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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Abutilon striatum

Nome Popular: Lanterninha-chinesa, Lanterna-japonesa, Sininho
Família: Malvaceae
Origem: América Central e Guatemala

Arbusto bastante rústico e perene, de constituição semi-lenhosa,  seu porte é de até 3 m de altura. Apresenta os ramos recurvados para baixo, como se estes fossem pesados.
As flores de tonalidade alaranjada com estrias vermelhas, sustentadas por pedúnculos pendentes, no formato de sinos são muito delicadas e bonitas
As folhas de coloração verde, alongadas e apresentam vários recortes bem definidos. Muito cultivada em parques e jardins públicos, é pouco exigente em manutenção.

Floresce com mais intensidade na Primavera e no Verão, mas podem ser vistas em menor quantidade em outras épocas, conforme o clima da região  que é cultivada. São bastante visitadas por beija-flores.
Requer apenas podas anuais para boa formação e renovação da folhagem. Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana, com um volume maior nos dias mais quentes e com quantidade menor nos dias mais frios.

Para que ocorra a renovação de sua folhagem, é necessário efetuar podas anuais.

O arbusto é bastante rústico e exige pouca manutenção, aprecia solo areno-argiloso, rico em matéria orgânica. Sugestão para mistura: 1 parte de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico.

Por ocasião do plantio da muda, abra uma cova de 40 x 40 cm, para melhor desenvolvimento da planta, coloque o substrato adequado (descrito no item acima) e misture bem, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

Dá-se bem praticamente em qualquer clima, podem ser plantadas isoladas ou em grupos e composições. Tolera frio um pouco mais intenso.

Produz um efeito espetacular quando conduzidas como trepadeiras, usando uma treliça ou cerca. Pode ser utilizada isolada ou em grupos, em jardins ou jardineiras grandes.

Multiplica-se por estaquia da ponta dos ramos, colocadas para enraizar no final do Inverno / início da Primavera em ambiente protegido.

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Flor-de-coral - Jatropha multifida

Nomes Populares: Bálsamo, Flor-coral, Planta-coral
Família: Euphorbiaceae
Origem: América Central, América do Norte, México

A flor-de-coral é uma planta suculenta e arbustiva, de folhagens e florações muito ornamentais. O caule é ramificado e geralmente não ultrapassa os 3 m de altura. Sua forma lembra muito um mamoeiro ramificado. As folhas são grandes de cor verde-escura. As inflorescências surgem o ano todo, despontando acima da folhagem, por longas hastes, estruturas semelhantes a corais. A cor da inflorescência é vermelha, e dela surgem pequenas flores com o centro amarelo. Os frutos que se seguem são do tipo cápsula, amarelos quando maduros e contém cerca de 3 sementes.
Num jardim, a flor-coral se destaca pelo jeito tropical, pelas folhas de formato singular e pelas flores de cor vibrante. É uma planta perfeita para plantar em vasos e jardineiras, adornando varandas, sacadas e pátios ensolarados. É uma planta ideal também, para jardins rochosos, acompanhando cactáceas e outras suculentas, criando uma atmosfera de jardim desértico.
Ela deve ser cultivada sob meia sombra ou, preferencialmente, sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

Gosta do calor tropical, mas não a umidade excessiva. Após o pleno estabelecimento torna-se bastante tolerante à seca. No Inverno frio convém reduzir as regas para prevenir contra o apodrecimento das raízes. Neste período é normal a planta perder as folhas. Não suporta a salinidade de regiões litorâneas. Sua multiplicação se faz por estacas e sementes, colocadas para enraizar Primavera

Alerta: A planta é tóxica, ór este motivo deve ser mantida fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos. Suas  sementes e outras partes da planta contém alcalóides, substâncias que provocam dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia quando ingeridas em grande quantidade. A seiva pode manchar a roupa, tome cuidado ao podar a planta ise luvas de borracha). Se bem adaptada pode se tornar invasiva.

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Scutellaria

Scullaria mociniana

Família: labiadas / Labiatas

Este gênero é mundialmente encontrado em regiões temperadas e em montanhas tropicais.. Este gênero é constituído por aproximadamente 300 espécies de plantas.
A maioria das plantas são herbáceas anuais ou perenes de 5 cm para 1m de altura, mas algumas são arbustos e algumas são aquáticas. Eles têm quatro talos em ângulo e folhas opostas. As flores têm lábios superiores e inferiores. O gênero é reconhecido facilmente pela proteção típica no cálice que também incitou seu nome popular.

Em latim scutella significa pires ou tigela, e como o cálice desta planta tem o formato semelhante ao destes objetos, esta bela flor foi batizada como Scutellaria.]
Nativa do México, este gênero abrange cerca de 300 espécies distribuídas principalmente em regiões montanhosas.
As nativas do Brasil são a Scutteraria albo-rosea e a Scuttelaria aurata e são de grande aptidão ornamental.

Suas flores são vermelho-alaranjadas que chegam ao tom  escarlate-vivo, sempre com um lábio amarelo, suas folhas são enrugadas e onduladas e se assemelham muito com uma flecha.
Raramente este arbusto passa dos 60 cm de altura, são plantas de clima quente e desenvolve-se melhor se plantadas em pleno sol, seu período de floração é considerado longo, já que, do ápice dos ramos não param de surgir novos botões, os abundantes cachos de flores mantêm seu colorido brilhante mesmo quando cultivados a meia-sombra.
Seu florescimento contínuo é o atrativo no momento de conquistar os paisagistas na composição de novos projetos, empregadas tanto em pequenos maciços como em bordadura de canteiro.

É possível utilizá-la também na decoração de interiores. Sua propagação é feita através de estacas, cultivada em solo rico em matéria orgânica e bem drenado.

A poda é realizada na ponta dos brotos e a rega deve ser abundante, principalmente na Primavera, tomando estes cuidados você terá flores de beleza contínua, sendo que esta bela herbácea mantém-se florida praticamente o ano todo.

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Hebe speciosa
Nome Científico:
Hebe speciosa
Nomes Populares: Hebe
Família: Scrophulariaceae
Ciclo de Vida:
Perene

A verônica é um arbusto semilenhoso e muito florífero, que raramente fica sem flores durante o ano. É uma planta nativa da Nova Zelândia e sua introdução no Brasil é recente. Suas folhas são perenes e carnudas, quase suculentas. Suas flores são pequenas, numerosas e com longos estames, e surgem em inflorescências densas, com aspecto de uma escova. As inflorescências surgem geralmente no Verão, mas podem despontar durante o ano topo, elas podem ser róseas, azuis, vermelhas, roxas ou brancas.

O fruto é do tipo cápsula onde contém as sementes, chatas e lisas No paisagismo a verônica pode ser utilizada isolada ou em conjunto com outras plantas. Mesmo quando ela está sem flores, é ornamental devido a sua bela folhagem.

Não é uma planta que exija muitos cuidados, restringido-se apenas à podas. Se deixá-la crescer naturalmente torna-se um arbusto um tanto esparso, mas se a ramagem for podada anualmente, adquire um hábito mais compacto, arredondado e bonito. Há muitas variedades de verônica, com flores de cores diferentes e arbustos mais ou menos compactos, com diferentes portes. Ocorre também uma forma de folhas variegadas de branco creme.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos bem drenáveis e não muito ricos ou humosos. A irrigação deve ser periódica a esparsa, pois a verônica não tolera encharcamentos, mas resiste a curtos períodos de estiagem. Também é capaz de suportar o frio subtropical, desenvolvendo-se bem, mas sofre um pouco com eventuais geadas. É uma planta excelente para áreas litorâneas, pois tolera a maresia e os ventos. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

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