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Posts para categoria ‘Técnicas de Jardinagem’

rosas amarelas

Quem gosta de cuidar de plantas sabe que elas necessitam de cuidados especiais, que devem ser observados desde momento em que elas são cultivadas. E o mesmo serve para as rosas, independente da tipologia, da cor, do perfume, quem pretende plantá-las deve preocupar-se com o enxerto.

Existem vários tipos de enxertos de rosas, porém, o mais utilizado e mais aconselhado é o chamado de enxerto de borbulha. Ele recebe esse nome porque é feita da seguinte forma: é retirada a gema ou também chamada de borbulha a qual você gostaria de multiplicar; em seguida, ela deverá ser enxertada em um cavalo, isto é, em uma outra roseira, porque ela é quem fará de porta-enxerto.

Veja a seguir o passo a passo de como fazer o enxerto de borbulha.
* É muito importante que o porta-enxerto esteja na fase em que surgem as cascas. O que significa que a casca não pode ser muito lenhosa. Neste caso, não será possível trabalhar o enxerto das rosas. Nessa fase ela estará muito fina e em consequência muito grudada. Para ter certeza de que a casca está pronta para receber o enxerto verifique se ela está soltando com facilidade.

* Se a casca estiver pronta para receber o enxerto de rosa com a ajuda de uma faca bem afiada ou até mesmo um canivete, faça um risco em forma “T”. Ele deverá ser feito o mais perto do solo possível e exatamente na haste onde você pretende fazer o enxerto.

* Depois é só escolher um galho que possua um botão da roseira, que poderá ser usado para fazer a reprodução. Em seguida, escolha a borbulha ou gema que esteja com as características para o enxerto. Lembre-se: as melhores são aquelas que têm a camada da parte externa bem fechada.

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* Você já fez o “T”, então deverá usar o canivete ou a faca para retirar esse pedaço da casca que foi feita a letra, próximo a folha que se encontra a gema, perto da axila da planta.

* Antes de prosseguir com o processo verifique atrás da casca que você acabou de retirar se a parte de lenha foi totalmente retira e tenha cuidado para fazer essa retirada sem estragar a gema.

* Em seguida, pegue a gema para encaixá-la no corte feito anteriormente. É importante que seja coloca bem e fique localizada embaixo da casca.

* Em alguns casos para que a gema fique colocada da maneira certa será necessário retirar o excesso de casca da borbulha.

* Para terminar será necessário usar um fio de náilon ou qualquer outro tipo de fita para enrolar o enxerto. Não aperte muito, a ponta deve ficar livre e você observará que dela sairão os galhos.

Seguindo todas as etapas dadas anteriormente, deixe passar de duas a três semanas e observe se o enxerto de rosas funcionou. A característica que deve ser observada é que quando funcionou está bem verdinho. Neste caso, a fita usada poderá ser retirada, porém, caso você encontre um enxerto seco ou escuro, não funcionou, é um sinal de que a borbulha não vingou. E se quiser fazer um novo enxerto poderá usar o mesmo galho, mesmo que aquela primeira não tenha vingado.

Observe que é importante que o galho que receberá o enxerto esteja pronto e isso significa também, retirar os galhos que não serão usados, deixe apenas o que será porta-enxerto.

Espere atingir 10 cm de comprimento e pode o galho em que foi feito o enxerto, isso faz com que outros galhos cresçam. Em seguida, faça o corte da haste sobre o enxerto, mais ou menos 4 centímetros, e pronto, uma nova roseira. Essa segunda será exatamente igual aquela de onde foi retirada a gema.

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Mais dicas de como fazer enxerto de Rosas
A definição de enxertia de rosas se trata da união de diferentes genótipos, dois, que formarão uma terceira planta e única. Para que isso seja feito é necessário ter boas raízes, que sejam vigorosas e de preferência aquelas que tenham uma ótima floração, o segredo do enxerto.

Dicas
* Os porta-enxertos que dão os melhores resultados são aqueles que são usadas estacas de rosas silvestres.

* Normalmente, o tempo para que o enxerto possa ser feito, isto é, colocado no porta-enxertos é de 60 a 90 dias depois da preparação.

* É muito importante usar uma faca ou estilete de ponta bem afiada para retirada do pedaço da casca para que seja um corte perfeito, isso fará a diferença na propagação da roseira. E não esquecer nunca de retirar parte lenhosa que pode acontecer de vir junto com a casca removida.

* Não esquecer que é importante que o corte em forma de “T” seja feito próximo ao solo, use como referência a medida de 8 centímetros.

* É muito importante que na hora da colocação da gema da roseira, isto é, do enxerto, dentro do corte, esse processo seja feita com atenção.

* A fita que será usada para prender o enxerto deverá ser colocada em toda a extensão do “preparo”. Essa proteção é muito importante para proteger o enxerto da água de chuva e da água utilizada durante as regas. Dessa forma a cicatrização das duas partes e a junção segue sendo feita sem problemas e você terá sucesso no enxerto das rosas.

* É muito comum que o local que foi feito o enxerto apresente uma ligeira saliência quando se passam dois meses. Isso é um sinal de que o processo está seguindo um bom desenvolvimento e que ele deu certo. Neste ponto, a planta está “procurando” uma forma de abrir na área externa. Você poderá então, retirar o plástico que foi colocado para a proteção, deixando que a nova roseira se desenvolva livremente. Nesta fase, a água não conseguirá causar danos ao enxerto já em crescimento bem sucedido.

* Não esqueça que depois de retirar o plástico ainda é necessário fazer um outro corte, sobre o local, de cerca de 2 cm acima, para ajudar que a planta coloque a força no broto do enxerto.

*As flores só irão aparecer cerca de 3 meses depois de todo esse processo.

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Podar uma rosa é o cuidado mais importante que requer uma roseira, além de ser regada quando necessário. Se seguir à risca o que explicado neste artigo, você poderá conseguir rosas fortes, bonitas e saudáveis: só deve saber como e quando podá-las. Podar é a forma de eliminar a parte morta e assim ter lindas rosas.

A poda é um dos cuidados essenciais para manter a viçosidade e saúde da roseira. Realizar a poda corretamente garante que a mesma tenha força para se estabelecer no solo e brotar.

Ela pode ser feita em diferentes momentos do ano, pelo menos umas duas vezes. Uma vez no final do verão e outra quando terminar o inverno, uma poda que tem relação direta com o rejuvenescimento e vitalidade para o seguinte florescimento.

Dependendo da espécie de rosa, a poda realizada no primeiro ano vai determinar a direção do crescimento e a forma em que o arbusto ou trepadeira vai tomar.

Você pode realizar a poda parcial, alta ou baixa. A parcial é a mais simples, considerada mais como uma limpeza da planta.

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Podar uma rosa é o cuidado mais importante que requer uma roseira, além de ser regada quando necessário. Se seguir à risca o que está explicado neste artigo, você poderá conseguir rosas fortes, bonitas e saudáveis: só deve saber como e quando podá-las. Podar é a forma de eliminar a parte morta e assim ter lindas rosas.

A poda é um dos cuidados essenciais para manter a viçosidade e saúde da roseira. Realizar a poda corretamente garante que a mesma tenha força para se estabelecer no solo e brotar.

Ela pode ser feita em diferentes momentos do ano, pelo menos umas duas vezes. Uma vez no final do verão e outra quando terminar o inverno, uma poda que tem relação direta com o rejuvenescimento e vitalidade para o seguinte florescimento.

Dependendo da espécie de rosa, a poda realizada no primeiro ano vai determinar a direção do crescimento e a forma em que o arbusto ou trepadeira vai tomar.

Você pode realizar a poda parcial, alta ou baixa. A parcial é a mais simples, considerada mais como uma limpeza da planta.

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Existem diferentes espécies de roseiras e a época e forma de poda varia entre elas. As roseiras em forma de arbustos ou cercas vivas exigem atenção especial no primeiro ano para controlar a direção do crescimento dos galhos e manter a forma harmoniosa da planta.

Elas devem ser podadas sempre em forma de copo, erradicando os galhos centrais e aqueles que possam prejudicar outros mais fortes. Se os galhos forem pequenos (como um lápis) deixe três nós, e se forem mais grossos, deixe seis.

As roseiras trepadeiras ou silvestres possuem algumas particularidades, precisam de uma poda que dê a forma desejada à rosa. Elas não necessitam de uma poda drástica no primeiro ano, somente a limpeza, e a poda parcial a partir do segundo ano.

Já as moitas de roseiras devem ser mantidas a uma altura de 10 a 15 cm no primeiro ano de cultivo. A partir do segundo ano de 12 a 20 cm de altura, devem ser conservados pelo menos 5 ramos principais.

Posteriormente, é só manter o equilíbrio dos galhos e eliminar os brotos secundários e galhos entrecruzados. Devemos tentar que os brotos cresçam da forma mais horizontal possível.

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As ferramentas utilizadas na poda também são importantes. A tesoura deve estar bem afiada para que não masque o galho, isso vai permitir uma cicatrização mais rápida. Deve estar também limpa, portanto, desinfete o instrumento com álcool 70%. Utilize luvas e sapatos fechados durante a poda para se proteger dos espinhos.

Para podar, a ferramenta indispensável é a tesoura, que deve estar bem afiada para que não masque o galho, isso vai permitir uma cicatrização mais rápida, mas dependendo do tipo de poda, espécie de planta e tamanho, a tesoura necessária irá variar. Além disso, é muito recomendável usar uma luva para pegar os galhos da roseira e assim não nos machucarmos.

Se a roseira for muito grande é útil ter uma tesoura de cabo extensível (que também pode ser útil para podar árvores). É muito importante que as tesouras estejam em bom estado e que o corte feito seja oblíquo. Você pode ver na imagem qual dos três tipos de corte é o correto para podar: é aquele sinalizado pela seta vermelha.

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Para finalizar, não deixe de recolher todos os galhos cortados e folhas do chão. Limpar o canteiro, revolver a terra e adubar são etapas da manutenção que fazem toda a diferença para a viçosidade da roseira. O adubo orgânico, de preferência esterco de gado ou galinha bem curtido, é o mais indicado para ser aplicado após a poda.

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Alporquia1

Dentro no universo da jardinagem existem milhões de soluções. Uma delas está relacionada à forma de como se propagam as espécies dentro de uma plantação. O mais importante é conhecer as espécies dentro de um jardim, muito antes de começar a iniciar uma dessas técnicas.

Uma delas é conhecida como alporquia e ajuda bastante na propagação e na multiplicação de algumas plantas. Porém, é uma técnica que precisa ser praticada, até mesmo para economizar sementes e mudas na hora de cultivar.

A alporquia
Antes de qualquer coisa, é sempre bom conhecer a técnica de plantio conhecida como alporquia. Ela, nada mais é do que uma forma de propagação vegetativa, muito adotada em pequenas e grandes plantações. Existe um método específico para que a alporquia funcione. Ela precisa começar da planta matriz ou planta-mãe, já enraizada ao solo.

Em seguida, um ramo da espécie é escolhido ao acaso, sendo anelado e coberto posteriormente. A cobertura do ramo é feita com um enraizador e o famoso musgo úmido. Passadas algumas semanas, o ramo que foi todo processado começará a se desenvolver, considerando que tal crescimento seja um pouco veloz em comparação a outras técnicas de propagação vegetativa.

Com o desenvolvimento, o ramo começará a criar raízes e, assim, poderá ser plantado em vasos ou em outra parte do solo, propagando assim a espécie. A alporquia se diferencia bastante de uma outra técnica de propagação conhecida como estaquia.

É sempre bom comparar as duas, já que a estaquia tem o tal ramo recortado direto da planta matriz para que possa ser colocado em outros substrato, onde começará a enraizar dentro de poucos dias. Já a o alporque é enraizado já na planta cultivada, sem necessitar de um outro substrato para que o mesmo possa se desenvolver.

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Como funciona a alporquia
Os princípios da alporquia já foram descritos e agora que já estão conhecidos, é hora de descobrir com esta propagação começa a funcionar, desde o momento em que o ramo é escolhido, até que ele comece a criar suas próprias raízes. Para começar, as cascas em volta do ramo tem que ser retiradas para que o mesmo comece a ser anelado. Dessa forma, a seiva elaborada começará a descer pelo floema logo abaixo da mesma casca, tendo automaticamente o seu fluxo interrompido.

A seiva que está escorrendo neste momento é bastante rica em aminoácidos que são elaborados pela fotossíntese feita através das folhas da espécie. Dessa maneira, com a seiva que sai da planta, existem nutrientes acumulados que acabam sendo os maiores responsáveis pelo crescimento das raízes chamadas e aéreas ou adventícias que vão surgindo em toda a extensão do corte feito na primeira vez.

Para que as raízes comecem a aparecer de verdade e para que o maior número comece a crescer em volta dos ramos, utiliza-se uma auxina sintética conhecida pelo nome de pró-hormônio sendo um produto enraizador composto por um ácido conhecido como ácido indol-butírico, cujas siglas são AIB, ácido indol-acético (AIA) ou o famoso cloridrato de tiamina.

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Quando a alporquia pode começar a ser feita
Os alporques podem ser feitos com sucesso em algumas espécies. Dentre elas estão as seguintes: as clássicas e famosas plantas ornamentais, as deliciosas frutíferas, árvores nativas de qualquer região ou as conhecidas como exóticas. Neste momento, a alporquia pode ser considerada um método eficaz, já que fez com que pequenas plantas de difícil plantio pudessem aparecer em grande quantidade nos jardins de pequenos portes.

Nas frutíferas, os alporques tem a função de eliminar uma parte de seu crescimento, já que na maioria das vezes, durante o enraizamento, flores e frutos são impedidos de crescer em uma determinada época. Por isso, o tamanho desta espécie costuma ficar bem menor do que o normal, mas, mesmo assim, ficará ainda maior do que se fossem utilizados outros métodos de propagação na mesma planta como a estaquia, por exemplo.

A alporquia também é muito aplicada para aquelas espécies cujo crescimento costuma ser muito lento. Estas plantas costumam apenas iniciar a fase de emissão de flores e frutos, mas não se desenvolvem por completo. Por isso, nestes casos, a produção do alporque e escolha dos ramos deve ser cautelosa, além de ser muito útil para agilizar no crescimento dessas estruturas ao longo do plantio das espécies. Além disso, costumam ficar sob um longo período de produção depois da elaboração da alporquia.

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Plantas que se adaptam bem aos alporques
Existem várias espécies de plantas que podem se beneficiar da alporquia e que na verdade, só usam este método de propagação para se desenvolverem e se multiplicarem com mais facilidade.

Algumas plantas com o desenvolvimento lento e que precisam de algumas estruturas para crescerem, necessitam dos alporques como uma forma de ajuda ao crescimento. As frutíferas, por exemplo, apresentam crescimento lento porque precisam produzir frutos. Através da alporquia ela consegue produzir os frutos de uma maneira mais eficaz, além de mais veloz.

Já as herbáceas e as plantas ornamentais que, de certa forma, também não conseguem se desenvolver tão rapidamente quanto o esperado podem se multiplicar de uma forma muito mais eficaz com a ajuda das técnicas de alporquia. Espécies de pequenos portes também costumam usar a alporquia como forma de multiplicação acelerada.

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A montagem adequada de um vaso permite aliar praticidade e bom gosto. O modelo e o tamanho devem ser compatíveis com a planta.

É imprescindível que exista um orifício para escoamento da água. Sem ele, o substrato fica encharcado, contribuindo para o apodrecimento das raízes.

Passo-a-passo vaso
Observe as imagens de 01 a 06 e acompanhe:
01. Para haver boa drenagem, depositar uma camada de argila expandida (ou cacos de telha/vaso ou pedriscos) no fundo do vaso. Evitar a obstrução do orifício do recipiente. A argila expandida é um agregado leve, de dimensões variáveis, que se apresenta em forma de bolinhas de cerâmica, com estrutura interna semelhante a uma esponja e externa formada por uma casca rígida e resistente;

02. Coloque uma camada, aproximadamente 1/3 do vaso, de argila expandida, ou pedras, ou cacos de telhas para cobrir o fundo do vaso e ajudar na drenagem. Isso evita que a terra escape pelos furos;

3. Adicione areia grossa (de construção mesmo), que também ajuda no escoamento da água e previne doenças nas raízes. Se você quiser outro tipo de drenagem, coloque em seguida um pedaço de manta de “bidim” que faz o papel de filtro.

04. Coloque uma camada de composto orgânico misturado com húmus de minhoca ou esterco de vaca para melhorar a fertilidade do solo. Se preferir, utilize substrato pronto vendido em gardens centers. No caso de ervas e temperos, coloque um pouco de areia no substrato, para ficar mais arenoso. Desembalar o torrão da muda com cuidado pata mantê-lo intacto. Assentá-lo na camada de substrato e, caso necessário, acrescentar ou retirar um pouco desse substrato;

05. Coloque a muda, mantendo a terra que vem ao redor das raízes, o torrão. Disponha no vaso e distribua mais composto orgânico ou substrato. Preencha todos os espaços. Deixe bem firme e encha quase até a borda;

06. Regue até a água sair pelos furos de drenagem, se a terra assentar, adicione mais composto orgânico ou substrato. Faça uma cobertura morta com folhas secas ou casca de pinus ou pedriscos. Isso ajuda a manter a umidade e evita a compactação do solo.

Tipos de regas
* No substrato: quando as folhas forem pilosas.
* No pratinho: coloca-se água e após 15 minutos aproximadamente, deve-se retirar o excesso.
* Na pulverização das folhas: limpa-se a planta, além de se fornecer água.

Agora é só acompanhar o crescimento da sua planta. Quando você perceber que ela está ficando apertada no vaso, é hora de fazer o replante para um vaso maior. O procedimento é o mesmo, tomando sempre o cuidado que não quebrar o torrão no momento do transplante.

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