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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

vasos

Com o a proibição da comercialização dos vasos de xaxim, quem cultiva orquídeas teve que buscar outros meios de cultivar suas plantas, orquidófilos de toda parte tem buscado encontrar meios de cultivo que seja tão bom quanto os encontrados em vasos de xaxim.

Para isso é necessário ter um pouco de conhecimento sobre a orquídea que se pretende cultivar. Nem sempre o que é bom para uma espécie é bom para outra, para algumas espécies o melhor é um substrato que demore mais a secar já para outra isso pode levar a podridão e morte, tem orquídeas que se dão bem ate mesmo sem nenhum substrato, como é o caso das Vandas, que podem ser cultivados em vasos sem nenhum substrato.

Tão importante como ter um substrato ideal, é ter um vaso também que seja o melhor para aquela planta. Ai surge a pergunta: qual o melhor vaso para se cultivar minha orquídea? É senso comum entre os orquidófilos que os vasos de barro são os melhores para o cultivo da grande maioria das espécies de orquídeas.

Por algumas razões eles mantêm uma temperatura ideal, os vasos de plásticos esquentam muito com o sol.
Eles mantêm a umidade sem reter água, tem uma boa drenagem e oxigenação, as raízes das orquídeas também respiram é não gostam de ficar completamente abafadas, ajudam a controlar a acides do substrato. Acides muito alta pode levar uma orquídea à morte.

Por serem porosos secam mais rápido. Excesso de umidade é a principal causa de doenças fúngicas e bacterianas.

CASTELO

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O gênero Galeandra conta entre trinta e quarenta espécies, cerca de metade delas presentes no Brasil, encontrada principalmente na região amazônica, em Minas Gerais, e em Goiás, também é encontra no México e na Bolívia, divididas em dois grupos bastante diferentes entre si. São espécies terrestres, rupícolas ou epífitas, nativas da América tropical, apenas uma do Sudoeste asiático.

Por tratar-se de gênero com grande número de espécies, variados são seus habitats, no Brasil, preferem os campos secos ou arenosos, mas há também representantes provenientes de brejos e matas abertas.

Possuem pseudobulbos perfeitos quando epífitas, que podem ser alongados ou globulares, com muitas folhas dísticas, ou poucas, apenas na parte superior; ou tuberiformes e enterrados quando terrestres, nestes casos muitas vezes sem folhas.

Suas folhas são lineares ou lanceoladas, com espessas nervuras longitudinais, comum caducas ou ausentes na antese. A inflorescência é terminal, racemosa, ereta ou levemente pendente, longa, geralmente com poucas flores, resupinadas, de tamanhos, cores e formatos variáveis, freqüentemente vistosas. O labelo de suas flores destaca-se muito em relação às sépalas e pétalas, é séssil, simples ou levemente trilobado, glabro ou pubescente, apresentando esporão, de formatos variados, algumas vezes muito longo, outras curto ou quase imperceptível, o disco do labelo contém duas a quatro carenas.

A coluna é curta, levemente arqueada e algo alada, com pé destacado. Antera terminal, e duas polínias cartilaginosas. Conhecida em algumas regiões como chapeuzinho-de-gnomo, as galeandras vegetam nas árvores retorcidas do cerrado, é encontrada principalmente na beira de rios e grotas. É muito comum encontrá-las em árvores que morreram, mas, que, ainda estão de pé no meio do mato, árvores mortas é seu local predileto.

O problema é que, essas árvores não duram muito tempo, logo caem, com todas aquelas jóias raras. Florescem no Verão até meados do Outono, mas, depende muito do inicio do período chuvoso, quando as chuvas chegam mais cedo, elas também florescem mais cedo, quando as chuvas atrasam, elas florescem mais tarde. Em outras regiões, florescem em meados do Outono e do Inverno dependendo da espécie.

Florescem apenas uma vez ao ano, suas flores duram em torno de 15 dias, com tamanho de 5 cm. Mas acontece muito de surgir outro cacho na mesma haste floral quando o primeiro cacho cai, mas para isso, é necessário que elas estejam bem nutridas e sem ataques de pragas. É um gênero com cerca de 26 espécies, terrestres e epífitas. Por causa da quantidade de flores que proporciona a espécie galeandra dives se tornou a mais cobiçada.

Não se deve regar as galeandras com o sol quente, e, se possível não molhar as folhas e flores, apenas o substrato, isso também vale para a adubação, aplique o adubo só no substrato, isso ajuda a controlar fungos e bactérias, as folhas e principalmente as flores das galeandras são muito sensíveis.

De preferência, regue pela manhã, ou no fim do dia. Muito cuidado para que elas não permaneçam encharcadas. Funciona da seguinte maneira: molhe, espere escorrer a água, então molhe novamente. Durante os meses de crescimento, elas gostam de boa iluminação e regas constantes. Sombreamento a 50% é o ideal. O excesso de sombra deixa as com um tom de verde-escuro e faz crescer a parte vegetativa, mas, atrapalha a floração. O ideal é que as orquídeas estejam com as folhas verde-claras, isso vale para todas as orquídeas.

As espécies desse gênero, assim como os catasetum, costumam hibernar no inverno, época em que a planta perde todas as folhas. Elas ficam em estado de dormência, não processam os minerais nem absorvem água. Nesse período regue apenas se elas começarem a desidratar, apenas de vez enquanto, se você regar normalmente neste período, elas vão apodrecer. No período de crescimento, a adubação deve ser feita uma vez por semana.

Adube alternadamente adubo Peter 20-20-20, ou pode usar o 30-10-10 para estimular o crescimento no primeiro mês, depois um mês antes de florir use o 10-30-20 para estimular a floração. Seguindo sempre as orientações do fabricante. Cuidado com excesso de adubo, pode queimá-las, principalmente se for aplicado durante o sol quente (de 10 às 4 da tarde). O melhor horário para adubar é bem cedinho, porque os estômatos das orquídeas estão abertos, facilitando a absorção dos nutrientes, se não der para adubar de manha, faça à tarde.

Se o fabricante diz 1 ml ou uma colher de chá por litro de água de 15 em 15 dias e você quer adubar toda semana, divida esse adubo, ou seja, coloque 1 ml ou 1 colher de chá para does litros de água.

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remova as plantas invasoras

As Orquídeas começam bem bonitas, nós gostamos e aos poucos vamos deixando de cuidar como devíamos, ate que começam a surgir problemas. É muito comum em orquidários encontrar vasos de orquídeas com outras plantas crescendo juntas, as principais são: samambaias, brilhantina, trevo, quaresmeira, musgo, entre outras, a variedade de plantas invasoras é enorme e depende de cada região. As plantas invasoras se dão muito bem nos vasos das orquídeas, pois elas recebem tudo o que precisam para crescerem, uma boa rega e adubo toda semana, e assim vão aumentando e tomando conta do vaso.

Principais Problemas
As plantas invasoras servem de abrigo para formigas, pulgões, cochonilha, tatuzinho, e serve também para proteger as lesmas, dificultando o combate dessas pragas. As plantas daninhas, em vasos de orquídea, tendem a manter por mais tempo a umidade o que pode levar ao aparecimento de fungos e bactérias. Esses fungos e bactérias podem fazer morada nessas plantas invasoras, e com isso acabam contaminando as orquídeas.

Quando as plantas invasoras vão crescendo muito, há entre a orquídea e planta invasora, uma competição por espaço no vaso, além de disputarem a luz e o adubo também, como as plantas invasoras crescem muito mais rápido e, suas raízes são em maior quantidade do que as das orquídeas, a orquídea acaba ficando em desvantagem, adoecem e pode vir até a morrer.

Por causa dos poucos benefícios e dos vários problemas o melhor mesmo é eliminá-las o mais cedo possível. Sempre que surgir alguma planta invasora em seus vasos de orquídeas remova-as totalmente, não retire só as folhas, arranque tudo, até as raízes, ou senão elas vão brotar novamente.

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A umidade do ambiente é um fator de vital importância para o cultivo das plantas de interior. Na maioria dos apartamentos, o ar é demasiado seco, sobretudo nos lugares com aquecimento. A maioria das plantas cresce melhor quando a umidade é superior a 50%. Existem certas plantas que toleram taxas mais baixas. São plantas de regiões áridas, como os cactos, por exemplo. Estes suportam taxas baixas de umidade abaixo de 25%.

Por conseguinte, deveremos tratar de evitar esta seca e umidificar o ambiente. Uma boa forma de consegui-lo é colocando a planta sobre cascalho molhado. Há que prestar muita atenção para que as raízes não fiquem submergidas na água, pois podem apodrecer. A ação desta água no cascalho é que a água, ao evaporar-se, irá refrescar e umidificar a planta.

Outra boa forma de consegui-lo é a borrifar. Consiste em molhar a planta com chuviscos de água para que apenas se molhe a planta superficialmente, mas sem chegar ao composto. Este borrifar é feito através de um borrifador. O borrifar também é benéfico porque ao umedecer bem as plantas, permite livrar-se dos insetos prejudiciais para eles (a maioria dos insetos que atacam as plantas de interior não se adaptam bem à umidade).

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