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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A Hortência é um arbusto originário do Japão e espalhou-se pelo mundo levando cor e beleza aos jardins.

Elas são admiradas por sua generosa floração e também são popularmente conhecidas como rosa-do-japão e hidrângea. Pertence á família Hydrangeaceae (ex-Saxifragaceae).

Veja dicas e saiba como cultivar a sua.
Pouco comum entre as plantas, a cor azul é a característica marcante da hortênsia, uma flor de cultivo fácil, rápido e simples para produção comercial. Rústica e de boa adaptação a diferentes tipos de solos, a hortênsia ainda se destaca quanto à exuberância dos cachos que possui, os quais são muito utilizados para adornar diferentes ambientes.

Plantio e reprodução
Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes, pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortência e queira transplantá-la tome alguns cuidados.

O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica. Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão.

Afofe um pouco a terra que a envolve, mas sem descobrir as raízes. Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.

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Deve ser adubada na primavera, com adubos que contenham potássio, mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortências que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias. No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a planta, levando-a produzir muitas folhas e poucas flores.

Quando acabar a floração é hora de podar as hortências, para que no ano seguinte a floração seja mais intensa. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.

A reprodução das hortências faz-se por estaquia, sendo o outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.

O segredo das cores
Ao contrário do que muita gente imagina, não existem hortências de várias cores, mas sim, plantas que adquirem cores variadas de acordo com o pH (potencial de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma substância ou solução) do solo onde estão plantadas.

Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, se a terra que a cerca tiver o PH alterado. Qualquer pessoa pode escolher a cor das flores das hortências que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino.

Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.

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Flores azuis – Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração.

Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há, porém outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas.

Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água. Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.

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Flores rosas – Para que sua hortênsia produza flores rosas o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosas, antes de mais nada, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha).

Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem. Assim têm-se flores rosas de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortências de buquês brancos.

Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.

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Controle de pragas
Galhas:
folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa (sulfato de zinco, cal e água).

Oídio: a planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros: apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose: toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Multiplicação: É realizada por estacas que podem ser extraídas da planta mãe o ano inteiro, apesar de a melhor época ser após o florescimento. As estacas podem ser herbáceas – brotações laterais que ocorrem ao longo dos ramos –, desde que tenham cerca de 8 cm e de quatro a seis folhas pequenas e sejam usados reguladores de crescimento para garantir o enraizamento –, e semilenhosas, utilizando ramos que contenham, no mínimo, duas gemas laterais, sendo uma para ficar sob o substrato para formação das raízes e outra acima, para a parte aérea. As estacas levam 40 dias para enraizar.

Luminosidade: Em lugares muito quentes, como na Amazônia, esta planta floresce durante o ano todo, porém suas flores são menores. Nestas regiões, a planta precisa ficar na sombra algumas horas do dia.

Espaçamento no plantio: Varia de acordo com as condições físicas do ambiente, a variedade utilizada, o manejo adotado, entre outros fatores. A cova, no entanto, deve ser grande, com no mínimo 50 x 50 x 50 cm, pois as plantas ficarão no terreno por cerca de 8 anos ou mais. Prepare a cova com adubação química e orgânica indicada pela análise do solo. É importante contar com a orientação de um engenheiro agrônomo.

Cuidados: Ao terminar a floração, faça poda drástica do ramo que floresceu. Corte-o a 10 cm do solo, para que a planta emita novas brotações e cachos florais de bom tamanho. Podas mais altas (a 30 cm do solo) são recomendadas quando a intenção é obter mais quantidade de brotos e de cachos. Apesar do controle fácil, pragas e doenças necessitam de monitoramento.

Doenças: Os fungos causadores de doenças podem surgir em locais muito úmidos e quentes, por isso evite que os ramos inferiores entrem em contato com o solo.

Poda: É usada em jardins ou como flor de corte. Quando as flores perderem a coloração, pode-a para estimular o surgimento de novos ramos e botões florais.

Adubo: Farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, uma vez por ano.

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Lilas

O lilás é um gênero botânico da família Oleaceae. É cultivado pela fragrância de suas flores, cuja cor varia conforme as espécies e as variedades. É encontrado na Eurásia temperada.

A espécie Syringa vulgaris é a mais frequente, que é o lilás comum. As suas folhas são opostas, ocasionalmente em verticilos de três, decíduas, pedunculadas e cordatas.

As inflorescências desenvolvem-se em grandes panículas e em várias espécies possuem uma fragrância intensa.

As flores apresentam quatro pétalas, a corola formando um longo tubo na base.

O lilás é um arbusto lenhoso e decíduo cujo porte pode alcançar de 3 a 7 m de altura.
Embora o seu nome lilás nos leva a associar à cor púrpura, as suas As inflorescências podem ser, para além de púrpura, em tons de branco e rosa.

São muito versáteis podendo ser aparados e encaminhados através de armações especificas, dando sombra e encantando pela beleza das suas flores e pelo seu suave perfume.

Pode ser podado para ficar com um caule único e assim ser utilizado isoladamente ou pode ser deixado na sua forma arbustiva natural, prestando-se para a formação de maciços e cercas-vivas informais.

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Usos
No paisagismo o lilás é bastante versátil, acrescentando romantismo, delicadeza e perfume ao jardim. Torna-se uma bela arvoreta quando podado de forma a ficar com caule único, assim, o lilás pode ser utilizado isolado ou em grupos.

Deixado em sua forma arbustiva presta-se para a formação de maciços e cercas-vivas informais. As podas anuais devem ser leves e realizadas sempre após a floração.

Este manejo é importante, ter em atenção a forma como se faz, pois podas drásticas ou fora da época prejudicam o florescimento seguinte, pois a planta forma suas inflorescências a partir dos ramos formados na temporada anterior.

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Cultivo
O solo deve ser fértil, bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, ligeiramente alcalino.

As regas devem ser regulares e preferem sol pleno. Necessitam, pelo menos, 6 horas de sol diariamente durante a primavera e o verão para produzir flores saudáveis, bonitas

Propagação
A sua propagação pode fazer-se por semente, estaquia, alporquia e enxertia dos ramos. As podas anuais devem ser leves e realizadas sempre após a floração.

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Arbusto pertencente à família Rubiaceae, muito vistoso de cor verde escura, altura média de 1,8 a 2,4 m e folhas macias e tenras, brilhantes e colocadas de forma oposta ao longo do caule.

A gardênia, também conhecida como jasmim-do-cabo, é uma das flores mais perfumadas que se pode cultivar, mas apresenta uma série de desafios. Precisam de uma acidez específica do solo, de muita água e luz, de temperaturas frescas e alta umidade.

Elas também são muito vulneráveis a pragas. Entretanto, se você conseguir superar esses desafios, terá uma linda recompensa: flores delicadamente perfumadas durante toda a primavera e verão.

A primeira floração surge em meados da primavera e dura até ao início do verão, mantendo-se em vagas sucessivas durante um longo período. As flores são brancas, passando a um amarelo creme à medida que envelhecem e caem. Ao toque parecem ser de cera.

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O perfume, a sua característica mais importante, é muito forte e adocicado ao ponto de encher toda uma sala. No verão com a brisa quente o aroma espalha-se pelo jardim, para delícia de quem se encontra por perto.

Existem cultivares muito distintos da planta original mais comum, especialmente uma versão prostrada com folhas muito escuras que fazem às vezes de uma magnífica cobertura de solo, desde que protegida sob sombra parcial e fresca. Este cultivar cresce apenas de 60 a 90 cm em altura e espalha-se horizontalmente, dando flores menores do que as da espécie original, mas igualmente muito perfumadas.

Como cultivar
Encontre um local que tenha de sol intenso a sombra parcial para plantar suas gardênias. Diferente da maioria das plantas, elas são delicadas e exigentes em relação ao seu ambiente. As gardênias prosperam com muita luz, umidade alta e uma fonte regular de água e nutrientes.

Elas podem ser cultivadas dentro de casa, mas o ar seco e quente e os dias de inverno nublados as levarão a um declínio. As estações ideais pra se plantar gardênias são a primavera e o outono, quando há uma quantidade perfeita de sol, sem calor excessivo. Os botões das flores não se formarão com temperaturas que ultrapassem os 21ºC de dia, 18ºC de noite, ou que fiquem abaixo de 16ºC.

Teste o pH do solo para saber se a gardênia irá se dar bem. O pH indica o grau de acidez do solo e, se ele for muito ácido, não vai sustentar a raiz de uma gardênia.
A acidez é medida em uma escala de 0 a 14, sendo o 0 mais ácido e 14 o mais básico. As gardênias preferem o solo ácido, assim um pH entre 5 e 6 é o ideal, uma vez que é só moderadamente ácido.

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Como plantar
Cave um buraco para a raiz. Ele deve ser 2 ou 3 vezes mais amplo, pois será preenchido com terra depois que colocar a planta.
A raiz também virá com uma porção de solo aglomerado a ela.

Se o solo for pobre, adicione uma pequena quantidade de composto no buraco, antes de colocar a planta. O composto é um fertilizante de origem orgânica que dará ao solo os nutrientes que lhe faltam.

Escolha cuidadosamente onde plantar. Se for perto de sua casa, poderá apreciar o perfume das flores e avistá-las de uma janela aberta. Porém, se for perto demais, pode ser que o pH seja alto demais para as plantas.

Lembre-se de que as gardênias precisam de muita luz, mas não toleram muito calor. Talvez seja melhor plantá-las perto da janela de um quarto, ao invés de uma da cozinha.

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Se necessário, adicione enxofre – um pó branco que pode ser comprado em grande parte das lojas de jardinagem, para baixar um pH superior a 6.

O solo também deve ser rico e bem drenado. Gardênias necessitam de nutrientes em abundância, mas as suas raízes podem morrer se forem regadas em excesso.

Ponha a raiz no buraco. Preencha-o até a metade com terra e regue. Ao fazer isto, irá ajudar a eliminar os bolsões de ar do solo. A raiz da gardênia deve se ajustar bem ao solo para que possa absorver muita água e nutrientes.

Se a sua intenção for plantar várias gardênias, deixe um espaço de 0,9 m a 1,80 m entre cada raiz. A gardênia pode crescer de 0,60 m a 2,40 m, tanto na altura como na largura. Plantá-las muito próximas pode resultar em superlotação, ou em competição pela água e nutrientes do solo entre as raízes.

Encha o restante do buraco com terra, assim que a água tiver drenado. Junte o solo gentilmente ao redor da raiz, de modo que fique ligeiramente solto. Regue abundantemente.

Regue as gardênias com 2,5 cm de água uma vez por semana. Elas precisam desta quantidade de água de chuva para vingar, então, adote esta medida como padrão.

Monitore o solo com frequência para ver há umidade suficiente e regue completamente quando a superfície do solo secar. Evite o excesso de rega, pois, se o solo ficar muito molhado, as raízes morrerão sufocadas.

Aplique uma camada de 5 cm a 10 cm de húmus nas gardênias. Húmus é feito de matéria orgânica decomposta, tais como folhas, cascas de árvores ou compostos, e pode ser comprado em lojas de jardinagem.

Ele não só enriquece o solo, como também o mantém úmido, reduzindo o crescimento de ervas daninhas e deixando sua temperatura constante.

Para um resultado melhor, escolha húmus feito de lascas de madeira, serragem ou cascas de árvores.

É muito importante aplicar húmus enquanto a raiz da gardênia ainda não for profunda, pois é quando ela é especialmente vulnerável a pragas.

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Nutra as gardênias com fertilizante ácido a cada 3 ou 4 semanas. A adubação regular promoverá um crescimento saudável de suas flores.

Use fertilizante ácido. Os nutrientes deste fertilizante em particular são formulados para plantas que preferem solo ácido. O fertilizante normal pode não ser suficiente para a sua gardênia.

Cuidado com excesso de adubação, pois isto pode causar danos por acúmulo de sal.

Borrife as gardênias diariamente com um spray. Depois de tomar todas as medidas para fornecer à sua planta quantidades adequadas de sol, terra e água, você precisará atender as suas exigências de umidade.

Pulverizar água aumenta a umidade ao redor da planta apenas temporariamente. Por isso, repita o procedimento diariamente, a fim de garantir que a gardênia sobreviva.

No lugar de pulverizar, é possível plantar gardênias agrupadas, sem exagerar. Assim, irá criar um bolsão de umidade. Para aumentar ainda mais a umidade, pode colocar um prato com água no meio do grupo. À medida que a água for evaporando, irá cobrindo as gardênias.

Pode suas gardênias no começo da primavera pra dar forma ao arbusto. Podar as flores depois da floração estimula novas floradas.

Podar gardênias novas ou gardênias hibernando tornará as floradas mais fecundas. A planta jovem é muito resistente e irá facilmente reparar a perda de galhos porque ainda não se desenvolveu completamente.

Retire os ramos irregulares e as flores murchas. Gardênias são arbustos lenhosos, portanto remova os galhos mais antigos e rígidos, para estimular o crescimento de novos ramos.

Pode os galhos mais baixos, que correm o risco de tocar o chão. Isso pode causar infecções.

Não corte todas as folhas. Algumas folhas precisam ser deixadas para que a planta produza alimentos para o sistema radicular.

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Vigie suas gardênias para ver se há moscas brancas e cochonilhas. Esses insetos são especialmente atraídos pelas gardênias e podem prejudicar seu crescimento ou causar a morte da planta.

A cochonilha-farinhenta é uma praga cinzenta de corpo segmentado. Ela se alimenta da seiva da gardênia e deixa uma camada de cera sobre a planta. Isso pode matar os galhos, prejudicando seu crescimento, fazendo com que as folhas caiam prematuramente.

A mosca branca é um inseto minúsculo que se assemelha a pequenos mosquitos. Ela produz melada (uma secreção adocicada) e causa fumagina, que cresce na melada. A fumagina pode fazer com que as folhas de gardênia amarelem e caiam prematuramente.

Cubra as gardênias com um sabão inseticida ou óleo de horticultura em caso de infestação. Estas soluções vão matar tanto cochonilhas como as moscas brancas e estão disponíveis na maioria das lojas de jardinagem.

Se estiver enfrentando uma grande infestação de cochonilha, coloque uma boa dose de sabão inseticida ou óleo de horticultura na gardênia. Dois dias após a primeira aplicação de sabão inseticida, cubra o solo criteriosamente com um fungo muito útil, chamado Beauveria bassiana, que matará todas as cochonilhas que se alimentam das raízes. O Beauveria bassiana também está disponível na maioria das lojas de jardinagem.

Cubra as gardênias com uma caixa de papelão durante o inverno. Por serem extremamente sensíveis ao frio, elas exigem um isolamento adequado, além de proteção contra ventos rigorosos do inverno.

Use uma caixa de papelão grande o suficiente para cobrir o arbusto sem dobrar os ramos. Use cobertores velhos, palha ou plástico bolha para isolar a planta sob a caixa de papelão.

Apesar de todo seu esforço, as pontas dos ramos podem morrer e ficar pretas na geada ou com danos causados pelo frio. Quando isso acontece, corte os galhos alguns centímetros abaixo do local danificado, com tesoura de poda afiada.

Outro alternativa é transplantar sua gardênia para um vaso e trazê-lo para dentro de casa durante o inverno. A planta poderá ter uma infestação, mas há algumas medidas que podem ser tomadas para que cuide melhor da gardênia dentro de casa.

Cuidando de gardênias dentro de casa
Coloque sua gardênia numa área onde possa receber luz solar direta metade do dia. Ponha perto de uma janela.

Isto é bem mais difícil no inverno, pois a luz solar é escassa. Uma opção é complementar a pouca luz solar que a planta recebe com luz artificial.

A gardênia também terá que ficar em um ambiente com temperaturas entre 13ºC durante o dia e 18ºC à noite. Ajuste o termostato da sua casa para acompanhar o crescimento das gardênias.

Mantenha a planta longe de correntes de ar e nunca a coloque perto do calor direto de um forno. O calor pode fazer sua gardênia literalmente secar e desmantelar.

Regue a planta uma vez por semana e adube uma vez na primavera e outra vez no verão. Lembre-se de usar fertilizante ácido para promover um crescimento saudável.

Além disso, regue seu gardênia sempre que necessário. Se notar que a superfície do solo está seca ao toque, regue até que fique um pouco úmida.

Verifique o pH do solo com frequência para garantir que fique entre 5 e 6. Use suplementos feitos especialmente para plantas que preferem o solo ácido. Uma formulação para azaleias vai funcionar bem.

Use um umidificador para aumentar a umidade do ambiente. Isto é crucial durante o inverno.
Como mencionado acima, é possível agrupar vasos de gardênias em torno de um prato de água, para aumentar a umidade. Porém, tome cuidado ao nebulizar as plantas, já que regar e utilizar um umidificador ao mesmo tempo pode propiciar o crescimento de fungos nas gardênias.

É também possível colocar as raízes da gardênia diretamente numa vasilha com seixos e água. Em primeiro lugar, coloque uma camada de pedrinhas no fundo da vasilha e adicione água, sem cobri-las totalmente. Os seixos irão manter a planta sobre a água, para que suas raízes não fiquem ensopadas. À medida que a água for evaporando, haverá um aumento da umidade do ar para a planta.

Pode as gardênias na primavera para mantê-las em um tamanho razoável. Assim, haverá mais flores.
É melhor podar após a queda das flores. Corte os galhos mortos até chegar ao tamanho desejado.

Verifique se há infestações com frequência. Agora que suas gardênias estão dentro de casa, elas atrairão muitos outros insetos, além das cochonilhas e moscas brancas.

Entre os insetos que deve procurar estão os pulgões, que são pequenos insetos em forma de peras, com pernas e antenas longas. Estes insetos podem ser eliminados com uma solução feita com uma parte de detergente e outra parte de água. Pulverize o topo e a base das folhas. Este tratamento é eficaz também contra as cochonilhas.

Os ácaros são pequenos e é difícil vê-los a olho nu. Para ver se há ácaros, balance a gardênia suavemente sobre um pedaço de papel branco. Se notar pontos vermelhos, amarelos, marrons ou verdes, pode ser um sinal de ácaro. Trate essa praga com óleo de Azadirachta indica, que é um óleo vegetal vindo da planta do mesmo nome. Ele está disponível na maioria dos supermercados ou lojas de departamento.

O óleo de Azadirachta indica também serve para tratar infestação de todos os insetos mencionados acima. Se notar folhas amareladas mesmo depois destes tratamentos, pode ser uma infestação de nematoda. A nematoda é um parasita microscópico que ataca as raízes das plantas. Infelizmente, não existe nenhum tratamento para este tipo de infestação.

Dicas
Ao escolher um local para cultivar gardênias, pense que algumas variedades desta planta podem atingir até 2,40 m de altura e largura.

Avisos
Gardênias provavelmente não sobreviverão fora das condições específicas de temperatura e umidade necessárias para o seu cultivo.

Localização
A gardênia é nativa da China, de Taiwan, do Japão e de outras regiões asiáticas de clima sub tropical e o nome comum de Jasmim-do-Cabo deve-se à errada assunção de que seria proveniente do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Em climas frios é utilizada dentro de casa.

Propagação: Por estacas que facilmente criam raiz em solo úmido, especialmente nos meses quentes de verão. A aplicação de um fertilizante próprio para este efeito facilita o arranque das raízes.

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Planta arbustiva da família Nyctaginaceae, perene, possui inúmeros ramos laterais e dá flor durante todo o verão.

Originárias da América do Sul, mas hoje em dia encontram-se facilmente em qualquer parte do mundo. Chegam a crescer junto a passeios e nos jardins públicos, sem grandes cuidados.

A bela-da-noite é muito fácil de cultivar e cresce rapidamente. Por outro lado, não tem praticamente infestações ou pragas, e se desenvolve com grande facilidade.

Pode atingir 60 a 90 cm tanto de altura como de largura e cada ramo possui folhas ovais e pontiagudas com cerca de 5 a 10 cm, que se localizam de forma oposta em cada lado do caule. As flores são muito perfumadas e podem nascer em cachos ou isoladas, com cores que vão do vermelho, rosa, amarelo, branco ou cor de vinho, podendo ter até mais de uma cor na mesma planta.

As flores individuais tem um formato de sino, com cerca de 2,5 cm de largo e cerca de 5 cm de comprimento. Abrem ao fim do dia e murcham no dia seguinte, mas cada planta continua a produzir novas flores sem cessar desde o fim da primavera até ao início do outono.

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É uma planta muito ornamental que disponibiliza a variedade de cores como a cor vermelha, rosa, amarela, branca etc.

Um aspecto curioso desta planta é que as flores de diferentes cores podem ser encontradas simultaneamente em uma mesma planta. Além disso, uma flor sozinha pode ter manchas de cores diferentes.

Outro ponto interessante é um fenômeno de mudança de cor, por exemplo, as flores amarelas, quando a planta amadurece, elas podem mudar gradualmente para uma cor rosa escura. Da mesma forma, as flores brancas podem mudar a luz violeta.

As flores são polinizadas pelas mariposas de língua longa, da família Sphingidae e outros polinizadores noturnos atraídos pela fragrância.

A bela-da-noite origina-se da América do Sul tropical, mas tornou-se naturalizada em todas as regiões tropicais e regiões temperadas. Em regiões de clima temperado muito frias, a planta  morre nas primeiras geadas.

Apreciam locais de sol pleno, embora na sombra também se desenvolvam sem problemas.

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No verão gostam de umidade regular, devendo ser regadas de três em três dias. No inverno devem-se reduzir as regas, bastando por vezes a água da chuva para que se mantenham vivas e em bom estado.

São plantas anuais e devem ser replantadas de novo todos os anos para que cresçam saudáveis. Para conseguir que se mantenham vivas durante o inverno, os tubérculos podem ser retirados do solo e guardados em vaso numa garagem ou viveiro, quando muito pode resguardar-se a planta com palha seca, casca de pinho ou mesmo uma tela porosa no solo e em volta do caule, durante os dias mais frios, para que volte a nascer como planta perene por muitos e muitos anos seguidos.

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Pode ser propagada por semente no início da primavera, ou através da divisão de um tubérculo em qualquer altura do ano. Mergulhando previamente durante umas horas as pequenas bolas negras que constituem as sementes em água tépida, é possível obter uma germinação mais rápida e fácil. As sementes são esféricas, enrugadas e pretas, que no princípio, são amarelas-esverdeada.

Podem ser utilizadas em bordas dos canteiros, em centro de gramados, ou misturadas com outros arbustos. As flores podem abrir no final da manhã em locais com menos sol ou no fim do dia, em locais com muito sol. Os caules são muito frágeis podendo partir-se com grande facilidade. 

Estas plantas podem tornar-se invasivas se as sementes não forem mantidas sob controle. Quando se deixam crescer livremente, tornam-se difíceis de eliminar, em virtude das raízes (tubérculos) serem fortes e profundas. Não podem ser ingeridas porque todas as suas partes são venenosas.

Atenção com as crianças, que podem achar as bolinhas pretas convidativas e também aos animais domésticos.

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