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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Ixora-rei - Ixora macrothyrsa

Nome popular: Ixora-rei, ixora-africana
Ciclo de vida: Perene

Origem: Sumatra, Índia

Folhas: Verde escuras

Arbusto de textura semi-herbácea, ereto e ramificado.

Floresce quase todo ano, com maior quantidade de flores que as demais espécies do gênero, floresce melhor nas regiões tropicais e subtropicais.

O Ixora-rei (Ixora macrothyrsa) é um arbusto da família Rubiaceae, também conhecido como ixora-africana.

O Ixora-rei pode atingir 2 metros de altura, cultivada de forma isolada ou em grupos, ideal para ser usada como maciço, pode também ser conduzida como arvoreta. Arbusto de textura semi-herbácea, ereto e ramificado.

Época de frutificação e florada
Floresce quase todo ano, com maior quantidade de flores que as demais espécies do gênero, floresce melhor nas regiões tropicais e subtropicais.

Deve ser cultivado a sol pleno, muita água, mas não de solo encharcado, regas 2 vezes por semana são suficientes. Prefere clima ameno, não tolera clima frio e Solo rico em matéria orgânica.

Cultivada de forma isolada ou em grupos, ideal para ser usada como maciço, pode também ser conduzida como arvoreta.
Propaga-se por estaquia e alporque.

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Nome Popular: Sabiá, Cebiá, Sansão-do-campo
Nome Científico: Mimosa caesalpineaefolia
Família: Leguminosae-Mimosoidae

Planta espinhenta, de 5 a 8 m, atingindo até 10 m de altura, com tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas. Madeira pesada, dura, compacta, superfície brilhante e lisa, de grande durabilidde, mesmo quando exposta à umidade e enterrada.

Utilidades
A madeira é muito apropriada para usos externos, como moirões, estacas, esteios e para lenha e carvão. A árvore apresenta as características ornamentais, principalmente pela forma entouceirada que geralmente se apresenta, podendo ser empregada em paisagismo.

É também muito utilizada como cerca viva defensiva e quebra ventos. É amplamente cultivada para produção de madeira na Região Nordeste do país. Como planta tolerante à luz direta e de rápido crescimento é ideal para reflorestamentos heterogêneos destinados a recomposição de áreas degradadas.
Um quilograma de sementes puras contém aproximadamente 25.000 (vinte e cinco mil) unidades. Sua viabilidade de armazenamento é superior a um ano.

Quebra de dormência
Aquecer água até 60 ºC, deixar sementes em mergulho por 15 minutos, cobrindo as sementes com água quente até dois centímetros acima. Depois retirar as sementes, colocando em água à temperatura ambiente durante 4 horas, em seguida retirar novamente esparramando as sementes em cima de um plástico estendido no chão em lugar seco. Cobrir com pano bem molhado e após 12 horas fazer a semeadura.

A quebra de dormência só é recomendada, para quem possuí infra-estrutura para tal; e vai trabalhar com produção de mudas em larga escala, para plantio direto ou produção de mudas em pequena escala na propriedade, não é interessante o procedimento, devido a pequena melhora em germinação (5 a 10 % maior) frente ao trabalho que dá.

Produção de Mudas
A produção pode ser realizada em bandejas, tubetes ou sacos plásticos. Utilizar 2 a 5 sementes em cada tubete, célula ou saco plástico. A germinação ocorre de 4 a 7 dias com taxa superior a 95%, desde que o número de sementes seja superior a 3 por embalagem.

Plantio de Mudas
As mudas produzidas em bandejas ou tubetes apresentam um melhor rendimento e pegamento quando se apresentam entre 15 e 20 cm de altura.

Deverão ser plantadas no local definitivo, em um sulco de 10 a 15 cm de profundidade por 10 a 15 cm de largura.

De preferência esta terra retirada do sulco deverá ser misturada com alguma matéria orgânica de qualidade (composto ou esterco curtidos) na proporção de 3 a 5 litros por metro linear de sulco, que deverá retornar ao sulco.

Após o retorno da terra ou da mistura terra/matéria orgânica ao sulco o melhor é esticar uma linha de nylon para o alinhamento ficar perfeito e então riscar na linha o sulco do plantio com uma estaca ou cabo de vassoura na profundidade do torrão da muda ~ 7 cm.

As mudas devem ser colocadas no sulco, normalmente se usa a distância de 10 cm entre mudas. Em seguida, deve-se achegar a terra e pressionar um pouco para melhorar o contato do torrão com o solo.

Se for utilizar espaçamento maior do que 10 cm é melhor construir um calibrador com um cabo de vassoura riscado na distância escolhida para uniformizar rapidamente o espaçamento.

Plantio Direto
As sementes poderão ser plantadas diretamente no local da cerca definitiva, utilizando-se para isso um sulco de 8 a 10 cm de profundidade por 10 a 12 cm de largura.

De preferência esta terra retirada do sulco deverá ser misturada com alguma matéria orgânica de qualidade (composto ou esterco curtidos) na proporção de 3 a 5 litros por metro linear de sulco, que deverá retornar ao sulco.

As sementes podem ser colocadas na superfície do sulco. Em seguida, deve-se cobrir com cerca de 1,5 (um e meio) cm desta terra fértil e destorroada e pressionar levemente para maior contato com as sementes.

Irrigação
É necessário regar imediatamente no plantio e depois a cada 4 a 5 dias até que a planta atinja cerca de 20 cm, manter a irrigação no período de estiagem, até que as mudas atinjam porte de 25 a 30 cm.
Chuvas muito esparsas ou de pouca quantidade não eliminam a irrigação.

Recomendações para plantio direto
Para plantio de sementes: O recomendado é que sejam plantadas por volta de 30 sementes por metro linear.

Para plantio de mudas: O recomendado é que sejam plantadas de 10 a 12 mudas por metro linear, ou seja, aproximadamente uma muda a cada 10 cm.

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Escudo-persa – (Strobilanthes dyerianus)

Nome científico: Strobilanthes dyerianus.
Família: Acanthaceae.
Nome popular: escudo-persa.
Origem: Burma.

Arbusto herbáceo, ramificado, com caule piloso e ramos recurvados, atingindo 0,50 a 0,90 m de altura. Apresentam folhas simples, elíptico-alongadas, pontiagudas, rosa-arroxeadas e prateadas na face superior e roxo-brilhante na face inferior. As inflorescências são axilares, eretas, constituídas por flores azuis, formadas no inverno.

Deve ser cultivado a meia-sombra, em solo fértil, com umidade constante. Recomenda-se realizar a poda a cada dois anos para revigorar a planta.

Propagação: multiplica-se por estaquia.

Usos: a folhagem proporciona grande efeito ornamental, podendo ser cultivada em grupo ou ao longo de muros, muretas e paredes.

As folhas desta espécie são tóxicas, porém são usadas na medicina popular para tratar doenças inflamatórias e distúrbios gastrintestinais. As folhas também são usadas para formar telhados de barracas.

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aralia japonesa

Nome Científico: Fatsia japonica
Sinonímia: Aralia sieboldii, Aralia japonica, Fatsia sieboldii
Nome Popular: Arália-japonesa, Fátsia, Arália
Família: Araliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A arália-japonesa é um planta arbustiva, de folhagem decorativa, que chama a atenção por ser uma das poucas espécies arbustivas próprias para locais semi-sombreados. Seu caule é ereto, de textura semi-lenhosa, com ramagem esparsa e crescimento rápido. Quando cultivada ao ar livre é capaz de alcançar quatro metros de altura e largura, envasada no entanto, geralmente não ultrapassa um metro. Suas folhas são grandes, profundamente lobadas, palmadas, de cor verde-escura, com margens denteadas e muito brilhantes. As inflorescências surgem no outono e inverno, são do tipo umbrela, terminais, com numerosas flores brancas e pequenas, de importância ornamental secundária. Os frutos são pequenos, globosos e negros.

A arália-japonesa é uma planta de folhagem vistosa e aspecto tropical, que facilmente pode ser contrastada com outras plantas de texturas e cores diferentes, criando efeitos paisagísticos interessantes em locais semi-sombreados do jardim. Além disso é uma excelente folhagem para interiores bem iluminados, quando plantada em vasos grandes. Ocorrem ainda outras duas variedades da planta: Uma de crescimento compacto, a “Moseri”, e outra com folhas variegadas de creme ou branco, a “Variegata”.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar do aspecto delicado, a arália-japonesa é uma planta bastante rústica. Prefere o clima subtropical, sendo tolerante ao frio, geadas leves e à salinidade de regiões litorâneas. Não resiste ao sol forte do meio-dia, sofrendo queimaduras nas folhas. Em invernos rigorosos deve ser protegida por lonas ou levada para estufas. Exige pouca manutenção, que se restringe à fertilização durante o crescimento e podas para controle e renovação da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia dos ramos.

BLUEBIRDS