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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Nerium-oleander

Nome científico: Nerium oleander
Nome popular: Oloandro,Oloandro-da-índia, loureiro-rosa, adelfa, espirradeira, cevadilha ou flor-de-são-josé
Família: Apocynaceae

Esta planta é originária do norte da África, do leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. É muito comum em Portugal e no Brasil, quer espontânea quer cultivada.

Um dos arbustos mais cultivados para o embelezamento público, a espirradeira pode ser observada em muitas avenidas e parques. Apresenta atualmente diversas variedades, com flores brancas, amarelas, rosas e vermelhas; dobradas ou simples. É uma planta muito rústica, ramificada e com folhas lanceoladas de coloração verde escura, com o verso mais claro.

É um arbusto grande e lenhoso, de folhagem persistente, com folhas de cor verde acinzentado e tóxica, podendo ter por volta de 3 a 6 m de altura. Suas flores podem ser amarelas, rosa escuro e claro, cremes ou brancas na Primavera e Verão; o fruto é uma vagem. É uma planta pouco exigente se tratando de temperatura e umidade.

Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vômitos evita o desfecho fatal.

Deve ser cultivado sempre a pleno sol, em solo fértil. A poda anual renova a folhagem e estimula uma boa formação e floração. Por ser muito tóxica deve ser manipulado com luvas e muito cuidado, além de ficar longe do alcance de crianças pequenas e cachorros. Pode ser plantada isolada ou em grupos, separando áreas no jardim.

Propagação: Por estaca de ponta de ramos (propagação fácil) da Primavera até ao Outono. De crescimento muito rápido.

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gramineas

O que fazer no Outono para que as suas árvores e arbustos fiquem mais bonitas.

As gramíneas marcam o contraste entre as flores e os arbustos graças às folhas cintadas decorativas e inflorescências em espigas.
Quando perdem vigor e capacidade de florescer, necessitam de vários cuidados.

Conselhos para conseguir árvores e arbustos mais vivazes:
- Corte os ramos maiores praticamente rente para eliminar a folhagem morta.
- Arranque a mata do solo com cuidado. Com a mão ou a navalha, separe-a em várias partes que tenham o máximo de raízes.
- Volte a plantar cada parte em novo local, previamente preparado com boa drenagem. Depois da plantação, cubra os pés com gravilha.

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pata-de-elefante
Nome Científico: Beaucarnea recurvata
Nome Popular: Pata-de-elefante, nolina, biucarnea
Família: Ruscaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

A pata-de-elefante é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e aspecto escultural. Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pata-de-elefante não é uma palmeira verdadeira. Ela é considerada um arbusto ou arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros de altura quando adulta. Seu tronco é muito ornamental, geralmente único com a base dilatada, para o armazenamento de água. Uma adaptação para sobreviver por longos períodos de estiagem.

Suas folhas são muito belas também, com um aspecto de cabeleira, dispostas em densos tufos nas extremidades dos ramos. Elas são coriáceas, achatadas, longas e recurvadas, com margens ásperas. As flores somente são produzidas nos exemplares mais velhos, já arbóreos. Elas despontam em inflorescências longas e eretas, com numerosas flores pequenas e esbranquiçadas. Ocorrem plantas fêmeas e plantas machos (espécie dióica).

As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo, criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural pode ser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em jardins contemporâneos, de inspiração desértica ou tropical. Devido ao lento crescimento, também é muito explorada como planta envasada, enquanto é jovem, para decoração de interiores, pátios, sacadas e varandas. É uma planta que praticamente não exige manutenção, mas que alcança altos valores no mercado de plantas ornamentais.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, bem drenável e irrigado a intervalos bem espaçados, para evitar o apodrecimento das raízes. É muito rústica, tolerando o calor e o frio, não suportando apenas o encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fêmeas.

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Lantanas

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O jardim pode ganhar ainda mais alegria com a presença da colorida lantana-cambará.

Originária das Américas, com ocorrência das Antilhas até o Brasil, a lantana-cambará (Lantana camara) é considerada uma espécie nativa, sendo facilmente encontrada nas regiões Sul e Sudeste, além dos estados do Amazonas e Mato Grosso. Sua presença também é marcante na Ásia Tropical e Austrália.

Caracteriza-se por ser um arbusto perene, ramificado, lenhoso, florífero e com pelos curtos, cuja altura varia de 0,5 a 2 m.
Possui ramos eretos ou reclinados, formando muitos galhos entrelaçados, às vezes com espinhos. Seu sistema radicular é forte e suas folhas são ovaladas, opostas (inseridas no mesmo nó e posicionadas em frente uma da outra), crenado-serradas (têm bordas serreadas, porém, com dentes arredondados), ásperas e de cheiro semelhante ao da erva-cidreira (Melissa officinalis).

Um atrativo dessa planta são as flores pequenas e de diversas cores, por exemplo, amarela, branca, alaranjada, rósea e vermelha, que constituem mini-buquês extremamente ornamentais. Por serem ricas em néctar e surgirem no decorrer do ano todo, são bastante visitadas por abelhas, borboletas e beija-flores. Como estratégia, mantém as flores velhas no receptáculo (parte superior dilatada do “cabo” da flor), o que faz com que as inflorescências (conjunto de flores) apresentem maior durabilidade. Outra particularidade é a mudança de tonalidade da flor após o desabrochar.

Suas flores deixam de ser frequentadas por beija-flores quando outras plantas, como helicônias (Heliconiaceae) e estrelítzias (Strelitzia sp), estão próximas, pois oferecem néctar melhor e em maior quantidade, o que é mais recompensador a esses pássaros.
Em razão da beleza e da graciosidade de sua estrutura floral, a lantana-cambará é facilmente vista nos jardins, principalmente, compondo conjuntos e acompanhando elementos arquitetônicos, por exemplo, paredes, muros e grades.

É preciso atenção
Por florescer praticamente o ano inteiro, alguns floricultores a consideraram ornamental e, consequentemente, começaram a disseminá-la. No entanto, devido ao alto poder de germinação de suas sementes, é vista como planta invasora em determinadas regiões. Ela se espalhou rapidamente em países tropicais, adaptando-se como invasora em estado selvagem, tornando grandes áreas não-utilizáveis. No Brasil, apesar de ser encontrada em quase todo o país, não domina a vegetação.

Outra polêmica que envolve a lantana-cambará diz respeito a sua toxidade. Suas folhas e seus frutos contêm lantadeno A e lantadeno B como princípios tóxicos e, quando essas partes são ingeridas, em algumas horas, aparecem sintomas como falta de apetite, fraqueza, náusea, letargia, vômito, diarréia, efeitos hepatotóxicos (danos no fígado), pupilas dilatadas, fotofobia, cianose (coloração azul-arroxeada na pele e nas mucosas), fotossensibilização e, em algumas situações (no caso de ingestão excessiva), pode acarretar coma e até mesmo a morte. Além disso, quando tocada, é provável que cause dermatite por contato.

É importante lembrar que nem todas as espécies de Lantana apresentam propriedades tóxicas e que, apesar desse aspecto, tem sido muito utilizada na medicina popular como anticéptico, antiespasmódico e no tratamento de hemorragias, gripes e resfriados. São reconhecidas ainda suas propriedades alelopáticas (influência de uma planta sobre outra ou sobre um inseto) e efeitos repelentes contra larvas de mosquitos Aedes.

Mantendo a beleza
Seu hábitat consiste em áreas com solos de média fertilidade e argilosos e campos abertos, por exemplo, vassourais, capoeiras, cafezais, pastagens e culturas de palmeiras (Palmae) e algodão (Gossypium sp).

Com base nas características de seu ambiente natural, é possível afirmar que se trata de uma planta rústica e de fácil cultivo. Precisa ser mantida a pleno sol e não requer um tipo específico de solo, mas responde bem a terrenos ricos e com boa quantidade de matéria orgânica. Em relação às regas, não é exigente, podendo tolerar excesso de água desde que
não haja encharcamento.
Seu desenvolvimento ocorre de forma abundante em locais de climas tropical e subtropical, entretanto, é resistente a geadas.

Para o plantio, é importante atenção a alguns detalhes. Caso a terra apresente acidez elevada, deve-se corrigi-la usando calcário. Para fornecer nutrientes deve-se incorporar matéria orgânica já decomposta e adubo NPK 4-14-8. Após o plantio é necessária irrigação mais constante por aproximadamente 15 dias para ajudar no ‘pegamento’ das mudas”. Durante seu desenvolvimento, pode-se utilizar NPK 10-10-10, pois mantendo a boa fertilidade do solo, dificilmente será atacada por pragas e doenças.
A lantana-cambará aceita bem a poda e costuma receber esse procedimento quando adulta.

As miniaturas
Além da Lantana camara, existem também uma variedade popularmente chamada de mini-lantana (Lantana spp). Ambas possuem características semelhantes, diferenciando-se sobretudo em relação ao porte. As mini-lantanas atingem, no máximo, 1 m de altura e apresentam ramos finos, sendo muito utilizadas no paisagismo. “Suas flores aparecem nas cores amarela, branca e roxa e são levemente pendentes”

Passaro na janela de Primavera.