Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Pedilanthus_tithymaloides

Nome Científico: Pedilanthus tithymaloides
Nome Popular: Sapatinho-do-diabo, Dois-amores, Dois-irmãos, Picão, Sapatinho-de-judeu, Sapatinho-dos-jardins
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto suculento, de seiva leitosa, nativo das florestas tropicais secas da América Central e América do Sul. Atinge cerca de 1,5 m e. apresenta ramos verdes, em zigue-zague, que acompanham a disposição alterna das folhas.
As folhas podem ser verdes ou variegadas de branco, creme e rosa. As flores são protegidas por brácteas róseas ou vermelhas, que dão à flor um aspecto de sapatinho. Suas flores são atrativas para beija-flores e abelhas.

O sapatinho-do-diabo, no paisagismo, pode ser utilizado isolado ou em grupos, formando bordaduras ou maciços. Através de podas pode ser facilmente controlado. Da mesma forma, é possível estimular a ramificação e a renovação da planta com cortes periódicos. Uma poda drástica, que deixe poucos centímetros dos ramos acima do solo, pode rejuvenescer uma planta velha e que perdeu as folhas. Geralmente a escolha desta espécie é feita devido à sua folhagem e ramos de aparência exótica, no entanto, eventualmente a planta nos presenteia com sua delicada floração. As variedades anãs, possíveis de encontrar, são próprias para o plantio em vasos e que podem ser aproveitados na decoração de varandas e interiores.
Na Índia, onde escapou ao cultivo, o sapatinho-do-diabo é considerado uma importante planta daninha, podendo ser encontrado em muitos terrenos baldios.

A planta deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com moderação. Tolera solos pobres e curtos períodos de estiagem. Aprecia o calor, não tolerando frio intenso, geadas ou encharcamento. Perde as folhas quando enfrenta seca muito prolongada.
As fertilizações devem ser restritas à primavera e verão. Multiplica-se por facilmente por estacas.

Obs.: Deve-se ter muito cuidado ao manipular e podar a planta, pois seu látex é cáustico e tóxico, podendo causar queimaduras em contato com a pele e mucosas.

02

murraya_paniculata1

Nome Popular: Murta-de-cheiro, murta, murta-da-índia, jasmim-laranja, dama-da-noite
Família: Rutaceae
Origem: Índia e Malásia, Sul e Sudeste da Ásia
Ciclo de Vida: Perene

A murta-de-cheiro é um arbusto grande ou arvoreta, que pode alcançar até 7 m de altura, graças ao seu porte vigoroso.

O caule lenhoso é muito resistente e de fácil ramificação; esta ramificação acentua-se quando ela é podada, e graças a isso seu adensamento é grande, formando uma densa ramagem folhada.

Por conta desta característica ela foi muito utilizada como cerca-viva tanto em áreas rurais quanto urbanas. Além da proteção oferecida pela enorme quantidade de folhas elípticas verde-escuras, a murta-de-cheiro  também produz flores pequenas, que lembram muito as inflorescências das laranjeiras: pequenas e de coloração branca ou creme.

Sua reprodução é facilitada pelas sementes que são espalhadas pelos pássaros, que se alimentam de suas bagas, os frutos do arbusto.

Contudo, a murta-de-cheiro tem sido sistematicamente banida do meio rural por ser vetor de propagação da bactéria Candidatus liberibacter americanus, a transmissora de uma praga que pode exterminar pomares de laranjais e limoeiros: o greening, que deixa as folhas amareladas e faz com que os frutos nasçam irregulares.

Como tem disseminação facilitada pelos polinizadores acima mencionados, foi considerada uma praga em algumas regiões e literalmente arrancada do solo.

Caso a murta-de-cheiro seja sua escolha paisagística para uso em cercas-vivas ou como arvoreta para sombreamento, certifique-se que não haja cítricos nas proximidades.

Escolha mudas oriundas de estabelecimentos de confiança, pois o arbusto é vulnerável a diversas pragas, como  cochonilhas e  pulgões, e doenças como a clorose férrica, uma espécie de “anemia” que a acomete. O solo deve ser fortalecido com esterco animal e húmus, além de facilmente drenável, para que comporte irrigações periódicas até que a murta-de-cheiro esteja plenamente estabelecida.

As adubações de reforço devem ser semestrais, assistidas com um suplemento de quelato de ferro para evitar a clorose.

As podas devem ser feitas preferencialmente na Primavera. O local onde o arbusto ficará deve estar e pleno sol ou meia-sombra. A murta-de-cheiro é eminentemente tropical, porém suporta frio moderado, sem geadas.

Planta que está sendo erradicada em diversas cidades
A murta-de-cheiro é sensível a cochonilhas, pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose férrica.

Além disso é hospedeira do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter americanus).

Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas cidades a realizarem programas de erradicação da murta-de-cheiro do paisagismo urbano e rural. Devido a facilidade de propagação pode tornar-se invasiva.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente; principalmente no primeiro ano após o plantio.

Podas de formação e desfolhamento na primavera estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, sem no entanto tolerar geadas fortes.

Adubações semestrais e suplementação com quelatos de ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta.

Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.

tempor

Rosa_rugosa

Nome Científico: Rosa Rugosa
Nome Popular: Rosa-rugosa, Roseira-rugosa
Família: Rosaceae
Origem: Japão, China, Coréia e Sibéria
Ciclo de Vida: Perene

A Rosa-rugosa é uma planta arbustiva, muito florífera, que encanta por sua rusticidade e beleza. Apresenta caules múltiplos, que brotam a partir das raízes, e ramagem muito densa, tomentosa e espinhenta.
As folhas são compostas, com 5 a 9 folíolos ovalados e de textura rugosa, como o próprio nome diz. A princípio verde-escuras, as folhas passam ao amarelo antes de cair, com o adentrar do outono.

As flores surgem no Verão e Outono, são simples ou dobradas, perfumadas e de cor lilás, rosa ou raramente branca.
Os frutos parecem pequenos tomates, são vermelhos e decorativos também. A Rosa-rugosa é uma das espécies de roseiras mais rústicas. Ela é utilizada para produzir híbridos resistentes às doenças comuns a estas espécies, como a ferrugem ou mancha-negra. Apesar de suas qualidades é não é muito aproveitada no paisagismo, onde pode ser plantada isolada ou em renques formando cercas vivas defensivas e floridas.

Tolera podas de limpeza e de formação leves, que devem ser realizadas na Primavera. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.
A roseira-rugosa é oriunda de regiões costeiras e por este motivo apresenta perfeita adaptação ao litoral, resistindo à maresia, ventos, solo arenoso e salino e outras intempéries próprias destes locais. Ela aprecia temperaturas amenas e portanto, é indicada para regiões de clima subtropical.

Sua multiplicação é feita por estaquia e por divisão das touceiras.

18

cleomehjpg

Nome Científico: Cleome hassleriana
Nome Popular: Cleome, sete-marias, planta-aranha, beijo-fedorento
Família: Cleomaceae
Ciclo de Vida: Perene

O Cleome é um arbusto nativo da América Central e do Sul, semi-herbáceo e muito florífero. Sua ramagem é ereta, ramificada e espinhenta, que pode alcançar de 0,6 a 1,5 metros de altura. Suas folhas são compostas por cinco folíolos cada, que apresentam textura rugosa e membranácea, e exalam um cheiro forte característico.
Na Primavera e no Verão, despontam inflorescências, com formato globoso e são compostas por flores em diferentes tons de rosa, branca ou creme.
As flores de Cleome são também chamadas de sete-marias ou ainda de beijo-fedorento. As vagens contém as sementes que surgem após a polinização e podemos observá-las nas partes inferiores das hastes florais.

Os cleomes podem ser cultivados em canteiros ou jardins e também em vasos dentro de casa.
Pode ser utilizado como planta palustre, pois gosta de muita umidade. Também podem ser plantadas em vasos grandes e jardineiras. Seu cultivo necessita de regas constantes e solo bastante fértil, além de terem que ficarem expostos ao sol abundante. Seu cultivo necessita de regas constantes e solo bastante fértil, enriquecido com matéria orgânica e sob sol pleno.
Até pode tolerar meia-sombra em locais muito quentes, mas sua floração ficará menos exuberante. Sua multiplicação é feita por sementes.

Exige pouca manutenção, apenas adubações mensais e regas regulares se não for cultivado em terreno naturalmente úmido. A poda dos ramos mais altos estimula seu adensamento e dá um aspecto mais compacto. Da mesma forma, a remoção das flores velhas estimula novas brotações e resulta em um período de floração mais extenso.
Uma curiosidade: A folhagem da Cleome hassleriana pode ser confundida com a da maconha (Cannabis sativa) por pessoas desavisadas.

janel8