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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Planta coelhinho (Ruttya fruticosa)

Trata-se de um arbusto de 2 a 3 m de altura, com flores meio bizarras mas, ao mesmo tempo extremamente curiosas e encantadoras, pois as suas flores pequenas possuem duas pétalas que lembram um coelho.

A Ruttya fruticosa permite podas e reage bem a elas. Isso permite dizer, que ela serve também para formar cercas vivas ou maciços (canteiros) grandes fechados. Mas, para não perder o show, é claro que a poda deverá ser feita depois da florada ou seja: no outono, onde sua produção diminui.
Suas flores produzem um vasto alimento e são da cor que colibris e beija-flores adoram.

Para quem não gostou das flores deste arbusto, tem uma chance muito grande de se presentear com outro espetáculo: a visita dos colibris e beija-flores.

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Arbustos

Azaléia (rododendro)

ARBUSTOS
São plantas de caule lenhoso, com ramificações desde a base do caule ou próximos à mesma, com porte de até 6 m de altura.
Ex.: Azaléia e Hibisco.

SUB-ARBUSTO
Possui lenho só na base, a maior da ramagem é herbácea.
Ex.: Hortência

ARVORETA
É uma pequena árvore, em geral não ultrapassa 3 m de altura.
Ex.: Flamboyant-anão, Ipê-anão.
Logo, a arvoreta não alcança o desenvolvimento de uma árvore. O plantio desses vegetais é adequado para calçadas estreitas, pois, eles realçam ambientes, embelezam praças e também são utilizados em cerca viva.
É importante levar em conta alguns critérios para a escolha das espécies, como o clima (frio/quente) e o local disponível para o plantio, com isso evitam-se podas. Uma boa dica é observar os arbustos da região.

Obs.: Ás vezes, podemos transformar um arbusto em árvore. Para isto, retira-se os ramos laterais e se conduz apenas o principal, transformando-o em um arbusto arbóreo. Um exemplo é Hibisco comumente encontrado em jardins ou calçadas.

PARTES ORNAMENTAIS
As plantas exercem diferentes funções e devem ser escolhidas de acordo com o espaço disponível. Há, por exemplo, as plantas de folhas coloridas, as que florescem e as que dão frutos.

A aquisição dessas plantas deve ser feita em viveiros idôneos. O ideal é comprar a muda com a metade da altura ou diâmetro que a planta teria quando adulta.
As mudas podem ser compradas com torrão ou sem torrão.

Mudas adquiridas com  torrão geralmente estão com suas raízes enoveladas, o que é um bom sinal. Ao plantá-las, é necessário desenrolar as raízes para que haja o plantio correto.

Mudas que não possuem torrão facilitam o transporte e a visualização das raízes, mas é necessário fazer uma beberagem, isto é, colocar nelas uma mistura de barro e água, para protegê-las. É importante observar se os arbustos estão densos, bem formados, com folhas sadias, vários caules no nível do solo, sem pragas ou doenças.

Plantio
O ideal é abrir uma cova de 1m, depois fechá-la, deixando uma cova com o diâmetro do recipiente (saquinho) que deve ser retirado no plantio, esse procedimento deixa o solo mais solto e facilita o desenvolvimento da raiz, evitando que se enovele, em seguida, faz-se a calagem (uma etapa do preparo do solo para cultivo agrícola na qual se aplica calcário com o objetivo de elevar os teores de cálcio e magnésio e equilibrar o pH do solo) e adubação.
As Hortênsias, em solos alcalinos, ficam com as flores rosa e lilases e em solos mais ácidos, da cor azul.

CERCA VIVA OU SEBE
Tratam-se de maciços da espécie arbustiva ou arbórea.
Plantam-se em fileiras, não junto ao muro, dividindo o ambiente ou proporcionando intimidade ao local; tem a função de dimuir os ruídos, reduzir a poeira, servir como quebra-vento, esconder locais com vistas não agradáveis, impedir a passagem de pessoas a locais restritos.

Entre uma planta e outra o ideal é manter mais ou menos 25 cm de distância uma da outra.

Categorias quanto ao porte
* Porte pequeno ou porte baixo de até 1,5 cm. Exemplo: Coroa-de-cristo
Usa-se em locais à beira do caminho, margens de canteiros.;

* Porte médio de 1,5 cm até 3 m. Exemplo: Camarão, Bela-Emília.
Faz-se a cerca viva em maciços destinados as linhas retas e monótonas dos alicarces de construção ou, também, para interromper fileiras de janelas, etc.

* Porte grande de 3 m até 6 m. Exemplo: Hibisco, Azaléia, Caliandra.
Usa-se em canto de muro, retaguarda de canteiro, para formar fundos.

Obs.: É aconselhável colocar poucas espécies.

Preparo do solo
A maioria dos arbustos prefere solo levemente ácido. Abaixa o pH: 50g de enxofre / m ou 150 g de sulfato de ferro / m.

Adubação
Na primavera NPK 6-12-6; e no fim do outono, farinha de osso.
Obs.: O sulfato de amônia é ótimo para Azaléia.
A superalimentação é prejudicial ao arbusto, queima as raízes.

Poda
As plantas em geral podem ser podadas e muitas, não necessariamente.
Na poda é necessário fazer a desinfecção dos instrumentos com água clorada ou sanitária, ou até mesmo mediante flambagem, para evitar a contaminação.

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giesta

Popularmente conhecida como Vassoura-espanhola ou Retama, a Giesta é originária das Ilhas Canárias e Mediterrâneo, possui crescimento ereto e pode variar de 1,5 m até 3 m de altura, e apesar de bela e muito ornamental esta em desuso no Brasil.

Este arbusto tem uma ramagem muito fina e delicada folhagem, porém, apesar de linda e exuberante é preciso cautela em seu cultivo, pois, a planta é tóxica e possui poderosos alcalóides (esparteína e citisina) e deve ser mantida longe de animais de estimação e crianças.

Por conta disto foi caindo no esquecimento e deixando de ser aplicada nos projetos paisagísticos.

Suas grandes inflorescência surgem nas pontas dos ramos, do final do Inverno até o Verão. A planta fica repleta de flores amarelas muito perfumadas.

Para garantir uma floração eficiente é recomendado uma adubação (NPK 04-14-08) na primavera, e para estimular novos brotos, podas de formação devem ser feitas a cada 2 anos.

É excelente para compor maciços e renques, mas até como planta isolada seu charme chama a atenção, sua propagação é através de suas sementes que surgem de pequenas vagens finas e achatadas (escuras quando maduras), que caídas ao chão germinam facilmente.

A Giesta é rústica e necessita apenas de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e bem drenado, nestas condições se desenvolvem rapidamente sendo considerada até como planta invasora, ainda, tolera solos fracos e salinos e até períodos curtos de seca.

Esta bela espécie aprecia principalmente o clima da região sul do Brasil e das regiões serranas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Se não fosse sua toxidade esta espécie seria muito procurada para compor jardins campestres, mediterrâneos ou contemporâneos.

É uma planta xerófita onde até seus ramos apresentam função fotossintética, devido ao tamanho reduzido das flores, adaptadas para diminuir a perda de água por transpiração.

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Caliandras

calliandra tweedii

As Caliandras pertencem à família Leguminosae  e o gênero Calliandra compreende mais de 150 espécies de arbustos ou arvoretas, originárias de zonas tropicais e subtropicais das Américas. No Brasil podem ser encontradas em seu habitat natural, na região de Cerrado, chegando até as áreas de Caatinga no Nordeste, mas também em outras regiões com climas mais amenos.

Por ser uma leguminosa que apresenta folhas em folíolos (bipinadas) estes por sua vez divididos em outras folinhas ainda menores. O Nome do gênero também e decorrente da numerosa presença de estames, tem sua origem etimológica no grego e significa estames bonitos.

As caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se as mais diferentes paisagens.

Além do valor ornamental, a madeira em algumas espécies e extremante dura, sendo utilizada para a fabricação de bengalas e cabos de ferramentas.

As caliandras gostam de muita luminosidade, preferem sol pleno, ou pelo menos 5 a 6 horas diárias, quanto ao solo é pouquíssima exigente, mas apresenta melhores resultados em solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, deve se tomar o cuidado de não encharcar demais o solo.

A propagação pode ser feita colhendo-se as sementes diretamente nos frutos, quando estes se abrem espontaneamente, ou então por estaquia; As estacas devem ter cerca de 20 cm de comprimento, retiradas de ramos mais lenhosos, sendo conveniente para se aumentar a taxa de ¨pegamento¨ a utilização de hormônios de enraizamento. As sementes devem passar por um processo de quebra de dormência, pois estas apresentam um tegumento bastante rígido.

Tendo-se as mudas deve-se abrir covas de 40 cmaproximadamente e adicionar partes iguais de areia, argila e material orgânico curtido.

Na época da floração, seu jardim irá ganhar um colorido vistoso e será muito visitado por beija-flores, que parecem ter uma predileção por essas plantas.

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