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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

opuntia ficus-indica

Nome científico: Opuntia fícus-indica
Família: Cactáceas
Nome comum: cacto, figo-da-índia;
Origem: México

Característica da planta
É uma planta perene, arbustiva, com até 5 metros de altura. O caule é confundido com folhas, tem o formato de uma raquete, quando novos, e na maioria das variedades tem espinho. As flores são emitidas na borda das “folhas” em número variável e ficam abertas por um curto período. Elas são hermafroditas, pois têm os dois sexos na mesma flor e são autocompatíveis. Os frutos com formato oval, que lembra um barril, amadurecem cerca de 100 dias após o florescimento. As cores externas e internas de frutos maduros podem ser esverdeadas, alaranjadas, vermelhas ou vermelho-escuras. As condições favoráveis ao seu bom desenvolvimento são: clima ameno a quente e solos bem drenados, pois não tolera solos encharcados, férteis e ricos em matéria orgânica, mas tolera solos de baixa fertilidade. A propagação pode ser feita através de sementes e vegetativamente pelo enraizamento do caule.
Produção e produtividade: a produção inicia-se 2 a 3 anos após o plantio em campo, quando as mudas são preparadas a partir de caule, e 5 anos, quando de sementes.

Utilidade
Os frutos maduros são consumidos ao natural, cujo sabor é levemente adocicado, agradável e refrescante. A polpa pode ser usada na confecção de geléias, sucos e doces.
O figo-da-índia, também chamado de tuna, é produzido por uma planta da família das Cactáceas, originária do México. É uma fruta muito saborosa e saudável. Pode ser usado em doces e geléias, mas também é ótimo ao natural.

Cultivo
Ao sol em solo arenoso e de boa drenagem, com fertilidade moderada. Adubação de primavera com composto orgânico e regas mais abundantes durante o verão ou estação mais seca, que varia conforme a região do país. Em épocas de chuva ou no inverno não regar.

No paisagismo
Forma grandes touceiras e é relativamente barato, quando adquirido em pequeno tamanho.
Como o Cereus, pode formar a estrutura de uma jardim rochoso.
Uma idéia também é plantar mudas pequenas ao longo de cercas de divisa, servirá de enfeite e proteção devido aos espinhos.

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Nome científico: Myrciaria glazioviana
Família: Mirtáceas
Nome comum: cabeludinha
Origem: Brasil (nativa dos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo)

Características
Arbusto perene de 2 a 4 metros de altura, nas partes novas nota-se a presença de pêlos brancos (penugem), forma uma copa bonita e compacta.
As folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 centímetros de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo (haste liga o limbo foliar ao caule) é curto.
As flores são brancas, pequenas, hermafroditas (têm os dois sexos na mesma flor), autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares (região da inserção da folha no ramo). O florescimento ocorre no período de maio a junho.
Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.

As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e pode ser feita por enxertia. Existem materiais mais produtivos que outros, bem como no tamanho e no sabor dos frutos.

Produção e produtividade: o início da frutificação ocorre 2 a 4 anos após o plantio no local definitivo. Não existe informação sobre a produtividade, pois a planta é pouca conhecida pelo grande público e não muito difundida no meio rural.

Utilidade: o fruto é comestível ao natural, apresenta um sabor agradável, levemente ácido e muito rico principalmente em vitamina C. Pode ser usado no preparo de sucos e geléias. A planta, pela sua bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças, jardins e na recuperação da vegetação de áreas degradadas.

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Burchellia bubalina
Família das Rubiaceae

Da Burchellia existe somente uma espécie, ela é a parente mais próxima do nosso Café fazendo parte da Família das Rubiaceae. A Burchellia, popularmente chamada Romã africana, é um arbusto originário das regiões mais quentes da África do Sul onde ela foi descoberta pelo botânico inglês William John Burchell o qual viajou também para o Brasil para pesquisar a flora Brasileira (1822 a 1824). O nome popular se criou provavelmente por causa do formato de seus pequenos frutos e da origem da planta.

Ele é cultivada por causa das suas lindas flores na cor laranja que se destacam muito bem da folhagem verde escuro composto de folhas ovais muito brilhantes com até 10 cm de comprimento e 5 cm de largura.

As flores na cor laranja muito atrativas se formam em formato de cacho (conjuntos de 10 a 12 flores individuais) nas pontas dos galhos durante todo ano, mas com maior intensidade no inverno ate o alto verão. O arbusto pode atingir 2 a 5 metros de altura e 1 a 3 metros de diâmetro.

A Burchellia pode ser mantida menor através de podas, mas ela normalmente precisa pouca poda. A época indicada para uma leve poda é após o período de maior floração (no inicio do alto verão) de maneira que se corta somente os galhos que tiram a simetria. Neste período também se retira o cacho de frutas, salvo que elas são desejadas como ornamentação. A retirada dos frutos promove uma nova floração!

Em regiões de temperaturas baixas ela precisa alguma proteção no inverno. No sul do Brasil ela deve ser usada em locais protegidos ao pleno sol ou na meia sombra contra um muro, ou contra a parede de uma casa, ela comporta curtos períodos de temperaturas ate 0 Grau Celsius mas o ideal é não menos do que +5Grau Celsius. As características da Burchellia indicam que ela deve se desenvolver bem no litoral.

A Burchellia pode ser usada individualmente ou em grupos. Ela destaca-se bem contra paredes brancas ou de tijolo a vista.

A Romã africana se adapta bem nos diversos solos, gosta de solos férteis e úmidos, mas bem drenados comportando também períodos de pouca água sem maiores problemas. Adubação balanceada em intervalos mensais no período de primavera até outono são recomendáveis.

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flores da Roselle - Hibiscus sabidariffa)

O Hibiscus sabdariffa é um arbusto anual e semi-lenhoso. Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas.

As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas). As flores são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo
Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. À medida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

Curiosidades
Alguns estudos sugerem que o Hibiscus sabdariffa, mediante vários mecanismos, ajuda a normalizar a pressão arterial, funcionando também como um excelente diurético.

Os cálices do Hibiscus sabdariffa são colhidos enquanto ainda estão tenros e suculentos, cerca de 10 dias antes do surgimento das flores.

Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do Hibiscus sabdariffa (lá conhecido como “vinagreira ou azedinha”) são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. A vinagreira é um ingrediente essencial para o preparo do cuxá, responsável pelo sabor e cor da receita. Quando a vinagreira é colocada na proporção inadequada o sabor é fortemente afetado. Sobre o preparo do arroz-de-cuxá, um dos pratos típicos mais famosos na região, é muito comum se ouvir: “para acertar o arroz-de-cuxá, só tem um jeito: é a dose certa de vinagreira ou azedinha”.

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