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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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Nome científico: Carissa macrophylla
Nome popular: caranda, ameixa de natal, ameixa-de-espinho laranjunha
Família: Apocynaceae.

Arbusto lenhoso, ramificado e espinhento nativo da Indonésia e atinge a altura de 2 a 3 m. As folhas são coriáceas, suculentas, glabras e persistentes. Apresenta flores solitárias, terminais e axilares, com corola tubulosa terminando em forma de estrela, formadas durante quase o ano todo. Os frutos são vermelhos e bastante decorativos.

Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, permeável e com umidade constante. Tolera bem as geadas e alta salinidade do solo.

Propagação: multiplica-se por sementes e estacas.

Usos: pode ser cultivada isoladamente e em grupos formando maciços ou cercas vivas.

Curiosidades: seus frutos podem ser consumidos crus ou na forma de doces e geléias.

A planta é ornamental e pode ser cultivada em vasos.

Todas as partes desta planta são tóxicas, com exceção dos frutos maduros. Por ter espinhos afiados não deve ser cultivada em área de circulação de pessoas.

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Acantus_mollis

Nome científico: Acanthus mollis.

Nomes populares: Acanto, erva-carneira, erva-gigante.

Família: Acanthaceae.

Nomes populares: acanto-grego, erva-gigante.

Origem: Europa.

Acanthus deriva do grego akanthos ou akantha e significa ‘espinho, espinhoso’ em referência aos espinhos que apresenta.

Planta herbácea, perene, pode atingir 1,5 metro de altura. As inflorescências são eretas, altas, com flores de cores variadas, que vão do branco ao roxo, produzidas na primavera-verão. A espécie hortícola ‘Latifolius’ possui flores maiores do que a espécie típica. Possui espinhos entre as flores.
Distribuição: Europa e Médio Oriente. Surge em ruderais, caminhos, margens de rios, paúis. Também cultivada como ornamental.

Deve ser cultivada a meia-sombra. Desenvolve-se melhor em regiões serranas e de clima ameno, em solo fértil e permeável.

Multiplica-se por separação das mudas.

Usos: cultivada em bordaduras ou conjuntos formando touceiras.

Curiosidades: as folhas do acanto inspiraram os motivos decorativos dos capitéis das colunas gregas.

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Acalifa (Acalypha hispida)

Nativas do sudeste da Ásia e de ilhas do Pacifico, as acalifas vegetam em regiões tropicais, de temperatura elevada no verão. São arbustos de caules finos e lenhosos, perenes, cultivados em suas diferentes espécies pela beleza das espigas florais e pela folhagem de colorido exuberante.
O crescimento ocorre do inicio da primavera até o verão, quando a planta apresenta maior viço. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.

A Acalypha Hispidia, originária da Nova Guiné, possui longas espigas repletas de minúsculas flores, com a aparência aveludada de um tecido de chenille, daí ser também conhecida como planta-chenille. As espigas chegam a atingir 46 cm e duram muito tempo.
A planta pode atingir 2,4 m de altura, quando plantada no chão, desenvolvendo-se no máximo até 1,5 m se for podada no outono.
Possui folhas denteadas e abundantes, delicadamente aveludadas e com até 20 cm de comprimento. Corte-as quando começarem a murchar, para incentivar o aparecimento de novas flores.

Existem também variedades que produzem espigas em tonalidades esverdeadas e amareladas.

Acalypha wilkesiana
Mais difundida no Brasil, a Acalypha wilkesiana é apreciada por sua folhagem de bordos denteados e tonalidade forte marrom-acobreada, marcada por manchas rosadas, brancas ou pretas, com até 15 cm de comprimento e produz flores miúdas.

Acalypha wilkesiana macafeana
Acalypha wilkesiana macafeana tem folhas avais, vermelhas, marmorizadas em tons de bronze e vermelho-escuro.

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Acalypha hoffmannii possui folhas esverdeadas com manchas brancas.

As folhas de todas as espécies necessitam de grande quantidade de luz e podem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. Mas os raios solares diretos, principalmente do meio-dia, fazem-nas ressecar. Precisam ainda de bastante umidade e de proteção contra o frio, cuidados que garantem o bom crescimento.

Primavera e verão
Renove os vasos entre agosto e outubro, utilizando composto orgânico. Se as plantas estiverem muito grandes para um replantio completo, remova apenas 5 cm da terra superficial e troque-os por um composto novo.
Regas regulares, que mantêm a umidade alta, mostram-se essenciais: caso contrário a planta perderá as folhas, ficará desidratada e poderá morrer.
No verão, as Acalifas gostam de muita luz e de temperaturas de, no mínimo, 21 °C. No entanto, mantenha-as longe do sol direto e verifique se, à noite, a temperatura não cai abaixo de 15°C.
Na falta de luminosidade o exemplar pode ficar “espinhado”, perde o colorido vivo e não floresce.
Adube a cada quinzena com um fertilizante de boa qualidade, o que contribui sobremaneira para o desenvolvimento da planta.

Outono e inverno
Corte as espigas murchas. Se a planta estiver grande demais, pode-a, retirando cerca da metade do que cada ramo cresceu nesse ano. Se quiser fazer mudas, desbaste-a apenas em agasto. No outono, reduza as regas, mantendo a terra levemente úmida. Proteja a planta com plástico transparente, caso a temperatura ambiente permaneça abaixo dos 15°C.

Propagação
Na primavera, retire ramos com uma ponta lascada, fazendo estacas de galho longas (12 a 15 cm).  Em uma mistura de terra comum e areia, a 26°C, deixe a estaca enraizar, cobrindo-a com plástico transparente. No ano seguinte, deve florescer.

Problemas e Soluções
As Acalifas têm fácil cultivo e, desde que você as proteja no inverno, não dão problemas.
Se as folhas começarem a cair, verifique a umidade do vaso e do ambiente.
Seus piores inimigos são pequenas ácaros vermelhos, que aparecem quando o ar está muito seco. Os ácaros atacam a parte inferior das folhas e formam uma fina teia. Se não forem combativos, modificam completamente a aparência da planta. Use um acaricida e, no verão, regue diariamente a planta.

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trialis

Nativo do Brasil, o triális ou resedá-amarelo como também é conhecido, é uma ótima opção para ser utilizado em jardins ou projetos paisagísticos. Em função de seu porte é indicado para o plantio ao longo de parede, muro ou para formar cercas-vivas e também pode ser plantado isoladamente para formar maçiços.

Sua floração ocorre durante o ano todo, com uma inflorescência de pequenas flores amarelas, formadas nas pontas das hastes. Portanto, como é um arbusto muito ramificado, sempre permanece bem florido em quase todas as estações do ano.

É uma planta arbustiva, chegando a atingir até 2 metros de altura, muito rústica, não exigindo muita manutenção para o seu desenvolvimento. Deve ser cultivado em locais de sol pleno, em regiões de clima tropical ou subtropical, porém não é tolerante a geadas ou frio intenso.

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