Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Reino Vegetal’

briófitas 1 (Small)O musgo é uma espécie de briófita

As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representante marinha.

Essa Divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como “musgos” ou “hepáticas”. São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.

OBS: bryon (grego)-musgo; e phyton (grego)-planta.
* Possuem clorofila a e b;
* Possuem amido como polissacarídeo de reserva;
*As células possuem parede (composta por celulose);
* Presença de cutícula;
* Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito;
* Reprodução o orgânica;
* Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;
* Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.

As briófitas são diplobionte, apresentando alternância de gerações heteromórfica entre gametófito ramificado, fotossintetizante e independente e esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito.

A partir da meiose ocorrida em estruturas especiais do esporófito surgem os esporos que ao germinarem originam os gametófitos. Os esporos podem originar diretamente a planta que produzirá as estruturas reprodutivas, normalmente eretas ou originar primeiro uma fase filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo longitudinal (protonema), que dará origem à parte ereta.

Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filídios e caulídios. Os mais simples não apresentam diferenciação entre filídio e caulídio e geralmente são prostrados, sendo denominados talosos, enquanto aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretos, são denominados folhosos.

No ápice dos gametófitos surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se diferencia o gameta feminino (oosfera) e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides).

Nas briófitas o zigoto germina sobre a planta mãe e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando dependência parcial ou total.

Os Esporófitos nunca são ramificados e apresenta diferentes graus de complexidade segundo o grupo a que pertencem, podendo ser divididos em pé, seta e cápsula. O pé apresenta-se imerso no tecido do gametófito e é responsável pela absorção de substâncias. Sustentado pela seta encontra-se o esporângio terminal, denominado cápsula, apresentando um envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por meiose a partir de camadas internas (tecido esporógeno). Em certos casos, quando a cápsula apresenta deiscência transversal, observa-se um opérculo que se destaca para permitir a passagem dos esporos. A cápsula pode estar parcial ou totalmente coberta pela caliptra que é formada por restos do tecido do arquegônio transportados durante o desenvolvimento do esporófito, e fornece uma proteção adicional. O esporófito, embora sempre dependente do gametófito pode, em certas classes de Bryophyta (Anthocerotae e Musci), realizar fotossíntese, ao menos durante o início do seu desenvolvimento.

As briófitas podem apresentar três tipos de reprodução
1. Gamética: Em condições adequadas de umidade, os anterozóides pequenos e biflagelados são liberados pelo rompimento da parede do anterídio, enquanto as células do canal do arquegônio rompem-se, liberando um fluido que direciona os anterozóides até a oosfera, havendo então a fecundação;

2. Espórica: A liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes do peristômio. Esses movimentos são devidos a variação da umidade do ar;

3. Vegetativa – 4 formas de reprodução:
* Fragmentação: desenvolvimento de fragmentos do talo em outro indivíduo.
* Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que darão origem a um novo indivíduo. As gemas são produzidas dentro de estrutas em forma de taça denominadas conceptáculos.
* Aposporia: desenvolvimento do esporófito em gametófito sem que ocorra meiose. Normalmente ocorre a partir de um fragmento da seta cuja regeneração origina um gametófito. Pode resultar na formação de organismos poliplóides.
* Apogamia: desenvolvimento do gametófito em esporófito sem que haja fecundação. Pode ocorrer não apenas a partir de gametas, mas também de filídios ou do própio protonema.

Na Antigüidade, o termo “muscus” era utilizado por estudiosos gregos e romanos englobando, além das briófitas propriamente ditas, os líquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo invertebrados.

regador e flores

Reino Vegetal

Leucadendron-salignum-
O Reino Vegetal, conhecido cientificamente como Plantae, é formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc.

Composição
Os organismos que compõem este reino são em sua grande maioria autotróficos, ou seja, seres cuja organização celular conta com os cloroplastos (organelas especializadas na produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, incluindo a energia solar). Suas células possuem uma parede celular formada por celulose.

O reino Plantae, é composto por organismos capazes de produzirem o seu próprio alimento. Contudo, independente disso, eles possuem necessidades específicas de determinados nutrientes presentes somente no solo, como os sais minerais.

Fotossíntese
Sua produção própria de alimento se dá através da realização da fotossíntese (processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia). Isto ocorre através da ação da clorofila existente em seus cloroplastos.

Plantas parasitas
Entretanto, há muitas espécies de plantas que não são capazes de produzir seu próprio alimento, por esta razão, elas agem de forma parasita, extraindo de outras plantas os nutrientes necessários para sua sobrevivência.

Importância das plantas
As plantas são extremamente importantes para a continuidade da vida em nosso planeta, sem elas, os demais seres vivos da cadeia alimentar não seriam capazes de obter a energia necessária para sua sobrevivência.

Elas são consideradas o primeiro elo da cadeia, pois sustentam todos os demais (animais, fungos, bactérias e protistas).

Não fazem parte do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e vários organismos autotróficos unicelulares ou coloniais.

flores5