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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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As trepadeiras crescem com facilidade, basta ter um bom suporte. Por isso são ideais para cercar a sua casa e dar mais privacidade e estilo ao seu jardim ou quintal.

Para escolher a espécie mais adequada para cada caso, leve em conta os fatores abaixo.
1 – Sol e sombra:
• Quando a cerca está na sombra, a hera é uma boa opção.
• Se o lugar recebe sol, mas o pé da planta está à sombra, você pode escolher espécies de flor, como a clemátis ou o maracujá.
• Você pode resolver as exposições a pleno sol com o jasmim-amarelo ou a primavera.

2 – Espaço grande ou pequeno:
• Se o muro que você quer cobrir está em um corredor ou você não quer roubar espaço do jardim, cuidado, porque algumas trepadeiras de grande porte crescem muito em volume.
• A madressilva, por exemplo, se expande mais do que a ervilha-de-cheiro, que cresce para cima em vez de “engordar”.

3 – Folhas caducas ou perenes:
• Se você quer garantir intimidade o ano todo, opte pelas plantas de folha perene, como a hera ou o jasmim.
• Se o objetivo é ter sombra no verão, o melhor é uma planta que perca as folhas no inverno, como a gloriosa e a dama da noite (que fecha as folhas na presença dos raios de sol).

4 – Flores:
• Se a cerca está totalmente exposta ao sol ou em meia-sombra e, principalmente, com a base protegida, escolha uma trepadeira com flor, como primavera, maracujá, jasmim, clemátis, tumbérgia-azul ou até as roseiras trepadeiras.

Todas as trepadeiras se desenvolvem com mais vigor se recebem adubo a cada 15 dias durante a época de floração.

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Vanda

Como plantar uma Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes.
Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.
Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros.

Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.
Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma Vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor.
Mas lembre-se, para que sua Vanda floresca novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas (as cestas plásticas evitam o surgimento de fungos, pois secam rapidamente) ou de madeira, usando um arame.
Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Adubando sua Vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento pois crescem indefinidamente e não possuem substrato. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas, pelo menos semanalmente. A dose é pelo menos o dobro da utilizada em outras orquídeas.

Obs: O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã, quando o sol está menos intenso. Poderá ser pulverizado na planta, mas o ideal é regá-las com esta água adubada. Um regador de jardim servirá bem neste caso. Quando a coleção for maior, uma caixa d’água com uma pequena bomba pode ser instalada facilmente. Neste caso o adubo deverá ser adicionado a água da caixa na dosagem 2x maior do que a indicada pelo fabricante, na maioria das vezes 2ml/litro. Para outras orquídeas e espécies de vandaceas use 1ml/litro.

Como regá-las
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias, a não ser em regiões ou estações frias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
Alguns cultivadores preferem colocar substrato na cesta plástica das vandas, para que assim retenham mais umidade e não seja necessário regas diárias (só recomendamos este método para cultivadores experientes).
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as vandas.

Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de duas regas semanais apenas, mas sempre molhando acima desta temperatura.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Temperatura
As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

Luminosidade

Este é um fator muito importante para o cultivo de uma vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

A família das Vandas engloba várias orquídeas, entre elas: as do gênero Mokara, Renanthera, Rhynchostylis, Ascocentrum, entre outras. Podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas.
As demais Vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

- Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.
- Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Floração
Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
As vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma vanda bem florida é fascinante.

Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

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Da família Solanaceae (que é a mesma do tomate, berinjela e pimentões. Tem origem no continente americano.
A pimenta biquinho é a mais nova opção de investimento nas propriedades rurais. A variedade atraiu a atenção dos consumidores por ser pimenta sem ardor e poder ser saboreada até mesmo como aperitivo.

A planta é de porte baixo, ereta e de coloração verde-escura. Frutos de formato triangular arredondado formando um biquinho, medindo cerca de 3,5 a 2,5 cm, com coloração verde-amarelada e vermelha brilhante quando maduros.

Para plantar escolha bem a área do canteiro, preferencialmente terras com alto teor de matéria orgânica. Revolva a terra entre 10 e 20 cm de profundidade misturando para cada 10 m² de canteiro 300 g (1 copo) de adubo Superfosfato de uma fórmula comercial, ou 1,5 kg (1,5 litros) de esterco bem curtido ou húmus uma semana antes da semeadura ou do transplante. Irrigar uma vez por dia, sem encharcar, de preferência no início da manhã ou no final da tarde.

A pimenta biquinho também pode ser cultivada em vasos nas residências.

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As violetas são plantas muito populares no Brasil e de cultivo muito fácil. A beleza de suas flores encanta e a diversidade de espécies possibilita inúmeras configurações diferentes de aplicação.

Através de processos de hibridação existem hoje cerca de 18 espécies diferentes de violeta, com cerca de 6 mil variedades. As flores apresentam cores variadas: brancas, azuis, roxas, róseas e ainda vermelhas. Seus estames finalizam a beleza, em pequenas bolsas amarelas de pólen, que saem do centro das flores.
Seu ciclo de produção é de aproximadamente 32 semanas, sendo 20 semanas para formação da muda e 12 para florescimento. Após a primeira floração irá florescer por nove meses se estiver em boas condições e descansar nos três meses seguintes.

As violetas podem ser plantadas em vasos pequenos, de 12 a 16 cm de diâmetro, de preferência de barro, pois absorvem o excesso de umidade. Podendo ainda ser plantadas em vasos plásticos, ou utilizando-se cachepôs, desde que neste último não fique em contato com o fundo, para que evite o contato constante com a água residual das regas.

O substrato para plantio de violetas deve ser uma mistura de boa qualidade e com boa aeração. À duas partes de terra pode-se acrescentar uma parte de vermiculita, com a finalidade de promover melhor drenagem. As raízes desta planta são muito sensíveis, podendo apodrecer se ficarem encharcadas.

Para o plantio devem ser utilizados vasos com furo na base, colocando-se pedrinhas ou cacos de cerâmica no fundo, para compor a camada drenante. Em seguida, acrescenta-se o substrato e coloca-se a muda, centralizando-a no vaso, e cuidando para que não fique muito enterrada. Logo após o plantio faça uma rega até que a água escorra no prato.
As regas devem ser muito cuidadosas. Geralmente acrescentando-se água no prato, e sempre evitando afogá-las, uma vez que respiram pelas raízes. Uma vez por mês, regue-as por cima do vaso, para eliminar excesso de sais minerais do solo. A copa e as folhas não devem ser molhadas em nenhuma hipótese, pois suas folhas retém água e apodrecem. No verão as regas devem acontecer 2 vezes por semana e no inverno uma única vez. A água da rega nunca deve ter temperatura inferior a 21°C, e deve ficar em repouso ou ser fervida, para eliminar o cloro.

Na escolha do local ideal de cultivo, devem ser observadas a luminosidade e a temperatura; sendo que a planta deve receber muita luminosidade, porém sem incidência direta do sol, e a temperatura deve variar entre 18° e 28°C.  Para as variedades que possuem folhas grandes, de hastes longas e cor verde intenso, há necessidade de mais luminosidade, enquanto que as variedades de folhas claras requerem menos luz. Se houver falta de luz as violetas não florescem, e, se houver excesso, suas folhas ficam com as bordas queimadas.

A cada 30 dias, devem ser adubadas, alternando-se entre os adubos orgânicos (farinha de osso, húmus, estercos) e os minerais (NPK). Existem ainda no mercado (em lojas de produtos para jardinagem) fertilizantes químicos específicos para violetas.
As violetas podem sofrer ataques de pragas, como: pulgões, ácaros, tripes, etc.., ou ainda ser infectadas por doenças, como fungos por exemplo. Os sintomas são visíveis, e poderão ser percebidos com a simples observação. Após a detecção de qualquer alteração na planta, é aconselhável procurar um profissional, para análise do sintoma e conselho de providências.

Se suas violetas estiverem dentro das condições ideais acima indicadas, sendo bem adubadas e regadas conforme as recomendações, dificilmente correrão riscos, e ainda te presentearão constantemente com excelentes floradas.

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