadas exemplares de grama-preta (Ophiopogon japonicus), asplênio (Asplenium nidus), café-de-salão (Aglaonema commutatum var. maculatum), punhal-malaio (Alocasia x amazônica), maranta-de-burle-marx (Calathea burle-marx), ripsális (Rhipsalis bacífera) e chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum).

Fornecer luminosidade inadequada pode ser extremamente prejudicial à planta, interferindo na sua saúde e no seu desenvolvimento. Alguns sinais evidenciam a falta e o excesso desse recurso.

Quando é proporcionada mais luz que o necessário, surgem manchas queimadas e secas do centro para fora das folhas. No entanto no caso de escassez, a folhagem seca por inteiro, uniformemente.

Ao perceber o erro de cultivo, é importante corrigi-lo. Entretanto, a mudança de ambiente deve ser gradual para não acarretar na morte do exemplar. Dependendo do seu nível de sofrimento, o período de recuperação pode ser bastante demorado.

Os exemplares dispostos em vasos também merecem cuidados especiais quanto à luminosidade, lembrando que, durante o Inverno precisam ser levados para ambientes mais iluminados.

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Seu nome popular se deve ao formato de sua flor, que quando pressionadas se abrem, parecendo uma “boca”.
A Boca-de-leão é uma planta rústica da família das scrophulariáceas e exige poucos cuidados. Caracteriza-se por ser uma herbácea de pequeno porte, perene, mas cultivada também como bienal e, no Brasil, principalmente como anual. Sua origem é na África e regiões mediterrâneas da Europa. Pode atingir uma altura entre 70 e 35 cm e alguns tipos chegam a até 1 m.

Suas flores são agrupadas em hastes florais e florescem na Primavera e no Inverno. São agrupadas em hastes florais e florescem na primavera e no inverno. Apresentam várias cores como, branco, rosa, vermelho vivo e amarelo, sendo as brancas frequentemente são usadas nas decorações de casamentos.
Devem ser cultivadas em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Aprecia o frio e necessita reforma anual. Multiplica-se por sementes.

Utilizada para bordadura, jardins de pedra e, ainda, como flor de corte. Necessita de luz abundante. O melhor solo é o arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada de 2 a 3 vezes por semana nos meses quentes e 1 vez por semana nas épocas frias. Gosta de bastante sol.

Adubar 1 vez por ano com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, usando fosforita, superfosfato e termofosfato ou NPK rico em N e matéria orgânica
Ela está sujeita a doenças de origem fúngica.

Alguns colibris e insetos conseguem afastar as pétalas da flor para atingir o depósito de néctar que existe na base da corola.
Propagam através de sementes durante o outono e durante também o inverno, dependendo do tipo.

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Aspargo - Asparagus densiflorus Sprengeri

Nome Científico: Asparagus densiflorus Sprengeri
Nome Popular: Aspargo, aspargo-pendente, aspargo-ornamental
Família: Asparagaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Este aspargo é ótimo para plantar em jardineiras e vasos suspensos, como fazemos com as samambaias, valorizando desta maneira sua folhagem pendente e delicada. Como o aspargo-pluma, o aspargo-pendente apresenta as folhas verdadeiras transformadas em espinhos, enquanto as pseudo-folhas são em forma de agulha.

Durante todo o ano apresenta flores brancas, discretas e pequenas além de frutinhos vermelhos e esféricos. Sua utilização paisagística deve valorizar a textura de sua folhagem.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com terra rica em matéria orgânica, regadas a intervalos regulares. É uma planta muito tolerante ao frio. Sua multiplicação se faz por sementes e por divisão da planta, preservando a sua estrutura.

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